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Ulysses' episodes feature a correspondence with figures or events in the history of the Odyssey, with the sole exception of the central episode, "Wandering Rocks", whose title alludes to a possible voyage by Odysseus that does not take place. As for Odysseus in Homer, also for Joyce's main characters (Leopold and Molly Bloom and Stephen Dedalus) "Wandering Rocks" designates a non-episode, as their participation in it is (almost) non-existent. Without a Homeric parallelism "Wandering Rocks" has thus for sole reference the city of Dublin, where a lot of characters move and meet and who all together only relate to each other by sharing the same geographical space. In this article I try to show the existence of rhetorical similitudes between the use of Dublin's map (or geography) in the representation of community in "Wandering Rocks" and the use of the character's interiority (or psychology) in the representation of consciousness in many of the other episodes of the novel. Resumo Os episódios de Ulysses apresentam uma correspondência com figuras ou eventos na história da Odisseia, com a única exceção do episódio central, "Wandering Rocks", cujo título alude a uma possível viagem de Ulisses que não chega a ter lugar. Tal como para Ulisses em Homero, também para as personagens principais de Joyce (Leopold e Molly Bloom e Stephen Dedalus) "Wandering Rocks" designa um não-episódio, já que a sua participação é aqui (quase) não existente. Sem paralelismo homérico, "Wandering Rocks" tem assim por único referente a cidade de Dublin, onde se movimentam e cruzam um grande número de personagens no seu conjunto apenas relacionadas entre si pela partilha de um mesmo espaço geográfico. Neste artigo tento mostrar a existência de similitudes retóricas entre o uso do mapa (da geografia) de Dublin na representação da comunidade de "Wandering Rocks" e o uso da interioridade (da psicologia) da personagem na representação da consciência em muitos outros episódios do romance.

Ulysses ’ episodes feature a correspondence with figures or events in the history of the Odyssey , with the sole exception of the central episode, “Wandering Rocks”, whose title alludes to a possible voyage by Odysseus that does not take place. As for Odysseus in Homer, also for Joyce’s main characters (Leopold and Molly Bloom and Stephen Dedalus) “Wandering Rocks” designates a  non-episode, as  their participation in  it  is  (almost) non-existent. Without a Homeric parallelism “Wandering Rocks” has thus for sole reference the city of Dublin, where a lot of characters move and meet and who all together only relate to each other by sharing the same geographical space. In this article I try to show the existence of rhetorical similitudes between the use of Dublin’s map (or geography) in the representation of community in “Wandering Rocks” and the use of the character’s interiority (or psychology) in the representation of consciousness in many of the other episodes of the novel.

I Estes scnlidos ou valores sZo, naiiiralmcnle, os signii'icados humanos implicados na inlriga como organização do tcmpo. A noção de intriga dc Frank Kermodc, para quem "a plol [isl ai1 organizaiion tliat Iiuinanizcs Lime by giving it i'ornl" seria aqui igualinente aplicável. Fi-ank Kcrmode, Tlie Seitse oJaii E~idirig (Oxi'ord, 1966), p. 45.

A organização de um colóquio em torno da “herança de Locke” foi uma ideia que nasceu no Centro de Estudos Anglísticos da Universidade de Lisboa, no âmbito do núcleo de investigação dedicado aos estudos de cultura inglesa. Vários textos de Locke são regularmente incluídos nos programas de graduação e de pósgraduação em Estudos Anglísticos, além de objecto de estudo especializado no Centro de Estudos Anglísticos. Assim, fazia todo o sentido comemorar, no ano de 2004, a passagem de mais um centenário sobre a morte de Locke, e celebrar a vitalidade da sua obra ao longo de três séculos reunindo especialistas que, publicamente, apresentassem e discutissem aspectos dessa obra que continuam activos no presente. O volume que agora se publica reúne as comunicações apresentadas em Janeiro de 2004. A variedade dos temas abordados e a manifesta relevância de que se revestem para o estudo da modernidade demonstram que a herança de Locke continua a produzir riqueza, e que constitui património cult...