Papers by Leonardo Albarello Weber
Revista Sapientia, 2019
Entrevista concedida à Revista Sapientia em abril de 2019, publicada no nº 35.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Boletim NEAAPE, 2019
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Coleção NEAAPE, 2018
O segundo número da Coleção NEAAPE dedicou-se a investigar a existência de assessorias internacio... more O segundo número da Coleção NEAAPE dedicou-se a investigar a existência de assessorias internacionais em instituições públicas brasileiras, passando por agências, empresas e bancos. A pesquisa partiu dos sites dessas instituições e, em um segundo momento, recorreu-se ao Sistema de Informações ao Cidadão e também a contatos diretamente via email.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Boletim NEAAPE, 2018
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Sapientia, 2018
Entrevista concedida à Revista Sapientia, para a edição de Julho/Agosto, acerca do impacto do não... more Entrevista concedida à Revista Sapientia, para a edição de Julho/Agosto, acerca do impacto do não reconhecimento da reeleição de Nicolás Maduro por parte do governo de Michel Temer.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Boletim OPSA, 2018
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Boletim NEAAPE, 2017
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anais do 6º Encontro da ABRI, 2017
Este trabalho tem como objeto de estudo a política externa da Venezuela para a América
Latina. O ... more Este trabalho tem como objeto de estudo a política externa da Venezuela para a América
Latina. O objetivo do trabalho é analisar o projeto de integração regional do país.
Especificamente, pretende-se utilizar de aspectos históricos de sua inserção internacional
para avaliar a política externa venezuelana recente, no governo de Hugo Chávez (1999-
2013). A pesquisa posiciona a análise através de dois elementos principais: a relevância do
petróleo na economia e na inserção internacional do país e as diferentes formas de projeção
regional usadas pela Venezuela (caribenha, andina e amazônica). Precisamente, serão
avaliadas algumas iniciativas da política externa venezuelana, como a Aliança para os
Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA), o Gasoduto do Sul, o
Banco do Sul e os empreendimentos em torno do petróleo, dentre outros. Através de tal
estudo, busca-se testar a hipótese de que as propostas de integração regional da Venezuela
têm como finalidade estabelecer uma relação estável com seus vizinhos, idealmente através
de obras infraestruturais, garantindo mercado para seus produtos energéticos, visto que a
economia nacional é assentada nas rendas do petróleo. A pesquisa também expressa que a
política externa de Hugo Chávez e seu projeto bolivariano, normalmente apresentados como
uma ruptura, guardam relações com formas de projeção regional já experimentadas na
história do país.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Boletim OPSA, 2017
Artigo analisa a forma como a situação na Venezuela foi levada para a Organização dos Estados Ame... more Artigo analisa a forma como a situação na Venezuela foi levada para a Organização dos Estados Americanos, onde tentou-se aprovar uma resolução crítica ao governo de Nicolás Maduro, sem sucesso.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Guia de Estudos do 4º UFRGSMUNDI, 2015
Material de apoio do UFRGSMUNDI, projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul... more Material de apoio do UFRGSMUNDI, projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O projeto é um Modelo de Simulações das Nações Unidas (MUN) voltado para alunos de Ensino Médio das redes pública e privada do estado do Rio Grande do Sul e ocorre tradicionalmente na Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Guia de Estudos do 13º UFRGSMUN, 2015
O transporte hidroviário apresenta ampla vantagem de custos e eficiência energética em
comparação... more O transporte hidroviário apresenta ampla vantagem de custos e eficiência energética em
comparação com os modais ferroviário e rodoviário. Além de ser significativamente menos
poluente, a existência de uma ampla rede hidroviária exerce um impacto importante na
competitividade internacional da economia de um país. A América do Sul, apesar de possuir grande potencial hidroviário, ainda não o explora adequadamente. Com exceção do
reduzido trânsito de cargas existentes na Bacia do Paraná e na Bacia Amazônica, o modal
hidroviário ainda é escasso no interior do subcontinente. Dada a vasta base hidrográfica
que possui, a insuficiente utilização de suas águas internas é um enorme desperdício para
a América do Sul. Dentre as cinco principais bacias do subcontinente, as três maiores -
Bacia
Amazônica, Bacia do Rio da Prata e Bacia do Orinoco conectam os territórios e as economias dos países da região. A estruturação de um Eixo Hidroviário Sul-Americano que
interligue essas três bacias pode contribuir muito para o aprofundamento de uma unidade
territorial. Se conduzida com foco no fortalecimento da região, e não apenas na atração de
investimento externo, a integração física permitirá a emancipação de populações periféricas e a circulação de bens e serviços essenciais ao desenvolvimento da indústria regional.
Fortalecer o comércio intraindústria, e não somente facilitar o escoamento de commodities e a importação de manufaturas, deve ser prioritário na fundamentação do projeto do
Eixo Hidroviário Sul-Americano a ser desenvolvido pelo Cosiplan.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Guia de Estudos do 3º UFRGSMUNDI, 2014
A União Africana (UA), criada em 2002, tem como principal objetivo promover a cooperação nas ques... more A União Africana (UA), criada em 2002, tem como principal objetivo promover a cooperação nas questões de segurança para que se alcance o desenvolvimento africano nas áreas sociais, políticas, econômicas e
culturais. Trazendo uma nova mentalidade por parte dos membros, a UA vem trabalhando na tentativa de diminuir, cada vez mais, as intervenções estrangeiras nos assuntos internos ao continente. Esse ano, pela primeira
vez no UFRGSMUNDI, o comitê da União Africana vai discutir o tópico Atores Militares Não-Estatais e Forças
Militares Estrangeiras no Continente Africano. O debate vai se focar nas intervenções de grupos externos, ou
mesmo internos, ao continente, e como elas interferem nos conflitos internos, muitas vezes contribuindo para
intensificá-los. Ao mesmo tempo, buscamos mostrar a evolução da União Africana nessa última década, a qual
tem se tornado cada vez mais protagonista na resolução de controvérsias na região, atuando como força pacificadora em ambientes de conflito e mostrando a capacidade dos países africanos em resolver seus assuntos
internos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Relações Internacionais para Educadores: discutindo América Latina : desafios e possibilidades, 2014
A integração regional se mostrou uma alternativa para que os países
conseguissem competir interna... more A integração regional se mostrou uma alternativa para que os países
conseguissem competir internacionalmente, num mundo que apresentou
tendências de crescente globalização e liberalização comercial , acentuando-se
a partir dos anos 1960. A partir desse contexto, presente capítulo se propõe a
analisar a opção do Brasil em privilegiar a integração da América do Sul, considerando suas causas e consequências; expor a forma como se deu a constituição dos principais processos de integração regional envolvendo a América
Central e do Sul, dando ênfase às iniciativas levadas a cabo ao sul do Equador
- uma vez que exercem grande influência na inserção internacional brasileira
-, bem como suas relações com as dinâmicas nacionais e internacionais da
época, objetivos e efeitos sobre os Estados membros dessas organizações.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Revista Perspectiva, 2014
O presente artigo tem como objetivo analisar qual o papel do Brasil como
indutor do processo de ... more O presente artigo tem como objetivo analisar qual o papel do Brasil como
indutor do processo de integração energética regional na América do Sul. Tem-se
como hipótese que o Brasil exerce função de liderança na integração energética sul-
-americana. Destaca-se, para tal, o papel do Conselho Energético Sul-Americano
(UNASUL), da Petrobrás e da integração via hidrelétricas no subcontinente sul-
-americano. Entretanto, ainda são identificadas diversas dificuldades e insuficiências,
como a ausência de um marco regulatório, a falta de capacidade de financiamento e a
falta de medidas tomadas no âmbito multilateral para a conquista de uma integração
energética efetiva na América do Sul.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Guia de Estudos do 12º UFRGSMUN, 2014
A Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, criada em 1986, tem o
objetivo de garantir a manuten... more A Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul, criada em 1986, tem o
objetivo de garantir a manutenção da paz e cooperação nesta região. No tópico
A será discutida a presença de potências extrarregionais no Atlântico Sul e as
consequências disso para a Zona de Paz e Cooperação. Mais especificamente,
será debatida a presença da Inglaterra, da França e dos Estados Unidos no
Atlântico Sul. Em especial, serão discutidas as implicações disso para o exercício
da soberania pelos países costeiros, tendo em vista a importância estratégica
dessa região para os interesses de diversos Estados, seja por seus recursos energéticos e minerais, pelas rotas marítimas, ou pelos arranjos de cooperação que
vem surgindo nesse espaço sul-atlântico. Frente à nova dimensão estratégica
que o Atlântico Sul tem tido nos últimos anos, cabe ao Encontro Ministerial da
ZOPACAS discutir quais medidas devem ser tomadas pelos Estados membros
para fortalecer os mecanismos de cooperação regional.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Guia de Estudos do 2º UFRGSMUNDI, 2013
Material de apoio do 2º UFRGSMUNDI, projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do ... more Material de apoio do 2º UFRGSMUNDI, projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). O projeto é um Modelo de Simulações das Nações Unidas (MUN) voltado para alunos de Ensino Médio das redes pública e privada do estado do Rio Grande do Sul e ocorre tradicionalmente na Faculdade de Ciências Econômicas da UFRGS.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Anais do Encontro Estudantil Regional de Relações Internacionais, 2013
Propôs-se, no presente artigo, buscar a definição adequada para o modelo de desenvolvimento adota... more Propôs-se, no presente artigo, buscar a definição adequada para o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil no início do século XXI e analisar seu atual desempenho. O conceito julgado mais adequado foi proposto por Couto (2013), denominado desenvolvimentismo logístico. A hipótese subjacente ao trabalho é de que tal modelo está em vias de construção no Brasil e que sua estratégia de desenvolvimento nacional está vinculada à integração da América do Sul. O Estado atua financiando o empresariado nacional e a infraestrutura na região através do BNDES. O setor privado, por sua vez, internacionaliza suas atividades para os países vizinhos. Entretanto, o modelo de desenvolvimento brasileiro não é o único na região e precisa ser consolidado para conseguir liderar e construir verdadeiramente o espaço sul-americano.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Book Reviews by Leonardo Albarello Weber
Boletim NEAAPE, 2017
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Books by Leonardo Albarello Weber
América do Sul no século XXI: desafios de um projeto político regional, 2020
Partindo da importância que a Venezuela teve no ciclo progressista na América do Sul, o capítulo ... more Partindo da importância que a Venezuela teve no ciclo progressista na América do Sul, o capítulo tem como objetivo apresentar a política doméstica e externa do país com um diálogo entre os dois planos. Isso será feito por meio de alguns marcos temporais: a ascensão de Hugo Chávez (1998), o golpe de Estado (2002), a sucessão de Chávez (2013) e o governo de Nicolás Maduro, marcado por sucessivas crises. O capítulo aborda a importância da política externa no processo político venezuelano, o bolivarianismo e as políticas sociais do período. A análise mostrará como a Venezuela passou por diferentes inflexões internas e externas nesse período, e como os governos de Chávez e Maduro experimentaram contextos distintos.
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Estudos de Caso em Política Externa Brasileira: 1930-1985, 2015
Bookmarks Related papers MentionsView impact
Uploads
Papers by Leonardo Albarello Weber
Latina. O objetivo do trabalho é analisar o projeto de integração regional do país.
Especificamente, pretende-se utilizar de aspectos históricos de sua inserção internacional
para avaliar a política externa venezuelana recente, no governo de Hugo Chávez (1999-
2013). A pesquisa posiciona a análise através de dois elementos principais: a relevância do
petróleo na economia e na inserção internacional do país e as diferentes formas de projeção
regional usadas pela Venezuela (caribenha, andina e amazônica). Precisamente, serão
avaliadas algumas iniciativas da política externa venezuelana, como a Aliança para os
Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA), o Gasoduto do Sul, o
Banco do Sul e os empreendimentos em torno do petróleo, dentre outros. Através de tal
estudo, busca-se testar a hipótese de que as propostas de integração regional da Venezuela
têm como finalidade estabelecer uma relação estável com seus vizinhos, idealmente através
de obras infraestruturais, garantindo mercado para seus produtos energéticos, visto que a
economia nacional é assentada nas rendas do petróleo. A pesquisa também expressa que a
política externa de Hugo Chávez e seu projeto bolivariano, normalmente apresentados como
uma ruptura, guardam relações com formas de projeção regional já experimentadas na
história do país.
comparação com os modais ferroviário e rodoviário. Além de ser significativamente menos
poluente, a existência de uma ampla rede hidroviária exerce um impacto importante na
competitividade internacional da economia de um país. A América do Sul, apesar de possuir grande potencial hidroviário, ainda não o explora adequadamente. Com exceção do
reduzido trânsito de cargas existentes na Bacia do Paraná e na Bacia Amazônica, o modal
hidroviário ainda é escasso no interior do subcontinente. Dada a vasta base hidrográfica
que possui, a insuficiente utilização de suas águas internas é um enorme desperdício para
a América do Sul. Dentre as cinco principais bacias do subcontinente, as três maiores -
Bacia
Amazônica, Bacia do Rio da Prata e Bacia do Orinoco conectam os territórios e as economias dos países da região. A estruturação de um Eixo Hidroviário Sul-Americano que
interligue essas três bacias pode contribuir muito para o aprofundamento de uma unidade
territorial. Se conduzida com foco no fortalecimento da região, e não apenas na atração de
investimento externo, a integração física permitirá a emancipação de populações periféricas e a circulação de bens e serviços essenciais ao desenvolvimento da indústria regional.
Fortalecer o comércio intraindústria, e não somente facilitar o escoamento de commodities e a importação de manufaturas, deve ser prioritário na fundamentação do projeto do
Eixo Hidroviário Sul-Americano a ser desenvolvido pelo Cosiplan.
culturais. Trazendo uma nova mentalidade por parte dos membros, a UA vem trabalhando na tentativa de diminuir, cada vez mais, as intervenções estrangeiras nos assuntos internos ao continente. Esse ano, pela primeira
vez no UFRGSMUNDI, o comitê da União Africana vai discutir o tópico Atores Militares Não-Estatais e Forças
Militares Estrangeiras no Continente Africano. O debate vai se focar nas intervenções de grupos externos, ou
mesmo internos, ao continente, e como elas interferem nos conflitos internos, muitas vezes contribuindo para
intensificá-los. Ao mesmo tempo, buscamos mostrar a evolução da União Africana nessa última década, a qual
tem se tornado cada vez mais protagonista na resolução de controvérsias na região, atuando como força pacificadora em ambientes de conflito e mostrando a capacidade dos países africanos em resolver seus assuntos
internos.
conseguissem competir internacionalmente, num mundo que apresentou
tendências de crescente globalização e liberalização comercial , acentuando-se
a partir dos anos 1960. A partir desse contexto, presente capítulo se propõe a
analisar a opção do Brasil em privilegiar a integração da América do Sul, considerando suas causas e consequências; expor a forma como se deu a constituição dos principais processos de integração regional envolvendo a América
Central e do Sul, dando ênfase às iniciativas levadas a cabo ao sul do Equador
- uma vez que exercem grande influência na inserção internacional brasileira
-, bem como suas relações com as dinâmicas nacionais e internacionais da
época, objetivos e efeitos sobre os Estados membros dessas organizações.
indutor do processo de integração energética regional na América do Sul. Tem-se
como hipótese que o Brasil exerce função de liderança na integração energética sul-
-americana. Destaca-se, para tal, o papel do Conselho Energético Sul-Americano
(UNASUL), da Petrobrás e da integração via hidrelétricas no subcontinente sul-
-americano. Entretanto, ainda são identificadas diversas dificuldades e insuficiências,
como a ausência de um marco regulatório, a falta de capacidade de financiamento e a
falta de medidas tomadas no âmbito multilateral para a conquista de uma integração
energética efetiva na América do Sul.
objetivo de garantir a manutenção da paz e cooperação nesta região. No tópico
A será discutida a presença de potências extrarregionais no Atlântico Sul e as
consequências disso para a Zona de Paz e Cooperação. Mais especificamente,
será debatida a presença da Inglaterra, da França e dos Estados Unidos no
Atlântico Sul. Em especial, serão discutidas as implicações disso para o exercício
da soberania pelos países costeiros, tendo em vista a importância estratégica
dessa região para os interesses de diversos Estados, seja por seus recursos energéticos e minerais, pelas rotas marítimas, ou pelos arranjos de cooperação que
vem surgindo nesse espaço sul-atlântico. Frente à nova dimensão estratégica
que o Atlântico Sul tem tido nos últimos anos, cabe ao Encontro Ministerial da
ZOPACAS discutir quais medidas devem ser tomadas pelos Estados membros
para fortalecer os mecanismos de cooperação regional.
Book Reviews by Leonardo Albarello Weber
Books by Leonardo Albarello Weber
Latina. O objetivo do trabalho é analisar o projeto de integração regional do país.
Especificamente, pretende-se utilizar de aspectos históricos de sua inserção internacional
para avaliar a política externa venezuelana recente, no governo de Hugo Chávez (1999-
2013). A pesquisa posiciona a análise através de dois elementos principais: a relevância do
petróleo na economia e na inserção internacional do país e as diferentes formas de projeção
regional usadas pela Venezuela (caribenha, andina e amazônica). Precisamente, serão
avaliadas algumas iniciativas da política externa venezuelana, como a Aliança para os
Povos da Nossa América – Tratado de Comércio dos Povos (ALBA), o Gasoduto do Sul, o
Banco do Sul e os empreendimentos em torno do petróleo, dentre outros. Através de tal
estudo, busca-se testar a hipótese de que as propostas de integração regional da Venezuela
têm como finalidade estabelecer uma relação estável com seus vizinhos, idealmente através
de obras infraestruturais, garantindo mercado para seus produtos energéticos, visto que a
economia nacional é assentada nas rendas do petróleo. A pesquisa também expressa que a
política externa de Hugo Chávez e seu projeto bolivariano, normalmente apresentados como
uma ruptura, guardam relações com formas de projeção regional já experimentadas na
história do país.
comparação com os modais ferroviário e rodoviário. Além de ser significativamente menos
poluente, a existência de uma ampla rede hidroviária exerce um impacto importante na
competitividade internacional da economia de um país. A América do Sul, apesar de possuir grande potencial hidroviário, ainda não o explora adequadamente. Com exceção do
reduzido trânsito de cargas existentes na Bacia do Paraná e na Bacia Amazônica, o modal
hidroviário ainda é escasso no interior do subcontinente. Dada a vasta base hidrográfica
que possui, a insuficiente utilização de suas águas internas é um enorme desperdício para
a América do Sul. Dentre as cinco principais bacias do subcontinente, as três maiores -
Bacia
Amazônica, Bacia do Rio da Prata e Bacia do Orinoco conectam os territórios e as economias dos países da região. A estruturação de um Eixo Hidroviário Sul-Americano que
interligue essas três bacias pode contribuir muito para o aprofundamento de uma unidade
territorial. Se conduzida com foco no fortalecimento da região, e não apenas na atração de
investimento externo, a integração física permitirá a emancipação de populações periféricas e a circulação de bens e serviços essenciais ao desenvolvimento da indústria regional.
Fortalecer o comércio intraindústria, e não somente facilitar o escoamento de commodities e a importação de manufaturas, deve ser prioritário na fundamentação do projeto do
Eixo Hidroviário Sul-Americano a ser desenvolvido pelo Cosiplan.
culturais. Trazendo uma nova mentalidade por parte dos membros, a UA vem trabalhando na tentativa de diminuir, cada vez mais, as intervenções estrangeiras nos assuntos internos ao continente. Esse ano, pela primeira
vez no UFRGSMUNDI, o comitê da União Africana vai discutir o tópico Atores Militares Não-Estatais e Forças
Militares Estrangeiras no Continente Africano. O debate vai se focar nas intervenções de grupos externos, ou
mesmo internos, ao continente, e como elas interferem nos conflitos internos, muitas vezes contribuindo para
intensificá-los. Ao mesmo tempo, buscamos mostrar a evolução da União Africana nessa última década, a qual
tem se tornado cada vez mais protagonista na resolução de controvérsias na região, atuando como força pacificadora em ambientes de conflito e mostrando a capacidade dos países africanos em resolver seus assuntos
internos.
conseguissem competir internacionalmente, num mundo que apresentou
tendências de crescente globalização e liberalização comercial , acentuando-se
a partir dos anos 1960. A partir desse contexto, presente capítulo se propõe a
analisar a opção do Brasil em privilegiar a integração da América do Sul, considerando suas causas e consequências; expor a forma como se deu a constituição dos principais processos de integração regional envolvendo a América
Central e do Sul, dando ênfase às iniciativas levadas a cabo ao sul do Equador
- uma vez que exercem grande influência na inserção internacional brasileira
-, bem como suas relações com as dinâmicas nacionais e internacionais da
época, objetivos e efeitos sobre os Estados membros dessas organizações.
indutor do processo de integração energética regional na América do Sul. Tem-se
como hipótese que o Brasil exerce função de liderança na integração energética sul-
-americana. Destaca-se, para tal, o papel do Conselho Energético Sul-Americano
(UNASUL), da Petrobrás e da integração via hidrelétricas no subcontinente sul-
-americano. Entretanto, ainda são identificadas diversas dificuldades e insuficiências,
como a ausência de um marco regulatório, a falta de capacidade de financiamento e a
falta de medidas tomadas no âmbito multilateral para a conquista de uma integração
energética efetiva na América do Sul.
objetivo de garantir a manutenção da paz e cooperação nesta região. No tópico
A será discutida a presença de potências extrarregionais no Atlântico Sul e as
consequências disso para a Zona de Paz e Cooperação. Mais especificamente,
será debatida a presença da Inglaterra, da França e dos Estados Unidos no
Atlântico Sul. Em especial, serão discutidas as implicações disso para o exercício
da soberania pelos países costeiros, tendo em vista a importância estratégica
dessa região para os interesses de diversos Estados, seja por seus recursos energéticos e minerais, pelas rotas marítimas, ou pelos arranjos de cooperação que
vem surgindo nesse espaço sul-atlântico. Frente à nova dimensão estratégica
que o Atlântico Sul tem tido nos últimos anos, cabe ao Encontro Ministerial da
ZOPACAS discutir quais medidas devem ser tomadas pelos Estados membros
para fortalecer os mecanismos de cooperação regional.
a expansão marítima até a colonização efetiva, e quatro estudos de
caso sobre a independência de ex-colônias europeias na África (Angola,
República Democrática do Congo, Níger e Nigéria).
entre Argentina, Brasil e Venezuela. O objetivo principal do trabalho é analisar o papel
estratégico de tais relações para a integração da América do Sul. A hipótese apresentada é de
que foi construída entre o Brasil e a Argentina e entre o Brasil e a Venezuela um tipo especial
de relação, classificada como sendo em eixo, dentro da qual a integração produtiva assume
relevância particular. O trabalho está dividido em três capítulos, além da Introdução e das
Considerações Finais. O Capítulo 2 busca mapear as principais teorias sobre integração
regional, de variadas correntes, para posteriormente identificá-las com a orientação dos
diferentes projetos integracionistas. O Capítulo 3 procura descrever a forma como os eixos
bilaterais foram construídos em uma perspectiva histórica. O Capítulo 4, por sua vez, passa à
questão da integração produtiva regional, elencando as iniciativas existentes no MERCOSUL
e as perspectivas para a região sul-americana. Concluiu-se que o conceito de relações em eixo
é apropriado para tratar das relações entre Argentina, Brasil e Venezuela. Observou-se que
esses três países construíram vínculos que hoje desempenham papel estratégico para a política
e integração da região sul-americana. A integração produtiva, por seu turno, é central ao
desenvolvimento econômico e à integração regional como um todo, embora encontre uma
série de desafios.