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Texto do catálogo da Exposição sobre Ofélia Marques, em 2002, na Casa da Cerca-Centro de Arte Contemporânea.
Comunicação em "Procura da superfície: "apelos do silêncio", 21 e 22 abril de 2017, P.D.F. - Instituto Politécnico do Porto
PREFÁCIO (Da tradução inglesa) As páginas seguintes são extraídas do Livro dos Preceitos de Ouro, uma das obras lidas pelos estudiosos do misticismo no Oriente. O seu conhecimento é obrigatório naquela escola cujos ensinamentos são aceitos por muitos teosofistas. Por isso, como sei de cor muitos destes preceitos, o trabalho de traduzi-los foi para mim fácil tarefa. É bem sabido que na Índia os métodos de desenvolvimento psíquico divergem segundo os Gurus (professores ou mestres), não só porque eles pertencem a diferentes escolas filosóficas, das quais há seis, mas também porque cada Guru tem o seu sistema, que em geral mantém cuidadosamente secreto. Mas, para além dos Himalaias, não há diferença de métodos nas escolas esotéricas, a não ser que o Guru seja simplesmente um Lama, pouco mais sabendo do que aqueles a quem ensina. A obra, de onde são os trechos que traduzo, forma parte da mesma série de onde são tiradas as estrofes do Livro de Dzyan sobre que A Doutrina Secreta se baseia. Juntamente com a obra mística chamada Paramartha, a qual segundo nos diz a lenda de Nagarjuna, foi ditada ao grande Arhat pelos Nagas ou serpentes-nome dado aos antigos iniciados-o Livro dos Preceitos Áureos invoca a mesma origem. As suas máximas e conceitos, porém, por nobres e originais que sejam, encontram-se muitas vezes, sob formas diversas, em obras sânscritas, tais como o Jnaneshevari, esse soberbo tratado místico em que Krishna descreve a Arjuna, em cores brilhantes, a condição dum iogue plenamente iluminado; e ainda em certos Upanishads. Isto, afinal, é naturalíssimo, visto que quase todos, senão todos, os maiores Arhats, os primeiros seguidores do Gautama Buda, foram hindus e árias, e não mongóis, sobretudo aqueles que emigraram para o Tibete. As obras deixadas apenas por Aryasanghas são, por si só, numerosíssimas. Os preceitos originais estão gravados sobre lâminas oblongas delgadas; as cópias, muitas vezes, sobre discos. Estes discos ou chapas são geralmente conservados nos altares dos templos ligados aos centros onde estão estabelecidas as chamadas escolas "contemplativas" ou Mahayana (Yogacharya). Estão escritos de diversas maneiras, às vezes no idioma tibetano, mas principalmente em idéografos. A língua sacerdotal (senzar), além de por um alfabeto seu, pode ser traduzida em várias maneiras de escrita em caracteres cifrados, que têm mais de ideogramas do que de sílabas. Um outro método (lug, em tibetano) é o de empregar os números e as cores, cada um dos quais corresponde a uma letra do alfabeto tibetano (trinta letras simples e setenta e quatro compostas), formando assim um alfabeto criptográfico completo. Quando se empregam os idéografos há uma maneira certa de ler o texto, pois, neste caso, os símbolos e os sinais usados na astrologia, isto é, os doze animais zodíacos e as sete cores primárias, cada uma tripla em seu matiz (claro, primário e escruro), representam as trinta e três letras do alfabeto simples, formando palavras e orações. Porque, neste método, os doze animais, cinco vezes repetidos e juntos aos cinco elementos e às sete cores, compõem um alfabeto completo de de setenta letras sagradas e doze signos. Um signo posto no princípio de um parágrafo indica se o leitor tem de soletrar segundo o modo índio (em que cada palavra é apenas uma adaptação, sânscrita), ou segundo o princípio chinês de ler os ideógrafos. O método mais fácil é, porém, aquele que não deixa o leitor empregar qualquer língua especial, ou o que quiser, visto que os sinais e os símbolos eram, como os números ou algarismos arábicos, propriedade comum e internacional entre os místicos iniciados e os seus seguidores. A mesma peculiaridade é característica de uma das maneiras chinesas de escrever, que pode ser lida com igual facilidade por qualquer pessoa conhecedora dos caracteres: por exemplo, um japonês pode lê-la na sua língua tão prontamente como um chinês na sua.
This thesis undertakes a reflection on the silence in relation to the production of the senses, using as corpus literary texts of Jorge Luís Borges, related to the thematic of the mirror, metaphor used in this work to represent the silent path of the movement of the meanings.
Resenha de : TEZZA, C. Um erro emocional. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. A literatura contemporânea, essa dos anos de 1990 até hoje, é pautada no fragmento, aquele do homem, do ser, da vida, da memória, que na verdade, se constitui aos pedaços. Essa mesma literatura, dita contemporânea porque do nosso presente, pode se desmembrar por vários caminhos temáticos, estruturais, estilísticos e ideológicos e evidenciam quase sempre uma escrita que fala sobre um "eu", evidente quando nos deparamos com autobiografias e narrativas tecidas por meio da memória, do ato de rememorar, como em Heranças (2008), de Silviano Santiago, Leite Derramado (2009), de Chico Buarque, Cidade Livre (2010), de João Almino, Diário da Queda (2011), de Michel Laub, e uma série de outros romances permeados por essa necessidade em rememorar. Cristovão Tezza no romance Um Erro Emocional (2010), se pauta nas impressões do "agora", nas lembranças do "há pouco" e faz um exercício constante de idas e vindas que se caracterizam por elementos fluindo entre as impressões e percepções de Beatriz e Paulo, do "eu" e do "outro". O leitor assiste de camarote e se perde no meio desse emaranhado jogo de dizeres. O diálogo começa com a inusitada confissão "Cometi um erro emocional. [...] Eu me apaixonei por você" (p. 7) e desenrola um papiro de lembranças sobre as mais variadas situações, da infância aos relacionamentos amorosos atuais, tudo em apenas uma noite, em Curitiba, tempo que envolve uma pizza, vinho, um chá, um café e poucas palavras. Sim, muito poucas. O romance de quase 200 páginas tem muitos movimentos que transportam, ora Beatriz, leitora, ora Paulo Donetti, escritor, aos seus passados e às suas impressões sobre aquilo que dirão e aquilo que esperam. Logo, o diálogo propriamente dito pouco se lê. Na verdade, muita coisa fica sem ser dita. Há um império do silêncio entre os dois, que se perdem num grau de fruição psicológica próximo do sufocamento e que atinge o leitor.
Palestra de Dharma proferida durante o sesshin zen de maio, 2015, promovido pelo Centro de Dharma ZenGoiás - Templo Daissen-ji, Versa sobre aspectos básicos da experiencia do silencio contemplativo, em um ambiente de retiro tradicional Soto Zen. Transcrição e organização do Sangha ZenGoiás Revisado e adaptado para texto pelo monge Kōmyō em junho, 2015
Línguas e Instrumentos Linguísticos, 2022
Texto de apresentação do número especial da LIL, organizado para celebrar os 30 anos da publicação do livro As formas do silêncio. No movimento dos sentidos, de Eni Puccinelli Orlandi.
Para quem escreviam os espiões da ditadura militar? Esta é a questão que reverbera quando são analisados os relatórios, dossiês, prontuários e outros gêneros de escrita burocrática produzidos pelos serviços de vigilância e repressão, entre os quais destacava-se o DOPS. 1 O campo social da vigilância e Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 24, nº 47, p.103-126 -2004 RESUMO A partir de fontes pesquisadas junto às coleções documentais da polícia política ligadas ao regime militar brasileiro, podemos vislumbrar não apenas o impacto do autoritarismo na cena musical brasileira, entre 1968 e 1981, mas também a lógica da repressão e do controle do Estado autoritário sobre os músicos. Nesse período, o controle da circulação das canções e da realização de shows com cantores esquerdistas (ou simpatizantes) marcou a atuação dos órgãos de censura e repressão, voltados principalmente (mas não apenas) contra o gênero MPB. Neste trabalho, analisaremos o imaginário produzido pelos agentes repressores e a "lógica da produção da suspeita" sobre a MPB. Palavras-chave: Brasil: Música e Política; Brasil: regime militar; Resistência democrática.
: Em janeiro e fevereiro de 1941 ocorreram dois encontros entre Einstein e W.Reich, para avaliação experimental de um aparato desenvolvido pelo segundo, relativo à uma força diferenciada das postuladas até então na física. Após um entusiasmo inicial, poucas semanas depois Einstein interpreta negativamente mas de forma surpreendentemente ingênua e superficial os resultados apresentados. A isso segue-se um silêncio brutal, por anos, em resposta aos contra-argumentos experimentais indicados por Reich.
Observador, 2017
The Catechismus Christianae Fidei, by Alessandro Valignano, is a very important work in the intercultural relations between Europe and Asia for two reasons. First, it served as a systematic presentation of Christianity that was studied by several hundreds of Japanese in the Jesuits Colleges in Japan. Second, it was the first printed introduction of Japanese religions to European intellectuals. It was thus unfortunate that no translation into an European language had been unavailable until recently.
AM. Rivista della Società Italiana di Antropologia Medica, 2014
Racismos y xenofobias. Expresiones múltiples dentro y fuera de México, 2024
Time and Body: Phenomenological and Psychopathological Approaches, 2020
The Routledge Handbook of Disability Arts, Culture, and Media, 2018
Revista De Dialectologia Y Tradiciones Populares, 2002
Education + Training, 2013
„Modernism/Modernity”, vol. 29 (2022), no. 3 September, pp. 653-671 , 2022
Routledge New Critical Thinking in Religion, Theology, and Biblical Studies Series, edited by Jin Young Choi and Gregory L. Cuéllar, 2023
Le Figaro, 2015
Early childhood education journal, 2024
Journal of Modern Physics, 2012
IOP conference series, 2019
Architectural history Aotearoa, 2023
Culture, Health & Sexuality, 2016
Health Policy, 2017
Journal of environmental management, 2016