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terça-feira, 13 de maio de 2025

“ENTRE PAUSAS – Crónicas do Dário Insular (2022-2024)”

Não sei se será o último, mas é o mais recente e já se encontra disponível, na Livraria Letras Lavadas, para quem o desejar adquirir.

Apenas três apontamentos extraídos da nota introdutória que abre o livro.


(…) A edição deste livro não era uma prioridade. Outros livros de crónicas, contos e poesia já estavam – e estão – em preparação. No entanto, o convite, que muito me honrou, e a oportunidade de integrar a coleção da Letras Lavadas, coordenada por Vamberto Freitas e com capa(s) de Urbano, foram razões suficientes para dar primazia a este trabalho. (…)


(…) Não passou tempo suficiente para que alguns textos, que abordam temas e acontecimentos datados, perdessem interesse, ou se verificassem alterações que colocassem em causa a oportunidade da sua publicação. (…)


(…) Este livro reúne as crónicas publicadas no Diário Insular entre janeiro de 2022 e dezembro de 2024. Embora tenham passado por uma cuidada revisão, as alterações não mudaram a essência nem o propósito original de cada texto. Estão aqui reunidas, por ordem cronológica, todas as crónicas publicadas no intervalo de tempo referido, o que significa que não houve seleção de textos, (…)


quinta-feira, 13 de março de 2025

sobre a tentativa de legalização da "sorte de varas" na RAA

imagem retirada da internet


Nesta publicação deixo a ligação (clicar aqui) para a notícia do Notícias ao Minuto, assinada por Natacha Nunes Costa e o texto completo que enviei, a pedido da jornalista, para o órgão de comunicação social referido.



Entrevista – Notícias ao Minuto


1 - Lançaram no início de fevereiro um manifesto contra a tentativa de legalizar a sorte de varas nos Açores, depois de ter vindo a público que, no Fórum Mundial da Cultura Taurina, o tema esteve novamente em cima da mesa.  No fundo do que se trata este manifesto? Já vieram esclarecer que não é contra as touradas em geral...

A atual luta cívica contra qualquer tentativa, venha ela de onde vier, de legalização da Sorte de Varas recupera anteriores iniciativas, duas delas chegaram à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), em 2002 e 2009, e uma outra de janeiro de 2015 que nem sequer tomou corpo, ou seja, esfumou-se “nos passos perdidos” do parlamento regional face à tomada de posição, também, através de um Manifesto, aliás no qual o presente se inspira.

As iniciativas que chegaram à Assembleia tiveram destinos diversos, embora com os mesmos efeitos, ou seja, a derrota da pretensão de legalizar a Sorte de Varas

Em 2002 e a reboque da Lei n.º 19/2002. De 31 de julho, que abriu portas à legalização dos touros de morte em Barrancos, foi presente, discutida e aprovada em decreto regional. O então Ministro da República solicitou a fiscalização da sua constitucionalidade, tendo o Tribunal Constitucional, pelo Acórdão n.º 473/02, declarado a sua inconstitucionalidade que na sua fundamentação foi mais além da mera decisão ancorada nos poderes autonómicos e no interesse específico regional, como pode ser lido ao longo do referido Acórdão.

Em 2009 deu entrada na ALRAA, foi discutido e votada uma proposta que visava a legalização da Sorte de Varas nos Açores. A proposta foi rejeitada por 28 votos contra, 26 a favor e 2 abstenções.

Em janeiro de 2015, como já foi referido, a suposta intenção de vir a apresentar-se uma nova proposta, não passou disso mesmo, uma intenção. Quando se soube que, nos corredores da ALRAA alguns deputados, de diferentes grupos parlamentares estavam a tentar construir uma nova iniciativa com o propósito da legalização da Sorte de Varas de forma, diria, espontânea deu-se início à redação e à subscrição de um “Manifesto” que, podendo não ter sido só, foi o mote suficiente para mobilizar os cidadãos e para que a iniciativa abortasse ainda na fase da sua conceção.

A situação atual é na qual se insere o “Manifesto Contra a Legalização da Sorte de Varas nos Açores” é, sobretudo de alerta e de prevenção, para que os atores políticos avaliem bem do pulsar da sociedade açoriana, ou seja, para que percebam que qualquer tentativa terá uma forte oposição cidadã e que os custos eleitorais serão elevados. 

 O “Manifesto” surgiu de forma espontânea e reflete a posição de um alargado e representativo segmento da sociedade açoriana. Os subscritores representam setores sociais, culturais, políticos, económicos e geográficos que representam o sentir da maioria dos açorianos.

Importa, desde já, referir que este Manifesto é exclusivamente contra a legalização da Sorte de Varas e não contra as Touradas de Praça, ou contra a apropriação popular da Festa Brava que tem nas Touradas à Corda a sua expressão. Por esta razão de entre os subscritores se encontram muitos aficionados, mas também muitos indiferentes ao fenómeno tauromáquico e, ainda, muitos outros contra qualquer forma de espetáculos que envolvam touros. É desta abrangência que resulta a ampla representatividade do Manifesto.

2 – Acha que o atual Governo e grupos parlamentares vão levar o tema a discussão? Dar entrada de um diploma que vise a legalização da sorte de varas?

Sendo que o atual quadro parlamentar e o governo da coligação são mais conservadores que no contexto político de 2009 tenho dúvidas que isso venha a acontecer, embora como se sabe, é regimentalmente possível que um número de deputados, oriundos de diferentes grupos e representações parlamentares, possam apresentar uma iniciativa à margem das suas famílias partidárias, com os riscos lhe são inerentes e não me parece que alguém os queira correr. Por outro lado, o Secretário Regional da Agricultura e Alimentação excedeu-se, talvez pelo calor do contexto, e fez declarações que o governo regional não subscreveu, isto é, aquela poderá ser a opinião de António Ventura e, como tal, deveria tê-la guardado só para si e não ter colocado o seu governo numa situação, no mínimo, embaraçosa.

3 – Na sua opinião, o que acha a sociedade açoriana, em geral, sobre o assunto?

Julgo que uma larguíssima maioria dos açorianos é contra a Legalização da Sorte de Varas e, de facto, trata-se de um assunto açoriano pois, se a legalização viesse a acontecer os Açores ficariam com uma enorme mancha e, numa altura em que o turismo tem contributo importante para a formação do PIB regional, estou certo de que o setor turístico sofreria um duro golpe. O destino Açores é oferecido/vendido como ambientalmente sustentável e de equilíbrios entre o homem e a natureza, digamos que até as vacas são felizes, a promoção de espetáculos tauromáquicos com touradas picadas” não me parecem compagináveis.

Mas se em relação aos Açores não me restam dúvidas, também não as tenho em relação à população da ilha Terceira. Isto é, os terceirenses têm uma ligação ancestral com os touros e, talvez pela peculiaridade dessa ligação não gostem de ver os touros serem picados na Sorte de Varas. Sei que isto é a penas a minha perceção, mas está bem alicerçada no conhecimento que tenho da ilha Terceira. 

4 – Quantos signatários tem o manifesto?

O Manifesto tem pouco mais de trezentos signatários. Não dispomos de uma estrutura organizativa, não estamos ligados a nenhum movimento e as subscrições são feitas através da caixa de comentários do blogue https://anibalpires.blogspot.com/, da minha página do Facebook, ou ainda por contato direto comigo ou com outros subscritores que depois me reencaminham as adesões pois, coube-me a mim o registo e a atualização da lista de subscritores, que vai continuar aberta a quem o queira fazer e, naturalmente, recolherá muito mais subscritores.

5 - O que acha destas declarações - sobre a possibilidade da sorte de varas voltar a ser discutida no Parlamento açoriano – terem vindo do secretário regional da Agricultura, quando as touradas não tuteladas por ele, mas sim pela secretaria regional da Cultura?

Considero que as declarações do Secretário Regional da Agricultura e Alimentação foram levianas e configuram um ato desleal ao governo a que pertence e, por essa razão, mereciam um reparo do Presidente do Governo Regional.

Sabe-se que nem todos os ganadeiros ficaram agradados pelo facto de este assunto ter vindo para a agenda política regional e nacional, e que, nem todos os membros do governo têm a mesma posição (individual) do Secretário Regional da Agricultura e Alimentação sobre este assunto, mesmo sendo aficionados. 

6 -  Acha que devia ser feito um referendo sobre o assunto?

Se existe matéria sobre a qual deve ser auscultado o povo açoriano, esta será uma delas. Já tive oportunidade, em declarações à comunicação social açoriana de desafiar o poder regional a referendar o assunto.


Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 13 de fevereiro de 2025


sexta-feira, 7 de março de 2025

Em dia de debate. Nova atualização - "Manifesto Contra a Legalização da Sorte de Varas nos Açores" (subscrições em aberto)


Em dia de debate na "Lar Doce Livro", volto a divulgar a lista de subscritores atualizada. O propósito, para além da divulgação do debate, pretende continuar a divulgar o "Manifesto", mas também dar conhecimento aos novos subscritores da sua inclusão.

Esta publicação tem como objetivo atualizar e divulgar os subscritores que já se juntaram ao “MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES”.


Não dispondo de outros suportes fica aqui no blogue “momentos” e depois será replicado nas “redes sociais”, designadamente no Facebook.

Os interessados em subscrever o manifesto podem fazê-lo declarando na caixa de comentários do blogue ou do Facebook a sua concordância, o nome e a atividade profissional, ou junto de outros subscritores que me farão chegar a informação pois, coube-me a tarefa de manter atualizada a lista de apoiantes desta iniciativa.


MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES

Somos todos Açores e qualquer prática legalizada numa das nossas ilhas implicará a Região no seu todo. Ora, as recentes notícias vindas a público fazem-nos temer que esteja a ser construída uma iniciativa parlamentar, a apresentar à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), que visa, uma vez mais, a legalização da chamada “Sorte de Varas”, ou “Tourada Picada”, na ilha Terceira (o que significa, naturalmente, verter para os Açores o ónus dessa prática que nada tem a ver com a cultura ou tradição açoriana).  

Os cidadãos açorianos já iniciaram um forte movimento de contestação para uma vez mais impedir que se legalize uma prática cruel que, como já referimos, é estranha à ilha Terceira e aos Açores. Muitas são as vozes, de todos os quadrantes da sociedade, mesmo entre os aficionados, que se têm posicionado contra esta prática de crueldade extrema para com o touro, proibida em todo o país e que não se reveste, nas nossas ilhas, de qualquer caráter cultural, tradicional ou identitário. Acrescente-se que, a verificar-se, se trataria da quarta tentativa de legalização desta variante tauromáquica, tendo sido rejeitada, na ALRAA em 2009 por parcos dois votos.

Somos todos Açores e, numa altura de forte aposta no Turismo Sustentável, no Turismo de Natureza, assente sobretudo no respeito ambiental e na estreita e harmoniosa ligação do Homem com a Terra e com o Mar, não consideramos compreensível esta pretensão, que remete para uma forma de sofrimento animal que não é admissível nos dias que correm, e que mancharia, cá dentro e para quem nos visita, a imagem dos Açores – abrindo, além do mais, gravíssimas fendas na sociedade açoriana, que se quer coesa e unida. 

Somos todos Açores. Estas nove ilhas do verde e das águas límpidas, das belezas naturais e da comunhão com a Natureza, não merecem isto. Não merecem ficar conotados com uma nova forma de crueldade animal. Não merecem a mancha social e política que a legalização de uma prática deste teor traria para todo o arquipélago.

Porque somos todos Açores, e independentemente de a suposta iniciativa parlamentar chegar ou não à Assembleia Legislativa Da Região Autónoma dos Açores, manifestamo-nos CONTRA a legalização da Sorte de Varas nos Açores.

Subscritores:  

Adelino Manuel de Jesus Lourenço Ferreira, reformado bancário; Albano Gomes, professor; Alexandra Manes, Aj. Educação Especialista e ex-deputada à ALRAA; Alexandre Miguel André, professor; Alexandre Pascoal, gestor cultural; Alexandre Wragg Freitas, investigador; Álvaro de Miranda, professor universitário aposentado; Amélia Pires, trabalhadora sindical; Ana Brum, encenadora; Ana Isabel Newton da Fonseca do Canto e Castro, professora aposentada; Ana Luísa Sarroeira dos Santos, professora; Ana Margarida de Medeiros Henrique, turismo/ agricultura regenerativa; Ana Maria Cabral Goulart Reis,  artista plástica e doméstica; Ana Maria Nogueira dos Santos Loura, engenheira aposentada; Ana Monteiro, instrutora de mergulho; Ana Monteiro, radiologista; Ana Paiva, professora; Ana Paula Fagundes Alves, assistente técnico; Ana Proença, funcionária pública; Ana Teresa Baía Simões, desenhadora; Ana Teresa Rocha Alves, técnica de estatísticas, aposentada; Ana Sofia da Silva Lourenço Ferreira, guia turística; Ana Tavares, intérprete FR/EN; Ana Veiga, assistente de cabeleireiro; André Martins, arquiteto; André Nicolau, professor; André Silveira, empresário; Andrea Giusti, investigador; Ângela Almeida, poeta e investigadora; Aníbal C. Pires, professor aposentado; Aníbal Raposo, cantautor; António Fonseca, funcionário administrativo; António Henrique Ramos Correia, pintor/artes plásticas; António Humberto Serpa, bancário aposentado; António José do Nascimento Dinis Pereira, oficial de operações de socorro; António Neves, engenheiro e poeta; António Rego, reformado; António Salgado Almeida, médico; Armando Frade, delegado comercial; Armando Meireles Monteiro, bancário reformado; Avelina Dutra Cota, educadora de infância; Avelina Ferreira, professora reformada; Basílio Narciso de Sousa, reformado; Beatriz da Conceição Leite de Castro, professora; Beatriz Oliveira Rodrigues, artesã; Bernardette Filomena de Oliveira, professora reformada; Bernardo Peixoto, terapeuta ocupacional; Berta Ferraz da Rosa, professora; Bianca Mendes, fisioterapeuta; Carla Alexandra Ramos da Silva Nunes, professora; Cacilda Medeiros, reformada; Carla Garcia, educadora social; Carlos Raposo, aposentado; Carlota Pereira Cordeiro, notária estagiária; Carlos Bessa, escritor e professor; Carlos Enes, reformado; Carlos Pinto, professor; Carlos Ribeiro, professor universitário aposentado; Carmélio Manuel Dias Rodrigues, reformado; Carmen Sosa, reformada; Carolina Lopes Silva, professora de música; Catarina Hermengarda da Silva Faustino de Andrade, encarregada de loja; Catarina Pires, professora; Catarina Rosa dos Santos Mourato Conceição, bióloga; Catia Benedetti, professora e tradutora;  Célia Gens, professora; Célia Otelinda Borges Pereira, diretora técnica; César Augusto dos Santos Pereira Silveira Terra, enfermeiro; Chrys Chrystello, jornalista australiano (MEEA); Cláudio Gomes, físico teórico e investigador universitário; Conceição Mendonça, professora aposentada; Conceição Tibúrcio, reformada dos CTT; Daniel Henrique Pena Antunes, guia turístico; Daniel Louro, músico e professor; Daniela Silveira, Produtora cultural; Daura Rita Souto Maior, médica aposentada; David Barcelos, informático; David M. Santos, biólogo; Diogo Caetano, Geólogo; Duarte Goulart Reis, bancário reformado; Duarte Manuel Espírito Santo Melo, padre católico; Eduardo Ferraz da Rosa, professor universitário; Elsa Bettencourt, poeta e ilustradora; Elsa Ferreira, Técnica Superior de Reinserção Social; Ema Leonor Custódio Correia Miranda; Emanuel Jorge Botelho, escritor; Emanuel Jorge Rocha Machado, aposentado; Eva Melo Cunha de Almeida Lima, técnica superior de ambiente; Fabíola Sabino Gil, funcionária pública; Fátima Jacob, professora; Fernanda Mendes, psiquiatra; Fernando Vicente, professor; Filipe Alexandre Tavares Leite, professor; Filipa Leite, farmacêutica hospitalar; Filipe Gomes, Piloto de barra; Filipe Machado Tavares, produtor, cineasta, diretor artístico e presidente da ARTAC; Filomena Dutra Bacalhau, funcionária pública; Filomena de Fátima Rocha Tavarela Ferreira, atriz; Francisca Rocha, técnica superior de saúde; Francisco Manuel Serra Nunes, oficial de justiça; Francisco Lopes, arquiteto; Francisco Maciel de Freitas, estudante de Medicina Veterinária; Francisco Rego, professor reformado; Francisco Rosas, realizador e produtor; Frederico Cabral, farmacêutico; Gabriela Mota Vieira, enfermeira aposentada; Georges Piotet, politólogo; Guilherme Lemos Gambier Machado, professor; Graça Leite, professora; Graça Silva, técnica superior; Gui Pinto Costa, professor; Gui Menezes, investigador principal da UAc; Guilherme António Toledo Ornelas Bruges, operador de assistência em escala; Guilherme Henrique Ávila Parreira, técnico de colheitas; Gustavo Adolfo de Sousa Rodrigues Fernandes, engenheiro informático; Helena da Conceição Costa de Brito, técnica superior; Helena Medeiros, professora; Helena Melo Medeiros, professora; Hélder Blayer, autor/escritor; Henrique Andrade, professor; Henrique Levy, poeta e ficcionista; Helena Maria Massa Flor Franco Carreiro, professora; Helena Pires, assistente operacional; Henrique Ramos, consultor economia do mar; Herberto Gomes, jornalista; Ildeberto Rocha, radialista e diretor da Rádio Voz dos Açores; Inês Fontes de Meneses, técnica de apoio psicossocial; Hugo Bettencourt, educador de infância; Humberta Brites Dias Jerónimo Araújo, reformada da NAV; Igor Tavares de Melo Espínola de França, arquiteto; Isabel Alexandrina Lemos Gambier Machado, designer gráfica; Isabel Arezes, professora;  Isabel Ferreira, jornalista; Isabel Maria Paiva Pinheiro de Magalhães, conservadora/notária aposentada; Isabel Melo de França de Araújo e Abreu, executiva de marketing; Luísa Mota Vieira, bióloga, geneticista e investigadora; Izabel Armas, agrónoma; Jéssica Pacheco, enfermeira; João Cardoso, assistente científico; João Domingos Marques Araújo, professor; João Freitas, professor; João Gabriel Fonseca Porto, reformado; João Mota Vieira, engenheiro; João Paulo Marques Rosa, notário; João Pedro Costa, designer gráfico; João Pedro Leonardo, músico/compositor; João Pires, OOV; João R. Pires Marques, designer gráfico; Joana Augusto Gil Morais Sarmento, engenheira do ambiente; Joana Melo Ávila, consultora de marketing; Joana Traveira Madeira da Silva Fernandes, artista e empresária; Janete Encarnação Alves Chaves Viana, educadora de infância; Jorge Manuel Figueiredo Ventura, Presidente do Clube Naval de Lajes das Flores; José Almeida, reformado da marinha; José António Contente, professor universitário reformado; José Artur Jácome Corrêa, Reformado da SATA e Presidente da Mesa da Assembleia Geral, do Lar Luís Soares de Sousa; José Bettencourt Costa e Silva, eletricista; José Carlos Brito, empresário; Joaquim Melo, investigador; José Decq Mota, antigo deputado regional, antigo coordenador do PCP/Açores e antigo dirigente do associativismo desportivo náutico; José Fernando Borges Mendonça, Chefe dos serviços de contabilidade USFORAZ, aposentado; José Guilherme Teixeira Machado, reformado; José Luís Pereira Santos Gonçalves Neto, arqueólogo; Josefa Bettencourt, educadora de infância; Jéssica Nunes, designer gráfica; José Manuel N. Azevedo, docente universitário aposentado; José Manuel Santos Narciso, jornalista; José Maria Mendonça de Freitas, engenheiro zootécnico; José Maria T. Dias, professor reformado; José Pedro Medeiros, bancário; José Sampaio, reformado; Judite Barros, professora; Juliana Oliveira de Matos, farmacêutica hospitalar; Laura Alves, investigadora; Laura Quinteiro Brasil, cineasta; Lisandra de Fátima Ormonde Sousa Meneses, ajudante de educação; Lizuarte Manuel Machado, Comandante da Marinha Mercante; Leonor Sampaio da Silva, professora universitária; Lorena Correia Botelho, professora aposentada; Lorena de Medeiros Ataíde Freitas, professora aposentada; Lúcia Oliveira Ventura, professora; Lucília Maria Caldeira de Agrela, professora; Luis Filipe Ruas Madeira de Vasconcelos Franco, artista plástico; Luís Melo, engenheiro eletrotécnico; Luís Manuel Amorim Cordeiro, empresário; Luis Miguel Custodio Grave, especialista de informática; Luís Miguel dos Santos Almeida, professor; Luís Noronha Botelho, professor aposentado; Luísa Cordeiro, professora; Luísa Linhares, professora aposentada; Luísa Madaleno, educadora de infância; Luísa Madruga, economista; Luísa Ribeiro, funcionária pública e poeta; Manuel Campos, reformado; Marco Varela, operário; Madalena Ávila Rego da Silva, poeta e declamadora de poesia; Manuel Urbano Bettencourt Machado, professor aposentado; Marco António Domingues Teixeira, professor universitário; Maria Alexandra Terra, enfermeira; Maria Antónia Fraga, professora aposentada; Maria Assunção Tavares Peixoto, reformada; Maria Bárbara Dias Loução, professora; Maria do Carmo Barreto, professora universitária; Maria do Céu Barroca de Brito, professora aposentada; Maria da Conceição Leal, socióloga; Maria da Conceição Pereira, pensionista; Maria Cristina Baltazar Chau, professora; Maria de Deus, assistente técnica; Maria Emanuel Albergaria, mediadora cultural; Maria de Fátima Bulhões Gago da Câmara, professora aposentada; Maria Francisca Melo de França de Araújo e Abreu, analytical consultant; Maria Gabriela Câmara de Freitas Silva, professora reformada e ex-deputada na ALRAA; Maria Graciosa Pedra, médica dentista; Maria Inês Vargas, docente reformada; Maria João Vieira, professora; Maria Luísa Lopes, técnica superior, aposentada; Maria de Lurdes de Meneses Cabral, Técnica Superior; Maria Madalena Pires, aposentada; Maria Manuela Martins Rabacal Gonçalves Ponte, docente; Maria Narcisa Lemos Gambier Machado, designer; Maria do Natal Batista de Lemos Machado, reformada; Maria da Natividade Mendonça de Freitas Reis, educadora de infância; Maria Paula da Silva Amaral, bancária, reformada; Maria Regina de Freitas Silva Meireles Monteiro, tesoureira de finanças reformada; Maria do Rosário da Silva Ferreira, professora; Maria Teresa Brito, reformada; Maria Teresa Ferreira, bióloga; Maria Teresa Maldonado Covas de Sousa Conceição, professora universitária; Mariana Freitas Reis, médica; Mariana Caçador Morais Sarmento de Melo, desempregada; Marília Santarém, economista; Marília Teixeira, médica; Mário Abrantes, Engenheiro Silvicultor; Mário Belo Maciel, professor; Mário Jorge Nunes, arquiteto; Mário Roberto Sousa Carvalho, artista; Mário Sousa, ator; Margarida Vitória Fonseca, professora; Marlisa Furtado, gestora comercial; Marta Assis Ferreira Silva, professora; Marta Couto, Solicitadora e ex-deputada a ALRAA e dirigente associativa da área ambiental e social; Marta Fernandes Louro Parreira Cruz, Filóloga; Maurício Pereira, designer; M I Neves, psicólogo; Miguel Ângelo Cardoso Rodrigues, caixeiro; Miguel António Silveira Almeida, trabalhador independente/agricultor;  Mika Raposo, aposentada; Miriam Rego, professora; Nair Alexandra, investigadora; Natália Correia, professora; Nelson José da Silveira Pimentel, prof. assistente operacional; Nuno Alexandre Silveira Mendonça, TSDT-Radiologia; Nuno Costa, vigilante; Orlando Guerreiro, professor; Paula Cabral, professora; Paula Decq Mota, professora; Paula Oliveira, bancária; Paula Rosa Vieira Cabral, professora; Paula Santos, técnica administrativa; Paula Serafina Ribeiro dos Santos, técnica administrativa; Paula Sousa Lima, professora e escritora; Paulo Bettencourt Lemos, programador informático; Paulo Matos, professor; Paulo Alexandre Almeida dos Reis, engenheiro zootécnico; Paulo Passos, psicólogo; Pedro Gouveia, profissional liberal; Paulo Lopes Lobão, reformado; Paulo Mendes, psicólogo e ex-deputado à ALRAA; Paulo Pacheco Santos, advogado; Pedro Almeida Maia, psicólogo; Pedro Leite Pacheco, professor reformado/agricultor; Pedro Neves, Deputado na ALRAA; Pedro Pacheco, criador de conteúdos digitais; Pedro Perpétuo, engenheiro mecânico; Raquel Moreiras, Intérprete e Tradutora PT/EN Freelance; Raquel Raposo, atriz, produtora, diretora de cena e educadora artística; Raquel Valadão, Chef; Raquel Viveiros, animadora sociocultural; R. Augusto Marreiros M, magistrado; Regina M. P.T. Tristão da Cunha, aposentada; Renata Correia Botelho, psicóloga; Renato Martins, veterinário; Ricardo Rodrigues, advogado; Rita Costa, bióloga; Rita Mendes, ….; Roberto Resendes, Assistente Técnico da Universidade dos Açores; Rodrigo Gonçalves, arquiteto; Ronaldo Valadão, técnico superior saúde; Rosa Maria Belo Maciel, professora; Rosa Saraiva, Bibliotecária; Rui Lopes, ilustrador; Rui Santos, animador sociocultural; Rui Suzano, Médico; Rui Teixeira, professor; Sandra Aurora Salgueiro Borges Bento Araújo, professora; Sandra Silva Dimas Serpa, professora; Sara Sarroeira, técnica superior de educação especial e reabilitação; Sílvia Fagundes, funcionária pública; Sofia Ávila de Lima, arquiteta e coordenadora da Associação Animais de Rua; Sónia Domingos, professora e técnica de património cultural; Sónia Nicolau, professora; Sónia Passos de Barros Borges de Sousa, administradora; Sónia Soraia Rodrigues Luís, operadora de caixa; Susana Lopes Baltazar, professora; Sybil Ávila, técnica administrativa; Teófilo Braga, professor reformado; Teresa Lampreão, guia intérprete;  Terry Costa, diretor artístico; Tiago Miranda, advogado; Tiago Resendes, engenheiro do ambiente; Valter Peres, produtor cultural; Vamberto Freitas, crítico literário; Vânia Tavares, professora; Vasco Reis, veterinário;  Victor Medina, professor, aposentado; Vítor Silva, assistente administrativo; Wilson Fagundes, assistente técnico;


Região Autónoma dos Açores, janeiro/fevereiro de 2025


quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

"Conversas com Ciência"


"Conversas com Ciência" - Manifesto conta a Legalização da Sorte de Varas nos Açores. 

Aníbal C. Pires à conversa com Armando Mendes 

Para visualizar siga a ligação clicando aqui

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

Nova atualização - "Manifesto Contra a Legalização da Sorte de Varas nos Açores" (subscrições em aberto)

Com esta atualização da lista de subscritores pretende-se, desde logo, a divulgação do "Manifesto", mas também tem associado o propósito de dar conhecimento aos novos subscritores a sua inclusão.

Esta publicação tem como objetivo atualizar e divulgar os subscritores que já se juntaram ao “MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES”.

Não dispondo de outros suportes fica aqui no blogue “momentos” e depois será replicado nas “redes sociais”, designadamente no Facebook.


Os interessados em subscrever o manifesto podem fazê-lo declarando na caixa de comentários do blogue ou do Facebook a sua concordância, o nome e a atividade profissional, ou junto de outros subscritores que me farão chegar a informação pois, coube-me a tarefa de manter atualizada a lista de apoiantes desta iniciativa.


MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES

Somos todos Açores e qualquer prática legalizada numa das nossas ilhas implicará a Região no seu todo. Ora, as recentes notícias vindas a público fazem-nos temer que esteja a ser construída uma iniciativa parlamentar, a apresentar à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), que visa, uma vez mais, a legalização da chamada “Sorte de Varas”, ou “Tourada Picada”, na ilha Terceira (o que significa, naturalmente, verter para os Açores o ónus dessa prática que nada tem a ver com a cultura ou tradição açoriana).  

Os cidadãos açorianos já iniciaram um forte movimento de contestação para uma vez mais impedir que se legalize uma prática cruel que, como já referimos, é estranha à ilha Terceira e aos Açores. Muitas são as vozes, de todos os quadrantes da sociedade, mesmo entre os aficionados, que se têm posicionado contra esta prática de crueldade extrema para com o touro, proibida em todo o país e que não se reveste, nas nossas ilhas, de qualquer caráter cultural, tradicional ou identitário. Acrescente-se que, a verificar-se, se trataria da quarta tentativa de legalização desta variante tauromáquica, tendo sido rejeitada, na ALRAA em 2009 por parcos dois votos.

Somos todos Açores e, numa altura de forte aposta no Turismo Sustentável, no Turismo de Natureza, assente sobretudo no respeito ambiental e na estreita e harmoniosa ligação do Homem com a Terra e com o Mar, não consideramos compreensível esta pretensão, que remete para uma forma de sofrimento animal que não é admissível nos dias que correm, e que mancharia, cá dentro e para quem nos visita, a imagem dos Açores – abrindo, além do mais, gravíssimas fendas na sociedade açoriana, que se quer coesa e unida. 

Somos todos Açores. Estas nove ilhas do verde e das águas límpidas, das belezas naturais e da comunhão com a Natureza, não merecem isto. Não merecem ficar conotados com uma nova forma de crueldade animal. Não merecem a mancha social e política que a legalização de uma prática deste teor traria para todo o arquipélago.

Porque somos todos Açores, e independentemente de a suposta iniciativa parlamentar chegar ou não à Assembleia Legislativa Da Região Autónoma dos Açores, manifestamo-nos CONTRA a legalização da Sorte de Varas nos Açores.

Subscritores:  

Adelino Manuel de Jesus Lourenço Ferreira, reformado bancário; Albano Gomes, professor; Alexandra Manes, Aj. Educação Especialista e ex-deputada à ALRAA; Alexandre Miguel André, professor; Alexandre Pascoal, gestor cultural; Alexandre Wragg Freitas, investigador; Álvaro de Miranda, professor universitário aposentado; Amélia Pires, trabalhadora sindical; Ana Brum, encenadora; Ana Isabel Newton da Fonseca do Canto e Castro, professora aposentada; Ana Luísa Sarroeira dos Santos, professora; Ana Margarida de Medeiros Henrique, turismo/ agricultura regenerativa; Ana Maria Cabral Goulart Reis,  artista plástica e doméstica; Ana Maria Nogueira dos Santos Loura, engenheira aposentada; Ana Monteiro, instrutora de mergulho; Ana Monteiro, radiologista; Ana Paiva, professora; Ana Paula Fagundes Alves, assistente técnico; Ana Proença, funcionária pública; Ana Teresa Baía Simões, desenhadora; Ana Teresa Rocha Alves, técnica de estatísticas, aposentada; Ana Sofia da Silva Lourenço Ferreira, guia turística; Ana Tavares, intérprete FR/EN; Ana Veiga, assistente de cabeleireiro; André Martins, arquiteto; André Nicolau, professor; André Silveira, empresário; Andrea Giusti, investigador; Aníbal C. Pires, professor aposentado; Aníbal Raposo, cantautor; António Fonseca, funcionário administrativo; António Henrique Ramos Correia, pintor/artes plásticas; António José do Nascimento Dinis Pereira, oficial de operações de socorro; António Neves, engenheiro e poeta; António Rego, reformado; António Salgado Almeida, médico; Armando Frade, delegado comercial; Armando Meireles Monteiro, bancário reformado; Avelina Dutra Cota, educadora de infância;Avelina Ferreira, professora reformada; Basílio Narciso de Sousa, reformado; Beatriz da Conceição Leite de Castro, professora; Bernardette Filomena de Oliveira, professora reformada; Bernardo Peixoto, terapeuta ocupacional; Bianca Mendes, fisioterapeuta; Carla Alexandra Ramos da Silva Nunes, professora; Cacilda Medeiros, reformada; Carla Garcia, educadora social; Carlos Raposo, aposentado; Carlota Pereira Cordeiro, notária estagiária; Carlos Bessa, escritor e professor; Carlos Enes, reformado; Carlos Pinto, professor; Carlos Ribeiro, professor universitário aposentado; Carmélio Manuel Dias Rodrigues, reformado; Carmen Sosa, reformada; Catarina Hermengarda da Silva Faustino de Andrade, encarregada de loja; Catarina Pires, professora; Catarina Rosa dos Santos Mourato Conceição, bióloga; Catia Benedetti, professora e tradutora;  Célia Gens, professora; Célia Otelinda Borges Pereira, diretora técnica; César Augusto dos Santos Pereira Silveira Terra, enfermeiro; Chrys Chrystello, jornalista australiano (MEEA); Cláudio Gomes, físico teórico e investigador universitário; Conceição Mendonça, professora aposentada; Conceição Tibúrcio, reformada dos CTT; Daniel Henrique Pena Antunes, guia turístico; Daniel Louro, músico e professor; Daniela Silveira, Produtora cultural; Daura Rita Souto Maior, médica aposentada; David Barcelos, informático; David M. Santos, biólogo; Diogo Caetano, Geólogo; Duarte Goulart Reis, bancário reformado; Duarte Manuel Espírito Santo Melo, padre católico; Elsa Bettencourt, poeta e ilustradora; Elsa Ferreira, Técnica Superior de Reinserção Social; Ema Leonor Custódio Correia Miranda; Emanuel Jorge Botelho, escritor; Emanuel Jorge Rocha Machado, aposentado; Eva Melo Cunha de Almeida Lima, técnica superior de ambiente; Fabíola Sabino Gil, funcionária pública; Fátima Jacob, professora; Fernanda Mendes, psiquiatra; Fernando Vicente, professor; Filipe Alexandre Tavares Leite, professor; Filipa Leite, farmacêutica hospitalar; Filipe Gomes, Piloto de barra; Filipe Machado Tavares, produtor, cineasta, diretor artístico e presidente da ARTAC; Filomena Dutra Bacalhau, funcionária pública; Filomena de Fátima Rocha Tavarela Ferreira, atriz; Francisca Rocha, técnica superior de saúde; Francisco Manuel Serra Nunes, oficial de justiça; Francisco Lopes, arquiteto; Francisco Maciel de Freitas, estudante de Medicina Veterinária; Francisco Rego, professor reformado; Francisco Rosas, realizador e produtor; Frederico Cabral, farmacêutico; Gabriela Mota Vieira, enfermeira aposentada; Georges Piotet, politólogo; Guilherme Lemos Gambier Machado, professor; Graça Silva, técnica superior; Gui Pinto Costa, professor; Gui Menezes, investigador principal da UAc; Guilherme António Toledo Ornelas Bruges, operador de assistência em escala; Guilherme Henrique Ávila Parreira, técnico de colheitas; Gustavo Adolfo de Sousa Rodrigues Fernandes, engenheiro informático; Helena da Conceição Costa de Brito, técnica superior; Helena Medeiros, professora; Helena Melo Medeiros, professora; Henrique Levy, poeta e ficcionista; Helena Maria Massa Flor Franco Carreiro, professora; Henrique Ramos, consultor economia do mar; Herberto Gomes, jornalista; Ildeberto Rocha, radialista e diretor da Rádio Voz dos Açores; Inês Fontes de Meneses, técnica de apoio psicossocial; Hugo Bettencourt, educador de infância; Humberta Brites Dias Jerónimo Araújo, reformada da NAV; Igor Tavares de Melo Espínola de França, arquiteto; Isabel Alexandrina Lemos Gambier Machado, designer gráfica; Isabel Arezes, professora;  Isabel Ferreira, jornalista; Isabel Maria Paiva Pinheiro de Magalhães, conservadora/notária aposentada; Isabel Melo de França de Araújo e Abreu, executiva de marketing; Luísa Mota Vieira, bióloga, geneticista e investigadora; Izabel Armas, agrónoma; Jéssica Pacheco, enfermeira; João Cardoso, assistente científico; João Domingos Marques Araújo, professor; João Freitas, professor; João Mota Vieira, engenheiro; João Paulo Marques Rosa, notário; João Pedro Costa, designer gráfico; João Pedro Leonardo, músico/compositor; João Pires, OOV; João R. Pires Marques, designer gráfico; Joana Augusto Gil Morais Sarmento, engenheira do ambiente; Joana Melo Ávila, consultora de marketing; Joana Traveira Madeira da Silva Fernandes, artista e empresária; Janete Encarnação Alves Chaves Viana, educadora de infância; Jorge Manuel Figueiredo Ventura, Presidente do Clube Naval de Lajes das Flores; José Almeida, reformado da marinha; José António Contente, professor universitário reformado; José Artur Jácome Corrêa, Reformado da SATA e Presidente da Mesa da Assembleia Geral, do Lar Luís Soares de Sousa; José Bettencourt Costa e Silva, eletricista; Joaquim Melo, investigador; José Decq Mota, antigo deputado regional, antigo coordenador do PCP/Açores e antigo dirigente do associativismo desportivo náutico; José Fernando Borges Mendonça, Chefe dos serviços de contabilidade USFORAZ, aposentado; José Guilherme Teixeira Machado, reformado; José Luís Pereira Santos Gonçalves Neto, arqueólogo; Josefa Bettencourt, educadora de infância; Jéssica Nunes, designer gráfica; José Manuel N. Azevedo, docente universitário aposentado; José Manuel Santos Narciso, jornalista; José Maria Mendonça de Freitas, engenheiro zootécnico; José Maria T. Dias, professor reformado; José Pedro Medeiros, bancário; José Sampaio, reformado; Judite Barros, professora; Juliana Oliveira de Matos, farmacêutica hospitalar; Laura Alves, investigadora; Laura Quinteiro Brasil, cineasta; Lisandra de Fátima Ormonde Sousa Meneses, ajudante de educação; Lizuarte Manuel Machado, Comandante da Marinha Mercante; Leonor Sampaio da Silva, professora universitária; Lorena Correia Botelho, professora aposentada; Lorena de Medeiros Ataíde Freitas, professora aposentada; Lúcia Oliveira Ventura, professora; Lucília Maria Caldeira de Agrela, professora; Luis Filipe Ruas Madeira de Vasconcelos Franco, artista plástico; Luís Melo, engenheiro eletrotécnico; Luís Manuel Amorim Cordeiro, empresário; Luís Miguel dos Santos Almeida, professor; Luís Noronha Botelho, professor aposentado; Luísa Cordeiro, professora; Luísa Linhares, professora aposentada; Luísa Madaleno, educadora de infância; Luísa Madruga, economista; Luísa Ribeiro, funcionária pública e poeta; Manuel Campos, reformado; Marco Varela, operário; Madalena Ávila Rego da Silva, poeta e declamadora de poesia; Manuel Urbano Bettencourt Machado, professor aposentado; Marco António Domingues Teixeira, professor universitário; Maria Alexandra Terra, enfermeira; Maria Antónia Fraga, professora aposentada; Maria Assunção Tavares Peixoto, reformada; Maria Bárbara Dias Loução, professora; Maria do Carmo Barreto, professora universitária; Maria do Céu Barroca de Brito, professora aposentada; Maria da Conceição Leal, socióloga; Maria da Conceição Pereira, pensionista; Maria Cristina Baltazar Chau, professora; Maria Emanuel Albergaria, mediadora cultural; Maria de Fátima Bulhões Gago da Câmara, professora aposentada; Maria Francisca Melo de França de Araújo e Abreu, analytical consultant; Maria Gabriela Câmara de Freitas Silva, professora reformada e ex-deputada na ALRAA; Maria Graciosa Pedra, médica dentista; Maria Inês Vargas, docente reformada; Maria João Vieira, professora; Maria de Lurdes de Meneses Cabral, Técnica Superior; Maria Madalena Pires, aposentada; Maria Manuela Martins Rabacal Gonçalves Ponte, docente; Maria Narcisa Lemos Gambier Machado, designer; Maria do Natal Batista de Lemos Machado, reformada; Maria da Natividade Mendonça de Freitas Reis, educadora de infância; Maria Paula da Silva Amaral, bancária, reformada; Maria Regina de Freitas Silva Meireles Monteiro, tesoureira de finanças reformada; Maria do Rosário da Silva Ferreira, professora; Maria Teresa Brito, reformada; Maria Teresa Ferreira, bióloga; Maria Teresa Maldonado Covas de Sousa Conceição, professora universitária; Mariana Freitas Reis, médica; Mariana Caçador Morais Sarmento de Melo, desempregada; Marília Santarém, economista; Marília Teixeira, médica; Mário Abrantes, Engenheiro Silvicultor; Mário Belo Maciel, professor; Mário Jorge Nunes, arquiteto; Mário Roberto Sousa Carvalho, artista; Mário Sousa, ator; Margarida Vitória Fonseca, professora; Marlisa Furtado, gestora comercial; Marta Assis Ferreira Silva, professora; Marta Couto, Solicitadora e ex-deputada a ALRAA e dirigente associativa da área ambiental e social; Marta Fernandes Louro Parreira Cruz, Filóloga; Maurício Pereira, designer; M I Neves, psicólogo; Miguel Ângelo Cardoso Rodrigues, caixeiro; Miguel António Silveira Almeida, trabalhador independente/agricultor;  Mika Raposo, aposentada; Miriam Rego, professora; Nair Alexandra, investigadora; Natália Correia, professora; Nelson José da Silveira Pimentel, prof. assistente operacional; Nuno Alexandre Silveira Mendonça, TSDT-Radiologia; Nuno Costa, vigilante; Orlando Guerreiro, professor; Paula Decq Mota, professora; Paula Oliveira, bancária; Paula Rosa Vieira Cabral, professora; Paula Santos, técnica administrativa; Paula Serafina Ribeiro dos Santos, técnica administrativa; Paula Sousa Lima, professora e escritora; Paulo Bettencourt Lemos, programador informático; Paulo Matos, professor; Paulo Alexandre Almeida dos Reis, engenheiro zootécnico; Pedro Gouveia, profissional liberal; Paulo Lopes Lobão, reformado; Paulo Mendes, psicólogo e ex-deputado à ALRAA; Paulo Pacheco Santos, advogado; Pedro Leite Pacheco, professor reformado/agricultor; Pedro Neves, Deputado na ALRAA; Pedro Pacheco, criador de conteúdos digitais; Pedro Perpétuo, engenheiro mecânico; Raquel Moreiras, Intérprete e Tradutora PT/EN Freelance; Raquel Raposo, atriz, produtora, diretora de cena e educadora artística; Raquel Valadão, Chef; Raquel Viveiros, animadora sociocultural; R. Augusto Marreiros M, magistrado; Regina M. P.T. Tristão da Cunha, aposentada; Renata Correia Botelho, psicóloga; Renato Martins, veterinário; Ricardo Rodrigues, advogado; Rita Costa, bióloga; Rita Mendes, ….; Roberto Resendes, Assistente Técnico da Universidade dos Açores; Rodrigo Gonçalves, arquiteto; Ronaldo Valadão, técnico superior saúde; Rosa Maria Belo Maciel, professora; Rosa Saraiva, Bibliotecária; Rui Lopes, ilustrador; Rui Santos, animador sociocultural; Rui Suzano, Médico; Rui Teixeira, professor; Sandra Aurora Salgueiro Borges Bento Araújo, professora; Sandra Silva Dimas Serpa, professora; Sara Sarroeira, técnica superior de educação especial e reabilitação; Sílvia Fagundes, funcionária pública; Sofia Ávila de Lima, arquiteta e coordenadora da Associação Animais de Rua; Sónia Domingos, professora e técnica de património cultural; Sónia Nicolau, professora; Sónia Passos de Barros Borges de Sousa, administradora; Sónia Soraia Rodrigues Luís, operadora de caixa; Susana Lopes Baltazar, professora; Teófilo Braga, professor reformado; Teresa Lampreão, guia intérprete;  Terry Costa, diretor artístico; Tiago Miranda, advogado; Tiago Resendes, engenheiro do ambiente; Valter Peres, produtor cultural; Vamberto Freitas, crítico literário; Vânia Tavares, professora; Vasco Reis, veterinário;  Victor Medina, professor, aposentado; Vítor Silva, assistente administrativo; Wilson Fagundes, assistente técnico;


Região Autónoma dos Açores, janeiro/fevereiro de 2025



segunda-feira, 17 de fevereiro de 2025

MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES - Lista de subscritores atualizada

Esta publicação tem como objetivo atualizar e divulgar os subscritores que já se juntaram ao “MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES”.

Não dispondo de outros suportes fica aqui no blogue “momentos” e depois será replicado nas “redes sociais”, designadamente no Facebook.

Os interessados em subscrever o manifesto podem fazê-lo declarando na caixa de comentários do blogue ou do Facebook a sua concordância, o nome e a atividade profissional, ou junto de outros subscritores que me farão chegar a informação pois, coube-me a tarefa de manter atualizada a lista de apoiantes desta iniciativa.


MANIFESTO CONTRA A LEGALIZAÇÃO DA SORTE DE VARAS NOS AÇORES

Somos todos Açores e qualquer prática legalizada numa das nossas ilhas implicará a Região no seu todo. Ora, as recentes notícias vindas a público fazem-nos temer que esteja a ser construída uma iniciativa parlamentar, a apresentar à Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores (ALRAA), que visa, uma vez mais, a legalização da chamada “Sorte de Varas”, ou “Tourada Picada”, na ilha Terceira (o que significa, naturalmente, verter para os Açores o ónus dessa prática que nada tem a ver com a cultura ou tradição açoriana).  
Os cidadãos açorianos já iniciaram um forte movimento de contestação para uma vez mais impedir que se legalize uma prática cruel que, como já referimos, é estranha à ilha Terceira e aos Açores. Muitas são as vozes, de todos os quadrantes da sociedade, mesmo entre os aficionados, que se têm posicionado contra esta prática de crueldade extrema para com o touro, proibida em todo o país e que não se reveste, nas nossas ilhas, de qualquer caráter cultural, tradicional ou identitário. Acrescente-se que, a verificar-se, se trataria da quarta tentativa de legalização desta variante tauromáquica, tendo sido rejeitada, na ALRAA em 2009 por parcos dois votos.
Somos todos Açores e, numa altura de forte aposta no Turismo Sustentável, no Turismo de Natureza, assente sobretudo no respeito ambiental e na estreita e harmoniosa ligação do Homem com a Terra e com o Mar, não consideramos compreensível esta pretensão, que remete para uma forma de sofrimento animal que não é admissível nos dias que correm, e que mancharia, cá dentro e para quem nos visita, a imagem dos Açores – abrindo, além do mais, gravíssimas fendas na sociedade açoriana, que se quer coesa e unida. 
Somos todos Açores. Estas nove ilhas do verde e das águas límpidas, das belezas naturais e da comunhão com a Natureza, não merecem isto. Não merecem ficar conotados com uma nova forma de crueldade animal. Não merecem a mancha social e política que a legalização de uma prática deste teor traria para todo o arquipélago.
Porque somos todos Açores, e independentemente de a suposta iniciativa parlamentar chegar ou não à Assembleia Legislativa Da Região Autónoma dos Açores, manifestamo-nos CONTRA a legalização da Sorte de Varas nos Açores.
Subscritores:  
Adelino Manuel de Jesus Lourenço Ferreira, reformado bancário; Alexandra Manes, Aj. Educação Especialista e ex-deputada à ALRAA; Alexandre Pascoal, gestor cultural; Alexandre Wragg Freitas, investigador; Álvaro de Miranda, professor universitário aposentado; Amélia Pires, trabalhadora sindical; Ana Brum, encenadora; Ana Isabel Newton da Fonseca do Canto e Castro, professora aposentada; Ana Luísa Sarroeira dos Santos, professora; Ana Margarida de Medeiros Henrique, turismo/ agricultura regenerativa; Ana Maria Nogueira dos Santos Loura, engenheira aposentada; Ana Monteiro, instrutora de mergulho; Ana Monteiro, radiologista; Ana Paula Fagundes Alves, assistente técnico; Ana Proença, funcionária pública; Ana Teresa Baía Simões, desenhadora; Ana Teresa Rocha Alves, técnica de estatísticas, aposentada; Ana Sofia da Silva Lourenço Ferreira, guia turística; Ana Tavares, intérprete FR/EN; Ana Veiga, assistente de cabeleireiro; André Martins, arquiteto; André Nicolau, professor; André Silveira, empresário; Andrea Giusti, investigador; Aníbal C. Pires, professor aposentado; Aníbal Raposo, cantautor; António Fonseca, funcionário administrativo; António Henrique Ramos Correia, pintor/artes plásticas; António José do Nascimento Dinis Pereira, oficial de operações de socorro; António Neves, engenheiro e poeta; António Rego, reformado; António Salgado Almeida, médico; Armando Meireles Monteiro, bancário reformado; Avelina Dutra Cota, educadora de infância;Avelina Ferreira, professora reformada; Basílio Narciso de Sousa, reformado; Beatriz da Conceição Leite de Castro, professora; Bernardette Filomena de Oliveira, professora reformada; Bernardo Peixoto, terapeuta ocupacional; Bianca Mendes, fisioterapeuta; Carla Alexandra Ramos da Silva Nunes, professora; Cacilda Medeiros, reformada; Carla Garcia, educadora social; Carlos Raposo, aposentado; Carlota Pereira Cordeiro, notária estagiária; Carlos Bessa, escritor e professor; Carlos Enes, reformado; Carlos Pinto, professor; Carlos Ribeiro, professor universitário aposentado; Carmélio Manuel Dias Rodrigues, reformado; Catarina Hermengarda da Silva Faustino de Andrade, encarregada de loja; Catarina Pires, professora; Catarina Rosa dos Santos Mourato Conceição, bióloga; Catia Benedetti, professora e tradutora;  Célia Gens, professora; Célia Otelinda Borges Pereira, diretora técnica; César Augusto dos Santos Pereira Silveira Terra, enfermeiro; Chrys Chrystello, jornalista australiano (MEEA); Cláudio Gomes, físico teórico e investigador universitário; Conceição Mendonça, professora aposentada; Conceição Tibúrcio, reformada dos CTT; Daniel Henrique Pena Antunes, guia turístico; Daniel Louro, músico e professor; Daniela Silveira, Produtora cultural; Daura Rita Souto Maior, médica aposentada; David Barcelos, informático; David M. Santos, biólogo; Diogo Caetano, Geólogo; Duarte Manuel Espírito Santo Melo, padre católico; Elsa Bettencourt, poeta e ilustradora; Elsa Ferreira, Técnica Superior de Reinserção Social; Ema Leonor Custódio Correia Miranda; Emanuel Jorge Botelho, escritor; Eva Melo Cunha de Almeida Lima, técnica superior de ambiente; Fabíola Sabino Gil, funcionária pública; Fátima Jacob, professora; Fernando Vicente, professor; Filipe Alexandre Tavares Leite, professor; Filipa Leite, farmacêutica hospitalar; Filipe Gomes, Piloto de barra; Filipe Machado Tavares, produtor, cineasta, diretor artístico e presidente da ARTAC; Filomena Dutra Bacalhau, funcionária pública; Filomena de Fátima Rocha Tavarela Ferreira, atriz; Francisca Rocha, técnica superior de saúde; Francisco Manuel Serra Nunes, oficial de justiça; Francisco Lopes, arquiteto; Francisco Maciel de Freitas, estudante de Medicina Veterinária Francisco Rosas, realizador e produtor; Frederico Cabral, farmacêutico; Gabriela Mota Vieira, enfermeira aposentada; Georges Piotet, politólogo; Guilherme Lemos Gambier Machado, professor; Graça Silva, técnica superior; Gui Pinto Costa, professor; Gui Menezes, investigador principal da UAc; Guilherme António Toledo Ornelas Bruges, operador de assistência em escala; Guilherme Henrique Ávila Parreira, técnico de colheitas; Gustavo Adolfo de Sousa Rodrigues Fernandes, engenheiro informático; Helena Medeiros, professora; Helena Melo Medeiros, professora; Henrique Levy, poeta e ficcionista; Helena Maria Massa Flor Franco Carreiro, professora; Henrique Ramos, consultor economia do mar; Herberto Gomes, jornalista; Ildeberto Rocha, radialista e diretor da Rádio Voz dos Açores; Inês Fontes de Meneses, técnica de apoio psicossocial; Hugo Bettencourt, educador de infância; Humberta Brites Dias Jerónimo Araújo, reformada da NAV; Igor Tavares de Melo Espínola de França, arquiteto; Isabel Alexandrina Lemos Gambier Machado, designer gráfica; Isabel Arezes, professora;  Isabel Maria Paiva Pinheiro de Magalhães, conservadora/notária aposentada; Isabel Melo de França de Araújo e Abreu, executiva de marketing; Luísa Mota Vieira, bióloga, geneticista e investigadora; Izabel Armas, agrónoma; João Cardoso, assistente científico; João Domingos Marques Araújo, professor; João Mota Vieira, engenheiro; João Paulo Marques Rosa, notário; João Pedro Costa, designer gráfico; João Pedro Leonardo, músico/compositor; João R. Pires Marques, designer gráfico; Joana Augusto Gil Morais Sarmento, engenheira do ambiente; Joana Melo Ávila, consultora de marketing; Joana Traveira Madeira da Silva Fernandes, artista e empresária; Janete Encarnação Alves Chaves Viana, educadora de infância; Jorge Manuel Figueiredo Ventura, Presidente do Clube Naval de Lajes das Flores; José Almeida, reformado da marinha; José António Contente, professor universitário reformado; José Artur Jácome Corrêa, Reformado da SATA e Presidente da Mesa da Assembleia Geral, do Lar Luís Soares de Sousa; José Bettencourt Costa e Silva, eletricista; Joaquim Melo, investigador; José Decq Mota, antigo deputado regional, antigo coordenador do PCP/Açores e antigo dirigente do associativismo desportivo náutico; José Fernando Borges Mendonça, Chefe dos serviços de contabilidade USFORAZ, aposentado; José Guilherme Teixeira Machado, reformado; José Luís Pereira Santos Gonçalves Neto, arqueólogo; Josefa Bettencourt, educadora de infância; Jéssica Nunes, designer gráfica; José Manuel N. Azevedo, docente universitário aposentado; José Manuel Santos Narciso, jornalista; José Maria Mendonça de Freitas, engenheiro zootécnico; José Pedro Medeiros, bancário; Judite Barros, professora; Juliana Oliveira de Matos, farmacêutica hospitalar; Laura Alves, investigadora; Laura Quinteiro Brasil, cineasta; Lisandra de Fátima Ormonde Sousa Meneses, ajudante de educação; Lizuarte Manuel Machado, Comandante da Marinha Mercante; Leonor Sampaio da Silva, professora universitária; Lorena Correia Botelho, professora aposentada; Lorena de Medeiros Ataíde Freitas, professora aposentada; Lúcia Oliveira Ventura, professora; Lucília Maria Caldeira de Agrela, professora; Luis Filipe Ruas Madeira de Vasconcelos Franco, artista plástico; Luís Manuel Amorim Cordeiro, reformado; Luís Miguel dos Santos Almeida, professor; Luís Noronha Botelho, professor aposentado; Luísa Linhares, professora aposentada; Luísa Madaleno, educadora de infância; Luísa Madruga, economista; Luísa Ribeiro, funcionária pública e poeta; Marco Varela, operário; Madalena Ávila Rego da Silva, poeta e declamadora de poesia; Manuel Urbano Bettencourt Machado, professor aposentado; Maria Alexandra Terra, enfermeira; Maria Antónia Fraga, professora aposentada; Maria Assunção Tavares Peixoto, reformada; Maria Bárbara Dias Loução, professora; Maria do Carmo Barreto, professora universitária; Maria do Céu Barroca de Brito, professora aposentada; Maria da Conceição Leal, socióloga; Maria da Conceição Pereira, pensionista; Maria Cristina Baltazar Chau, professora; Maria Emanuel Albergaria, mediadora cultural; Maria de Fátima Bulhões Gago da Câmara, professora aposentada; Maria Francisca Melo de França de Araújo e Abreu, analytical consultant; Maria Gabriela Câmara de Freitas Silva, professora reformada e ex-deputada na ALRAA; Maria Graciosa Pedra, médica dentista; Maria Inês Vargas, docente reformada; Maria João Vieira, professora; Maria de Lurdes de Meneses Cabral, Técnica Superior; Maria Madalena Pires, aposentada; Maria Manuela Martins Rabacal Gonçalves Ponte, docente; Maria Narcisa Lemos Gambier Machado, designer; Maria do Natal Batista de Lemos Machado, reformada; Maria da Natividade Mendonça de Freitas Reis, educadora de infância; Maria Paula da Silva Amaral, bancária, reformada; Maria Regina de Freitas Silva Meireles Monteiro, tesoureira de finanças reformada; Maria do Rosário da Silva Ferreira, professora; Maria Teresa Ferreira, bióloga; Mariana Freitas Reis, médica; Mariana Caçador Morais Sarmento de Melo, desempregada; Marília Teixeira, médica; Mário Abrantes, Engenheiro Silvicultor; Mário Belo Maciel, professor; Mário Jorge Nunes, arquiteto; Mário Roberto Sousa Carvalho, artista; Margarida Vitória Fonseca, professora; Marlisa Furtado, gestora comercial; Marta Assis Ferreira Silva, professora; Marta Couto, Solicitadora e ex-deputada a ALRAA e dirigente associativa da área ambiental e social; Marta Fernandes Louro Parreira Cruz, Filóloga; M I Neves, psicólogo; Miguel Ângelo Cardoso Rodrigues, caixeiro; Miriam Rego, professora; Nair Alexandra, investigadora; Natália Correia, professora; Nelson José da Silveira Pimentel, prof. assistente operacional; Nuno Alexandre Silveira Mendonça, TSDT-Radiologia; Paula Decq Mota, professora; Paula Oliveira, bancária; Paula Rosa Vieira Cabral, professora; Paula Sousa Lima, professora e escritora; Paulo Bettencourt Lemos, programador informático; Paulo Matos, professor; Paulo Alexandre Almeida dos Reis, engenheiro zootécnico; Paulo Lopes Lobão, reformado; Paulo Mendes, psicólogo e ex-deputado à ALRAA; Paulo Pacheco Santos, advogado; Pedro Leite Pacheco, professor reformado/agricultor; Pedro Neves, Deputado na ALRAA; Pedro Pacheco, criador de conteúdos digitais; Pedro Perpétuo, engenheiro mecânico; Raquel Raposo, atriz, produtora, diretora de cena e educadora artística; Raquel Valadão, Chef; Raquel Viveiros, animadora sociocultural; R. Augusto Marreiros M, magistrado; Regina M. P.T. Tristão da Cunha, aposentada; Renata Correia Botelho, psicóloga; Renato Martins, veterinário; Ricardo Rodrigues, advogado; Rita Costa, bióloga; Roberto Resendes, Assistente Técnico da Universidade dos Açores; Rodrigo Gonçalves, arquiteto; Ronaldo Valadão, técnico superior saúde; Rosa Maria Belo Maciel, professora; Rosa Saraiva, Bibliotecária; Rui Lopes, ilustrador; Rui Santos, animador sociocultural; Rui Suzano, Médico; Rui Teixeira, professor; Sandra Aurora Salgueiro Borges Bento Araújo, professora; Sandra Silva Dimas Serpa, professora; Sara Sarroeira, técnica superior de educação especial e reabilitação; Sílvia Fagundes, funcionária pública; Sofia Ávila de Lima, arquiteta e coordenadora da Associação Animais de Rua; Sónia Domingos, professora e técnica de património cultural; Sónia Nicolau, professora; Sónia Passos de Barros Borges de Sousa, administradora; Sónia Soraia Rodrigues Luís, operadora de caixa; Susana Lopes Baltazar, professora; Teófilo Braga, professor reformado; Teresa Lampreão, guia intérprete;  Terry Costa, diretor artístico; Tiago Miranda, advogado; Tiago Resendes, engenheiro do ambiente; Valter Peres, produtor cultural; Vamberto Freitas, crítico literário; Vânia Tavares, professora;  Victor Medina, professor, aposentado; Vítor Silva, assistente administrativo; Wilson Fagundes, assistente técnico;

Região Autónoma dos Açores, janeiro/fevereiro de 2025

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

da poesia


A propósito do VII Encontro Internacional de Poesia da Macaronésia. 


a poesia é o lugar das palavras que mudam o mundo

Aníbal C. Pires


Ponta Delgada, 08 de novembro de 2024




terça-feira, 16 de abril de 2024

a ocidente da ultraperiferia

Uma feliz coincidência que resulta de um convite da Área Sindical das Flores (SPRA), ao qual as Câmaras Municipais das Flores se associaram, vai acontecer a primeira apresentação pública do livro “Destroços à Deriva”. 

Apresentar o meu último livro de poemas na ilha das Flores tem, para mim, um profundo significado. Numa Região como os Açores onde, por força das circunstâncias geográficas, mas também pela vontade dos homens, existe uma tendência para a centralização. Promover a apresentação de um livro de poemas numa das ilhas periféricas da ultraperiferia é, só por si, um acontecimento que não posso deixar de realçar.




Hoje (16 de abril), pelas 20h30mn, no Museu das Lajes das Flores, vou dinamizar uma conversa/tertúlia sobre os “50 anos do 25 de Abril”. Seguindo-se a primeira apresentação pública, por Gabriela Silva (escritora), do livro “Destroços à Deriva”.


Amanhã (dia 17 de abril) durante a manhã e a tarde estarei com os alunos do 3.º CEB e Secundário da EBS das Flores para conversar sobre “Educação e o 25 de Abril”, mas também sobre livros e leitura. 




À noite (dia 17 de abril), pelas 20h30mn, no Centro Cultural de Santa Cruz, terá lugar uma conversa/tertúlia sobre os “50 Anos do 25 de Abril” e a apresentação pública, por Lília Silva (professora), do livro “Destroços à Deriva”.

Agradeço à Área Sindical das Flores (SPRA), à Câmara Municipal das Lajes das Flores e à Câmara Municipal de Santa Cruz das Flores.

Bem hajam!

Aníbal C. Pires, Santa Cruz das Flores (Hotel Servi Flor), 16 de abril de 2024


quarta-feira, 10 de abril de 2024

a caminho das livrarias

É chegada a hora de desvendar alguns pormenores do livro de poemas “Destroços à Deriva”.

Um novo projeto com a habitual parceria de Ana Rita Afonso, autora da capa e das ilustrações concebidas para os poemas.

Fica a capa e um pequeno excerto do texto introdutório.

(…) A Ana Rita Afonso, companheira de viagem nas minhas incursões literárias, junta-se, de novo, a este projeto editorial. A fusão das palavras com as artes plásticas valoriza, diversifica e atrai novos públicos. As palavras chegam mais longe em virtude da arte pictórica e, esta, por sua vez chega a outros públicos, ainda que as ilustrações, por si só tenham um valor intrínseco e possam constituir-se como uma expressão artística autónoma, ou mesmo independente dos poemas, o mesmo se poderá dizer das palavras. (…)


sábado, 2 de dezembro de 2023

em dezembro com "O Barbilho"


Aníbal C. Pires (foto do arquivo pessoal)
A edição de dezembro de “O Barbilho”, boletim informativo da CDU Fundão, já está disponível. Podem aceder clicando aqui.

No âmbito das comemorações do cinquentenário de Abril, “O Barbilho” tem vindo a publicar algumas sugestões de fundanenses, ou ao Fundão ligado, sobre o que deveriam ser as celebrações no concelho, mas também alguns testemunhos das vivências pessoais.

Foi-me pedida colaboração e, naturalmente, anuí.

Esta publicação no blogue reproduz os dois pequenos textos que, a este propósito, enviei para “O Barbilho” e que constam da edição de dezembro.




Abril, do povo e para o povo

Cresci no Fundão e foi no Fundão que vivi o 25 de Abril de 1974, embora esteja ausente a cidade, que era vila, está no meu coração pois, foi à sombra da Gardunha, com a Estrela no horizonte, que cresci e vivi intensamente o tempo das utopias da juventude, mas também a utopia da revolução.


A comemoração formal em sessões solenes nos salões do poder não é, nunca será, a melhor forma de comemorar o 25 de Abril. Principiou por ser uma revolta militar, mas foi com o apoio popular que se construiu o projeto transformador que a Constituição de 1976 consagrou. As comemorações do cinquentenário devem estender-se ao longo do ano, em todas as freguesias, aldeias e lugares do concelho, envolvendo as populações e os agentes culturais locais. Cumpra-se Abril, do povo para o povo.


imagem retirada da internet




Amor em Abril

Quando me levantei e durante as rotinas que antecediam a minha ida para a Covilhã, onde frequentava o ensino secundário, notei que a emissão de rádio estava diferente. A música e o noticiário anunciavam uma inusitada quinta-feira. Alguma coisa inusual acontecia e, parecia bom.
Quando cheguei à estação dos caminhos de ferro do Fundão, sempre no limite horário, entrei de rompante na carruagem já em movimento e procurei os colegas que comigo faziam, diariamente, a viagem até à Covilhã. Já tínhamos percecionado que o país estava a viver um dia invulgar e, conquanto, não houvesse muita informação disponível adivinhava-se um país novo.

Não tínhamos consciência política, mas a consciência social já despontava em alguns de nós e as questões da pobreza, da estratificação social, da emigração e da guerra colonial eram assunto de apaixonadas discussões.
O dia foi-se enchendo de novidades e, uma estranha e inexplicável sensação de felicidade foi-nos invadindo. O dia escolar sofreu algumas alterações. Era necessário ir para a rua expressar apoio ao “movimento dos capitães”. E fomos. 
Ao fim da tarde regressei ao Fundão e subi em LIBERDADE a Avenida Salazar. Quando entrei em casa a minha mãe abraçou-me e chorou, como terão chorado de felicidade muitas outras mães nesse dia em que se anunciou o fim da guerra colonial, e disse-me: - Já não vais para a guerra filho. Enlaçado nos braços de minha mãe, chorei com ela.

Em 2008, ano da morte de minha mãe, escrevi um poema sobre este momento e que vos deixo como parte deste testemunho sobre o 25 de Abril.

amor em Abril

em Abril
as lágrimas
soltaram-se
dos teus olhos
rolaram pela tua face
o choro embargou-te a voz
mas o teu semblante
irradiava uma alegria incontida
abraçaste-me, Mãe
chorei contigo
a tua exultação prenunciava
que os teus receios, os teus medos
que cresciam comigo
findavam
naquele Abril

sabes, Mãe
nunca mais deixei
de celebrar o teu Amor em Abril
e... por Ti, Mãe
fiz-me um dos homens
que nunca
nunca deixarão
Abril morrer

In “O Outro Lado – palavras livres como o pensamento”, Aníbal C. Pires, Letras Lavadas, 2014

sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

O Encanto dos Sonhos e Esperança Velha e Outros Poemas no PRL


Os livros “O Encanto do Sonhos”, Aníbal C. Pires (conto), ilustrado por Ana Rita Afonso, Letras Lavadas e “Esperança Velha e Outros Poemas", Aníbal C. Pires (poesia), ilustrado por Ana Rita Afonso, Letras Lavadas, fazem parte da lista do Plano Regional de Leitura (Açores).

É sempre motivo de contentamento que o nosso trabalho seja alvo de reconhecimento e divulgação.

Obrigado!


quinta-feira, 16 de novembro de 2023

da toada do mar e da terra


Fragmento da nota introdutória ao volume I da "Toada do Mar e da Terra", Aníbal C. Pires, Letras Lavadas, 2017


(...) Esta toada, dita do mar e da terra, não se confina às ilhas açorianas nem ao mar que as circunda. Aqui chegam outras melopeias vindas do Mundo trazidas pelas frentes frias, depressões, tempestades tropicais, furacões, que o anticiclone nem sempre consegue dissipar. Aqui chegam notícias de além-mar, seja qual for o quadrante de onde o vento sopra tempestuoso, ou as que a brisa suave carrega. Não estamos confinados, nem nunca estivemos. Esquecidos e abandonados à nossa sorte, Sim, mas nunca prisioneiros de vidas limitadas pelo horizonte. Fomos e somos a centralidade do Atlântico Norte e, se o sonho não vem até nós, vamos nós atrás do sonho. (...)

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Eugénio de Andrade

imagem retirada da internet



Texto sobre o centenário do nascimento de Eugénio de Andrade escrito para a edição especial do “Barbilho” dedicada ao poeta.







“Eugénio de Andrade viveu dentro das palavras. Ou delas. Talvez as duas coisas.” (…)

Eduardo Bettencourt Pinto(1)  


Eugénio de Andrade: um compromisso com o povo e a terra

A 19 de janeiro de 2023 o calendário das memórias regista o centenário do nascimento de José Fontinhas Neto, conhecido, honrado e agraciado, no país e no mundo da poesia, como Eugénio de Andrade.

E porque a geografia dos afetos determina muito do que viremos a ser, importa não olvidar que o beirão Eugénio de Andrade nasceu a Sul da Serra da Gardunha, na Póvoa da Atalaia, concelho do Fundão, onde viveu a sua meninice e ali retornava amiúde, se é que alguma vez dali se ausentou.

“Estive sempre sentado nesta pedra

escutando, por assim dizer, o silêncio (…)

(..) Estou onde sempre estive: à beira de ser água.

 Envelhecendo no rumor da bica

por onde corre apenas o silêncio.” (…)

(In Os sulcos da Sede)

Eugénio de Andrade cantou as gentes e a terra que o viu nascer. O amor pela Beira Baixa e pelo seu povo transbordam dos seus poemas. “Mulheres de Preto” e “Fim de Outono em Manhattan” são apenas dois exemplos onde podemos colher alguns versos que nos transportam para o sentir do seu povo, para os recantos da sua aldeia, para os sons, as cores, para a suave orografia dos campos que se estendem até à raia de Espanha, para as vertentes graníticas da Gardunha, ou para o pequeno monte onde se ergue Castelo Branco e “a passo largo se caminha para o Alentejo”.

“Há muito que são velhas, vestidas

de preto até à alma.


Contra o muro

defendem-se do sol de pedra;

ao lume

furtam-se ao frio do mundo.” (…) 

(excerto do poema “Mulheres de Preto”)


“Começo este poema em Manhattan

mas é das oliveiras de Virgílio

e da Póvoa da Atalaia que vou falar.

É à sombra das suas folhas

que os meus dias

cantam ainda ao sol.” (…)

(excerto do poema “Fim de Outono em Manhattan”)

Eugénio de Andrade viveu a maior parte da sua vida longe da Póvoa da Atalaia, mas esta aldeia beirã, as suas gentes, os seus labores e a paisagem moldaram o seu modo de sentir e estar na vida. É o próprio Eugénio de Andrade que o afirma: “A minha relação com as terras baixas e interiores da Beira é materna, quero dizer: poética. A tão grande distância do tempo em que ali vivi os primeiros oito anos da minha vida, o rosto de minha mãe confunde-se com a cor doirada do restolho e daquela terra obscura onde emergem uns penedinhos com umas giestas á roda, e alguns sobreiros de passo largo a caminho do Alentejo. (…) (…) camponeses na sua quase totalidade; e quando o não eram, o seu ofício era ainda o de uma relação privilegiada com as coisas da terra: pedreiros, carpinteiros, ferreiros. Fora destes mesteres, o restante da população lavrava, semeava, sachava, colhia. Ou pastava o gado, e fabricava queijo, azeite, vinho, pão. Lembro-me do cheiro dos lagares, das queijeiras, do forno, da forja - eram cheiros que entravam pelas narinas como tantos outros, mas só esses se infiltraram no sangue e aí ficaram, depositados em sucessivas camadas, para sempre, como ficou o aroma das estevas e do feno.” (…) (excertos do texto de Eugénio de Andrade, In Um Olhar Português)

A obra poética de Eugénio Andrade não sendo panfletária é, contudo, comprometida. Com algumas exceções, como por exemplo João de Mancelos (2), a maioria dos estudiosos eugenianos olha para a obra poética deste ilustre beirão apenas na sua faceta lírica vocacionada para o amor, o erotismo e a natureza. Mas a obra poética (de palavra preocupada) e a vida, (anti-institucional), de Eugénio de Andrade, talvez por isso arredada dos holofotes que projetam os encontros sociais e as tertúlias culturais, foi sempre de compromisso e de participação cívica. Os poemas a Chico Mendes e Vasco Gonçalves são, também eles, apenas dois exemplos desta faceta de compromisso cívico e político de Eugénio de Andrade.

(1) Eduardo Bettencourt Pinto, poeta de origem açoriana, nasceu em Angola, vive em Vancouver, Canadá. A epígrafe é um pequeno excerto do prefácio (pp 31) do livro de poemas Cântico sobre uma gota de água.

(2) “Uma palavra preocupada”: A escrita como ofício de cidadania em Eugénio de Andrade, de João de Mancelos.


Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 20 de dezembro de 2022


domingo, 8 de janeiro de 2023

territórios literários

imagem retirada da internet

(…) a poesia é, direi eu, o seu território literário (…), a afirmação é minha e foi feita durante a apresentação de um dos romances de Henrique Levy, quando me referia à sua vasta obra poética e ficcional.

Li, por estes dias, a última obra de ficção de Henrique Levy “Vinte e sete cartas de Artemísia”. Para além de outras apreciações que possa vir fazer, há uma que não posso deixar de partilhar já, este romance é, de toda a obra publicada pelo autor, a que mais me tocou. Estes são os mais sublimes e poéticos textos que, em minha opinião, o Henrique já publicou.

Tratando-se de ficção pode-se perguntar: Então e onde fica a tal afirmação (…) a poesia é, direi eu, o seu território literário (…)!? E eu direi que as “Vinte sete cartas de Artemísia” têm uma dimensão poética que em nada abala o que afirmei, o território literário do Henrique Levy é, continua a ser: a poesia.





As “Vinte sete cartas de Artemísia” são, no seu conjunto, o mais belo poema construído pelo Henrique Levy.

Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 6 de janeiro de 2023


sábado, 27 de março de 2021

Gratidão

Recebi, pelo correio, um bloco de notas personalizado. Capa dura, preta, letras douradas, guarda personalizada.

Não encomendei, não comprei, nem está relacionada com publicidade.

Com o bloco de notas vinha uma carta de agradecimento pela minha participação, com um poema, no livro “Mulher Coração da Liberdade”.







Esta é a minha forma de dizer OBRIGADO. 

Obrigado à Letras Lavadas, à Nova Gráfica e à Publiçor pela oferta.









Mas a minha gratidão não é, apenas, pela oferta com que me brindaram. O meu público agradecimento vai para o conjunto de atividades da Nova Gráfica e da Letras Lavadas, e para o esforço que têm levado a cabo para afirmarem as artes gráficas e a atividade editorial dos Açores como uma referência nacional.


Aníbal C. Pires, Ponta Delgada, 26 de março de 2021