PGA-961 Tópicos Especiais 2 – T01 (2021.1)
Plano de Curso
ANTROPOLOGIA URBANA
1º Semestre de 2021
Prof. Dr. Francisco Sá Barreto | Prof. Dr. Roberto Efrem Filho
Apresentação
Oferecida no primeiro semestre de 2021, a disciplina eletiva Antropologia Urbana
objetiva dimensionar a cidade e seus conflitos a partir de estudos antropológicos e,
sobretudo, etnográficos. A disciplina resulta do encontro de dois pesquisadores com
trajetórias acadêmicas distintas, oriundos de diferentes campo do saber e voltados a
diferentes objetos de pesquisa, mas que resolveram divisar juntos a cidade através do que
a Antropologia oportuniza, com o seu “fazer” e suas contradições.
Planejada para a troca e o contato com temas pungentes e atuais, a disciplina inicia-se
com uma rápida passagem pelas escolas e discussões teóricas que fundamentaram o
campo da antropologia urbana, conferindo especial atenção a parte da produção inaugural
brasileira, então ligada a debates sobre a segregação urbana, os chamados novos
movimentos sociais e o exercício etnográfico na cidade. Após essa passagem, a disciplina
focaliza o estudo e a discussão de pesquisas etnográficas sobre os conflitos, relações de
poder, diferenças e desigualdades que forjam a cidade e são por ela reciprocamente
engendrados. É assim que a cidade passa a ser perscrutada por meio de processos de
expulsão e deslocamento, ocupação e resistência. E é também assim que práticas
religiosas, de violência e criminalização adquirem centralidade na territorialização
urbana. No decorrer da disciplina e principalmente em seu final, essas miradas da cidade
e dos seus conflitos se adensam no confronto analítico com o Recife e o atual estado de
pandemia decorrente da disseminação da Covid-19 e de suas formas de gestão.
A reunião de uma bibliografia notadamente etnográfica decorre de no mínimo três
escolhas metodológicas basilares: a) a de compreender a etnografia como um esforço
analítico e, portanto, teórico-político, não redutível a um método que antecederia alguma
formulação teórica, mas a etnografia mesma sendo parte do que Mariza Peirano chamou
de “empreendimento teórico da antropologia” ; b) a de investir nas potencialidades da
pesquisa etnográfica para a análise dos conflitos sociais e políticos que nos cercam e
participam intensamente da crise democrática que vivenciamos, considerando em
especial que “das margens compreende-se melhor esse novo centro”, como já notou
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PEIRANO, Mariza. Etnografia não é método. Horizontes Antropológicos, ano 20, nº 41. Porto Alegre:
2014, pp. 377 – 391.
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Gabriel Feltran (2020) ; e c) a de apostar no estudo de boas etnografias como recurso
pedagógico para o próprio fazer etnográfico, em que se inclui a exercício da escrita, de
modo a estimular nas/nos estudantes o interesse pela antropologia, pela etnografia e por
suas formas de produção de conhecimento e diálogo.
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Metodologia
Trata-se de disciplina com carga-horária de 60 horas, distribuídas em 15 encontros
semanais de 04 horas-aula cada, os quais ocorrerão, através da Plataforma GoogleMeet,
das 14h às 18h das segundas-feiras entre 05 de abril e 19 de julho de 2021.
Os 12 primeiros encontros semanais visam ao estudo e à discussão acerca de bibliografias
obrigatórias e complementares e são estruturados a partir de aulas expositivas,
comentários programados e amplas discussões.
As aulas expositivas competem aos professores da disciplina, são temáticas e objetivam
apresentar a bibliografia e suas/seus autoras(es), suas questões, argumentos nodais e
correlações com o campo dos estudos urbanos e a Antropologia. Cada texto da
bibliografia contará ainda com ao menos um(a) comentador(a) entre os/as estudantes,
quem deverá trazer à turma, após a aula expositiva e em até 15 minutos, questões em
torno da literatura estudada. Após os comentários programados, a discussão será aberta a
toda a turma e aos professores novamente.
Os três últimos encontros se voltarão à preparação e à discussão das propostas das
resenhas que consistirão no trabalho final da disciplina. O décimo terceiro encontro
corresponderá à atividade assíncrona de preparação das referidas propostas. Por sua vez,
os dois últimos encontros da disciplina servirão ao debate sobre as propostas, junto a
turma e professores.
Procedimentos de avaliação de aprendizagem
A avaliação de aprendizagem corresponderá: a) à avaliação da participação das(os)
estudantes nos encontros semanais, seja no exercício dos comentários, seja no
engajamento nos debates com a turma e os professores; e b) à avaliação do trabalho final
da disciplina.
Ao final da disciplina, as/os estudantes deverão produzir um texto, em formato de
resenha, sobre um livro recente, publicado há menos de 02 anos, com temáticas próximas
às da disciplina e da Antropologia Urbana. Na resenha, a/o estudante precisará discutir a
obra resenhada em diálogo com parte da literatura abordada na disciplina. O texto da
resenha deverá seguir as regras de formatação exigidas no periódico acadêmico a que se
pretenderá submetê-lo para publicação. Sendo assim, além de consistir em instrumento
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FELTRAN, Gabriel. Formas elementares da vida política: sobre o movimento totalitário no Brasil (2013
– ). Blog Novos Estudos Cebrap, 2020. Disponível em: http://novosestudos.uol.com.br/formaselementares-da-vida-politica-sobre-o-movimento-totalitario-no-brasil-2013/. Acesso em 23 de setembro de
2020.
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avaliativo, o trabalho final desta disciplina pretende estimular e oportunizar a produção
intelectual discente.
Encontro 1 (05.04). Diagramando saberes; Prospectando espaços
CALVINO, Ítalo. As Cidades Invisíveis. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.
JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. São Paulo: Martins Fontes, 2014; pp.
1-28.
SIMMEL, GEORG. A Metrópole e a vida Mental. In VELHO, Otávio G. O Fenômeno
Urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. pp. 11- 25
Encontro 2 (12.04). Chicago e Manchester
WIRTH, Louis. O Urbanismo como modo de vida. In VELHO, Otávio G. O Fenômeno
Urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. pp. 90 -113.
MITCHELL, J. Clyde [1971]. A Dança Kelela: Aspectos das relações sociais entre
africanos urbanizados na Rodésia do Norte. In: Bela Feldman-Bianco (ed).
Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São Paulo: Unesp, 2010. pp.
365-437.
ECKERT, Cornélia; ROCHA, Ana Luíza Carvalho da. Antropologia da e na cidade,
interpretações sobre as formas da vida urbana. Porto Alegre: Mascavisual, 2013.
pp.15-52.
Bibliografia complementar:
GLUCKMAN, Max. “Análise de uma situação social na Zululândia moderna”. In: Bela
Feldman-Bianco (ed). Antropologia das sociedades contemporâneas: métodos. São
Paulo: Unesp, 2010. 237 - 367
PARK, Robert Ezra. A Cidade: Sugestões para a investigação do comportamento. In
VELHO, Otávio G. O Fenômeno Urbano. Rio de Janeiro: Zahar, 1979. P. 26 - 67
Encontro 3 (19.04). Antropologia Urbana no/do Brasil
CALDEIRA, Teresa Pires do Rio. Enclaves fortificados: nova segregação urbana. Novos
Estudos CEBRAP, São Paulo, 1997. pp. 155-176.
CARDOSO, Ruth. Movimentos sociais urbanos: balanço crítico. In SORJ, B., and
ALMEIDA, MHT., orgs. Sociedade e política no Brasil pós-64 [online]. Rio de
Janeiro: Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, 2008. pp. 313-350.
MAGNANI, José Guilherme Cantor. De perto e de dentro: notas para uma etnografia
urbana. Revista brasileira de Ciências Sociais [online]. 2002, vol.17, n.49, pp.11-29.
VELHO, Gilberto. Os mundos de Copacabana. In VELHO, Gilberto, org. Antropologia
Urbana: cultura e sociedade no Brasil e em Portugal. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.,
2006. pp. 11-23.
Bibliografia complementar:
ECKERT, Cornélia & ROCHA, Ana Luiza Carvalho da. Aventuras antropológicas nas
cidades brasileiras: na trilha das trajetórias acadêmicas das antropólogas “urbanas”
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Eunice Durham e Ruth Cardoso. Sociabilidades Urbanas – Revista de Antropologia
e Sociologia, v.1, n.3, p. 39-56, novembro de 2017.
SILVA, Luiz Antônio Machado da. Sociabilidade violenta: por uma interpretação da
criminalidade contemporânea no Brasil urbano. Sociedade e Estado, Brasília, 2004.
pp. 53-84.
Encontro 4 (26.04). Cidade, desejo e relações de poder
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais
Hoje, Anpocs, 1984, pp. 223-244.
McCLINTOCK, Anne. Couro Imperial: raça, gênero e sexualidade no embate colonial.
Campinas: Editora da Unicamp, 2010 (Capítulo ‘”Massa e as criadas”: poder e desejo
na metrópole imperial”, pp. 123 – 199).
PERLONGHER, Néstor. O negócio do michê: a prostituição viril em São Paulo. São
Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2008 (Capítulos “Etnografia das margens”
e “Transformações no espaço urbano: o gueto gay paulistano entre 1959 e 1984”, pp.
40 – 107).
Bibliografia complementar:
AGUIÃO, Silvia. Cenas de circulação: fragmentos de uma etnografia sobre
homossexualidade, gênero, cor e mestiçagem em uma favela do Rio de Janeiro.
Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista Latinoamericana, nº 09. Rio de Janeiro:
2011, pp. 61 – 90.
FRANÇA, Isadora Lins. “Frango com frango é coisa de paulista”: erotismo,
deslocamentos e homossexualidade entre Recife e São Paulo. Sexualidad, Salud y
Sociedad – Revista Latinoamericana, nº 14. Rio de Janeiro: 2013, pp. 13 – 39.
MARQUES, Roberto. Quem “se garante” no forró eletrônico? – produzindo diferenças
em contextos de fronteira e ebulição social. Cadernos Pagu, nº 43. Campinas: 2014,
pp. 347 – 383.
PUCCINELLI, Bruno; REIS, Ramon Pereira dos. “Periferias” móveis:
(homo)sexualidades, mobilidades e produção de diferença na cidade de São Paulo.
Cadernos Pagu, nº 58. Campinas: 2020, e205806.
Encontro 5 (03.05). Cidade e Expulsão.
KOPPER, Moisés. Políticas públicas e suas pós-vidas: merecimento e cidadania
habitacional no Brasil da mobilidade social. Revista Brasileira de Ciências Sociais,
v. 33, nº 99. São Paulo: 2019, pp.1-24.
ROLNIK, Raquel. Guerra dos Lugares: a colonização da terra e da moradia na era das
finanças. São Paulo: Boitempo, 2015. pp.141-253.
SASSEN, Saskia. Expulsões: brutalidade e complexidade na economia global. São Paulo:
Paz & Terra, 2016. pp.9-20.
GUTTERRES, Anelise dos Santos. O rumor e o terror na construção de territórios de
vulnerabilidade na zona portuária do Rio de Janeiro. Mana, Rio de Janeiro , v. 22, n.
1, 2016. pp. 179-209.
Bibliografia complementar:
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LEMÕES, Tiago. Mantras venenosos: a brutalidade das palavras sobre as vidas em
situação de rua no Brasil. Ponto Urbe [Online], 27, 2020. pp.1-15.
SASSEN, Saskia. Sociologia da Globalização. Porto Alegre: Artmed, 2010; pp.85-112.
SEVCENKO, Nicolau. A Revolta da Vacina. São Paulo: Cosac Naify, 2010.
Encontro 6 (10.05). Resistências e (re)existências
PASTERNIANI, Stella Zagatto. São Paulo cidade negra: branquitude e afrofuturismo a
partir das lutas por moradia. Tese de Doutorado em Antropologia: UnB, 2019. pp.
165-227.
GIAQUINTO, Marina Ferreira. Tornando-se um “acampado”: a experiência das famílias
organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST). Dissertação de
Mestrado em Sociologia, UFSCar, 2016. pp. 11-165.
Bibliografia complementar:
BERNARDINO, Giovanna Olinda dos Santos. Terceiras margens da cidade: a
experiência do povo de rua. Ponto Urbe, 27, São Paulo, 2020. pp.1-13.
HARVEY, David. Cidades rebeldes: do direito à cidade à revolução urbana. São Paulo:
Martins Fontes, 2014. pp. 209-285.
MARICATO, Ermínia. Para entender a crise urbana. São Paulo: Expressão Popular,
2015.
Encontro 7 (17.05). Cidade, violência e processos de Estado
EILBAUM, Lucia; MEDEIROS, Flavia. Quando existe ‘violência policial’? Direitos,
moralidades e ordem pública no Rio de Janeiro. Dilemas: Revista de Estudos de
Conflito e Controle Social, v. 08, nº 03. Rio de Janeiro: 2015, pp. 407 – 428.
EFREM FILHO, Roberto. Os meninos de Rosa: sobre vítimas e algozes, crime e
violência. Cadernos Pagu, v. 51. Campinas: 2017, e175106.
VIANNA, Adriana; FARIAS, Juliana. A guerra das mães: dor e política em situações de
violência institucional. Cadernos Pagu, v. 37. Campinas: 2011, pp. 79 – 116.
Bibliografia complementar:
FERNANDES, Camila. A força da ausência. A falta de homens e do “Estado” na vida de
mulheres moradoras de favela. Sexualidad, Salud y Sociedad – Revista
Latinoamericana, nº 36. Rio de Janeiro: 2020, pp. 206 – 230.
LEMÕES, Tiago. A máquina de guerra contra o Estado tóxico: captura e conjuração
estatal na luta pelos direitos da população de Rua. Anuário Antropológico, v. 44.
Brasília: 2019, pp. 189 – 216.
OLIVAR, José Miguel Nieto. ... bajo el dintel putiadero: estado, prostitución y violencia
em Colombia y Brasil. Cadernos Pagu, v. 41. Campinas: 2013, pp. 339 – 369.
Encontro 8 (24.05). Crime, cidadania e conflitos urbanos
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FELTRAN, Gabriel. Periferias, direito e diferença: notas de uma etnografia urbana.
Revista de Antropologia, v. 53, nº 02. São Paulo: 2010, pp. 565 – 610.
RUI, Taniele. Por entre territórios visíveis e territórios invisibilizados: mercados ilícitos
e cracolândias de São Paulo e Rio de Janeiro. Novos Estudos Cebrap, v. 38. São
Paulo: 2019, pp. 573 – 588.
TELLES, Vera da Silva; HIRATA, Daniel. Ilegalismos e jogos de poder em São Paulo.
Tempo Social, v. 22, nº 02. São Paulo: 2010, pp. 39 – 59.
Bibliografia complementar:
BERALDO, Ana. Entre a vida e a morte: normatividades, negociações e violência em
uma favela de Belo Horizonte. Dilemas: Revista de Estudos de Conflito e Controle
Social, v. 14, nº 01. Rio de Janeiro: 2021, pp. 27 – 51.
FELTRAN, Gabriel. Fronteiras de tensão: um estudo sobre política e violência nas
periferias de São Paulo. Tese de doutorado em Ciências Sociais, IFCH/Unicamp,
2008 (Introdução e Parte II).
SANTOS, Thiago. Cidadania através dO Espelho: dignidade, emoções e moralidades.
REIA – Revista de Estudos e Investigações Antropológicas, v. 03, nº 01. Recife:
2016, pp. 233 – 251.
TELLES, Vera da Silva; HIRATA, Daniel. Cidade e práticas urbanas: nas fronteiras
incertas entre o ilegal, o informal e o ilícito. Revista de Estudos Avançados da USP,
v. 21, nº 61. São Paulo: 2007, pp. 171 – 191.
Encontro 9 (31.05). Cidade, política e práticas religiosas
ALMEIDA, Ronaldo de. Religião na metrópole paulista. Revista Brasileira de Ciências
Sociais, v. 19, nº 56. São Paulo: 2004, pp. 15 – 27.
BIRMAN, Patricia; MACHADO, Carly. A violência dos justos: evangélicos, mídia e
periferias da metrópole. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 27, nº 80. São
Paulo: 2012, pp. 55 – 69.
EFREM FILHO, Roberto. “Os evangélicos” como nossos “outros”: sobre religião,
direitos e democracia. Religião & Sociedade, v. 39, nº 03. Rio de Janeiro: 2019, pp.
124 – 151.
Bibliografia complementar:
CÔRTES, Mariana. O mercado pentecostal de pregações e testemunhos: formas de gestão
do sofrimento. Religião & Sociedade, v. 34, n. 02. Rio de Janeiro: 2014, pp. 184 –
209.
BIRMAN, Patricia. Cruzadas pela paz: práticas religiosas e projetos seculares
relacionados à questão da violência no Rio de Janeiro. Religião & Sociedade, v. 32,
nº 01. Rio de Janeiro: 2012, pp. 209 – 226.
MACHADO, Carly. Conexões e rupturas urbanas: projetos, populações e territórios em
disputa. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, nº 93. São Paulo: 2017,
e329308.
MAURÍCIO JÚNIOR, Cleonardo. “Acordamos, somos cidadãos”: os evangélicos e a
constituição ética de si na relação com o político. Revista Anthropológicas, v. 30, nº
01. Recife: 2019, pp. 99 – 135.
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Encontro 10 (07.06). Recife, cidade moderna.
PEIXOTO, Fernanda. A cidade e seus duplos: os guias de Gilberto Freyre. Tempo
Social, São Paulo , v. 17, n. 1, 2005. pp. 159-173.
VERAS, Lúcia Maria de Siqueira Cavalcanti. Paisagem-postal: a imagem e a palavra na
compreensão de um Recife urbano. Rio de Janeiro: Letra Capital, 2017. pp. 17-65.
REYNALDO, Amélia. As catedrais continuam brancas: planos e projetos do século XX
para o centro do Recife. Recife: CEPE, 2017. pp. 52-162.
Bibliografia complementar:
SÁ BARRETO, Francisco.; MEDEIROS, Izabella. Culturas do passado-presente: um
estudo sobre o discurso da novidade e as políticas patrimoniais em um Recife de três
tempos. Revista Brasileira de Pesquisa (Auto)biográfica, v. 5, n. 14, 2020. pp. 667691.
Encontro 11 (14.06). “Recife, cidade roubada”.
MEDEIROS, Izabella., & BARRETO, Francisco Sá. Uma reflexão sobre cidade, conflito
e a “ocupação” como léxico da agência política do Recife contemporâneo a partir do
Movimento Ocupe Estelita. Revista Desenvolvimento Social, 26(1), 2020. pp. 10-37.
SEVERIEN, Pedro Loureiro. Cinema de ocupação: uma cartografia da produção
audiovisual engajada na luta pelo direito à cidade no Recife. Dissertação de Mestrado
em Comunicação: UFPE, 2018.
ZUKIN, Sharon. Paisagens urbanas pós-modernas: mapeando cultura e poder. In
ARANTES, Antônio, org. O Espaço da Diferença. Campinas: Papiros, 2000, pp.80103.
Bibliografia complementar:
PONTUAL, Virgínia. Uma cidade e dois prefeitos: narrativas do Recife nas décadas de
1930 a 1950. Recife: Ed.UFPE, 2001. pp.21-63.
PROENÇA-LEITE, Rogério. Contra-usos da cidade: lugares e espaço público na
experiência urbana contemporânea. Campinas: Ed. UNICAMP; Aracaju: Ed. UFS,
2007, pp. 212-283.
Encontro 12 (21.06). A cidade em pandemia
MEDEIROS, Flávia & ANJOS, Priscila dos. Doença, violências e racismo: a pandemia
do novo coronavírus em Florianópolis/SC. Ponto Urbe [Online], 27, 2020. pp. 1-17.
PIMENTA, Denise. Pandemia é coisa de mulher: breve ensaio sobre o enfrentamento de
uma doença a partir das vozes e silenciamentos femininos dentro das casas, hospitais
e na produção acadêmica. Tessituras. Pelotas, 2020. pp.8-19.
SANJURJO, Liliana; NADAI, Larissa; AZEVEDO, Desirée. Corpos, tempo e
instituições: Um olhar sobre os cemitérios na pandemia de Covid-19. Dilemas:
Revista de Estudos de Conflito e Controle Social, Rio de Janeiro, 2020. pp. 1-16.
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SIMÃO, Mário Pires. Como as favelas nos ajudam a pensar a cidade após a pandemia do
Corona-vírus? Rev. Tamoios, São Gonçalo (RJ), ano 16, n. 1, Especial COVID-19,
2020. pp. 50-62.
SEGATA, Jean. Covid-19, biossegurança e antropologia. Horizontes Antropológicos
[Online], 57, 2020. pp. 275-313.
Encontro 13 (28.06). Preparação das propostas de resenhas | Atividade assíncrona
Atividade assíncrona dedicada à preparação de uma primeira versão da resenha que será
apresentada à turma e aos professores na semana seguinte ou na próxima. Esta primeira
versão já deverá estar estruturada conforme as regras de formatação do periódico a que
se pretenderá submeter a resenha para publicação. Na resenha, é preciso discutir a obra
resenhada em diálogo com parte da literatura abordada durante a disciplina.
Encontro 14 (05.07). Discussão acerca das propostas de resenhas
Metade da turma apresentará suas propostas de resenhas para discussão coletiva.
Encontro 15 (12.07). Discussão acerca das propostas de resenhas
Metade da turma apresentará suas propostas de resenhas para discussão coletiva.
Entrega do trabalho final (19.07).
As/os estudantes da turma enviarão o trabalho final, em formato de resenha, aos
professores da disciplina, a quem competirá a sua avaliação.
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