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Prometo Falhar
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É uma tarefa árdua e ingrata escrever uma opinião relativamente a este livro, e isto porquê? Por um lado, porque a minha opinião é totalmente o oposto daquilo que as livrarias e qualquer tipo de publicidade transmitiram sobre “Prometo Falhar”, dando ao livro o primeiro lugar no top. Por outro lado, porque este exemplar me foi gentilmente cedido pela editora Marcador. No entanto, espero ao longo desta opinião conseguir transmitir o que penso e sinto da forma mais sincera possível.
Provavelmente, o sentimento que reinou no início da leitura foi a desilusão. Aquando do lançamento deste livro, tudo indicava que seria uma grande obra, e acredito que não terei sido a única a ficar curiosa e a querer lê-lo. Contudo, a verdade é que aquilo que encontrei quando folheei as primeiras páginas não foi de todo aquilo que esperava.
Por um lado, esperava que fosse um romance, isto também porque se encontra classificado como tal em muitos locais. E aqui não sei se o problema é meu ou não, mas de facto o livro em questão não se enquadra na minha definição de romance. Sim é sobre o amor, mas até um thriller pode ser sobre o amor. Na verdade, este conjunto de páginas que Pedro Chagas Freitas juntou para dar origem a um livro de 392 páginas não deixa infelizmente de ser isso mesmo, isto é, um conjunto de páginas aleatórias onde o único tema em comum é o amor. E eu que achava que o amor era impossível de definir, impossível de descrever, que era algo que se demonstrava. Pois bem, achava e continuo a achar que é isso mesmo. Mas pior do que tentar descrever ou definir o que é o amor é destruir a ideia que eu tinha do que era o amor. Se o amor é como descreve o autor então não sei se vale a pena.
Por outro lado, 392 páginas sobre o amor pareceu-me a cada página que li “mais do mesmo”. Talvez conseguisse atribuir uma classificação ligeiramente melhor ao livro se este fosse reduzido a 50 páginas. Da maneira como foi escrito, tornou-se maçudo e aborrecido, o que não me permitiu ler mais do que 10 páginas em cada dia. A verdade é que tive que intercalar esta leitura com a de outros livros, uma vez que estava a perder o gosto pela leitura. Se antigamente mesmo cansada lia antes de me deitar, com este livro, preferia dormir.
É um facto que este livro tem um ou outro ponto positivo. Tem de facto algumas frases bonitas que isoladas até dão belos pensamentos. No entanto, para mim, a beleza de um livro existe quando um autor consegue transmitir algo com as suas palavras, quando as palavras são mais do que palavras, quando as palavras trazem algo com elas, seja amor, tristeza, raiva, ódio ou até sofrimento. E isto, que é aquilo que mais prezo num livro, não existe na escrita de Pedro Chagas Freitas. Se por um lado as frases são bonitas, por outro são repletas de um vazio. De que me adianta dizer que amo alguém se não amar ninguém?
Infelizmente não posso recomendar este livro, contudo, respeito quem eventualmente possa gostar do mesmo e esta é, claro, apenas a minha opinião.
http://bloguinhasparadise.blogspot.pt...
Provavelmente, o sentimento que reinou no início da leitura foi a desilusão. Aquando do lançamento deste livro, tudo indicava que seria uma grande obra, e acredito que não terei sido a única a ficar curiosa e a querer lê-lo. Contudo, a verdade é que aquilo que encontrei quando folheei as primeiras páginas não foi de todo aquilo que esperava.
Por um lado, esperava que fosse um romance, isto também porque se encontra classificado como tal em muitos locais. E aqui não sei se o problema é meu ou não, mas de facto o livro em questão não se enquadra na minha definição de romance. Sim é sobre o amor, mas até um thriller pode ser sobre o amor. Na verdade, este conjunto de páginas que Pedro Chagas Freitas juntou para dar origem a um livro de 392 páginas não deixa infelizmente de ser isso mesmo, isto é, um conjunto de páginas aleatórias onde o único tema em comum é o amor. E eu que achava que o amor era impossível de definir, impossível de descrever, que era algo que se demonstrava. Pois bem, achava e continuo a achar que é isso mesmo. Mas pior do que tentar descrever ou definir o que é o amor é destruir a ideia que eu tinha do que era o amor. Se o amor é como descreve o autor então não sei se vale a pena.
Por outro lado, 392 páginas sobre o amor pareceu-me a cada página que li “mais do mesmo”. Talvez conseguisse atribuir uma classificação ligeiramente melhor ao livro se este fosse reduzido a 50 páginas. Da maneira como foi escrito, tornou-se maçudo e aborrecido, o que não me permitiu ler mais do que 10 páginas em cada dia. A verdade é que tive que intercalar esta leitura com a de outros livros, uma vez que estava a perder o gosto pela leitura. Se antigamente mesmo cansada lia antes de me deitar, com este livro, preferia dormir.
É um facto que este livro tem um ou outro ponto positivo. Tem de facto algumas frases bonitas que isoladas até dão belos pensamentos. No entanto, para mim, a beleza de um livro existe quando um autor consegue transmitir algo com as suas palavras, quando as palavras são mais do que palavras, quando as palavras trazem algo com elas, seja amor, tristeza, raiva, ódio ou até sofrimento. E isto, que é aquilo que mais prezo num livro, não existe na escrita de Pedro Chagas Freitas. Se por um lado as frases são bonitas, por outro são repletas de um vazio. De que me adianta dizer que amo alguém se não amar ninguém?
Infelizmente não posso recomendar este livro, contudo, respeito quem eventualmente possa gostar do mesmo e esta é, claro, apenas a minha opinião.
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Prometo Falhar.
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Reading Progress
May 27, 2014
– Shelved as:
to-read
May 27, 2014
– Shelved
August 25, 2014
–
Started Reading
August 25, 2014
–
2.55%
""A morte entra-nos nos olhos como um pó invisível, podes perceber já isso, uma pessoa tem outra e depois não tem, o drama da vida é haver vidas instaladas na nossa, somos uma junção de vários pedaços e perder alguém é como uma amputação, já te imaginaste sem uma mão de repente?, dói mais que ficares de repente sem o chocapic.""
page
10
August 27, 2014
–
9.95%
""O amor exige dois estranhos unidos pelo que os apaixona, e coragem.""
page
39
August 30, 2014
–
16.07%
""o amor pode muito bem ser apenas alguém que nos pede para nos deixarmos proteger, e nos protege mesmo.""
page
63
August 30, 2014
–
16.33%
""o amor pode muito bem ser apenas a impossibilidade de curar um mal, e depois obviamente curá-lo.""
page
64
September 1, 2014
–
17.09%
""nunca um amor morreu por falta de palavras mas apenas por falta de amor.""
page
67
September 1, 2014
–
20.41%
""o amor só existe quando dois mundos se unem sem fazerem a mínima ideia de como se hão-de unir.""
page
80
September 1, 2014
–
22.7%
""o amor é estar invariavelmente preparado para aquilo que sabemos que nunca acontecerá.""
page
89
September 2, 2014
–
25.51%
""ninguém sabe o que é perder quando ainda tem uma mãe e um pai para abraçar.""
page
100
September 2, 2014
–
26.53%
""Crescer é a cada dia que passa ver melhor para trás e começar a perder a vista para a frente.""
page
104
September 2, 2014
–
26.79%
""Aprender a envelhecer é aprender a brincar. Ser velho é aprender tudo outra vez.""
page
105
September 2, 2014
–
27.81%
"É difícil lidar com o facto de só conseguir ler 5 páginas por dia, até porque me provoca sono. Como tal, vou iniciar outra leitura e ler este lentamente."
page
109
September 4, 2014
–
30.36%
""Só quem consegue ficar em cacos consegue ser-se por inteiro.""
page
119
September 10, 2014
–
54.85%
""As pessoas que eu amo não são as melhores pessoas do mundo. Mas são pessoas. Basta-me isso para as poder amar.""
page
215
October 5, 2014
–
62.5%
""Levo da vida o que olhei. E quando fecho os olhos é o que olhei que me ocupa, que me mantém entretido enquanto a dor magoa cada vez mais e a morte se aproxima.""
page
245
October 5, 2014
–
63.27%
""é importante perceber cada momento de distância para que todas as presenças aconteçam.""
page
248
October 18, 2014
–
Finished Reading
January 4, 2024
– Shelved as:
lidos-na-minha-estante
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coitada! tu a fazer um esforço para acabar e eu a rezar com um sorriso maléfico para ler a opinião :P
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Um soninho descansado, bons sonhos