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1999, Análisis Político
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definição um trabalho tão simples? Resumidamente, pode-se afirmar que História da Ciência trata de analisar fatos científicos considerando, além da linha histórica, os contextos das descobertas, as crises teóricas, as substituições e desenvolvimento da teoria; porém, ao longo do tempo, a História da Ciência passou por diferentes momentos e linhas de abordagem. Este trabalho tem como objetivo apresentar, de forma breve, o que foi e é a História da Ciência. SURGIMENTO É difícil apontar com certeza quando a História da Ciência começou a ser escrita, mas uma das tendências mais antigas de abordagem foi o estudo de obras precedentes com o intuito de prosseguir a pesquisa científica daquele mesmo assunto. Em trabalhos da Antiguidade, como os de Aristóteles, era possível observar esta abordagem. O filósofo citava as ideias e os argumentos de seus antecessores como parte essencial de seu trabalho e assim, buscava aproveitar o que parecia correto, criticar as falhas e propor algo novo. Outra forma também muito antiga de História da Ciência é aquela com teor didático, ou seja, que busca trazer informações sobre determinado fato da ciência sem, no entanto, trazer qualquer avanço científico. Além dessas, há também as biografias de autores considerados importantes. Essas abordagens predominaram ao longo do tempo, sendo comum desde os séculos XII e XIII, o estudo das obras clássicas (traduzidas do árabe) nas universidades europeias, mas com uma visão cristianizada, que não conflitasse com o texto bíblico. Entre os filósofos antigos que mais sofreram esse processo de cristianização está Aristóteles. Alfonso-Goldfarb (1994) exemplifica: "A Terra que ele considerava o centro do universo (aliás como a maioria dos gregos) foi associada à ideia bíblica de que o ser humano era o centro da criação. Daí se concluiu que ela devia ser o centro do universo, como dissera Aristóteles. (...) Com o tempo acabou por ser chamado de O Filósofo, e seus textos considerados tão dentro das normas que quase eram a própria lei." (p. 29)
A História da Ciência pode ser utilizada como um dispositivo didático útil, contribuindo para tornar o ensino da ciência a nível médio mais interessante e facilitar sua aprendizagem. Isso pode ser aplicado tanto ao ensino da Biologia como ao ensino de outras disciplinas. Mas além disso, a História da Ciência pode fazer bem mais pelo ensino, como por exemplo: a) Mostrar através de episódios históricos o processo gradativo e lento de construção do conhecimento, permitindo que se tenha uma visão mais concreta da natureza real da ciência, seus métodos, suas limitações. Isso possibilitará a formação de um espírito crítico fazendo com que o conhecimento científico seja desmitificado sem, entretanto, ser destituido de valor.
O s estudos de história da ciência têm ocupado um espaço cada vez maior nos círculos acadêmicos brasileiros, com destaque para a crítica de uma visão tradicionalista, na qual prevaleciam as biografias elogiosas de grandes gênios e/ou narrativas de descobertas e invenções progressivas a desaguar em pretensas certezas do presente. Novas perspectivas têm sido exploradas na construção da história das ciências no Brasil, não só pela produção expressiva de livros, revistas (como é o caso de História, Ciências, Saúde -Manguinhos), dissertações e teses em programas de pós-graduação, mas também pela troca profícua de experiências e debates por ocasião de eventos, tais como os seminários organizados pela Sociedade Brasileira de História da Ciência.
1.2. Breve História das Ciências " A ciência tal como a conhecemos é, de fato, uma criação dos últimos trezentos anos. Foi feita no mundo e pelo mundo, que estabilizou sua forma por volta de 1660, quando a Europa sacudiu por fim o longo pesadelo das guerras religiosas e se estabeleceu numa vida de exploração comercial e industrial. A ciência está incorporada nessas novas sociedades; foi feita por elas e ajudou a fazê-las. O mundo medieval era passivo e simbólico; via nas formas da natureza a assinatura do Criador. Desde os primeiros balbucios da ciência entre os mercadores aventureiros da Renascença, o mundo moderno tem sido uma ativa máquina. Tornou-se o mundo do dia a dia comercial do século XVII, e os instrumentos da ciência foram apropriadamente a Astronomia e os instrumentos de viagem, entre eles o ímã. Cem anos mais tarde, na Revolução Industrial, os interesses transferiram-se para a criação e uso de energia. Manteve-se desde então esse interesse pelo anseio de extensão da força do homem e do que pode fazer-se num dia de trabalho. No século XIX, passou do vapor para a eletricidade. Depois, em 1905, aquele ano admirável em que, aos 26 anos de idade, Einstein publicou escritos que realizaram notabilíssimos progressos em três diferentes ramos da Física; foram formuladas também pela primeira vez as equações que sugeriam que a matéria e a energia são estados intermutáveis. Cinquenta anos mais tarde, dispomos de um reservatório de poder tão grande como o sol quanto à matéria, e que, ao que agora verificamos, produz o calor que nos fornece precisamente pelo aniquilamento de sua matéria. " 1 Há diversas opções a serem consideradas quando nos propomos a traçar uma história das ciências: apresentar os principais nomes no progresso da ciência; destacar os trabalhos e livros mais importantes; estudar o progresso das teorias científicas; apontar as principais invenções técnicas e acompanhar o desenvolvimento dos instrumentos utilizados nas ciências; listar as descobertas científicas; abordar a história dos métodos científicos; centrar o estudo nas mudanças dos paradigmas científicos; chamar a atenção para a continuidade ou a descontinuidade no desenvolvimento das ciências; ressaltar o contexto das descobertas (social, econômico e outros); e traçar a história do discurso sobre a ciência e sobre o método científico.
EDUFPI, 2024
10 De acordo com Chevalier e Gheerbrant (2001: 934), o 'velo de ouro' traduz o anseio de Jasão pela obtenção da pureza espiritual (velo) e da conquista da verdade (ouro), entretanto, como todos os tesouros, o velo é guardado por monstros, neste caso, por um Dragão, que precisa ser vencido para se obter a glória. O Dragão heroicamente morto torna-se símbolo de libertação real das impurezas e perversidades da alma, o que Jasão não alcançou completamente por fazer uso da magia como meio para atingir seus fins.
Educere et educare, 2022
RESUMO: O processo de construção histórica da ciência converge com o processo de construção do conhecimento dos alunos (processo de aprendizagem). Observar, hipotetizar, colocar teorias ou percepções à prova sob certas circunstâncias, errar ou acertar e generalizar são comuns a ambos os processos. Entretanto, observa-se pouca ou nenhuma referência ao emprego da História da Ciência no Ensino Médio. Tendo em vista essa problemática, este trabalho procura discutir a seguinte questão: Como os professores do Ensino Médio abordam a História da Ciência no ensino de Física? Diante dessa questão, o objetivo deste trabalho constitui-se em analisar como os professores do Ensino Médio abordam ou não a História da Ciência e enfatizar sua importância no ensino de Física. A constituição dos dados foi realizada por meio de entrevistas gravadas e, em seguida, transcritas. A análise destes dados foi fundamentada na fenomenologia de acordo com Bicudo (2000) e Martins (1989). O presente artigo mostra que os professores possuem lacunas em sua formação inicial, dificuldades em abordarem a História da Ciência, apontando, dessa forma, para a necessidade de um curso de formação continuada para estes professores.
Revista de Estudos Universitários, 2010
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Psychoanalytic Perspectives, 2024
Trends Journal of Sciences Research
Hume’s ‘Dialogues concerning Natural Religion’: A Critical Guide.
Scholars journal of arts, humanities and social sciences, 2023
Oliveira, Gustavo M. de. Economia popular. Para além do trabalho informal: reflexões desde a economia solidária e a autogestão. Otra Economía 17(31), enero-junio: [6-22], 2024
Journal of chemical ecology, 2003
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2022
Nueva Revista de Filología Hispánica (NRFH), 2018
Agricultura em bases agroecológica e conservacionista - Volume II (Atena Editora), 2024
Hypertension research : official journal of the Japanese Society of Hypertension, 2017
JAMA internal medicine, 2017
Asian Pacific Journal of Cancer Prevention
Physical Review E, 2001
Arquivos de Ciências do Mar, 2023