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Elisianne Campos
Bachelor degree in Journalism from the University of Fortaleza (Fortaleza, Ceará, Brazil). Master degree in Culture and Communication from the Faculty of Letters - University of Lisbon (Lisboa, Portugal). Bachelor degree in Law from the Federal University of Rio Grande do Norte (Natal, Rio Grande do Norte, Brazil). Master degree in Law from the Federal University of Rio Grande do Norte (Natal, Rio Grande do Norte, Brazil).
During the Journalism graduation, she has done an exchange programme at the University of Nice – Sophia Antipolis (Nice, France). It was on a course taken during this period that the interest in studying Law and Communication came up.
She is affiliated to the Media and Journalism Investigation Centre (CIMJ – New University of Lisbon) and to the Brazilian Association of Cyberculture Researchers (ABCiber – Federal University of Rio de Janeiro).
Her research studies are dedicated to themes related to civil law, constitutional law, civil procedure, structural injunctions, cyberculture, democracy, copyrights, human rights, internet, new technologies, privacy and online surveillance. Contact: elisianne@campus.ul.pt
CV Lattes: http://lattes.cnpq.br/3618241251577567
During the Journalism graduation, she has done an exchange programme at the University of Nice – Sophia Antipolis (Nice, France). It was on a course taken during this period that the interest in studying Law and Communication came up.
She is affiliated to the Media and Journalism Investigation Centre (CIMJ – New University of Lisbon) and to the Brazilian Association of Cyberculture Researchers (ABCiber – Federal University of Rio de Janeiro).
Her research studies are dedicated to themes related to civil law, constitutional law, civil procedure, structural injunctions, cyberculture, democracy, copyrights, human rights, internet, new technologies, privacy and online surveillance. Contact: elisianne@campus.ul.pt
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Papers by Elisianne Campos
FOR MORE INFORMATIONS, PLEASE CONTACT THE AUTHOR: elisianne@campus.ul.pt
artistas e indústrias, e levou-nos por um caminho sem alternativa: a necessidade de acompanhar as transformações que se sucederam e de adaptarmo-nos a elas. No combate a práticas como a pirataria, as legislações de muitos países foram endurecidas e os meios jurídicos que versam sobre o tema enveredaram por caminhos radicais. O presente estudo traz essa problemática à discussão, tomando como objetos de análise os contextos brasileiro e português.
O acesso fácil e consideravelmente mais barato a meios de comunicação muito eficientes, porém, não significa apenas ganhos. Com a popularização dos instrumentos de comunicação digital, as atividades de vigilância também encontraram novas vias de atuação. Seja levada a cabo pelos governos, seja administrada por entidades privadas, a vigilância criou formas mais sutis de controle. A Internet, novo território informacional, foi apresentada pelos seus entusiastas, em sua gênese, como instrumento de libertação e de alternativa a sistemas midiáticos fechados e unidirecionais como a TV, por exemplo. Mas como todo território, a Internet tem fronteiras, e seus limites nos revelaram a figura dos novos gatekeepers. São esses gatekeepers, representados pelas grandes corporações que têm nas mãos a infraestrutura global da Internet, que controlam o funcionamento do grande sistema que é a rede.
O objetivo do trabalho que se segue é identificar esses gatekeepers e apontar suas estratégias de atuação. Para tal, é necessário traçar um breve histórico do surgimento do ciberespaço, as motivações iniciais que serviram como motor para a nova tecnologia e os rumos que ela seguiu. O estudo baseia-se em pesquisas bibliográficas e webgráficas.
Dentre outras conclusões, observamos que o conceito de sociedade da informação não é neutro. Informação não é o mesmo que comunicação. A informação é uma fonte de poder, e o domínio dos seus meios de produção, controlo e disseminação pode ser um fator de aumento da desigualdade de distribuição de poderes em uma sociedade já marcada por disparidades. A democracia em sua forma mais básica requer que o poder seja distribuído – sendo a informação uma fonte de poder, uma sociedade mais igualitária passa pelo livre acesso das pessoas a ela.
"
Essas mudanças afetaram diretamente os modelos de negócios criados pelas indústrias culturais e criativas, bem como os personagens diretamente relacionados a elas: distribuidores, artistas, autores, etc. O desafio que se impõe é o de equilibrar os interesses desses diferentes personagens, criando condições favoráveis de acesso, reprodução, criação e consumo de obras do espírito.
Esse desafio, porém, não é apenas econômico. O Direito também deve acompanhar a constante evolução das novas tecnologias, e para isso abre-se a reformas. 2012 foi o ápice das discussões a respeito do tema no Brasil e em Portugal. Mas a solução de equilíbrio, em ambos países, não se mostra simples, nem breve.
Essa participação democrática favorece o desenvolvimento da inteligência coletiva, constantemente em construção, enriquecida de forma colaborativa, sempre aberta a novas ideias e capaz de reunir conhecimentos de diversas fontes. A sociedade procura novos mecanismos para driblar sistemas de licenciamento intelectual demasiado fechados - como o Copyright -, em busca de outros modelos que promovam o respeito aos direitos dos autores e, ao mesmo tempo, a livre circulação de bens culturais. Foi com esses objetivos que surgiu o Creative Commons.
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artistas e indústrias, e levou-nos por um caminho sem alternativa: a necessidade de acompanhar as transformações que se sucederam e de adaptarmo-nos a elas. No combate a práticas como a pirataria, as legislações de muitos países foram endurecidas e os meios jurídicos que versam sobre o tema enveredaram por caminhos radicais. O presente estudo traz essa problemática à discussão, tomando como objetos de análise os contextos brasileiro e português.
O acesso fácil e consideravelmente mais barato a meios de comunicação muito eficientes, porém, não significa apenas ganhos. Com a popularização dos instrumentos de comunicação digital, as atividades de vigilância também encontraram novas vias de atuação. Seja levada a cabo pelos governos, seja administrada por entidades privadas, a vigilância criou formas mais sutis de controle. A Internet, novo território informacional, foi apresentada pelos seus entusiastas, em sua gênese, como instrumento de libertação e de alternativa a sistemas midiáticos fechados e unidirecionais como a TV, por exemplo. Mas como todo território, a Internet tem fronteiras, e seus limites nos revelaram a figura dos novos gatekeepers. São esses gatekeepers, representados pelas grandes corporações que têm nas mãos a infraestrutura global da Internet, que controlam o funcionamento do grande sistema que é a rede.
O objetivo do trabalho que se segue é identificar esses gatekeepers e apontar suas estratégias de atuação. Para tal, é necessário traçar um breve histórico do surgimento do ciberespaço, as motivações iniciais que serviram como motor para a nova tecnologia e os rumos que ela seguiu. O estudo baseia-se em pesquisas bibliográficas e webgráficas.
Dentre outras conclusões, observamos que o conceito de sociedade da informação não é neutro. Informação não é o mesmo que comunicação. A informação é uma fonte de poder, e o domínio dos seus meios de produção, controlo e disseminação pode ser um fator de aumento da desigualdade de distribuição de poderes em uma sociedade já marcada por disparidades. A democracia em sua forma mais básica requer que o poder seja distribuído – sendo a informação uma fonte de poder, uma sociedade mais igualitária passa pelo livre acesso das pessoas a ela.
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Essas mudanças afetaram diretamente os modelos de negócios criados pelas indústrias culturais e criativas, bem como os personagens diretamente relacionados a elas: distribuidores, artistas, autores, etc. O desafio que se impõe é o de equilibrar os interesses desses diferentes personagens, criando condições favoráveis de acesso, reprodução, criação e consumo de obras do espírito.
Esse desafio, porém, não é apenas econômico. O Direito também deve acompanhar a constante evolução das novas tecnologias, e para isso abre-se a reformas. 2012 foi o ápice das discussões a respeito do tema no Brasil e em Portugal. Mas a solução de equilíbrio, em ambos países, não se mostra simples, nem breve.
Essa participação democrática favorece o desenvolvimento da inteligência coletiva, constantemente em construção, enriquecida de forma colaborativa, sempre aberta a novas ideias e capaz de reunir conhecimentos de diversas fontes. A sociedade procura novos mecanismos para driblar sistemas de licenciamento intelectual demasiado fechados - como o Copyright -, em busca de outros modelos que promovam o respeito aos direitos dos autores e, ao mesmo tempo, a livre circulação de bens culturais. Foi com esses objetivos que surgiu o Creative Commons.