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Fanzine t3xtos de gaveta #5

2013

Projeto de extensão vinculado ao Grupo de Pesquisa t3xto, Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA).

labdebiografemas.tumblr.com A tia do bar é louca, chama-me de gorda, mas vive procurando-me. Quem sabe ela goste de mim ou talvez do meu dinheiro. Tão pouco sabe ela que é a culpada pelos meus cálculos renais que carrego comigo como bons e velhos companheiros de uma vida regada a muito sódio. Mesmo assim, vivo na ilusão de que ela gosta de mim. [Julia Cavalcante Martins] NA MINHA JANELA Nunca tive lugares favoritos, porém, janelas sempre me despertaram algo que nem mesmo eu sei explicar. Talvez a sensação de liberdade, não sei, é isso que eu sinto quando me escoro na velha e desbotada janela do meu quarto. Porque é lá que fico todas as noites para ver a lua, para pensar, para fumar e para sonhar. [Manon Godoi] A IRMÃ PROIBIDA Na casa de seu amigo, não consegue deixar de notar a presença de sua irmã, ainda mais com aquela troca de olhares. Difícil manter o foco quando ela está em cena. Ela tem companheiro, mas, no calor do momento, isso deixa de importar. [Gabriel Mattos Cabral] O QUE SAL BUSCAVA O tal do Sal (Paradise) sempre se mostrou interessado por novas regras de vida. Os novos amigos lhe apresentaram novas regras, regras que existiam por não existir. Essa coexistência lhe mostrava o prazer da experimentação, lhe levando a muitos lugares diferentes, dentro e fora de si, onde ele se sentia em casa, mas não. [Leonardo Jung Zborowski] Produção de escrituras biografemáticas da turma de Redação e Expressão Oral I (2013/1) da UNIPAMPA. A CULPADA PELOS MEUS CÁLCULOS RENAIS O Pintor da Vida Moderna, Charles Baudelaire Para o perfeito flâneur, para o observador apaixonado, é um imenso júbilo fixar residência no numeroso, no ondulante, no movimento, no fugidio e no infinito. Estar fora de casa, e contudo sentir-se em casa onde quer que se encontre; ver o mundo, estar no centro do mundo e permanecer oculto ao mundo, eis alguns dos pequenos prazeres desses espíritos independentes, apaixonados imparciais, que a linguagem não pode definir senão toscamente. do o Tu ant o, , qufluididoo é rretviden- s u dessololvo p ao e didissdo qu ca,nso o fi e , toirauri seaz i- d u te ujee p se e f m sso n- , e i s i o u e r srde, q to à d jo ind ui i a i e flue pegemrcu e des fluir aq e ao e r qu ri ci rt e a nd m to al u o u d o n f coensar pto. de nde m ran ti , o m à n n s o a g p é me gr o O co mp l in a ã er e ç é o do sa re ão.so o t dosej ipapen ll ç t m Mi lu tuocom ge de ns lo o a s e m y ce o im U c p d é nr o . i unandeoraque sad He i , gr aga, al r o er e cid pa nc i su s e Câ a vr de o ic óp Tr de Não im- ade da sse de al- do aço já ão r. “s uld rso fo has a c har esp ela ç en ula o ific ive não ril e d m ol s e aqu t in amb que a d o d bém “t mpr ne vio ra n a de ta um tm am em se r, es ei m te on a ri t S e ga d ng co men m c lic um que go. do d lu os, tra i s e mp , n a mo im s Fo mplevar i tar ano domi o l mes , c de e n n si le te”nve idi de ar no tos ida n c t n m se sme . I co eio and rua ca ma s u e a o s pl rem a d pas a de r ao ao el a v t i ex rer do nad ess nçã ssí . r o v e o ” co esm ”, tra At r p nte m a a . a e o mig em ual orn esm und r n t T fo a, abi s. impl ldm d h a Go ça to ois “s i c je re da, fia, t i ra en hec g n o co ge co i Ps