Papers by Andriolli Costa

Jornalismo e Mito: Fundamentos de uma Crise Simbólica
The challenge of this paper is understanding the imaginary of Journalism transformations in the t... more The challenge of this paper is understanding the imaginary of Journalism transformations in the transition from the industrial to the post-industrial period when the mass media gave place to the media of the masses. To this end, it seeks to broaden the Journalism Theories perspective based on the contribution of the General Theory of Imaginary, as to better understand what variances and reminiscences in the images permeate the epistemological field of this object in crisis. This symbolic reading is constructed from the mythocritic of classical Brazilian journalism epistemology books from the industrial period, which constituted our foundation while tensioning the post-industrial dynamics. The analysis allowed us to understand that the images constellating in the imaginary of journalism are dynamized from their imaginary responses to ancestral drives: Myths of Time, Myths of Vision, Myths of Progress, and Myths of the Order. Hence this symbolic and mythic framework, we could highligh...

Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde
Este artigo volta-se para os processos simbólicos que, frente à iminência do adoecimento e da mor... more Este artigo volta-se para os processos simbólicos que, frente à iminência do adoecimento e da morte, fazem emergir no imaginário poderosas narrativas que se dinamizam em mitos. Elege, para isso, as imagens simbólicas sobre a lepra que circundam o mito do Papa-Figo – criatura fantástica, ele é representado por ricos e poderosos que, contaminados, fariam de tudo para recuperar sua saúde; inclusive consumir vísceras de crianças sequestradas. Em um percurso sincrônico e diacrônico, relacionamos relatos históricos e folclóricos com narrativas contemporâneas: vídeos de exploração à casa da 'viúva Papa-Figo'. Nesta leitura simbólica, exploramos a recorrência dos símbolos de sangue, fígado, poço, poder, dinheiro e de um Outro misterioso, mostrando que o medo da doença e suas consequências físicas e sociais nos movimentam arquetipicamente, despertando relações ancestrais que nos conectam com o plano da experiência humana.

Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde
Este artigo volta-se para os processos simbólicos que, frente à iminência do adoecimento e da mor... more Este artigo volta-se para os processos simbólicos que, frente à iminência do adoecimento e da morte, fazem emergir no imaginário poderosas narrativas que se dinamizam em mitos. Elege, para isso, as imagens simbólicas sobre a lepra que circundam o mito do Papa-Figo – criatura fantástica, ele é representado por ricos e poderosos que, contaminados, fariam de tudo para recuperar sua saúde; inclusive consumir vísceras de crianças sequestradas. Em um percurso sincrônico e diacrônico, relacionamos relatos históricos e folclóricos com narrativas contemporâneas: vídeos de exploração à casa da 'viúva Papa-Figo'. Nesta leitura simbólica, exploramos a recorrência dos símbolos de sangue, fígado, poço, poder, dinheiro e de um Outro misterioso, mostrando que o medo da doença e suas consequências físicas e sociais nos movimentam arquetipicamente, despertando relações ancestrais que nos conectam com o plano da experiência humana.
A lenda nas páginas do jornal: a presença do imaginário no jornalismo a partir da cobertura dos tesouros enterrados no Paraguai

Vozes E Dialogo, May 8, 2013
Imprensa e imaginário: Cobertura de mito e lenda no jornalismo paraguaio 1 Andriolli de Brites da... more Imprensa e imaginário: Cobertura de mito e lenda no jornalismo paraguaio 1 Andriolli de Brites da Costa 2 Resumo: Este trabalho trata do modo como a imprensa paraguaia realiza a cobertura de matérias que envolvem a lenda de plata yvyguy, uma expressão guarani que significa "tesouro enterrado". Para tanto, foram selecionadas as matérias, que traziam a expressão, publicadas no jornal ABC Color, o maior do país, de modo a utilizá-las para problematizar a cobertura dos mitos folclóricos e a sua aceitação pelo jornalismo como componentes importantes da realidade social. Um tema de difícil assimilação pela prática jornalística, visto que esta se funda em uma lógica positivista e empirista, e divulga tudo aquilo que foge ao domínio do "real" com sensacionalismo ou desdém, como é o caso de mitos e lendas, pertencentes aos domínios do imaginário. Palavras-chave: jornalismo; cobertura; imaginário.

Vozes E Dialogo, May 8, 2013
Imprensa e imaginário: Cobertura de mito e lenda no jornalismo paraguaio 1 Andriolli de Brites da... more Imprensa e imaginário: Cobertura de mito e lenda no jornalismo paraguaio 1 Andriolli de Brites da Costa 2 Resumo: Este trabalho trata do modo como a imprensa paraguaia realiza a cobertura de matérias que envolvem a lenda de plata yvyguy, uma expressão guarani que significa "tesouro enterrado". Para tanto, foram selecionadas as matérias, que traziam a expressão, publicadas no jornal ABC Color, o maior do país, de modo a utilizá-las para problematizar a cobertura dos mitos folclóricos e a sua aceitação pelo jornalismo como componentes importantes da realidade social. Um tema de difícil assimilação pela prática jornalística, visto que esta se funda em uma lógica positivista e empirista, e divulga tudo aquilo que foge ao domínio do "real" com sensacionalismo ou desdém, como é o caso de mitos e lendas, pertencentes aos domínios do imaginário. Palavras-chave: jornalismo; cobertura; imaginário.

Este trabalho se desafia a compreender as transformações no imaginário do Jornalismo na passagem ... more Este trabalho se desafia a compreender as transformações no imaginário do Jornalismo na passagem do período industrial – o século XIX, quando a imprensa era detentora do monopólio da produção e circulação de notícias – para o pós-industrial, quando a mídia de massas dá lugar à massa de mídias. Para tanto, busca ampliar o olhar das Teorias do Jornalismo a partir do aporte da Teoria Geral do Imaginário, fundada por Gilbert Durand na década de 1960. Ao construir estes nexos, a expectativa é que seja possível compreender, em um ambiente onde as fronteiras midiáticas se tornaram tão permeáveis, quais as variâncias e reminiscências nas imagens que permeiam o campo epistemológico do jornalismo, de modo a encontrar as perguntas e respostas certas para investigar um objeto em crise. Esta leitura simbólica é construída a partir da mitocrítica de obras clássicas para a epistemologia do jornalismo no Brasil, ainda em seu momento industrial, e tendo o olhar direcionado pelas inquietações provocadas pelo relatório Jornalismo Pós-Industrial: Adaptação ao presente produzido pelo Tow Center em 2012 e que representa um marco na compreensão do atual ecossistema comunicativo. Para cercar a “presa mítica”, à essa leitura fazemos dialogar textos correlatos, de modo que, como sugere Durand, nada de humano nos seja estranho. A análise nos permitiu compreender que as imagens que constelam no imaginário do jornalismo são dinamizadas a partir de suas respostas imaginantes a pulsões ancestrais: Mitos do Tempo, e sua necessidade de resistir à devoração constante do presente; Mitos de Visão, e a ânsia moderna por distinção, separação e revelação; Mitos do Progresso, quando a técnica coloniza o pensamento e a eficiência faz perder de vista o lastro humano e Mitos da Ordem, que derivam de um desejo primitivo de controlar a angústia diante o Caos e se traduzem tanto em controle quanto em revolução. Compreendemos, ao fim do percurso mitocrítico, que o jornalismo pós-industrial não está ligado a imagens de conexão e comunhão, mas à epítome de imagens fáusticas de Progresso. O que se delineia para o futuro não é a insistência em sua relevância enquanto revelador ou atestador eficiente da verdade – elementos profundamente ligados à fase industrial -, mas como organizador do Caos que deve recuperar o mitema da Beneficiência para trazer o humano e o bem comum para a centralidade de seus processos.
Abusões, 2018
Este artigo busca primeiramente estabelecer uma demarcação acadêmica para a ficção folclórica enq... more Este artigo busca primeiramente estabelecer uma demarcação acadêmica para a ficção folclórica enquanto subgênero da ficção especulativa, distinguindo-a meramente de uma literatura regionalista ou de outras tentativas de nomenclatura contemporâneas. Traz ainda reflexões e apontamentos para delinear as potencialidades e desafios com os quais esta se depara na cena nacional de literatura fantástica. Para tanto, iniciamos explorando e problematizando o conceito de folclore, e em seguida construímos as aproximações entre a literatura fantástica brasileira e os temas da cultura popular desde o Romantismo do século XIX e seus ímpetos de valoração da tradição até o Fantasismo contemporâneo, no qual os mitos e lendas servirão de mote para desbravar esse Brasil fantástico ainda tão pouco explorado.
Anais do II Congrès International du CRI2i, 2015
Este trabalho pretende discutir as limitações e potencialidades do jornalismo contemporâneo, habi... more Este trabalho pretende discutir as limitações e potencialidades do jornalismo contemporâneo, habitado pela técnica. Para tanto, se foca na repercussão gerada a respeito do algoritmo Quakebot, criado pelo jornal Los Angeles Times, capaz de escrever o lide básico de uma matéria jornalística a partir de dados de um sistema que mapeia terremotos nos Estados Unidos. O advento desse robô instaura uma verdadeira celeuma entre profissionais da área, que passam a questionar o fazer jornalístico. Em que medida este jornalismo realizado por robôs supera o jornalismo realizado por seres humanos? Que consequências da relação entre homem e técnica podem surgir do advento do Quakebot? Que imagens surgem dessa nova relação? Estas são algumas das perguntas que o artigo se propõe a abordar.
Interviews by Andriolli Costa
Books by Andriolli Costa

Pesquisa em Comunicação nos Prêmios Estudantis do Intercom, 2017
Investigando a cobertura de mitos e lendas pelo jornalismo, percebemos que uma questão ainda care... more Investigando a cobertura de mitos e lendas pelo jornalismo, percebemos que uma questão ainda carecia de ser debatida: como se dá a produção de fotografias jornalísticas para essa temática? Quais as racionalidades operantes ao retratar este objeto, hesitando entre as pressões do campo-tais como objetividade e critérios de noticiabilidade-e o encantamento pertinente ao lendário representado? Buscamos na série de reportagens "Imaginário Farroupilha", publicada ao longo de uma semana pelo Zero Hora em setembro de 2014, caminhos para responder a estas perguntas, Encontramos nessas fotos a recorrência de elementos composicionais e simbólicos da ascensão e da contradição, com foco no local - e não em pessoas- em face ao duplo desafio de tratar do inefável com a linguagem jornalística sem não diminuir a potência do mistério da imagem simbólica.
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