Eduardo Sabel
Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (Federal University of Santa Catarina), PPGECT, Doutorando do PPGECT
Doutorando em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT/UFSC). Mestre e Licenciado pela mesma instituição. Professor de matemática efetivo no Município de Gaspar/SC. Pesquisa na área de Educação Matemática, com foco nos materiais manipulativos nos Anos Iniciais e estuda as teorias do Enfoque Ontossemiótico e os Registros de Representação Semiótica.
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Papers by Eduardo Sabel
individualizada. Os pontos de reflexão levantados estão na ordem da explicação dos conceitos, sua relação com a teoria e em alguns exemplos das atividades aplicadas, que se mostraram eficientes para o desenvolvimento da aprendizagem das frações. As análises obtidas durante o relato da sequência didática expõem as potencialidades que a teoria de Duval (1995) oferece para o ensino de matemática, de modo que a presente proposta alcançou o objetivo: apresentar uma sequência didática para ensinar frações.
O uso de materiais manipuláveis faz parte da cultura escolar, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Por isso, diferentes perspectivas, por parte de diferentes autores, têm sido usadas para investigar suas contribuições à aprendizagem. Neste artigo, buscamos colaborar com essas discussões, tendo como base a Teoria dos Registros de Representação Semiótica, a partir do olhar sobre as representações transitórias. O objetivo é ampliar o debate acerca das representações auxiliares na aprendizagem matemática, sobretudo o caso dos materiais manipulativos utilizados no ensino do sistema de numeração decimal. Para fins de recorte e exemplificação, refletimos sobre o caso dos Blocos base dez e o Ábaco, amplamente usados nos anos iniciais do Ensino Fundamental e incentivados pelos livros e documentos norteadores. Por meio de uma abordagem qualitativa, realizamos um diálogo teórico entre os manipulativos e o conceito de representação auxiliar da teoria de Duval. Como resultados, foi possível entender o papel semiótico desse tipo de representação para a aprendizagem matemática, considerando que são recursos que contribuem para mobilizar diferentes pensamentos matemáticos, embora seu papel principal seja o de auxiliar o estudante compreensão e transição entre outros registros de representação semiótica.
autores que, em comum, possuem o interesse por tudo o que tange ao uso dos materiais manipulativos no
ensino de matemática, especialmente nos Anos Inicias do Ensino Fundamental. Por meio de uma revisão
de literatura, buscou-se identificar quais as concepções de materiais manipulativos estão sendo
evidenciadas pela comunidade científica e como a atual BNCC tem se referido ao uso desses materiais. A
priori foram apresentados resultados a partir do levantamento feito no XIII Encontro Nacional de Educação
Matemática (ENEM/2019), para refletirmos sobre como estes materiais têm sido caracterizados nestas
pesquisas. Além disso, observamos as habilidades da BNCC presentes no texto dos Anos Iniciais para
analisarmos como o documento contempla os materiais manipulativos. Por meio desta discussão, percebeuse que nos materiais levantados os manipulativos não possuem um consenso teórico para sua definição,
apontando que este tema precisa ser aprofundado e consolidado
individualizada. Os pontos de reflexão levantados estão na ordem da explicação dos conceitos, sua relação com a teoria e em alguns exemplos das atividades aplicadas, que se mostraram eficientes para o desenvolvimento da aprendizagem das frações. As análises obtidas durante o relato da sequência didática expõem as potencialidades que a teoria de Duval (1995) oferece para o ensino de matemática, de modo que a presente proposta alcançou o objetivo: apresentar uma sequência didática para ensinar frações.
O uso de materiais manipuláveis faz parte da cultura escolar, principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Por isso, diferentes perspectivas, por parte de diferentes autores, têm sido usadas para investigar suas contribuições à aprendizagem. Neste artigo, buscamos colaborar com essas discussões, tendo como base a Teoria dos Registros de Representação Semiótica, a partir do olhar sobre as representações transitórias. O objetivo é ampliar o debate acerca das representações auxiliares na aprendizagem matemática, sobretudo o caso dos materiais manipulativos utilizados no ensino do sistema de numeração decimal. Para fins de recorte e exemplificação, refletimos sobre o caso dos Blocos base dez e o Ábaco, amplamente usados nos anos iniciais do Ensino Fundamental e incentivados pelos livros e documentos norteadores. Por meio de uma abordagem qualitativa, realizamos um diálogo teórico entre os manipulativos e o conceito de representação auxiliar da teoria de Duval. Como resultados, foi possível entender o papel semiótico desse tipo de representação para a aprendizagem matemática, considerando que são recursos que contribuem para mobilizar diferentes pensamentos matemáticos, embora seu papel principal seja o de auxiliar o estudante compreensão e transição entre outros registros de representação semiótica.
autores que, em comum, possuem o interesse por tudo o que tange ao uso dos materiais manipulativos no
ensino de matemática, especialmente nos Anos Inicias do Ensino Fundamental. Por meio de uma revisão
de literatura, buscou-se identificar quais as concepções de materiais manipulativos estão sendo
evidenciadas pela comunidade científica e como a atual BNCC tem se referido ao uso desses materiais. A
priori foram apresentados resultados a partir do levantamento feito no XIII Encontro Nacional de Educação
Matemática (ENEM/2019), para refletirmos sobre como estes materiais têm sido caracterizados nestas
pesquisas. Além disso, observamos as habilidades da BNCC presentes no texto dos Anos Iniciais para
analisarmos como o documento contempla os materiais manipulativos. Por meio desta discussão, percebeuse que nos materiais levantados os manipulativos não possuem um consenso teórico para sua definição,
apontando que este tema precisa ser aprofundado e consolidado