Entrou para a Time Out em Setembro em 2010 como revisora, mas sugeriu um tema de capa para uma próxima edição que foi aceite, por ser uma tendência que estava a crescer na cidade: os quiosques. Gosta de passear pela cidade e tropeçar nas suas histórias, curiosidades e novidades. Actualmente escreve sobre isso.

Helena Galvão Soares

Helena Galvão Soares

Jornalista

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Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana

O Museu Nacional de Etnologia inaugurou “Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades”, uma exposição de entrada livre para todos os residentes em território nacional. A Mostra Fotografia e Autores tem 20 exposições espalhadas pela cidade. Conte com nomes conhecidos, como Paulo Catrica, Augusto Brázio e Valter Vinagre, e outros que vai gostar de ficar a conhecer. Na Narrativa, a desconcertante exposição do fotógrafo russo Nikita Teryoshin (World Press Photo 2020) sobre feiras de armas. E na Apaixonarte, vá ver uma proposta desafiante: "Better sorry than safe". Quer mais? Veja a nossa selecção de exposições documentais e de exposições de fotografia. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa
The best museums in Lisbon

The best museums in Lisbon

Winding streets, epic viewpoints, a riverside that’s perfect for a leisurely stroll: you could spend every second of your time in Lisbon just ambling around. But if you fancy getting some culture, Lisbon’s excellent museums have plenty to offer you. Our list, put together by local editors, has all the must-see spots as well as some more niche collections that often go overlooked. Fancy being dazzled by the royal jewels? Head to Museu do Tesouro Real. Want something more cutting-edge? The MAAT (Museum of Art, Architecture and Technology) is the place for you (we recommend planning this as your last stop for the day – it also happens to be a great place to watch the sunset).RECOMMENDED:📍 The best things to do in Lisbon🎭 The best attractions in Lisbon 🍷 The best wine tours in Lisbon 🏨 The coolest hotels in Lisbon This article was written by the editorial team at Time Out Lisbon. At Time Out, all of our travel guides are written by local writers who know their cities inside out. For more about how we curate, see our editorial guidelines. 
As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

As melhores coisas grátis para fazer em Lisboa esta semana

Esta semana, todos os dias são dias de inauguração de exposições da MFA – Mostra de Fotografia e Autores. Faculdade de Belas-Artes, Mercado de Campo de Ourique e Biblioteca de São Lázaro juntam-se às exposições nos Jardins do Bombarda (onde está a fotografia de destaque, de João Mariano) e no Mercado de Arroios. Na segunda há uma conversa com a escritora Raquel Ochoa no Forno – Espaço Cultural e na terça a sessão da Shortcutz é especialmente recheada com uma selecção de curtas do colectivo In Shadow. Destaque também para o passeio cultural temático da NOVA Walks, no sábado, e para o Lisbon Art Weekend, com 200 artistas em exposição e visitas guiadas a espaços de exposição. Recomendado: Os melhores passeios em Lisboa para fazer este mês
Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Novembro

Os melhores passeios em Lisboa para fazer em Novembro

Dias mais curtos, mas temperaturas muito agradáveis para quem gosta de caminhar. Este mês não perca as últimas oportunidades de andar de varino pelas paisagens do rio Tejo, vá conhecer as histórias da presença negra nos bairros autoconstruídos de Lisboa, ou junte-se aos passeios que a Universidade Nova faz por Lisboa guiados por quem sabe: uma investigadora doutorada em História. Ainda na cidade, vá ao Espaço da Biodiversidade em Monsanto e dê um olho à programação de aniversário: o nosso parque florestal favorito faz 90 anos! Recomendado: Quer andar de balão de ar quente? Vai ter várias oportunidades no Alentejo
Exposições em Lisboa a não perder em Novembro

Exposições em Lisboa a não perder em Novembro

Novembro começa com um boa meia dúzia de novas exposições para ver nos principais museus de Lisboa. No MAAT, "Rooms", de Anthony McCall, e "Disco", de Vivian Suter, vieram juntar-se a William Klein e a "Black Ancient Futures". O Mude inaugurou a exposição permanente, de entrada grátis até 3 de Novembro. A Gulbenkian mostra a Veneza de Canaletto a Guardi. No MAC/CCB também há quatro novas exposições, uma das quais a partir da obra de Nan Goldin. A Narrativa também tem nova exposição, desta vez com a obra do vencedor do World Press Photo de 2020 na categoria de Assuntos Contemporâneos. E a Mostra de Fotografia e Autores propõe nada mais, nada menos, do que 20 exposições até Dezembro. Quer mais? Veja a nossa selecção de exposições de fotografia e de exposições documentais. Recomendado: Os melhores passeios e caminhadas para fazer em Lisboa em Novembro
Melhores exposições documentais para ver em Lisboa

Melhores exposições documentais para ver em Lisboa

O Mude já inaugurou a sua exposição permanente e a entrada é grátis na primeira semana; depois continua a poder entrar sem pagar nada à sexta ao fim da tarde. Raul Hestnes Ferreira está em destaque no piso 0 do MAC/CCB com uma exposição com curadoria de Patrícia Bento d’Almeida, Paulo Tormenta Pinto e Alexandra Saraiva. Vai haver várias visitas guiadas a obras do arquitecto – apresse-se a marcar. No Museu de LIsboa|Palácio Pimenta há toda uma nova ala para descobrir no primeiro andar, dando-se assim por concluída a reformulação do museu, iniciada em 2015. E no Pavilhão Preto, não perder "Lisboa em revolução 1383-1974". "Amílcar Cabral, uma Exposição" está agora na Amadora, mesmo junto à estação CP, na sua versão itinerante. No Museu de História Natural e Ciência, não perca a excelente "Illustrare", sobre ilustração científica portuguesa.  
As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

As melhores exposições de fotografia para ver em Lisboa

O mês começa em grande com "Intimidades em fuga. Em torno de Nan Goldin", no CAM/CCB, com a apresentação de 126 fotografias de The Ballad of Sexual Dependency em diálogo com obras de 35 outros artistas. Na Narrativa, pode ver desde o início do mês "Nothing Personal – The Back Office of War", de Nikita Teryoshin, um trabalho sobre o mundo obscuro das feiras e exposições de armas que valeu ao fotógrafo o World Press Photo na categoria de Assuntos Contemporâneos em 2020. Ganhe fôlego, este mês a Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa inaugura nada menos que 20 exposições, que incluem nomes bem conhecidos, como Augusto Brázio, Paulo Catrica e Valter Vinagre, e outros que vale a pena ficar a conhecer, como o de Joana Dionísio, vencedora dos Novos Talentos FNAC Fotografia 2024. Recomendado: 🖼️ Exposições a não perder este mês em Lisboa
Descubra 10 jardins escondidos de Lisboa

Descubra 10 jardins escondidos de Lisboa

Pode parar de trautear os "Jardim Proibidos" de Paulo Gonzo. Estes que sugerimos são jardins escondidos em Lisboa e não proibidos, embora um deles tenha uma entrada, digamos, bastante restrita. Ou seja, são jardins que existem nesta linda cidade, mas que não são muito conhecidos do grande público. E há de tudo, desde jardins históricos na Ameixoeira a jardins em hospitais, museus e institutos culturais. Há um miradouro secreto com uma vista estonteante sobre o Tejo e jardins criados por moradores de bairros. E até pode visitar também o jardim da casa do primeiro-ministro. Venha daí. Recomendado: Um passeio pelo Jurássico no jardim das cicas do Botânico de Lisboa    
Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

Há museus em Lisboa onde pode entrar – sempre – sem gastar dinheiro. Outros há em que se paga bilhete, excepto num ou outro dia da semana ou do mês. É que nem precisa de mexer na carteira. Seja ao domingo, na última quinta-feira do mês ou depois ou antes de uma certa hora. E há ainda os museus em que passou a poder entrar usando um dos seus 52 dias anuais de entradas livres – só tem de estar atento e apontar na agenda. Aproveite este guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa. Recomendado: Exposições em Lisboa para visitar este fim-de-semana
Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Exposições grátis a não perder em Lisboa e arredores

Artes plásticas, fotografia, documentais – na nossa selecção de melhores exposições grátis em Lisboa e arredores encontra tudo isto. E andamos sempre de olho também nas temporárias daqueles museus que, em alguns dias da semana, ou ao domingo, têm entrada gratuita.  Recomendado: Conheça estes museus grátis em Lisboa e arredores
Os melhores museus em Lisboa

Os melhores museus em Lisboa

Edifícios relativamente novos, com linhas que são uma perdição para a fotografia, ou clássicos da cidade que são autênticas viagens no tempo. Deixamo-lo com uma visita guiada aos melhores museus da cidade, dando-lhe razões para descobrir ou redescobrir endereços obrigatórios e ideias para explorar colecções surpreendentes e que, por vezes, passam despercebidas. Paralelamente, há uma agenda concorrida de actividades, cursos, conferências, visitas orientadas, oficinas, festivais e concertos – alguns pagos, outros gratuitos – lado a lado com exposições temporárias. Conheça os museus de Lisboa e arredores que não dispensam uma visita. Recomendado: Museus grátis de Lisboa
Museus grátis em Lisboa e arredores

Museus grátis em Lisboa e arredores

Não é ao domingo de manhã, sexta à tarde ou segunda de madrugada. Estes museus são de entrada gratuita sempre que a porta está aberta ao público (em alguns é preciso marcar). E, aos que já existiam, vieram agora acrescentar-se aqueles que tem 52 dias por ano para visitar. A busca por um museu gratuito também pode significar a descoberta de um museu que nem sempre está nas bocas do mundo, mas o saber não ocupa lugar. Descobrimos algumas pérolas museológicas, como a sala de operações do Movimento das Forças Armadas ou o Museu do Dinheiro, já que é disto que se trata. Aproveite estes museus grátis em Lisboa e arredores. Recomendado: Guia para não pagar entrada nos museus em Lisboa

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Better sorry than safe, de Kika

Better sorry than safe, de Kika

"À primeira vista, a sensação de segurança pode parecer uma coisa maioritariamente boa. Ter um sítio onde nos sentimos tranquilos e protegidos de todos os perigos do mundo, tem de ser bom, certo? Estes trabalhos são sobre esse sentimento de aconchego, de casa. Mas também são sobre o lado mau desta segurança. São sobre um lugar onde não se corre riscos e, por consequência, não se vive realmente. É um convite a sair da zona de conforto e arriscar. Porque muitas vezes mais vale remediar do que prevenir”, apresenta a artista, para falar do conjunto de 14 ilustrações com canetas à base de água e lápis de cor em papel CANSON 200g em exposição na galeria Apaixonarte. Apaixonarte. Rua dos Poiais de São Bento, 57. Até 30 Nov. Seg-Sex 11.00-19.00, Sáb 11.00-18.00. Entrada livre. Inaguração: 8 Nov (Sex) 18.00-20.30
Shortcutz Lisboa, na Cossoul

Shortcutz Lisboa, na Cossoul

É terça-feira, noite de curtas na Cossoul. Nesta sessão, em competição duas curtas a não perder: Stop Whining & Start Winning, de Emma Raimi, e A Rapariga de Olhos Grandes e o Rapaz de Pernas Compridas, de Maria Hespanhol. Como convidados especiais, o colectivo In Shadow apresenta uma selecção de curtas que inclui A Myriad Mind, de I AM JOHANNES, Entanglement, de Nuno Alexandre Serrão, Impossible Image, de Karen Pearlman, e Life Left Behind, de Valia Phyllis Zwart.  O Shortcutz começou em Lisboa, em 2010, e espalhou-se pelo mundo. Acumula as funções de mostra e festival de curtas-metragens, já que também há competição e prémios. Todas as terças se projectam três curtas-metragens. Uma das produções é convidada, enquanto as outras duas estão em competição (saudável) para o galardão de Melhor Curta do Mês.  Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul. Rua Nova da Piedade, 66 (São Bento). 5 Nov (Ter) 21.30. Entrada livre
Comédia e anarquia no cinema europeu, na Casa da Achada

Comédia e anarquia no cinema europeu, na Casa da Achada

Segunda-feira é dia de cinema na Casa da Achada. Esta semana com As Pequenas Margaridas, de Věra Chytilová, 1966 (76') e Exploda Minha Cidade, de Chantal Akerman, 1968 (13’). Ana Mariz, realizadora e directora de fotografia apresenta. O ciclo Comédia e Anarquia no Cinema Europeu foi proposto e é programado por Narciso Miranda, que aborda o “anárquico” em diferentes sentidos da palavra, com filmes em que o cómico é elemento de subversão da ordem social e, ao mesmo tempo, onde há uma anarquia da imaginação, que subverte o próprio cinema e as suas formas. Um ciclo com ênfase no cinema surrealista e nas novas vagas modernistas dos anos 60 e 70.Rua da Achada, 11 (Mouraria). Seg 21.30. Entrada livre
Paira – Concertos Antena 2

Paira – Concertos Antena 2

João Pedro Dias, trompete, Gil Silva, saxofone tenor, Pedro Molina, contrabaixo, e Gonçalo Ribeiro, bateria, formam o grupo Paira, em que todos contribuem com composições  para o repertoório. Fundem composição e improvisação livre. É isso que se vai ouvir nesta quarta-feira 6 de Novembro, no Auditório Camões, em mais um Concertos Antena 2.Programa: “Brisa”, “Core Chorale”, “Vertical”, “Tree Dance”, “Sun Song”, “Out of Body”, “Llegar, ¿A Dónde?” e “Azul”-Auditório do Liceu Camões. Rua Almirante Barroso, 25 B. 30 Out (Qua) 19.00. Entrada livre
Primeiras Segundas — Raquel Ochoa

Primeiras Segundas — Raquel Ochoa

Raquel Ochoa, escritora, diz que procura cumprir três géneros distintos: literatura de viagens, romance, biografia. É ela a convidada do Primeiras Segundas de Novembro e vai conversar com Miguel Real sobre o seu mais recente romance, "Coração-Castelo", finalista do Prémio Leya 2023. Esta é a nona sessão do Primeiras Segundas, uma tertúlia que se faz acompanhar, a cada sessão, por um novo Caderno do Forno, este com um texto da autora. Jaime Rocha e Paulo Campos dos Reis coordenam a sessão e há chá, há café e vinho a acompanhar – todas as primeiras segundas do mês. Forno – Espaço Cultural. Av. Pedro Nunes 9, Rio de Mouro. @forno.espaço.cultural. 4 Nov (Seg) 21.15. Entrada livre
Biografia do traço. Desenhos da colecção MNAC – 1836//2024

Biografia do traço. Desenhos da colecção MNAC – 1836//2024

A disciplina do Desenho começou tardiamente a ser cultivada em Portugal e foi no Porto que teve o seu início, pela mão do pintor real João Baptista Ribeiro (1790-1868) no Museu Portuense, embrião do futuro Museu Soares dos Reis. Outro passo decisivo é dado em 1836 com a criação das Academias de Belas Artes de Lisboa e Porto. A colecção do MNAC tem muitas obras dessa tradição académica, que, depois de mais de um século guardadas nas reservas do museu, foram estudadas e preparadas para serem expostas. No momento em que o MNAC prepara a reabertura da exposição de longa duração da colecção, estes primeiros trabalhos vão ser também expostos, juntamente com outros, contemporâneos, na Ala Capelo Sul. MNAC. Rua Capelo, 13. De 25 Out até 26 Jan. Ter-Dom 10.00-18.00. 8€ (entrada livre para residentes em Portugal ao abrigo das 52 visitas grátis anuais)  
Rooms, de Anthony McCall, no MAAT

Rooms, de Anthony McCall, no MAAT

É a primeira individual de Anthony McCall em Portugal. McCall criou a "luz sólida" nos anos 70 mas nessa mesma década interrompeu o seu trabalho artístico, que só retomou nos anos 2000. As suas obras estão num terreno entre o desenho, o cinema, a escultura e a instalação. Os desenhos de luz projectados criam esculturas opacas de luz e fumo imateriais mas que parecem tridimensionais. Só quando o espectador se desloca para dentro dessas formas é que fica a conhecer o seu lado interior, sendo envolvido por formas em lenta evolução. São cinco as peças que podem ser vistas no MAAT, duas de grande dimensão e duas com banda sonora. Obras intrigantes, lúdicas, sensoriais e belas. MAAT. Avenida de Brasília (Belém). Qua-Seg 10.00-19.00. 11€ (grátis 10.00-13.00 no 1.º Dom do mês)/ 30€ passe anual. No sábado 23 de Novembro, às 17.00, há um concerto de David Grubbs, autor das bandas sonoras de duas peças de Anthony McCall, na Galeria 2
Climacz, na Appleton

Climacz, na Appleton

Climacz, nome de um bar no Jardim Constantino, é um projecto de João Pedro Vale e Nuno Alexandre Ferreira, em torno do dia 28 de Junho de 1995, quando foi feita a primeira celebração pública do dia do orgulho LGBTQIA+ em Portugal. Appleton. Rua Acácio Paiva, 27 (Alvalade). appleton.pt. De 19 Out até 16 Nov. Ter-Sáb 14.00-19.00. Entrada livre (toque à campainha)
Jazz às quintas, no Café Dias

Jazz às quintas, no Café Dias

Esta quinta, 31 de Outubro, Tomás Marques, saxofone, Ricardo Marques, contrabaixo, Guilherme Melo, bateria, apresentam-se no Café Dias. Como sempre, às 19.00.Quem passe à porta talvez nem suspeite, mas o Café Dias é um sítio muito especial. Já lá vão mais de 500 concertos desde que começou as suas sessões de jazz, em 2003. A partir de 2011, o Jazz às quintas nunca mais saiu da agenda (pode ver uma pequena amostra dos cartazes na cave). Pode ver a programação de jazz no Facebook (página com 4,2 mil seguidores, atenção).Rua Pedro Calmon, 3 B (no Alto de Santo Amaro). 08.00-23.59. Jazz às quintas: 19.00-20.30 (às quintas, há jazz e não há jantares). Entrada livre  
Típica Roda de Choro – Concertos Antena 2

Típica Roda de Choro – Concertos Antena 2

Esta segunda 28 não perca a oportunidade de ouvir uma roda de choro tradicional. Não, não é como o samba, não, não é como o forró – é uma música instrumental brasileira conhecida pela sua sofisticação melódica e improvisação. O grupo Típica Roda de Choro é composto por Felipe Bastos, no pandeiro, Augusto Pereira, no violão, Caio Constantino, no violão de 7 cordas, e Manoel Cirne, no bandolim.  Programa: Jacob do Bandolim – Pérolas, Gostosinho,  Vibrações; Pixinguinha – Ainda me recordo,  Sofres porque queres,  Ingênuo; Juventino Maciel – Cadência; Altamiro Carrilho – Bem Brasil; Fon-Fon – Murmurando; Cincinato Simões – Nina; Rossini Ferreira – Recado, Ernesto Nazareth – Odeon, Aymoré – Em que época, Luiz Americano – É do que há, Yamandu Costa – Meiga. Instituto Superior Economia e Gestão. Rua do Quelas, 6 (São Bento/Lapa). 28 (Seg) 19.00. Entrada livre
Foliada de Samain, na Xuventude de Galicia

Foliada de Samain, na Xuventude de Galicia

No sábado 2 de Novembro, há festa na Xuventude da Galiza. "Vamos celebrar com uma foliada o dia mais assustador do ano, aparece no Centro Galego de Lisboa, traz vontade de bailar, cantar, tocar, e vem fazer a festa. Traz a tua pandeireta, gaita, percussão, acordeão", diz o Facebook da Xuventude, acrescentando que há serviço de bar com bebidas e petiscos, que a entrada é livre e tudo o que é preciso é "trazer ganas de festa". O Samain tradicional galego vem de uma tradição celta de nome semelhante, que comemorava o início do inverno, uma das duas estações do ano dos celtas. Actualmente confunde-se com a tradição do Halloween, mas nas antigas sagas era o período em que se antevia o outro mundo e em que o nevoeiro mágico dispersava deixando que os elfos pudessem ser vistos pelos humanos. Xuventude de Galicia. Rua Júlio de Andrade, 3. 2 Nov (Sáb) 21.00. Entrada livre
Visita ao Espaço da Biodiversidade de Monsanto

Visita ao Espaço da Biodiversidade de Monsanto

Nos 900 hectares do Parque Florestal de Monsanto, há 16 que são vedados ao público e onde os participantes são levados a conhecer uma torre de observação da natureza, um lago artificial que recria uma zona húmida com a sua flora e fauna características, sobreiros que nunca foram descortiçados, uma mina de água antiga, um observatório de aves, um centro de recuperação de animais silvestres (o CRAS) e uma enorme diversidade de fauna e flora. Criado em 1993, o Espaço da Biodiversidade de Monsanto é um misto de santuário de natureza e de campo de experiências dos investigadores, que ali ensaiam modelos que poderão vir a replicar no parque florestal. Enquanto o percorremos, ficamos a saber como a árida Serra de Monsanto foi transformada no enorme e praticamente auto-sustentável parque florestal que hoje temos. Percurso linear e fácil. Ponto de encontro: Centro de Interpretação de Monsanto. 1 Nov (Sex) 14.30-16.00. Entrada livre sujeita a inscrição em monsanto.inscricoes@cm-lisboa.pt

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Nova exposição mostra mitos e realidades do colonialismo português em África

Nova exposição mostra mitos e realidades do colonialismo português em África

Em ano de celebração dos 50 anos do 25 de Abril, o colonialismo português em África era um tema incontornável. Não tanto a contribuição de peso que a Guerra Colonial teve para a revolução, mas antes a história do discurso da ideologia colonial. Foi o que pensou, há dois anos, Isabel Castro Henriques, historiadora e investigadora em História de África, com extensa obra publicada, licenciada e doutorada na Universidade de Paris I – Panthéon-Sorbonne. Foi quem começou a desenvolver o projecto para a exposição que agora pode ser visitada no Museu Nacional de Etnologia, a qual assina enquanto curadora. A exposição "Desconstruir o Colonialismo, Descolonizar o Imaginário. O Colonialismo Português em África: Mitos e Realidades" contou com o trabalho de trinta investigadores e o contributo de várias instituições, nacionais e estrangeiras, que cederam a vasta documentação iconográfica apresentada nos painéis explicativos. A essa documentação acrescem as mais de 100 obras de arte africana expostas, das colecções do Museu Nacional de Etnologia, com legendas que são pequenos textos escritos também pela curadora, uma autoridade na matéria. HGSEscultura de Hilaire Balu Kuyangiko, artista congolês nascido em 1992, que aqui se apropria dos objectos de culto ancestrais nkisi, numa crítica ao consumismo global A exposição desenvolve-se em torno de sete grandes temas, dos quais seis são mitos ainda hoje correntes sobre o colonialismo português em África, que foram criados a partir dos fins do
Outono em Sintra: castanhas, cogumelos, abelhas e uma mata-relíquia

Outono em Sintra: castanhas, cogumelos, abelhas e uma mata-relíquia

Estamos no Outono e a Parques de Sintra quer mostrar as maravilhas da natureza nesta estação com actividades para toda a família. O Dia de São Martinho é a 11 de Novembro e a Quintinha de Monserrate celebra o magusto no domingo anterior 10 de Novembro, das 10.30 às 12.30, convidando as famílias a vir preparar a festa tradicional, na companhia de divertidos personagens. Vai haver broas de castanha e, claro, castanhas assadas, com sal ou erva-doce. A lenda de São Martinho vai ser contada num espectáculo de marionetes que inclui todos os presentes. Mais informações e bilhetes (>18 anos: 14€ /3 -12 anos: 12,50€) aqui. É um fim-de-semana em cheio, porque no dia anterior, sábado 9 de Novembro, pelas 15.00, também há programação aliciante. Vá com a família conhecer a floresta dos frades, a mata-relíquia do Convento dos Capuchos, agora com belas cores outonais. Esta floresta densa foi cultivada e mantida pelos frades franciscanos, conhecidos pelo seu respeito pela natureza. Se já tiver planos para este sábado, uma boa notícia: a actividade repete-se no dia 7 de Dezembro, à mesma hora. Mais informações e bilhetes (10€) aqui. José Marques SilvaApiário da Quintinha de Monserrate Toda a gente lá em casa é fã de abelhas, conhecem a sua complexa organização social e os desenhos que fazem para comunicar? Agarre os miúdos, que eles vão delirar. Na actividade Um dia quero ser apicultor, domingo 17 de Novembro, das 15.00 às 17.00, na Quintinha de Monserrate, depois de uma breve palestra intr
MFA, Lisboa – Lisboa, MFA. A fotografia toma a cidade numa invasão amigável

MFA, Lisboa – Lisboa, MFA. A fotografia toma a cidade numa invasão amigável

Este sábado, 2 de Novembro, a Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa inaugura cinco exposições, às 12.00, no Mercado de Arroios, e mais quatro, às 15.00, nos Jardins do Bombarda, acompanhadas de um mercado de fotografia (com livros e equipamento) e da performance Amor a Tempo, de Beatriz Pereira e Merai.  A Mostra de Fotografia e Autores – MFA Lisboa está de volta para uma segunda edição, que se estende pelos meses de Novembro e Dezembro, depois de ter andado também pelo Porto e por Faro. São dez os espaços culturais da cidade que vão acolher duas dezenas de exposições, de fotógrafos consagrados e emergentes, mas o centro nevrálgico serão os Jardins do Bombarda, no quadro da parceria com a cooperativa Largo Residências, que o ano passado já se traduziu em nove exposições no Quartel do Largo do Cabeço da Bola. A mostra é organizada pela associação CC11 e tem por tema "Nós", com enfoque em projectos fotográficos que abordem a noção de ligação, pertença e comunidade. Além das exposições, a MFA Lisboa organiza encontros com autores, debates e projecções que promovem uma reflexão artística sobre as diversas facetas do tema.  Col. Estúdio Mário Novais I Biblioteca de Arte GulbenkianBailarino Valentim de Barros É nos Jardins do Bombarda que tudo começa, este sábado, com quatro exposições que podem ser vistas até 7 de Dezembro (Ter-Dom 10.00-00.00), duas delas com ligação umbilical ao espaço: “Casulo”, de Vitorino Coragem, que documenta a transformação de parte do Hospital
No MAAT, Vivian Suter dialoga com a natureza, McCall cria espaços com o desenho

No MAAT, Vivian Suter dialoga com a natureza, McCall cria espaços com o desenho

São duas as grandes exposições que completam o ciclo de inaugurações de 2024 no Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia (MAAT) – "Disco", de Vivian Suter, na Galeria Oval, e "Rooms" de Anthony McCall, na Galeria 2, podem ser visitadas a partir desta quarta-feira e até dia 17 de Março do próximo ano. A hiperabundância de peças, cores e ocupação do espaço de "Disco" contrastam com a penumbra onde tomam forma as quatro instalações de linhas e formas geométricas de "luz sólida", duas delas com banda sonora, de "Rooms". As exposições estão em preparação há cerca de ano e meio, afirma o curador de ambas, Sérgio Mah, durante a visita de imprensa. A inauguração simultânea não é um acaso, já que os dois artistas iniciam a sua actividade na mesma época. "Os anos 70 são um período de corte com o modernismo", diz o curador, "um período de miscigenação e hibridismo, e também de desmaterialização do objecto artístico, de artistas que exploram os limites. Os conceitos já não descrevem as suas obras." Arte colaborativa – com a natureza "A obra de Vivian Suter é um bom mote de reflexão para os artistas mais novos", acrescenta Mah. Não interessa a exuberância dos meios mas sim "o comprometimento em relação ao mundo, à vida, ao meio ambiente". Suter nasceu na Argentina, mas estudou pintura em Basileia, Suíça, a partir dos 12 anos. Em 1983, um ano após a sua bem-sucedida participação numa exposição colectiva na Kuntshalle Basel, conheceu, numa viagem pela América Central, o local onde vive até
"Santo António na Publicidade": só os cartazes já valem a visita

"Santo António na Publicidade": só os cartazes já valem a visita

A diversidade de cartazes, anúncios de imprensa, peças de barro, medalhas, selos, copos, caixas de fósforos, rótulos e pagelas (as estampas de santinhos), todos com a imagem do santo, reflectindo as tendências estéticas de cada época, levaram Pedro Teotónio Pereira, coordenador do Museu de Lisboa|Santo António, a convidar Eduardo Cintra Torres, jornalista doutorado em Sociologia e com um interesse particular por história da publicidade, a comissariar a exposição. Inaugura a 23 de Outubro e reúne peças que mostram como a imagem do santo foi incorporada em diversos materiais publicitários, desde os santinhos do século XIX até aos anúncios actuais, sem esquecer os frequentes peditórios que envolvem a figura do santo, que também é casamenteiro. É ao Santantónio – assim mesmo, tudo junto e que nos é tão próximo – a quem se recorre em momentos de necessidade. Citado pelo museu, Eduardo Cintra Torres destaca dois aspectos que o surpreenderam enquanto preparava a exposição: a quantidade de anúncios que fazem referência a Santo António e a diversidade de marcas. O que mais o surpreendeu, ainda assim, foi o afecto genuíno pelo santo que a publicidade transmite. Cintra Torres observa que, embora a devoção popular a Santo António seja conhecida, a sua transposição para as mensagens publicitárias demonstra a força dessa relação, que persiste até aos dias de hoje, mesmo quando a publicidade se afasta do seu carácter religioso original. Eduardo Cintra Torres destaca ainda um conjunto notáve
Drawing Room Lisboa transforma SNBA na casa do desenho

Drawing Room Lisboa transforma SNBA na casa do desenho

A Drawing Room Lisboa 2024, feira de arte contemporânea especializada em desenho, está de portas abertas na Sociedade Nacional de Belas Artes (SNBA) até domingo 27 de Outubro, para mostrar o trabalho de perto de 70 artistas, entre os quais dois mestres históricos, Helena Almeida (Portugal, 1934–2018) e Hermann Nitsch (Áustria, 1938–2022). No total, o evento junta 26 galerias de arte debaixo do mesmo tecto, algumas delas presentes pela primeira vez nesta feira. Este ano, às bem conhecidas e já habituais galerias 111, Filomena Soares, Vera Cortês, 3+1 Arte Contemporânea, Carlos Carvalho, Salgadeiras, Bruno Múrias e Miguel Nabinho, de Lisboa, e Presença, Lehman + Silva e Pedro Oliveira, no Porto (e ainda com a Fonseca Macedo – Arte Contemporânea de Ponta Delgada) vêm juntar-se dois novos nomes – a Galeria Francisco Fino, de Lisboa, com um solo show de Gabriel Abrantes, e a Galeria Nuno Centeno, do Porto, que apresenta o trabalho de José Pedro Croft. Além destas, são quatro as galerias internacionais presentes: as espanholas Galería Siboney e Galería Silvestre, e a alemã Jahn und Jahn e a Monitor, com sede em Itália, ambas já instaladas na capital portuguesa. A grande novidade desta sétima edição é precisamente o reforço da componente internacional, com a criação do programa e espaço de exposição Quarto de Visitas, para mostrar o melhor do desenho contemporâneo internacional e acolher novas galerias. Na sua estreia, três propostas bastante diferentes de desenho europeu: "a abstra
O passado sombrio da Quinta do Pisão como Colónia Agrícola

O passado sombrio da Quinta do Pisão como Colónia Agrícola

Este artigo foi originalmente publicado na revista Time Out Lisboa, edição 670 — Verão 2024. Quem passa pela Quinta do Pisão na estrada N247, de Alcabideche, vê de cá de cima a semi-ruína de um edifício estranho, de traça austera. A grande cruz sobre a enorme e maciça porta de madeira da entrada e os painéis que a ladeiam indicam tratar-se de um edifício religioso, o que se confirma ao lermos a placa na fachada lateral: Capela da Sagrada FamíliaConstruída pelos internados desta colónia nos anos de 1952 a 1954 HGSCapela da Sagrada Família da Quinta do Pisão Esta “colónia”, criada em inícios de 50 do século XX, algures no campo entre Cascais e Sintra, chamou-se Colónia Agrícola do Pisão. Mas o que era realmente, quem eram estes “internados”, e o que lá acontecia? Foi a este tema que Joana Braga não pôde – nem quis – fugir, ao desenvolver um trabalho de investigação sobre este território para o projecto Paisagens Partilhadas, parte do projecto europeu Performing Landscape, que reflecte sobre arte, paisagem e território e de que a Culturgest é o parceiro português, sendo a Quinta do Pisão a paisagem que se partilha. Apesar do nome, “Colónia Agrícola do Pisão”, esta instituição não pertencia às sete colónias da chamada “colonização interna”, constituídas entre 1925 e 1954. Como o estudo O Estado Novo e os seus vadios, de Susana Pereira Bastos (1997), mostra, trata-se antes de uma colónia penal para onde eram enviados indivíduos considerados desviantes (vadios, mendigos, homosse
“Nenhum político perdeu eleições por tirar carros e dar espaço de qualidade às pessoas”

“Nenhum político perdeu eleições por tirar carros e dar espaço de qualidade às pessoas”

"O nosso anfitrião deste ano, Portugal, trouxe uma grande palavra ao programa: alegria", disse no plenário de encerramento o fundador da Walk21, de seu nome, Jim... Walker. Poluição do ar, alterações climáticas, isolamento social, doenças causadas pela inactividade – "há uma lista deprimente de coisas para as quais as pessoas andarem a pé é parte da solução. Mas queremos mais do que isto, queremos alegria. Emoções. As pessoas no espaço público. Queremos passar da cidade funcional para a cidade relacional", explicou a uma plateia visivelmente entusiasmada (a avaliar pelos aplausos) com este balanço da conferência Walk21, a maior conferência internacional sobre mobilidade pedonal.  A fundação Walk21 é, desde o primeiro ano do século XXI, uma plataforma de criação e partilha de conhecimentos onde se pode ficar a conhecer diferentes projectos-piloto e práticas de diferentes cidades sobre temáticas relacionadas com a mobilidade pedonal. Todos os anos há uma cidade anfitriã e este ano Lisboa conseguiu trazer a conferência à cidade muito pelos projectos-piloto de referência que tem em curso de há dez anos para cá. De 14 a 18 de Outubro, a Walk21 instalou-se no Iscte, com workshops, laboratórios, palestras em sessões paralelas, visitas técnicas e até a visita de dois extraterrestres que vieram à Terra estudar como usamos o espaço aqui e estavam bastante admirados com uma ferramenta chamada carro, que é usada poucas horas por dia mas ocupa permanentemente espaço na cidade, e acharam
Chegou a época dos esquilos vermelhos. Em Monsanto, pode vê-los em acção

Chegou a época dos esquilos vermelhos. Em Monsanto, pode vê-los em acção

É Outono e os esquilos vermelhos de Monsanto estão em grande actividade a recolher sementes para comerem e armazenarem para o Inverno. É agora que há mais sementes e os esquilos vermelhos são grandes fãs de pinhões, que existem em abundância nos pinhais de Monsanto. Nesta altura são mais fáceis de avistar por estarem em grande actividade, mas outra estratégia é ir para perto de pinheiros e olhar para o chão – se vir pinhas todas roídas de que já só resta o centro, é sinal certo de que por ali andam esquilos, fique atento. Os esquilos vermelhos (Sciurus vulgaris) são a única espécie de esquilos que existe em Portugal – e só desde a década de 1990 quando reapareceram, vindos de Espanha. São facilmente reconhecíveis pela sua cauda felpuda e tufos nas orelhas, mas a cor do pêlo pode variar desde o mais acinzentado até ao preto, por isso, não se fie muito no “vermelho” do nome. Apesar de ágeis e rápidos, os esquilos de Monsanto têm dificuldade em escapar ao seu maior predador em Monsanto: o Homo automobilizadus. É necessário que esses visitantes circulem com cuidado e devagar nas estradas próximas e no interior do parque. Caso encontre algum esquilo ou outro animal silvestre ferido, leve-o imediatamente ao Centro de Interpretação de Monsanto para ser encaminhado para o Centro de Recuperação de Animais Silvestres, que fica também dentro do parque florestal. 😋 Se não é bom para comer, não é bom para trabalhar. Siga-nos no LinkedIn 📲 O (novo) TOL canal. Siga-nos no Whatsapp
MNAA reúne obras de Piero della Francesca há muito separadas

MNAA reúne obras de Piero della Francesca há muito separadas

Faz lembrar o milagre dos pães. Onde ontem existia um Piero della Francesca, hoje existem dois. Estão lado a lado, no Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), na Sala do Tecto Pintado: a pintura Santo Agostinho, da colecção do MNAA, e a de São Nicolau Tolentino, do Museo Poldi Pezzoli, ambas pertencentes ao políptico do Convento de Santo Agostinho de Borgo Sansepolcro, mas actualmente separadas e residentes em diferentes museus. O MNAA resolveu providenciar para que as duas obras deste mestre do Renascimento, encomendadas em 1454 e concluídas em 1469, pudessem de novo ser vistas juntas, a partir desta sexta-feira, 11 de Outubro. Piero della Francesca nasceu em 1412 na pequena cidade de Borgo Sansepolcro, onde terá feito os seus estudos básicos. Pensa-se que mais tarde tenha feito a aprendizagem artística com dois mestres com quem veio a colaborar: António de Anghiari (ativo 1430-1462) e Domenico Veneziano (c. 1410-1461). Na corte de Federico Montefeltro, duque de Urbino, estudou matemática, geometria e perspectiva, disciplinas que trouxeram rigor renascentista à sua pintura na construção do espaço e das figuras. A encomenda do retábulo pelos Eremitas de Santo Agostinho apanhou Piero numa fase em que tinha em mãos algumas das que viriam a ser as suas obras maiores: os frescos da Santa Cruz, na Igreja de São Francisco de Arezzo (1452-1457), o altar da Misericórdia de Sansepolcro (1460-1462) e o retábulo de Santo António de Perugia (1467-1469), para além de trabalhos para o duque d
Há arte debaixo do chão: estas visitas guiadas mostram a arte do Metro

Há arte debaixo do chão: estas visitas guiadas mostram a arte do Metro

As estações do Metro de Lisboa são um impressionante repositório de arte da cidade visto por milhares de pessoas. Durante o ano de 2023 o Metropolitano registou nada menos do que 161 milhões de viagens. Enquanto andamos para cá e para lá reparamos nos azulejos, nas imagens, nas esculturas, mas seguimos. O Metro é por definição o transporte de quem tem pressa. A proposta que o Metropolitano e a plataforma cultural getLISBON fazem agora é esta: demore-se. Vá ver a arte das estações com olhos de ver, guiado por quem sabe e conhece as histórias e curiosidades. A 7 de Novembro, uma quinta-feira, pelas 10.30, pode ir descobrir a exuberante estação do Parque, com o seu característico azul cobalto, e nos sábados seguintes, no mesmo horário, o Marquês de Pombal, a 9 de Novembro, e as estações do Campo Pequeno e Entre Campos, a 16. Todas as visitas são conduzidas por Guilherme Rodrigues, apresentado como um grande conhecedor das estações de Metro de Lisboa – das diferentes fases de desenvolvimento e dos artistas intervenientes e projectos às pequenas histórias e curiosidades que são características das visitas da getLISBON. Os bilhetes custam 22€ e podem ser comprados aqui. Mas antes das visitas, saiba desde já que a Estação do Parque foi projectada por Francisco Keil do Amaral e decorada com azulejos de Maria Keil em 1959. Em 1994 ganhou a expressão exuberante que hoje tem com as enigmáticas obras de Françoise Schein e Federica Matta, que incluem citações de filósofos e monstros fantá
Durante o fim-de-semana, há um matrecódromo na Amadora

Durante o fim-de-semana, há um matrecódromo na Amadora

O nome oficial é futebol de mesa, mas toda a gente conhece este popular desporto como matraquilhos – ou mesmo matrecos. No próximo fim-de-semana, os aficionados vão ter a Praça Central do centro comercial UBBO, na Amadora, cheia de mesas para poderem participar no Torneio de matraquilhos PTSF National Cup 2024. Vão ser dois dias inteirinhos para bater bolas, o fim-de-semana de 12 e 13 de Outubro, das 10.00 às 20.00, e a participação é inteiramente grátis, sem necessidade de inscrição. Mas o torneio é coisa séria: serão vários os escalões em competição – juniores, seniores, individuais, grupos, etc – e vai contar para o ranking internacional. Mais: para alegria de todos, vai ser jogado nas mesas tradicionais portuguesas. De realçar ainda que haverá mesas adaptadas a pessoas de cadeiras de rodas e mesas para crianças. Para quem não é versado nestas lides, também há espaço. Nos mesmos dias e horários estarão disponíveis mesas para quem só quer divertir-se, perceber como funciona o jogo e, quem sabe, começar a praticar.  Mais informações em ubbo.pt. 🪖 Este é o nosso Império Romano: siga-nos no TikTok 📻 Antigamente é que era bom? Siga-nos no Facebook