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GESTÃO DE CRISE E COMUNICAÇÃO

2017, Natan Chamarelli Loiola

RESUMO: O objetivo do artigo a seguir consiste em evidenciar e estruturar evento de crise com fito de entender seu ascendente até seu respectivo apogeu, frisando os fatores que culminaram nos impactos dos mesmos. O artigo engloba crises na área ambiental, militar, sociopolítica, entre outras e engloba situações resultantes, incluindo também medidas e soluções viáveis originárias das nossas pesquisas utilizando diversos mediadores e ferramentas para solucionar ou minimizar os efeitos causados pelas mesmas. As medidas tomadas desde então, justificam a importância da gestão de crise a diversos organismos que visam a mediação de situações contingentes e as suas principais consequências em diversos âmbitos, promovendo a escolha de decisões para o melhor desfecho possível de uma crise.

GESTÃO DE CRISE E COMUNICAÇÃO Gabriela Esperidião Ribeiro¹ Henrique Oliveira Pinto¹ Natan Chamarelli Loiola¹ Thais Milena Oliveira Do Nascimento¹ Thiago Trindade Bahense1 Denilton Macário de Paula² RESUMO: O objetivo do artigo a seguir consiste em evidenciar e estruturar evento de crise com fito de entender seu ascendente até seu respectivo apogeu, frisando os fatores que culminaram nos impactos dos mesmos. O artigo engloba crises na área ambiental, militar, sociopolítica, entre outras e engloba situações resultantes, incluindo também medidas e soluções viáveis originárias das nossas pesquisas utilizando diversos mediadores e ferramentas para solucionar ou minimizar os efeitos causados pelas mesmas. As medidas tomadas desde então, justificam a importância da gestão de crise a diversos organismos que visam a mediação de situações contingentes e as suas principais consequências em diversos âmbitos, promovendo a escolha de decisões para o melhor desfecho possível de uma crise. PALAVRAS-CHAVE: Gestão de Crise; Ambiental; Sociopolítica; Militar. ABSTRACT: The objective of the following article is to show and structure a crisis event in order to understand its ascendant until its respective apogee, highlighting the factors that culminated in the impacts of the same. The article encompasses crises in the environmental, military, socio-political, and other areas and encompasses resulting situations, including also feasible measures and solutions originating from our research using various mediators and tools to solve or minimize the effects caused by them. The measures taken since then justify the importance of crisis management to various agencies that seek to mediate contingent situations and their main consequences in various areas, promoting the choice of decisions for the best possible outcome of a crisis. KEY WORDS: Crisis management; Environmental; Socio-political; Military. Aluno Técnico em Logística do Centro de Educação Profissional Hélcio Rezende Dias ² Instrutor orientador 1 1. INTRODUÇÃO O estudo feito pretende demonstrar a importância de um gerenciamento de crise feito de forma eficiente e eficaz. No qual explicite a importância de profissionais fundamentados nessa área prontos para precaver ou suprir necessidades de modo geral. As crises são recorrentes no dia a dia do homem desde os primórdios da sociedade humana, com o passar do tempo a globalização de valores socioculturais e a evolução tecnocientífica do mundo, a palavra crise foi elevada para outro patamar. No século XX vemos diversos exemplos disso, observa-se eventos desde cataclismo nuclear até mesmo crise políticas entre potenciais mundiais, contudo a mais marcante crise na história foi a "Crise de 1929", ao decorrer deste episódio as consequências foram se explicitando e destruindo países e empresas, até então, vistas como inabaláveis. Com o passar do tempo e a "estabilização" do cenário mundial, medidas de reconstrução do que foi afetado começaram a surgir e junto com essas medidas acompanhou-se o medo de que outras circunstâncias dessas ocorressem. Desde então, medidas e métodos têm sido elaborados para minimizar parcialmente os impactos em macro e micro escala, e, para isso, a compreensão e o estudo aprofundado sobre esse tema é de extrema relevância por sua enorme abrangência em áreas distintas como social, política, econômica, militar e ambiental. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 CRISE Mitroff, citado por Forni (2011) afirma "crise é algo negativo que não pode ser completamente contido dentro das paredes de uma organização". O Dicionário Michaelis define crise como sendo um "momento crítico ou decisivo", uma "situação aflitiva; base difícil; colapso", uma "conjuntura perigosa, situação anormal e grave''. 2.2 GESTÃO Segundo Nunes (2006), Cabe a gestão a otimização do funcionamento das organizações através da tomada de decisões racionais e fundamentadas na recolha e tratamento de dados e informação relevante e, por essa via, contribuir para o seu desenvolvimento e para a satisfação dos interesses de todos os seus colaboradores e proprietários e para a satisfação de necessidades e interesse dos seus stakeholders ou da sociedade em geral. 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 COLETA DE DADOS E COMPOSIÇÃO CORPÓREA Diante da composição corpórea do texto, foram realizadas pesquisas na internet referentes a diferentes tipos de crise, em que foram aplicados conhecimentos sobre a área de sua gestão, na qual tomou-se cuidados para selecionar matérias que realmente reportam os objetivos deste estudo, que consiste na identificação de problemas, análise do fenômeno e o estabelecimento de um plano de ação. 3.1.1. TRAGÉDIA EM MARIANA FIGURA 1: REJEITOS NOS RIOS 2 FONTE: EL PAÍS Entende-se por conflito ambiental, aquele que surge dos distintos modos de apropriação técnica, econômica, social e cultural do mundo material como no caso do município de Mariana - MG que foi o maior desastre socioambiental ocorrido no Brasil, isso se deve ao processo exploratório ocorrido na região em conjuntura com um preocupante relaxamento na fiscalização do planejamento, construção e operação de obras desenvolvimentistas vem gerando riscos incalculáveis, os quais extrapolam as localidades onde os empreendimentos se inserem. O rompimento da barragem de rejeitos de Fundão (Figura 1), em novembro de 2015, no município de Mariana, evidenciou de forma assustadora esse contexto crítico. O desastre causou de imediato 19 mortes, e liberou cerca de 50 milhões de metros cúbicos de resíduos minerários que, carreados até o rio Doce, percorreram aproximadamente 600 km até o litoral do Espírito Santo. Disponível em: <http://brasil.elpais.com/brasil/2016/06/07/politica/1465319140_029773.html> Acesso em: 21 de junho de 2017 2 FIGURA 2: TRAGÉDIA EM BENTO RODRIGUES 3 FONTE: ÚLTIMO SEGUNDO – PORTAL IG Destaca-se o cenário de Bento Rodrigues na Figura 2, evidenciando que o desastre provocado pela Samarco já era temido pelos moradores antes do rompimento: 68% dos entrevistados em Bento Rodrigues relataram medo em relação ao rompimento das barragens, 94% reclamaram quanto à poluição das águas causada pelas operações da Samarco e 64% temiam que suas propriedades pudessem ser desapropriadas pela empresa, no caso de Mariana, o gerenciamento da crise derivada do desastre tem implicado na mobilização de dispositivos específicos, como mesas de negociação e a assinatura do "Termo de Transação e de Ajustamento de Conduta", celebrado entre a União, os governos dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo, e as empresas responsáveis visando à recuperação, mitigação e compensação dos impactos socioeconômicos e socioambientais do rompimento da barragem. Após a tragédia de Mariana, a Samarco, decidiu instalar sirenes onde há população perto das barragens. Atualmente já são contabilizados 20 aparelhos em diferentes áreas. Na época do rompimento não havia nenhuma sirene. O sistema de Disponível em: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-11-19/tragedia-em-mariana-e-a-maior-catastrofe ambiental-do-brasil-diz-ministra.html> Acesso em: 21 de junho de 2017 3 monitoramento do complexo da mineradora também foi aprimorado com novos equipamentos. Recentemente, a gestão desses desastres tem se deslocado do eixo da investigação de possíveis crimes ou infrações legais para o eixo do tratamento administrativo de "conflitos socioambientais", aos quais são dedicadas tecnologias diversas de prevenção de disputas, com ênfase em acordos orientados à construção de pretensos pactos entre partes potencialmente litigantes. 3.1.2 PARALISAÇÃO DA PM (SEGURANÇA PÚBLICA) Dirceu Augusto da Câmara Valle, mestre e doutor em Direito Processual Penal da PUC (SP), explica porque a constituição proíbe os militares de estabelecerem uma greve. A razão se dá pela força que essas tropas possuem, eles têm condições de tomar o Estado, limitando esse direito aos mesmos. Porém, a Polícia Militar está dentro do setor de serviços considerados essenciais para sociedade, pois são responsáveis pela segurança, acima disso, necessitam de melhores condições de trabalho, como por exemplo, a regulamentação da carga horária e reajustes salariais, não possuírem nenhum tipo de benefício, como vale/auxílio-alimentação, etc. Na ocasião, o Espírito Santo viveu um verdadeiro caos: saques a lojas, assaltos, toque de recolher, população amedrontada e acuada dentro de suas próprias casas, registrando 127 homicídios, além de mais de 300 lojas saqueadas segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Espírito Santo, durante sete dias. Com a vinda das Forças Armadas para o estado na substituição dos militares (Figura 3), é mensurável a gravidade da situação. FIGURA 3: SOLDADOS DO EXÉRCITO PATRULHAM NAS RUAS DE VITÓRIA 4 FONTE: REVISTA VEJA Decretada a ilegalidade, diante de uma paralisação qualquer categoria profissional permanece em casa, menos a militar, pois a sua ausência é transgressão (desobediência, violação da lei), atendendo por crime de deserção e atendendo a diversas sanções previstas no estatuto militar, cuja penalidade determinada varia entre prisão a cassação de patentes, diferente de outros setores públicos, em que as sanções são administrativas. Em 2014, por exemplo, iniciou-se uma paralisação e instauração de uma greve no Rio Grande do Norte e na Bahia, ocasionando na prisão do principal líder do movimento. Por todas essas razões, os militares necessitam de um maior posicionamento da população na propagação das causas e consequências de tais reivindicações pelos principais meios de comunicação (redes sociais, internet e mídia) para a comoção do Estado e realização de seus objetivos. Entretanto, a negociação com o governo em relação aos reajustes salariais não obteve êxito, proporcionando apenas o regulamento da carga horária, que antes era negligenciada perante o cumprimento do serviço feito pelos militares. 3.1.3 CARNE CONTAMINADA (OPERAÇÃO CARNE FRACA) Disponível em: < http://veja.abril.com.br/brasil/entenda-a-crise-de-seguranca-publica-no-espirito-santo/> Acesso em: 21 de junho de 2017 4 A Operação Carne Fraca desvendou um esquema de corrupção entre fiscais e frigoríficos para burlar os devidos controles sanitários, intervenção de maior grandeza dirigida pela Polícia Federal. Impulsionou cerca de 1.100 agentes para cumprir 309 mandados de prisão e condução coercitiva de busca e apreensão. A operação, no entanto, acabou recebendo críticas, precisamente, pela sua espetacularidade, que repercutiu negativamente nas exportações de carne do Brasil. Sem que as autoridades tenham sido capazes de dimensionar o alcance das irregularidades, não há indícios de que as práticas corruptas sejam comuns em todo o país, especialmente Paraná, Minas Gerais e Goiás e a 21 frigoríficos, que incluem unidades, isso sim, das gigantes da carne JBS e BRF, donas das marcas Friboi, Seara e Big Frango e da Sadia e Perdigão, respectivamente. Fiscais e empresários fraudavam o processo de qualidade dos alimentos e recebiam, em troca, de grandes e pequenas quantidades de dinheiro. FIGURA 4: LINHA DE PRODUÇÃO DA CARNE 5 FONTE: NOTÍCIAS – PORTAL R7 Uma ex-funcionária do frigorífico Peccin assegura que a empresa, com a aprovação dos fiscais responsáveis do Ministério da Agricultura, reaproveitava partes de animais mortos e usava muito menos carne do que a necessária para a elaboração Disponível em: < http://noticias.r7.com/economia/anvisa-proibe-venda-de-hamburguer-por-empresa-envolvida-na-carn e-fraca-03052017> Acesso em: 21 de junho de 2017 5 de seus produtos e a substitui por “outras substâncias”. O frigorífico ainda faria uso de carnes estragadas na composição de salsichas e linguiças nas linhas de produção das fábricas, como é possível observar na Figura 4, e mascarava os alimentos estragados com produtos químicos como o ácido ascórbico e sórbico. A partir da denúncia de um fiscal, Daniel Teixeira, a operação se iniciou e provocou o seu afastamento do seu local de trabalho após identificar e perseguir irregularidades em frigoríficos. O delegado Maurício Moscardi Grillo, apontou que parte da propina era direcionada ao PMDB e ao PP. Os dois partidos, por anos durante os governos petistas, tiveram grande influência no Ministério da Agricultura. Mais de 350 milhões de reais doados a dezenas de políticos e partidos. "Embora as investigações da Polícia Federal visem apurar irregularidades pontuais identificadas no Sistema de Inspeção Federal (SIF), tais fatos se relacionam diretamente a desvios de conduta profissional praticados por alguns servidores", diz a nota. "O SIF garante produtos de qualidade ao consumidor brasileiro. ” Diante da intercepção da PF, é de se esperar omissão do governo em relação ao seu posicionamento na operação. 3.2 ANÁLISE DE CASOS Apresenta-se os dados da pesquisa tabelados a seguir na Tabela 1, na qual aborda os principais pontos analisados em meio a uma situação crítica. TABELA 1 – PRINCIPAIS CRISES CRISE TIPOS DE CRISE CONSEQUÊNCIAS PESSOAS AFETADAS INTERVENÇÕES DESASTRE EM MARIANA (2015) AMBIENTAL PREJUÍZOS À POPULAÇÃO E AOS ECOSSISTEMAS PRESENTES, CONTRIBUIÇÃO PARA O REAPARECIMENTO DE DOENÇAS ERRADICADAS A SAMARCO, A POPULAÇÃO RIBEIRINHA E ECOSSISTEMAS (FAUNA E FLORA) ASSISTÊNCIA ÀS FAMÍLIAS, RECUPERAÇÃO AMBIENTAL PARALISAÇÃO DOS POLICIAIS MILITARES NO ESPÍRITO SANTO (2017) MILITAR/ DEFESA E SEGURANÇA PÚBLICA PARALISAÇÃO DAS ATIVIDADES, CRIMINALIDADE EXPLÍCITA QUE CULMINOU NUMA CRISE DE INSEGURANÇA, COMÉRCIO PREJUDICADO E MORTES TODA A POPULAÇÃO ESPÍRITO-SANTEN SE, INCLUINDO OS MILITARES REAJUSTE SALARIAL DOS MILITARES, AUMENTO DE POLICIAMENTO E DEFESA EFETIVA ALIMENTÍCIA (2017) SOCIOPOLÍTICO A IMAGEM DAS EMPRESAS FOI DENEGRIDA E GEROU DESCONFIANÇA DOS CONSUMIDORES SOBRE O PROCESSAMENTO DOS ALIMENTOS AS EMPRESAS E O MERCADO CONSUMIDOR AUMENTO DA FISCALIZAÇÃO E APLICAÇÃO DE LEIS MAIS RIGOROSAS PARA MESMA FONTE: AUTORIA PRÓPRIA Foi desenvolvido juntamente com as pesquisas propostas, uma tabela, composta por diversos tipos de crises, que trata de forma sucinta a problemática das mesmas, cujo enfoque é a identificação de problemas e suas respectivas soluções, seguindo o modelo da Tabela 1. TABELA 2 – TIPOS DE CRISE CRISE TIPOS DE CRISE CONSEQUÊNCIAS PESSOAS AFETADAS INTERVENÇÕES FÁBRICA DE BRINQUEDOS ESTRELA (2000) ECONÔMICA DEVIDO A DÍVIDAS INTERNAS E COMPETITIVIDADE ENTRE MERCADOS, HOUVE UM DECLÍNIO DE VENDAS, CONSEQUENTEMENTE, FINANCEIRO A EMPRESA E O MERCADO CONSUMIDOR VENDA DA EMPRESA PARA EXECUTIVOS, IMPLEMENTAÇÃO DE UM MERCADO FLEXÍVEL GUERRAS CIVIS NA SÍRIA (2013-2017) SOCIAL/ DEFESA E SEGURANÇA PÚBLICA MORTE DE MILHARES DE PESSOAS NA SÍRIA, ALÉM DA FALTA DE INFRAESTRUTURA (EDUCAÇÃO, NECESSIDADES BÁSICAS) SOCIEDADE SÍRIA ACORDO ENTRE PAÍSES PARA DESLOCAMENTO DE REFUGIADOS, GARANTINDO ACESSIBILIDADE À DIVERSOS RECURSOS GOVERNO BRASILEIRO POLÍTICA/ECONÔMICA DIMINUIÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, PRECARIEDADE DOS SETORES PÚBLICOS POVO BRASILEIRO COMBATE À CORRUPÇÃO E ATRIBUIÇÃO DA LEGALIDADE DESLIZAMENTO DO MORRO EM NITERÓI (2010) AMBIENTAL MORTE DOS MORADORES DO MORRO, INDISPONIBILIDADE DE MORADIA MORADORES DA REGIÃO E O GOVERNO DO RIO SUBSÍDIOS ÀS FAMÍLIAS AFETADAS SEGURANÇA NAS OLIMPÍADAS (2016) DEFESA E SEGURANÇA PÚBLICA FALTA DE POLICIAMENTO, DIMINUIÇÃO NA SEGURANÇA PÚBLICA TODA A POPULAÇÃO BRASILEIRA E OS MILITARES, PRINCIPALMENTE ORGANIZAÇÃO DAS FORÇAS NACIONAIS, AUMENTO SIGNIFICATIVO DE POLICIAIS MILITARES ATUANDO NAS ÁREAS ADMINISTRATIVAS E INSTALAÇÕES EVENTUAIS LEITE ADULTERADO (2014) ALIMENTÍCIA/POLÍTICA POR POSSUÍREM COMPOSTOS CANCERÍGENOS, A ADULTERAÇÃO DO LEITE TRAZIA RISCOS À SAÚDE, COMPROMETENDO A REPUTAÇÃO DA EMPRESA EMPRESA DE LATICÍNIOS E CONSUMIDORES DE LEITE MAIOR CONTROLE DE QUALIDADE E FISCALIZAÇÃO NA PRODUÇÃO DE LATICÍNIOS, DENTRO DOS PARÂMETROS DE SEGURANÇA EXPLOSÃO DO NAVIO-PLATAFOR MA EM SÃO MATEUS (2015) AMBIENTAL MORTE DOS TRABALHADORES, COM O VAZAMENTO DE SUBSTÂNCIAS INFLAMÁVEIS, A EXPLOSÃO CAUSADA NA PLATAFORMA BW OFFSHORE, PETROBRAS E FUNCIONÁRIOS MAIOR DISPONIBILIDADE DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO (EPI’S/EPC’S) E DESENVOLVIMENTO DE MEDIDAS PREVENTIVAS PARA ACIDENTES QUEDA DO AVIÃO DA CHAPECOENSE (2016) SOCIAL MORTE DOS PASSAGEIROS, FALÊNCIA DA COMPANHIA AÉREA RESPONS FAMILIARES DOS JOGADORES, POVO BRASILEIRO, MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO CONTÍNUA DOS AERONAVES FONTE: AUTORIA PRÓPRIA Após a classificação das principais crises de gestão ocorridas nos últimos tempos, na Tabela 2 são retratadas informações sobre os seus principais impactos e as pessoas impactadas, procurando as causas e consequências de uma crise, priorizando a mesma. 3.3 PESQUISA DE CAMPO Contextualizando um conjunto de fatos e opiniões referentes a gestão de crise, foi realizado uma pesquisa de campo com a aplicação de um questionário (Apêndice A) na instituição de ensino técnico Senai, abrangendo um espaço amostral de 100 pessoas, na qual são analisadas a aptidão dos indivíduos em definir a conceituação do estudo. Em seguida, são propostas três questões de múltipla escolha, retratando situações cotidianas, permitindo ao entrevistado determinar a questão que mais atende ao seu ponto de vista. 4. RESULTADOS Dentre as semelhanças citadas na tabela 1, observa-se primeiramente, que as situações fugiram do controle e afetaram drasticamente terceiros, causando inúmeras perdas humanas e financeiras para ambos os lados. Outros fatores que agravaram a situação, foram as informações vazadas, equivocadas ou não oficiais, ocasionando enormes boatos, impedindo a contenção dos casos, tornando necessária a intervenção do governo para contingência dos impactos. A Tabela 2 mostra as principais crises no cenário político, militar, social, ambiental e econômico no Brasil, apresentando as suas respectivas consequências, as pessoas que foram mais afetadas diretamente ou indiretamente, por conseguinte uma proposta de intervenção para as determinadas crises citadas. Visa relatar as crises e a forma como as áreas afetadas devem se comportar para fazer um bom gerenciamento em momentos delicados, na qual os envolvidos devem manter um plano de gestão em períodos de crises. Em relação à pesquisa de campo, a maioria dos questionados evidenciaram não saber definir o que era gestão de crise, não expressando um caráter negativo, mas uma exemplificação da peculiaridade do tema, considerando também, o enorme percentual de pessoas que optaram pela segunda resposta nas questões tratadas, interpretadas pelo senso crítico individual, alcançando o raciocínio de que com o esclarecimento de fatos (posicionamento proposto na letra b), ou seja, a comunicação efetiva, por consequente, proporcionaria diminuição dos impactos ou resolução do problema. Essa realidade determina que através do poder decisivo, as pessoas possuem capacidade para realização de ações que culminam na melhoria de uma gestão específica, tal como podemos observar abaixo: GRÁFICO 1 – APTIDÃO DOS ENTREVISTADOS FONTE: AUTORIA PRÓPRIA GRÁFICO 2 – QUESTÕES MARCADAS FONTE: AUTORIA PRÓPRIA 5. DISCUSSÃO Compreende-se então que, a gestão de crise viabiliza a tomada de decisões estratégicas, a retórica e o uso eficiente da comunicação promovendo a conscientização sobre a importância da sua aplicação no cotidiano de toda a sociedade, buscando a minimização da depreciação de toda e qualquer empresa ou instituição. De acordo com Forni (2007, p. 199), As organizações brasileiras não estão preparadas para enfrentar crises, principalmente quando a situação se torna grave. Não importa a natureza da atividade, as empresas e órgãos do governo deviam saber que existe o risco de crise. Mas o tema ainda não faz parte da prática de treinamento e de prevenção. Em contrapartida, é definido como senso comum a ilusória de que o estudo de crise determina a comunicação como solução para 100% dos problemas. O autor João José Forni (2007, p. 210) afirma que é importante a troca de informações, porém implementada com um plano de contingência que aponta os principais pontos vulneráveis do indivíduo, desenvolvendo estratégias e métodos que atendam às necessidades de tal problema, como também a conquista de uma relação cordial com a mídia, principal agente cooperativo, devido a extrema facilidade para disseminação de informações e preservação da imagem da empresa, estabelecendo uma inserção de parcialidade e veracidade das informações apresentadas. Com isso, é necessário a melhoria da comunicação interna, beneficiando a todos os intervenientes. Para administrar situações críticas, as empresas instituíram comitês de crise, grupos de pessoas ligados à diretoria, com o poder de decisão, acionados tão logo ocorra algum acontecimento capaz de ameaçar a imagem da empresa ou provocar repercussão negativa na opinião pública. (FORNI, 2002, p. 374). No mundo da era digital e da extrema velocidade, é irremediável a adesão dos principais meios de comunicação como mídia tradicional, mídias sociais, B2B, entre outras, pelas empresas, que através de diferentes posturas e métodos de transmissão conquistam o seu público alvo. Isso se deve graças uma linha tênue gerada pelos atritos ao longo do processo de crise e por uma eventual fragilidade, a qual é possível atenuar diante de alguns indicadores estabelecidos pela empresa. Um dos principais indicadores de preparo é a criação de crises hipotéticas, implementadas com treinamento de futuros eventos e pré-estabelecimento de planos de resposta. Como também, a presença de pessoas influentes na área de Relações Públicas para o primeiro contato com o público, representando a empresa, sendo recomendado o treinamento dos porta-vozes, acompanhados por especialistas no assunto em questão, garantindo maior credibilidade entre a empresa e a aplicação das medidas tomadas. O tempo demandado para cada questão levantada é algo muito importante, pois as respostas breves geralmente são acompanhadas por visões pouco abrangentes e muito generalizadas. Para evitar grandes transtornos, são previstos os impactos que possíveis interpretações podem acarretar a curto e a longo prazo. No Brasil, por exemplo, os depoimentos do presidente Michel Temer sobre acusações de corrupção e pagamento de propina tem cerca de 24 horas para serem respondidas, em que 82 perguntas são feitas pela Polícia Federal. O evento em questão gera enorme impacto econômico e sociopolítico no cenário nacional, sendo evidente que a cautela na comunicação e na liberação de informações é extremamente importante. Nessa perspectiva, confirma-se que o papel da liderança e de porta-vozes são extremamente importantes. “No auge de uma crise, a liderança – no sentido de tomar as atitudes corretas – deve ser exercida”. (SUSSKIND; FIELD. 1997, p. 251). Bernstein (2015) também intensifica a identificação e treinamento dos porta-vozes, estimulando suas habilidades (oral e escrita) para melhor backup de informações, representando e defendendo o ponto de vista da corporação. Em crise de relações públicas, não há tempo suficiente de você criar um roteiro de ação. Os acontecimentos estão fora de controle, outros interesses entram em jogo e a mídia aproveita essas situações. Além disso, como esses conflitos exigem pensamentos ágil e respostas rápidas, aqueles que estão sob pressão são muitas vezes movidos tanto pela razão quanto pelas emoções. (SUSSKIND; FIELD, 1997, p. 251). A tabela “Tipos de Crises” garante uma observação simplificada, explicitando a decorrência de uma série de eventos passados e atuais contextualizados pela má gestão de diretores e coordenadores, principalmente pela infrequência ou ausência da comunicação, levando em consideração, uma análise específica de cada situação, classificando grau de urgência, resultados e hipóteses a fim de erradicar o problema. As complicações só poderão ser resolvidas, contudo, se houver o apoio mútuo entre o governo, a mídia e as empresas, que não devem ser encarados como inimigos, e sim como aliados. “Se uma corporação é o centro de um acidente ou desastre, seus executivos devem se esforçar especialmente para conseguir o apoio de líderes do governo”. (SUSSKIND; FIELD. 1997, p. 95), fortalecendo a ação sob determinada consequência e revertendo o inoportuno para todo o grupo. “Grupos em conflito devem procurar a mídia juntos, para que ela possa colaborar em seus esforços para a criação de um consenso” (SUSSKIND; FIELD, 1997, p. 240). Também para Forni (2002, p. 386), A mídia, de uma ameaça, pode-se transformar em aliada, alertando os clientes, publicando avisos de utilidade pública, avisando os prejudicados, enfim, reconhecendo que a empresa ou órgão público errou, mas está tentando corrigir o erro. Atualmente, se torna viável a contratação de consultorias especializadas em gestão de crise. Pioneiro na Europa, especificamente na França, encontra-se uma variedade de serviços na área. “Ainda incipientes no Brasil, mas muito comuns no exterior, as consultorias cada vez mais se especializam no tema e oferecem serviços para clientes fora do país. ” (FORNI, 2007, p. 201) 6. CONCLUSÃO O gerenciamento de uma crise tem aplicação contínua, nem mesmo as organizações com planos de prevenção de crise estão 100% a salvo de passar por uma crise. Estudando uma série de fatores, verifica-se que a população, o governo e empresas, de modo geral, devem estar sempre prevenidos a qualquer tipo de problema e a comunicação entre as mesmas deve ocorrer de forma intrínseca, gerando informação sobre os pontos positivos e negativos de cada ação. Atualmente, com o mercado e o ambiente de trabalho competitivo, cada mínimo detalhe faz uma significativa diferença no resultado. Os estudos de gestão de crise no Espírito Santo ficam comprometidos devido a supressão de material acadêmico e a falta de uma aplicação mais precisa em relação a metodologia em salas de aula do ensino técnico e superior. Na aplicação do questionário, um fator relevante a ser considerado é o interesse em manter-se informado a respeito do tema, principalmente, as turmas de Logística que notificaram não ter estudado ainda a matéria (sendo que a mesma não está presente na grade curricular do curso), e, positivamente, adquirir o conhecimento prévio sobre o mesmo e reconsiderar o aprofundamento no estudo. O sucesso deste estudo dependerá da forma em que cada informação será aplicada, avaliando e propondo medidas para poder sanar determinados problemas, todas as informações que foram obtidas até aqui devem ser utilizadas para que se desenvolva um plano de ação efetivo e de fácil entendimento. REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO ALVES, Rogério. Tragédia em Mariana: "É a maior catástrofe ambiental do Brasil", diz ministra, 2015. Disponível em: <http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2015-11-19/tragedia-em-mariana-e-a-maior-ca tastrofe-ambiental-do-brasil-diz-ministra.html> Acesso em: 21 de junho de 2017 ARAÚJO, Rodrigo. 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A) SIM B) NÃO Se sim, faça um pequeno resumo sobre o que é gestão de crise. _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________ 1) Você é o gerente de uma rede de restaurantes famosos que está passando por um possível problema de higiene, em relação aos alimentos vindo de um de seus fornecedores. O contrato com esse fornecedor é de milhares de reais e qualquer notícia falada de forma errônea é capaz de pôr em dúvida a qualidade dos alimentos utilizados no seu restaurante, o que resultará em um grande abalo na imagem e confiabilidade da sua empresa. Tendo essa situação, qual das medidas abaixo você adoraria imediatamente? A) omitir os atuais fatos visando investigar a fundo o que está ocorrendo pra evitar criar alarmes falsos e criar pânico entre seus consumidores, porém podendo gerar um eventual atrito entre as relações fornecedores/comprador ao investigar a procedência do alimento. B) esclarecimentos imediato dos fatos entre todas as partes envolvidas e eventualmente tornando o caso de conhecimento público, gerando uma exposição de ambos os lados, contudo com total transparência entre o problema enfrentado e seus consumidores finais. C) Cautela em tornar qualquer posição e tirar conclusões e principalmente tentando não afetar sua empresa imediatamente em grandes proporções, porém limitando a transparência da situação para seus consumidores e com possibilidade de expor os mesmos a um alimento contaminado por mais tempo, podendo gerar problemas de saúde mais graves. D) Deixaria a situação correr normalmente sem adotar qualquer tipo de posição imediata, mesmo tendo noção dos riscos e das possíveis consequências. 2) Você é o responsável financeiro sobre o setor de venda de uma loja de departamentos de médio porte, ao fazer a contabilidade de vendas no final mês, você percebe que está faltando cerca de 300 reais. Você já recontou o dinheiro, conferiu o sistema de entrada e saída de produtos e mesmo assim, a diferença de 300 reais permanece no saldo final. Tendo essa situação, qual das medidas abaixo você adoraria imediatamente? A) omitir os atuais fatos visando investigar a fundo o que está ocorrendo pra evitar criar alarmes falsos e criar desconfianças e especulações entre os funcionários, porém podendo ser acusado por seus superiores de estar tentando acobertar esse tipo de ação na hora da prestação de contas. B) esclarecimentos imediato dos fatos entre todas as partes envolvidas através de uma reunião geral entre os funcionários, devido ao desgaste entre a relação de confiança de empregados e seus superiores, porém enfatizando sempre a transparência, conversa direta junto com a devida punição ao responsável pelo ato como política interna da empresa. C) Cautela em tornar qualquer posição e tirar conclusões imediatas e visando não afetar a confiabilidade com os demais funcionários, pedindo a alguém de sua confiança para fazer um monitoramento sigiloso dos seus companheiros de trabalho e ao receber informações sobre os mesmos tomar as devidas medidas interventivas. D) Deixaria a situação correr normalmente sem adotar qualquer tipo de posição imediata, pois a quantia não é tão significante para a empresa e também para evitar desgastes com os funcionários, mesmo tendo noção dos riscos e das possíveis consequências. 3) Você é diretor (a) de uma instituição de ensino onde a grande maioria de seus alunos são menores de idade, você recebe denúncias que há um grupo de alunos usando e vendendo entorpecentes dentro das instalações escolares e percebe um comportamento estranho por parte dos mesmos. Tendo essa situação, qual das medidas abaixo você adoraria imediatamente? A) omitir os atuais fatos visando investigar a fundo o que está ocorrendo pra evitar criar alarmes falsos e criar desconfianças e especulações entre os alunos, porém correndo o risco da situação piorar e tomar proporções que sejam mais alarmantes. B) esclarecimentos imediato dos fatos entre todas as partes envolvidas através de uma reunião geral entre todos os alunos (sem citar nomes dos suspeitos e das fontes que deram as informações), ressaltando as punições possíveis aos que cometerem esse ato indisciplinar gravíssimo, com a intenção de intimidar indiretamente os praticantes dessas ações e criar uma conscientização entre os demais alunos para que não pratiquem tais ações. Sempre enfatizando a transparência, conversa direta junto com a devida punição ao aluno pelo ato cometido como política interna da escola. C) Cautela em tornar qualquer posição e tirar conclusões imediatas e visando não afetar as atividades escolares normais da escola, contudo pediria ao corpo docente e funcionários do setor pedagógico para fazer um monitoramento sigiloso de determinados alunos e ao receber informações . sobre os mesmos tomar as devidas medidas interventivas. D) Deixaria a situação correr normalmente sem adotar qualquer tipo de posição imediata, pois a não passam de informações sem provas concretas, pensando também em evitar desgastes com os alunos, mesmo tendo noção dos riscos e das possíveis consequências.