Papers by Lucas O . Braga
Diálogos sobre a Modernidade, v. 2, 2024
Revista do Arquivo Público do Estado do Espírito Santo, Dec 30, 2017
Pensar a cultura capixaba é ponderar uma série de saberes e fazeres, evocados como identitários d... more Pensar a cultura capixaba é ponderar uma série de saberes e fazeres, evocados como identitários da cultura local. Ultrapassando a leitura política e econômica, buscamos a interpretação social e cultural através da reflexão histórica, procurando entender a cultura a partir de sua multiplicidade, elegemos como objeto deste artigo a alimentação e os diversos sentidos e significados que podem ser revelados a partir dessa instância tão cotidiana e, ao mesmo tempo, simbólica. Nesse contexto, procuramos analisar a questão da preservação do ofício das paneleiras de barro de Goiabeiras (Vitória/ES) na atualidade e os usos dos símbolos inerentes aos produtos de tal ofício, especialmente a panela de barro, recipiente obrigatório ao preparo da moqueca capixaba e outros pratos representativos da identidade capixaba.
Revista Guará
Em razão do isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, as mídias/redes sociais se to... more Em razão do isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, as mídias/redes sociais se tornaram o principal meio de consumo de informações. Desta forma, procuramos ampliar nosso contato com a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, por meio da interface entre Alimentação e Cultura e dos aspectos simbólicos ligados à comida em tempos de isolamento social. Aqui, através do método de relato de experiência buscaremos apontar como atuamos durante a vigência do projeto. Por meio de lives semanais, feitas a partir dos perfis pessoais dos membros da equipe que compunham o projeto, abordamos uma série de ingredientes e práticas alimentares inseridas no consumo cotidiano das pessoas, abordando suas trajetórias históricas e os sentidos de seus usos na contemporaneidade. Ao todo, um público estimado em 5000 pessoas visualizou os diálogos, que ficaram disponíveis nos perfis dos debatedores, e puderam, além de refletir sobre as práticas alimentares em uma perspectiva histórica, repen...
Diálogos sobre a Modernidade: interfaces, saberes e reconfigurações, 2023
Diálogos sobre a Modernidade, 2022
Este trabalho propõe descrever, em linhas gerais, a trajetória do consumo do cacau e do café na E... more Este trabalho propõe descrever, em linhas gerais, a trajetória do consumo do cacau e do café na Europa moderna identificando a demanda por tais produtos no mercado europeu no século XVIII assim como contextualizar a discussão científica em torno desses cultivos nas colônias. Assim, buscaremos por meio da Análise de Conteúdo, conforme proposta por Laurence Bardin (2004), examinar a coleção O Fazendeiro do Brazil, publicada ente 1798 e 1806, e aferir, em que medida, a defesa da produção desses alimentos se relaciona as sensibilidades gastronômicas modernas manifestadas no apreço por produtos considerados exóticos e demarcadores de status social.
Revista Guará, 2022
Em razão do isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, as mídias/redes sociais se to... more Em razão do isolamento social ocasionado pela pandemia de Covid-19, as mídias/redes sociais se tornaram o principal meio de consumo de informações. Desta forma, procuramos ampliar nosso contato com a comunidade acadêmica e a sociedade em geral, por meio da interface entre Alimentação e Cultura e dos aspectos simbólicos ligados à comida em tempos de isolamento social. Aqui, através do método de relato de experiência buscaremos apontar como atuamos durante a vigência do projeto.
Por meio de lives semanais, feitas a partir dos perfis pessoais dos
membros da equipe que compunham o projeto, abordamos uma
série de ingredientes e práticas alimentares inseridas no consumo cotidiano das pessoas, abordando suas trajetórias históricas
e os sentidos de seus usos na contemporaneidade. Ao todo, um
público estimado em 5000 pessoas visualizou os diálogos, que
ficaram disponíveis nos perfis dos debatedores, e puderam, além
de refletir sobre as práticas alimentares em uma perspectiva histórica, repensar as formas de consumos na atualidade, os sentidos implicados na alimentação, assim como o retorno à cozinha
como parte do enfrentamento da própria pandemia.
Esta comunicação propõe analisar as explicações sobre o Grande Terremoto de Lisboa de 1755, sob a... more Esta comunicação propõe analisar as explicações sobre o Grande Terremoto de Lisboa de 1755, sob a ótica de Immanuel Kant, expoente do Aufklärung, baseado em seus artigos publicados entre fevereiro e março de 1756. Buscaremos por meio da análise do material citado, conhecer a perspectiva kantiana sobre a hecatombe e a argumentação geológica que ele apresenta sobre a catástrofe, se afastando assim do debate acerca da Providência divina. Considerando que as explicações acerca da catástrofe se converteram em um campo de disputas entre a religião e a ciência natural, elegemos como orientação as reflexões do sociólogo Pierre Bourdieu, pois, à luz do seu conceito de campo, iremos avaliar em que medida a oposição entre o discurso religioso predominante até 1750 foi gradualmente abalado por um discurso pautado nas causas naturais na tentativa de explicação da tragédia. Nesse cenário, interessa-nos perceber em que medida os escritos de I. Kant traduzem esse novo momento e quais as contribuições o pensador oferece para a compreensão do debate.
Pensar a cultura capixaba é ponderar uma série de saberes e fazeres, evocados como identitários d... more Pensar a cultura capixaba é ponderar uma série de saberes e fazeres, evocados como identitários da cultura local. Ultrapassando a leitura política e econômica, buscamos a interpretação social e cultural através da reflexão histórica, procurando entender a cultura a partir de sua multiplicidade, elegemos como objeto deste artigo a alimentação e os diversos sentidos e significados que podem ser revelados a partir dessa instância tão cotidiana e, ao mesmo tempo, simbólica. Nesse contexto, procuramos analisar a questão da preservação do ofício das paneleiras de barro de Goiabeiras (Vitória/ES) na atualidade e os usos dos símbolos inerentes aos produtos de tal ofício, especialmente a panela de barro, recipiente obrigatório ao preparo da moqueca capixaba e outros pratos representativos da identidade capixaba.
Books by Lucas O . Braga
Diálogos sobre a Modernidade, v. 2, 2024
No decurso da modernidade assistimos profundas transformações políticos e culturais que impactam ... more No decurso da modernidade assistimos profundas transformações políticos e culturais que impactam profundamente os diversos campos de saberes. Desta forma, a mudança de perspectiva inaugurada pela Época Moderna comporta importantes nuances tanto no que diz respeito ao caráter propriamente científico da produção de conhecimentos quanto a sua utilização com relação à governança.
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
Diálogos sobre a Modernidade: interfaces, saberes e reconfigurações, 2023
No decurso da modernidade assistimos profundas transformações políticos e culturais que impactam ... more No decurso da modernidade assistimos profundas transformações políticos e culturais que impactam profundamente os diversos campos de saberes. Desta forma, a mudança de perspectiva inaugurada pela Época Moderna comporta importantes nuances tanto no que diz respeito ao caráter propriamente científico da produção de conhecimentos quanto a sua utilização com relação à governança.
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
200 anos da Independência para quem?, 2023
A história brasileira é marcada por muitos golpes, contragolpes e metagolpes, sendo que na maiori... more A história brasileira é marcada por muitos golpes, contragolpes e metagolpes, sendo que na maioria das vezes a população foi excluída de qualquer participação política. O processo da independência seguiu esse roteiro, ou seja, autoritário, de cima para baixo, feito pelas elites em conluio com o império, o que revela muito o caráter autoritário dos brasileiros. Como apontam os historiadores, nossa independência não foi revolucionária ou romântica. Foi um golpe das elites em torno do imperador que afiançaria não só o não desmembramento do território, mas, principalmente, o sistema escravocrata. Ela criou um Estado, mas não criou a nação, em um processo sem povo, ou seja, sem reação.
Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem?
O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
200 anos da Independência para quem?, 2023
A história brasileira é marcada por muitos golpes, contragolpes e metagolpes, sendo que na maiori... more A história brasileira é marcada por muitos golpes, contragolpes e metagolpes, sendo que na maioria das vezes a população foi excluída de qualquer participação política. O processo da independência seguiu esse roteiro, ou seja, autoritário, de cima para baixo, feito pelas elites em conluio com o império, o que revela muito o caráter autoritário dos brasileiros. Como apontam os historiadores, nossa independência não foi revolucionária ou romântica. Foi um golpe das elites em torno do imperador que afiançaria não só o não desmembramento do território, mas, principalmente, o sistema escravocrata. Ela criou um Estado, mas não criou a nação, em um processo sem povo, ou seja, sem reação.
Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem?
O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
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Papers by Lucas O . Braga
Por meio de lives semanais, feitas a partir dos perfis pessoais dos
membros da equipe que compunham o projeto, abordamos uma
série de ingredientes e práticas alimentares inseridas no consumo cotidiano das pessoas, abordando suas trajetórias históricas
e os sentidos de seus usos na contemporaneidade. Ao todo, um
público estimado em 5000 pessoas visualizou os diálogos, que
ficaram disponíveis nos perfis dos debatedores, e puderam, além
de refletir sobre as práticas alimentares em uma perspectiva histórica, repensar as formas de consumos na atualidade, os sentidos implicados na alimentação, assim como o retorno à cozinha
como parte do enfrentamento da própria pandemia.
Books by Lucas O . Braga
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem?
O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem?
O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
Por meio de lives semanais, feitas a partir dos perfis pessoais dos
membros da equipe que compunham o projeto, abordamos uma
série de ingredientes e práticas alimentares inseridas no consumo cotidiano das pessoas, abordando suas trajetórias históricas
e os sentidos de seus usos na contemporaneidade. Ao todo, um
público estimado em 5000 pessoas visualizou os diálogos, que
ficaram disponíveis nos perfis dos debatedores, e puderam, além
de refletir sobre as práticas alimentares em uma perspectiva histórica, repensar as formas de consumos na atualidade, os sentidos implicados na alimentação, assim como o retorno à cozinha
como parte do enfrentamento da própria pandemia.
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
Temos, portanto, o propósito estimular debates sobre a circulação de conhecimentos, práticas, ideias, além de intercâmbios culturais no mundo moderno, valorizando a pesquisa empírica e o diálogo com as metodologias e as abordagens contemporâneas, propomos a descortinar temáticas já consagradas pela historiografia luso brasileira sob diferentes prismas, bem como introduzir novos objetos na cena da produção do conhecimento histórico.
Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem?
O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.
Considerando a importância do bicentenário no campo da memória e das disputas de narrativas, entendemos que esta efeméride é um momento ímpar de reflexão sobre a história. Para tanto, propomos como tema do XIV Encontro Estadual de História da ANPUH-ES a pergunta: 200 anos da Independência para quem?
O objetivo é analisar o lugar dos grupos subalternos, invisibilizados e esquecidos ao longo da história brasileira. Interessa-nos refletir sobre as políticas públicas voltadas à inclusão de tais grupos (pretos, pardos, indígenas, mulheres, LGBTQIA+, etc.) e à ampliação da cidadania efetiva em um país que se constituiu na desigualdade. Afinal, o direito à memória é fundamental para todos nós que queremos viver em um Brasil mais republicano e democrático. O resultado das discussões é apresentado agora com a publicação dos textos completos.