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Relato sobre a historiografia do Serviço Social brasileiro desde a primeira escola até os desafios na contemporaneidade.
Este artigo resulta de um processo investigativo que se propõe realizar uma análise sobre a origem do Serviço Social no Brasil, a partir de uma contextualização histórica das mudanças ocorridas na profissão. Abordou ainda sobre os referenciais teóricometodológicos que se contrapõem no interior do Serviço Social. A pesquisa caracterizouse como bibliográfica; utilizou como fontes: artigos científicos, revistas, livros e referenciou-se no método dialético para análise e interpretação de dados.
Intervencao Social, 1993
Seja-me permitido, preliminarmente, agradcccr o convite para intervir nesta oportunidade, momento significativo para todos os que aqui se encontram. Quero dizcr-vos que, ao aceitar este convite, nao o fiz de modo simplesmente protocolar: e que, nesta casa, nao me sinto um estranho no ninho, um professor estrangeiro que ocasionalmente passa par ea. Antes, os lar;os que me ligam ao Instituto, desde que pela p!imeira vez ea estive, ha 16 anos, tais lar;os sao permanentes. E penso que hoje me e dado mais uma chance para aprofunda-los e testemunhar a minha vincular;ao aos companheiros cam os quais, desde os tempos diffceis do meu exflio, tenho aprendido a generosa lir;ao da solidariedade. De forma breve e alusiva, pretendo coletivizar convosco algumas ideiasparece-me que pertinentes a um acto no qual um grupo de diplomados faz o seu ritual de passagem ao campo profissional e ingressa na categoria dos assistentes sociais. Todos sabemos que o Servir;o Social, historicamente, mm•cou-se pela sua vincular;ao ao pensamento e as praticas liberal-conservadores. * Comunicw;:ao apresentada na Cerim6nia de Aber1ura Solene das Actividades Academicas do Ano Lectivo 1991/92 e Entrega de Diplomas aos recem-Licenciados (Curso 86/91), realizada no ISSSL em Fevereiro de 1992.
Serviço social na contemporaneidade Parto da premissa que o atual quadro sócio-histórico não se reduz a um pano de fundo para que se possa, depois, discutir o trabalho profissional. Ele atravessa e conforma o cotidiano do exercício profissional do assistente social, afetando as suas condições e relações de trabalho, assim como as condições de vida da população usuária dos serviços sociais. É necessário romper com uma visão endógena, focalista, uma visão de dentro do serviço social. Necessário extrapolar o serviço social para melhor apreende-lo na história da sociedade da qual ele é parte e expressão.Um dos maiores desafios enfrentados pelos assistentes sociais na atualidade é decifrar a realidade e construir propostas de trabalho criativas e capazes de preservar e efetivar, a partir de demandas emergentes no cotidiano. Enfim, ser um profissional propositivo e não só executivo. Olhar para fora do serviço social é condição para se romper tanto com uma visão rotineira, reiterativa e burocrática do serviço social, que impede vislumbrar possibilidades inovadoras para a ação, quanto com uma visão ilusória e desfocada da realidade, que conduz a ações inócuas. Ambas têm um ponto em comum: estão de costas para a história, para os processos sociais contemporâneos.A abordagem do serviço social como trabalho supõe apreender a chamada prática profissional profundamente condicionada pelas relações entre o Estado e a Sociedade Civil, ou seja, pelas relações entre as classes na sociedade, rompendo com a endogenia do serviço social. O processo de compra e venda da força de trabalho especializada em troca de um salário faz com que o serviço social ingresse no universo da mercantilização, no universo do valor. A profissão é socialmente necessária, tem um valor de uso, uma utilidade social. Tratar o serviço social como trabalho supõe privilegiar a produção e a reprodução da vida social, como determinantes na constituição da materialidade e da subjetividade das classes que vivem do trabalho. Quando se fala em produção/reprodução da vida social não se abrange apenas a dimensão econômica, mas a reprodução das relações sociais de indivíduos, grupos e classes sociais. Abrange também as formas de pensar, isto é, as formas de consciência, através das quais se apreende a vida social.Em síntese, o serviço social é considerado como uma especialização do trabalho e a atuação do assistente social uma manifestação de seu trabalho, inscrito no âmbito da produção e reprodução da vida social. Esse rumo da análise recusa visões unilaterais, que apreendem dimensões isoladas da realidade, sejam elas de cunho economicista, politicista ou culturalista. Questão social e serviço social O Serviço Social tem na questão social a base de sua fundação como especialização do trabalho. Questão social apreendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade capitalista madura, que tem uma raiz comum: a produção social é cada vez mais coletiva, o trabalho torna-se mais amplamente social, enquanto a apropriação dos seus frutos mantém-se privada, monopolizada por uma parte da sociedade. Questão social que, sendo desigualdade é também rebeldia, por envolver sujeitos que vivenciam as desigualdades e a elas resistem e se opõem. É nesta tensão entre produção da desigualdade e produção da rebeldia e da resistência, que trabalham os assistentes sociais, situados nesse terreno movidos por interesses distintos, aos quais não é possível abstrair ou deles fugir porque tecem a vida em sociedade. Por isto, decifrar as novas mediações por meio das quais se expressa à questão social, hoje, é de fundamental importância para o Serviço Social em uma dupla perspectiva: para que se possa tanto apreender as várias expressões que assumem, na atualidade, as desigualdades sociais, quanto projetar e forjar formas de resistência e de defesa da vida.As transformações no mundo do trabalho vêm acompanhadas de profundas mudanças da esfera do Estado, consubstanciadas na reforma do Estado, exigida pelas políticas de ajuste, tal como recomendadas pelo consenso de Washington. Em função da crise fiscal do Estado em um contexto recessivo, são reduzidas as possibilidades de financiamento dos serviços públicos; ao mesmo tempo, preceitua-se o enxugamento dos gastos
Prof. Ms. Ilena Felipe Barros (orientadora) 2 -FATERN RESUMO O artigo trata das origens do Serviço Social no Brasil. Para tanto, discorre sobre o contexto histórico brasileiro entre as décadas de 1920 a 1960 do século passado, para melhor compreender a trajetória do Serviço Social, desde sua implementação a sua institucionalização. Tem por objetivo examinar a trajetória do Serviço Social no Brasil, analisando teoricamente sua formação e institucionalização. Por meio de uma pesquisa bibliográfica, em livros que retratam a temática, verifica-se que o Serviço Social acompanha as transformações societárias induzidas pelo modo de produção capitalista, e que a profissão se tornou socialmente necessária devido o agravamento da questão-social, presente em cada momento histórico. O período da República Velha, no Brasil, marca nas décadas de 1920 e 1930 do século passado, as principais características: a política do café-com-leite; a presença do coronelismo, o modelo econômico agro-exportador e a formação da classe operária. Esse período é marcado também por dois momentos importantes tanto para o contexto brasileiro, como para a formação do Serviço Social no país, a saber, a Crise da Bolsa de Valores de Nova York em 1929, e a Revolução de 1930, que resultou no progresso da industrialização e o crescimento da classe operária no Brasil. O presente artigo aborda a questão social, tomando como base a exorbitante exploração dos operários e sua família, como também de sua luta por melhores condições de vida, e a ação do Estado, Igreja e Empresariado em resposta a questão social. O Serviço Social recebe forte influencia norte-americana no seu fazer profissional, trabalhando através dos métodos de atuação do Serviço Social de Casos Individuais, Grupos e Comunidade. Também é analisado o período que compreende o Estado Novo (1937-1945), período considerado ditatorial e de caráter populista, mas que trouxe avanços econômicos e benefícios aos trabalhadores. Após os anos de 1945, o país ingressa no cenário político-democrático através de uma política nacionalista, na qual, aos poucos, o governo cria instituições que vão assumir a assistência social e institucionalizar o Serviço Social no Brasil. Por fim, se faz uma analise sobre a década de 1960 do século passado, na qual o Serviço Social se expande ao assumir as propostas do desenvolvimentismo, como também da crise do governo de João Goulart (1961-1964), que gerou a Ditadura Militar. Palavras -chave: Serviço Social, Capitalismo, Questão-Social. INTRODUÇÃO O presente artigo busca traçar a trajetória do Serviço Social desde sua formação ao momento de sua institucionalização, fazendo um resgate histórico da contextualização do Brasil no período compreendido entre a década de 1920 a 1960 do século passado.
RESUMO O presente artigo realiza uma discussão sobre a atualidade da renovação do Serviço Social Processo que se iniciou na década de 1960. Resgata a fundamentação histórica e metodológica da profissão e os elementos próprios da renovação e reconceituação. A renovação, na contemporaneidade se dá através da reafirmação dos pressupostos ético-políticos da categoria profissional que emergiram após o rompimento com o conservadorismo tradicional. ABSTRACT This article provides a discussion of the relevance of Social Service renewal that began in the 1960s. For that rescues the historical and methodological reasons the profession and the proper elements of renewal and reconceptualization. The renewal takes place in contemporary times by reiterating ethical and political assumptions of the professional category that emerged after the break with traditional conservatism.
RESUMO: Dedicamos nesse artigo uma breve análise dos cinquenta anos iniciais do Serviço Social brasileiro, em que trataremos o surgimento e institucionalização da profissão, relacionado ao amadurecimento do capitalismo e aprofundamentos da questão social. Apresentamos uma breve análise da trajetória do serviço social brasileiro, destacando a construção do posicionamento crítico que se apresenta hegemônico na profissão a partir do processo de renovação da profissão sob a Ditadura Militar.
hcommons.org, 2023
Key Points 1. Challenging Dawkins' "Selfish Gene" Fallacy: Dawkins' claim that "gene selfishness will usually give rise to selfishness in individual behavior" is a false premise. Dawkins' theory oversimplifies the interplay between biological drives and environmental factors, neglecting the influence of social and spiritual forces. There are numerous studies and examples to demonstrate that compassion and altruism are not merely "limited forms" but rather fundamental aspects of human nature and social well-being. 2. The Importance of Compassion and Spirituality: The significance of compassion, arguing that it is not a mere byproduct of genetic programming but a key driver of prosocial behavior and social cohesion. Research showing a strong correlation between spirituality and compassion, emphasizing that spirituality, beyond religiosity, fosters a deeper sense of concern for others. The materialist tendency to dismiss spirituality as "unreal" is unhealthy. Historically for tens of thousands of years spirituality has been a vital aspect of human experience and social structure. Historically, the social-moral order and spiritual-religious beliefs have been intimately connected – which materialist ideology undermines. “The forces before which the believer bows are not simple physical energies, such as are presented to the sense and the imagination; they are social forces,” Emile Durkheim Social perception-consciousness is social order: Ramon Reyes highlights the unifying aspect of spirituality in prehistoric Philippine societies and early human societies: “In sum, social and moral order encompasses the living the dead the deities and the spirits.” 3. The Role of Social Consciousness and Group Dynamics: The materialist bias against social consciousness and collective consciousness as well as "group mind" is unhealthy. Social consciousness is a real and powerful force that shapes human behavior and social order. Social psychology's focus on experimenter-created groups neglects the importance of natural groups and the intense emotions that drive group dynamics. There are numerous examples like the Battle of the Somme and the Chosin Reservoir Battle to demonstrate the powerful bonds and motivations that arise within groups, often exceeding individual self-interest. 4. Truncated summary of arguments refuting the “limited form argument” “a limited form of altruism at the level of individual animals." 1. Studies of compassion from Oxford Handbook of Compassion – which demonstrate the importance and relevance of compassion for social well-being 2. Sprecher and Fehr article showing spirituality is correlated with compassion 3. Saslow, et al, studies of compassion – showing a correlation between spirituality and compassion – with religiosity being somewhat of a distinct category. 4. WWI Battle of the Somme with British 50,000 casualties in one day is not limited “This is a powerful critique of Dawkins' concept of the “selfish gene”. Your approach highlights the essential contradiction between extreme individualism, rooted in biological explanations, and sympathetic social building forces. Your view that Dawkins' genetic selfishness is a “fallacy” is interesting. By anthropomorphizing genes as inherently selfish, Dawkins risks oversimplifying the complex interplay between biological drives and environmental factors. This approach does lead to the ‘academic norms’ you mention, whereby some people believe that genetic selfishness justifies certain antisocial or competitive behaviours.” (Lilly (Columbia University) Saslow explains that both the standard and kin selection theories fall short of a proper model of altruistic behavior.in terms of evolutionary traits. "Although useful, these theories do not fully explain why individuals would behave altruistically toward strangers in anonymous contexts in which there is little chance of future reciprocity or reputational gain." Truncated summary of arguments refuting the “limited form argument” “a limited form of altruism at the level of individual animals." 1. Studies of compassion from Oxford Handbook of Compassion – which demonstrate the importance and relevance of compassion for social well-being 2. Sprecher and Fehr article showing spirituality is correlated with compassion 3. Saslow, et al, studies of compassion – showing a correlation between spirituality and compassion – with religiosity being somewhat of a distinct category. 4. WWI Battle of the Somme with British 50,000 casualties in one day is not limited C. Extreme Individualism and Narcissism. A Narcissistic Epidemic: The Use of the Term Epidemic Is modern life making us more narcissistic? And if so, why? We agree with Paris (2014, pp. 220 –226) that the answer to the first question is yes. In fact, as we demonstrate below, the case for increasing narcissism is even stronger than presented in his article. On the second question, we agree that expressive individualism and lack of social support play key roles in this increase. However, we question the idea that therapy is building narcissism. The Use of the Term Epidemic: Given this evidence, especially the tripling of the lifetime prevalence of NPD, we do not believe that using the term epidemic (in The Narcissism Epidemic, Twenge & Campbell, 2009) is “over-drawn” (Paris, 2014, p. 222). That is especially true in light of the definition of the word epidemic, which is any affliction “affecting an atypically large number of individuals within a population” (Merriam-Webster Dictionary, 2012). (The Narcissism Epidemic: Commentary on Modernity and Narcissistic Personality Disorder Jean M. Twenge San Diego State University Joshua D. Miller and W. Keith Campbell University of Georgia) Narcissism: “It has long been
Philosophical Psychology, 2024
Harvard Journal of Asiatic Studies, 2022
ANVESHA-A Multidisciplinary E-Journal for all Researches
Prima Educatione, 2023
Éditions La Dondaine, Medium.com, 2024
Darandina, 2023
Quaternary Science Reviews
Proceedings of the National Academy of Sciences, 2004
Personality and Individual Differences, 2012
Global Change Biology, 2015
Optics Express, 2017
The Guilford Press eBooks, 1991
Marine Policy, 2015
Periodicum Biologorum, 1983
The Economic History of Central, East and South-East Europe, 2020
Canadian Journal of Fisheries and Aquatic Sciences, 2018
International Journal of Science and Engineering, 2014
Journal of Virology, 2001
Queer in Italia, vol. 2, 2025