Papers by Rosângela Azevedo Corrêa
GénEros, 2000
En zonas rurales en Mexico, la crisis agricola que se profundizo en los anos sesenta, intensifico... more En zonas rurales en Mexico, la crisis agricola que se profundizo en los anos sesenta, intensifico procesos de diversificacion ocupacional en los hogares rurales, modificando la division sexual y generacional del trabajo. En situaciones economicas dificiles, las familias intensifican el uso de diferentes mecanismos de reproduccion cotidiana. Es conocido el papel de las mujeres de los sectores populares en la obtencion de los recursos monetarios mediante el incremento de su participacion en diferentes formas de trabajo, de ahi que varios autores han hablado de la feminizacion de la agricultura [Garcia y Oliveira, 1994].
El sistema económico mundial está imbricado en regiones internacionales así como en regiones dent... more El sistema económico mundial está imbricado en regiones internacionales así como en regiones dentro de países pero la carencia de regulaciones que establezcan condiciones para la inversión transnacional pone a las economías locales en una situación precaria frente a las decisiones tomadas a nivel mundial como es el caso de la agroindustria del limón en el valle de Tecomán. Muchas decisiones no proceden de la población afectada como fue el caso del empuje proveniente de las políticas de ajuste adoptadas a partir de agosto de 1982, momento en que la gravedad de la acumulación de la deuda externa se hizo pública. El paquete de medidas que se adoptaron a continuación fue inspirado en las recomendaciones del FMI cuyo elemento esencial, tanto para México como para otros países afectados por la deuda y cuyas políticas de ajuste han seguido a un modelo parecido, es la apertura de la economía doméstica al exterior a través de la liberalización de las importaciones, la promoción de las exportaciones y de la competitividad a nivel internacional y el estímulo a la inversión extranjera, tanto productiva como financiera. En realidad este proceso llamado de "modernización" para México ha generado una transformación profunda de su economía, pasando de su orientación hacia el mercado dominante a una orientación hacia el exterior e intensificando de este modo su integración en la economía global.
Revista Xapuri, 2017
O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Concentra nada menos que 30% da biodiversida... more O Cerrado é o segundo maior bioma da América do Sul. Concentra nada menos que 30% da biodiversidade nacional e 5% da flora e da fauna mundiais, abrigando 12.365 plantas, sendo 4.489 endêmicas; essa diversidade faz do Cerrado a savana mais rica do mundo. Apesar de sua abrangência, ocupando uma área de 2.036.448 km², cerca de 22% do território nacional, apenas 8,21% de sua extensão é preservada legalmente por meio de unidades de conservação.
Linhas Críticas, 2012
A Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) desenvolve o projeto sócio-educativo Es... more A Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) desenvolve o projeto sócio-educativo Escola de Pais e Filhos;, de caráter interinstitucional e interdepartamental, que acontece fora da escola formal;, num espaço oportuno e, de certa forma, propício a que se pensem estratégias pedagógicas de educação, muito mais do que de simples ensino. As questões da infância, da adolescência, da família, da sociedade são enfocadas sob o prisma dos direitos fundamentais; e, dessa forma, as medidas sócio-educativas e protetivas assumem um caráter de re-significação; do ato infracional, praticado por jovens e adolescentes, buscando ir além do papel fiscalizador, punitivo e reparador. Ao contrário, busca-se conduzir os jovens e seus familiares a uma reflexão sobre os motivos, as condições e o contexto social nos quais aconteceu o rompimento com a família e/ou a exclusão da mesma, e o confronto com a lei, de sorte que todos possam vir a entender o real significado de seus atos, identificar suas responsabilidades nos episódios, vindo a reparar o mal causado a si próprio e à sociedade, reconstruindo um projeto de vida a partir da cultura da paz.
ILUMINURAS, 2012
Pocos estudios se han realizado dentro de la fábrica, desde el "el piso de la fábrica" ... more Pocos estudios se han realizado dentro de la fábrica, desde el "el piso de la fábrica" y el estudio de la agroindustria de limón ofreció una excelente oportunidad para hacerlo. Las características de la etnografía y la observación-participante dentro y fuera de las fábricas, una de capital mexicano y otra de capital danés, son útiles para dar cuenta de los procesos de reconstrucción de la historia de la región a partir de contextos socioeconómicos específicos, y para dar cuenta de las articulaciones prácticas entre los planes macro y micro de las relaciones socioeconómicas y políticas. La observación-participante directa en diversas actividades relacionadas con la producción del limón fue una herramienta esencial para un acercamiento a los grupos sociales que conforman la región del Valle de Tecomán. Palabras clave: Antropología del trabajo. Agroindustria del limón. Sistema económico mundial. Observación participante. Lemon agro-industry in the Valley of Tecoman, Mexico:...
Revista Participação, 2018
O Programa Educação Ambiental nas Escolas Públicas do Distrito Federal, desenvolvido na Área de E... more O Programa Educação Ambiental nas Escolas Públicas do Distrito Federal, desenvolvido na Área de Educação Ambiental e Ecologia Humana (EA/EH) na Faculdade de Educação da Universidade de Brasília visa desenvolver ações criativas e reflexivas voltadas para a construção de uma Pedagogia Ambiental de cunho vivencial, simbólico e práxico. Um dos resultados obtidos no Programa foi a criação do Museu do Cerrado em 2017 como uma forma de educar as pessoas do ponto de vista socioambiental através de informações e conhecimentos científicos e os saberes tradicionais acerca da sociobiodiversidade do Sistema Biogeográfico do Cerrado. O Museu do Cerrado é virtual e é um espaço aberto para divulgação de ações/projetos para a conservação, preservação e recuperação do Cerrado e a valorização do patrimônio ecológico, arqueológico e cultural dos Povos do Cerrado através de conteúdos audiovisuais, artigos, teses, livros, documentos, ilustração científica, literatura, manifestações artísticas e materiais pedagógicos, notícias, etc. Tudo que foi pensado, escrito, inventado, gerado, inspirado, emocionado no Cerrado terá espaço neste museu. Para conhecer o Museu do Cerrado, entre no seguinte endereço: http://museucerrado.com.br
Se a educação for encarada como uma relação humana voltada para promover a autoeducação e a cidad... more Se a educação for encarada como uma relação humana voltada para promover a autoeducação e a cidadania entre aqueles que compartilham de uma mesma situação socioambiental, poderemos então falar de um trabalho de ecologia humana e dizer que toda educação é uma ação ecológica. A visão ecológica, portanto, implica rever a nossa ética, isto é, valores que orientam as nossas ações pessoais e coletivas, aquilo que julgamos certo e errado, o que valorizamos ou desprezamos em nós mesmos e na natureza.
A proposta da Cultura da Paz pretende mobilizar pessoas do mundo inteiro para buscar novas formas... more A proposta da Cultura da Paz pretende mobilizar pessoas do mundo inteiro para buscar novas formas de convivência baseadas na conciliação, na generosidade, na solidariedade, no respeito absoluto aos direitos humanos e à diferença, a rejeição de toda forma de opressão e de violência, a justa distribuição dos recursos naturais e humanos, o livre fluxo de informações e o compartilhamento do conhecimento. Uma das formas que temos trabalhado esta cultura da paz é através do lúdico, tanto para crianças como para adultos, dentro e fora da escola, onde brincar passou a ser uma forma de sermos nós mesmos e procurarmos a formação de grupos sólidos e solidários, capazes de resolver os seus conflitos de forma não-violenta.
A educação para a diferença reflete-se na humanização crescente do indivíduo consigo mesmo e na s... more A educação para a diferença reflete-se na humanização crescente do indivíduo consigo mesmo e na sua relação com o outro, resgatando a diferença como riqueza da vida social, estimulando a essência do saber e do aprender dentro do vínculo amoroso entre as pessoas. O objetivo da educação para a diferença é harmonizar a convivência de diferentes grupos sociais; promover a justiça social, considerando as distinções dos segmentos sociais; permitir o acesso de todos os seres humanos aos bens intelectuais, materiais, espirituais e naturais; assim como, mobilizar cada um para a aceitação de si mesmo, percebendo-se diferente do Outro. Nessa convivência dos diferentes, somos muito mais enriquecidos.
Pocos estudios se realizaron dentro de la fábrica desde el "piso de trabajo" y el estudio de la a... more Pocos estudios se realizaron dentro de la fábrica desde el "piso de trabajo" y el estudio de la agroindustria del limón ofreció una excelente oportunidad para hacerlo. Los recursos de etnografía y observación participante dentro y fuera de las fábricas de capitales mexicanos y daneses fueron útiles para dar cuenta de los procesos de reconstrucción de la historia regional a partir de contextos socioeconómicos específicos y para abordar las articulaciones prácticas entre el plan macro y el micro de relaciones socio-económicas y políticas. La observación directa de los participantes en las diferentes actividades relacionadas con la producción de limón fue una herramienta fundamental para un acercamiento a los grupos sociales que conforman la región del Valle de Tecomán, estado de Colima en México.
Quais são os aspectos culturais e sociais que moldam o que percebe e compreende uma pessoa ou um ... more Quais são os aspectos culturais e sociais que moldam o que percebe e compreende uma pessoa ou um grupo? A premissa desta pesquisa é que, a partir de um problema de degradação ambiental dos Cerrados, se gera um processo social de percepção. conhecimento e compreensão que vai sendo construido a partir dos intercâmbios sociais de informação, conflito ou aliança com outros indivíduos e grupos sociais. Por isto, utilizamos o conceito de percepções sociais como principal instrumento analítico. Os resultados da pesquisa permitirão a produção de materiais didáticos para as escolas públicas e privadas sobre a realidade sócio-ambiental dos Cerrados no Distrito Federal. O objetivo desta tarefa é promover a dinamização das atividades da escola em torno da questão ambiental de modo a tornar esta questão um eixo mobilizador da gestão ambiental participativa nas comunidades e capacitar professores para lidar com as questões ambientais como eixo transversal no currículo escolar. Através dos materiais, teremos a oportunidade de transmitir conhecimentos técnico-científicos e humanos que são aplicados no espaço da escola e multiplicados posteriormente no ambiente comunitário.
Poucos estudos foram realizados no interior da fábrica, a partir do "chão de trabalho" e o estudo... more Poucos estudos foram realizados no interior da fábrica, a partir do "chão de trabalho" e o estudo da agroindústria do limão ofereceu uma excelente oportunidade para fazê-lo. Os recursos da etnografia e da observação-participante dentro e fora de fábricas de capital mexicano e outra de capital dinamarquês, são úteis para dar conta de processos de reconstrução da história regional a partir de contextos sócio-econômicos específicos, e para dar conta das articulações práticas entre os planos de macro e micro das relações sócio-econômicas e políticas. A observação-participante direta nas diferentes atividades relacionadas com a produção do limão foi uma ferramenta fundamental para uma aproximação aos grupos sociais que configuram a região do Vale do Tecomán.
O conceito de eco-história foi discutido pelo historiador Paulo Bertran (2000) que entendia o pro... more O conceito de eco-história foi discutido pelo historiador Paulo Bertran (2000) que entendia o processo de ocupação humana do cerrado do Planalto Central a partir da relação entre os aspectos ambientais com os vários elementos culturais que se desenvolveram, se dissolveram e se reorganizaram, construindo modos de vida peculiares, capazes de configurarem marcas de identidade e cotidianidades distintas.
São, portanto, os vários elementos que compõem a vida cotidiana, a organização do trabalho e os processos produtivos que se revelarão as estratégias formadoras de traços culturais que, por sua vez, indicarão o estreito relacionamento entre o mundo da cultura e o meio em que os indivíduos se desenvolvem, perfigurando assim o sentido de eco-história. Como escreveu Bertrán (2000):
“Eco-história não é panacéia, mas forma de abordagem, forma de assalto que pressupõe a compreensão abrangente da Mãe-Terra e dos filhos homens, com seus resultados, alguns salutares, outros iníquos sociológica, econômica e ecologicamente. De tudo isto tiramos uma certeza. Não saber mais o que é Centro-Oeste ou Brasil, por exemplo. Mas saber o que é o cerrado e seus filhos, a eco-história humana das savanas brasileiras”.
A Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) desenvolve o projeto sócio-educativo "E... more A Faculdade de Educação da Universidade de Brasília (UnB) desenvolve o projeto sócio-educativo "Escola de Pais e Filhos", de caráter interinstitucional e interdepartamental, que acontece "fora da escola formal", num espaço oportuno e, de certa forma, propício a que se pensem estratégias pedagógicas de educação, muito mais do que de simples ensino. As questões da infância, da adolescência, da família, da sociedade são enfocadas sob o prisma dos "direitos fundamentais" e, dessa forma, as medidas sócio-educativas e protetivas assumem um caráter de "re-significação" do ato infracional, praticado por jovens e adolescentes, buscando ir além do papel fiscalizador, punitivo e reparador. Ao contrário, busca-se conduzir os jovens e seus familiares a uma reflexão sobre os motivos, as condições e o contexto social nos quais aconteceu o rompimento com a família e/ou a exclusão da mesma e o confronto com a lei, de sorte que todos possam vir a entender o real significado de seus atos, identificar suas responsabilidades nos episódios, vindo a reparar o mal causado a si próprios e à sociedade, reconstruindo um projeto de vida a partir da cultura da paz.
Vivemos num só mundo, desigual, injusto e diverso, porém, é possível outro mundo. A busca da Paz ... more Vivemos num só mundo, desigual, injusto e diverso, porém, é possível outro mundo. A busca da Paz é uma tarefa inacabada e seguramente inacabável; por isto, a educação para a Paz não é um luxo e sim, uma necessidade, um direito-dever do(a) educador(a). Temos que fazer possível o trânsito de uma cultura de guerra e violência a uma cultura de Paz, que nos permita a todos viver a Paz como um processo criativo com repercussões diretas na nossa vida cotidiana. Estabelecer um ambiente interno e externo, onde possamos resolver os conflitos de forma construtiva e não-violenta, responsável e justa, para criarmos um “outro” mundo, plural e humano.
Compreende-se a ecologia humana como um campo multirreferencial em que todas as ciências trazem c... more Compreende-se a ecologia humana como um campo multirreferencial em que todas as ciências trazem contribuições, que resultam na compreensão de como podemos ser conhecedores de nós mesmos e do mundo, e como isto pode nos ajudar a transformar nosso estar no mundo e alimentar a transformação pessoal e sócioambiental. A ecologia humana como um campo aberto, interdisciplinar e pluriparadigmático, nos ajuda a exercitar nossa compreensão-ação do homem no mundo numa perspectiva de construir um processo educativo que possibilite ao sujeito individual ou coletivo re-fazer o seu fazer, a partir da ampliação do seu próprio ponto de vista de uma forma mais complexa, criativa, integral e dialógica.
DANSA, Claudia Valéria de Assis ; PATO, Claudia ; CORREA, Rosangela . Educação Ambiental e Ecologia Humana: Contribuições para um debate. In: Juracy Marques. (Org.). Ecologias Humanas. 1ed.Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2014, v. 1, p. 207-216.
El concepto de región no es unívoco, en torno al cual pueda construirse un tipo ideal o unateoría... more El concepto de región no es unívoco, en torno al cual pueda construirse un tipo ideal o unateoría general de las regiones como bien lo apunta De la Peña, sino que es un "conceptohistórico, politético, cuyo significado se modifica por circunstancias de tiempo y lugar"(1991:126). El sistema económico mundial está imbricado en regiones internacionales asícomo en regiones dentro de países pero la carencia de regulaciones que establezcancondiciones para la inversión transnacional pone a las economías locales en una situación precaria frente a las decisiones tomadas a nivel mundial como es el caso de la agroindustria dellimón en el valle de Tecomán. Muchas decisiones no proceden de la población afectada comofue el caso del empuje proveniente de las políticas de ajuste adoptadas a partir de agosto de1982, momento en que la gravedad de la acumulación de la deuda externa se hizo pública. El paquete de medidas que se adoptaron a continuación fue inspirado en las recomendaciones delFMI cuyo elemento esencial, tanto para México como para otros países afectados por la deuday cuyas políticas de ajuste han seguido a un modelo parecido, es la apertura de la economíadoméstica al exterior a través de la liberalización de las importaciones, la promoción de lasexportaciones y de la competitividad a nivel internacional y el estímulo a la inversiónextranjera, tanto productiva como financiera. En realidad este proceso llamado de"modernización" para México ha generado una transformación profunda de su economía, pasando de su orientación hacia el mercado dominante a una orientación hacia el exterior eintensificando de este modo su integración en la economía global.
Uploads
Papers by Rosângela Azevedo Corrêa
São, portanto, os vários elementos que compõem a vida cotidiana, a organização do trabalho e os processos produtivos que se revelarão as estratégias formadoras de traços culturais que, por sua vez, indicarão o estreito relacionamento entre o mundo da cultura e o meio em que os indivíduos se desenvolvem, perfigurando assim o sentido de eco-história. Como escreveu Bertrán (2000):
“Eco-história não é panacéia, mas forma de abordagem, forma de assalto que pressupõe a compreensão abrangente da Mãe-Terra e dos filhos homens, com seus resultados, alguns salutares, outros iníquos sociológica, econômica e ecologicamente. De tudo isto tiramos uma certeza. Não saber mais o que é Centro-Oeste ou Brasil, por exemplo. Mas saber o que é o cerrado e seus filhos, a eco-história humana das savanas brasileiras”.
DANSA, Claudia Valéria de Assis ; PATO, Claudia ; CORREA, Rosangela . Educação Ambiental e Ecologia Humana: Contribuições para um debate. In: Juracy Marques. (Org.). Ecologias Humanas. 1ed.Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2014, v. 1, p. 207-216.
São, portanto, os vários elementos que compõem a vida cotidiana, a organização do trabalho e os processos produtivos que se revelarão as estratégias formadoras de traços culturais que, por sua vez, indicarão o estreito relacionamento entre o mundo da cultura e o meio em que os indivíduos se desenvolvem, perfigurando assim o sentido de eco-história. Como escreveu Bertrán (2000):
“Eco-história não é panacéia, mas forma de abordagem, forma de assalto que pressupõe a compreensão abrangente da Mãe-Terra e dos filhos homens, com seus resultados, alguns salutares, outros iníquos sociológica, econômica e ecologicamente. De tudo isto tiramos uma certeza. Não saber mais o que é Centro-Oeste ou Brasil, por exemplo. Mas saber o que é o cerrado e seus filhos, a eco-história humana das savanas brasileiras”.
DANSA, Claudia Valéria de Assis ; PATO, Claudia ; CORREA, Rosangela . Educação Ambiental e Ecologia Humana: Contribuições para um debate. In: Juracy Marques. (Org.). Ecologias Humanas. 1ed.Feira de Santana: Universidade Estadual de Feira de Santana, 2014, v. 1, p. 207-216.
Brasília-DF – 2 a 4 de Setembro de 2019
A Faculdade de Educação - Universidade de Brasília (FE/UnB) e o Museu do Cerrado (www.museucerrado.com.br) fomos parceiros na elaboração desta publicação.
O material didático é composto de um livro de leitura, um caderno de atividades para os alunos e de um encarte para o professor. Originalmente, foi elaborado para ser utilizado nas escolas onde estudam crianças da comunidade Kalunga, nas quatro primeiras séries do ensino fundamental, em classes multisseriadas. Por sua importância, é também um material de estudo para as demais escolas de remanescentes de quilombos, para as escolas brasileiras em geral e para a formação de professores no tratamento do Tema Transversal Pluralidade Cultural, proposto pelos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Projeto História Kalunga
Coordenação Geral
Gloria Moura
Treinamento e Coordenação de Campo
Paula Cristina Vilas
Danielli Jatobá França
Rosângela Azevedo Corrêa
Referência:
Americano, Túlio. Fitoterapia Brasileira: uma abordagem energética. Brasília: Cidade Gráfica Editora, 2015.
Rede de Sementes do Cerrado e patrocinado pela Petrobras.
Edited by Iradj Roberto Eghrari
Editora Planeta Paz, 2015
Brasília, Brazil
For anyone studying trends in the theory of social and economic development, there can be little doubt that some of the most important thinking is today being done at the intersection of science and religion.
This new approach comes because the so-called “Western” development paradigm, with its focus on big projects, monetary incentives, and top-down knowledge, has generally failed.
In the search for alternatives, development practitioners and theorists are increasingly realizing that the realm of values, spirituality and religion must be considered if new efforts in development are to succeed.
Another important stream of thought calls for greater participation by the subjects of development in the formulation of development theories — a viewpoint known as “Southern” because most global development work takes place in the southern hemisphere.
These two streams come together in a new book, Ciência, Religião e Desenvolvimento: Perspectivas Para o Brasil (Science, Religion and Development: Perspectives for Brazil ) — and the result is illuminating. Published by Editora Planeta Paz in Brasília, and currently available only in Portuguese, Perspectivas Para o Brasil contributes greatly to the overall discourse on how these new viewpoints — spiritual and southern — can be integrated into a new development paradigm.
Edited by Iradj Roberto Eghrari, the book is a collection of essays written by prominent Brazilian politicians, activists, academics and development practitioners in response to a Bahá'í-inspired initiative to stimulate a new discourse on “Science, Religion and Development.”
That initiative, launched in New Delhi in 2000 by the Institute for Studies in Global Prosperity generated a paper, “Science, Religion and Development: Some Initial Considerations,” which in turn was offered to the essayists as a point of reflection.
Despite considerable diversity among the essayists, the majority of whom are not identified with any particular religion, they found agreement with the idea that the intersecting realms of science and religion cannot be ignored in development.
The New Delhi paper focused on the idea that the “international development agenda has for the most part ignored the fact that the great majority of the world's peoples do not view themselves simply as material beings..., but rather as moral beings concerned with spiritual awareness and purpose. It has thus become evident that the mainly economic and material criteria now guiding development activity must be broadened to include those spiritual aspirations that animate human nature.”
This theme clearly found a resonance among the essayists in Perspectivas .
Affonso Camargo, a federal congressman from Curitiba, for example, states that “the great discovery of the twenty-first century will be the perception that the religious question is an energy issue; that we are all, in one way or another, illuminated...”
Perhaps, he adds, the “great majority of people are unaware of our discourse on science and religion working together toward development. But there is in society a yearning for change.” And it is in understanding the “interaction between the spiritual and the material” that offers the greatest potential for making long term change.
“It's not enough to own an automobile; one must know how to drive it,” writes Congressman Camargo, suggesting by analogy that a better understanding of humanity's spiritual nature can put development participants in the “driver's seat.”
Feminist Guacira Cesar de Oliveira likewise upholds the need for a more “spiritual,” values-driven approach to development. Ms. Oliveira, a sociologist and member of the Brasília-based Feminist Center for Studies and Advisory Services, traces her own evolution from a “militant Communist” to someone who now sees herself as a “spiritualistic person.”
Communism, she writes, has faded, but “justice has remained within a spiritualistic conception, within a reality that surpasses one's own experience, that goes beyond our own rationality. So one rationalized one's possibility to transform the world. In a more spiritualistic conception, the future belongs to God,” Ms. Oliveira writes.
Roberto Crema, psychologist, anthropologist and vice rector of the REDE UNIPAZ network, writes that a materialistic assumption has long governed our understanding of development. But that conception — “one that proposes that the human being is a naked ape” and which sees development as “material development” that “can bring us benefits that are also material” — must be augmented by two other assumptions, which are that “the human being is not just any matter, he is informed matter” and that “the human being is soma, force, psyche, soul and light; he is consciousness of consciousness.”
Maria de Lourdes Siqueira, a professor of anthropology and researcher at Universidade Federal da Bahia, writes that in Brazil , “like in many other countries, the color of poverty is black...”
“This ‘legacy of skin color' cannot be denied or ignored when we attempt to propose a reconsideration of the central elements of the paradigm of human development,” writes Dr. Siqueira, saying that efforts must be made to develop a “new way of looking” at others that reinforces the “essential nobility of every human being.”
“For the vast majority of mankind, nature has a spiritual dimension,” writes Dr. Siqueira. “It is of fundamental importance to comprehend that within every human being there exists a basic urge crying for transcendence, something that brings us to understand that the quality of human relationships, whether racial, interethnic or interpersonal, or among peoples and nations, needs to be improved.
“It is human values that constitute the basis of a process of transformation in which there is promotion of equality, of citizenship responsibility, of learning to live with differences and of development, which are qualities needed for community life,” Dr. Siqueira continues. “From a perspective of human and social development, they emerge from the indigenous and black populations of the American continent, and likewise in the different traditions and perceptions of Africa, Asia and Australasia . Our challenge is to learn from these groups the values they bring as a contribution to this process.”
Other essayists likewise made reference to Brazil 's indigenous peoples. Rosângela Azevedo Corrêa, a professor of environmental education and human ecology at the Universidade de Brasília School of Education, for example drew a sharp contrast between indigenous spirituality and Western secularism. Indigenous people, she wrote, are “‘naturally' immersed in the natural world, seeing themselves like the plants and animals with which they live in practice and symbolically” while Western man sees relationships largely in terms of “the production of goods from nature.”
Dr. Corrêa said she believes that the “bells are tolling for materialistic realism” and the world is moving towards a philosophy that is “holistic, ecological and spiritual.”
Other contributors include Claudia Costin, Secretary of Culture of the State of São Paulo; Carlos Alberto Emediato, coordinator of Global Network for Peace Education; Joaquim de Almeida Mendes, the former Dean of Administration and Vice-Dean Pro Tempore at the Universidade do Estado da Bahia; and Mônica de Oliveira Nunes, an anthropologist at the Universidade Federal da Bahia. As well, an essay was contributed by the Fundación para la Aplicación y Enseñanza de las Ciencias (FUNDAEC) in Colombia . Another essay, by Farzam Arbab, currently a member of the Universal House of Justice, the international governing body of the Bahá'í Faith, was republished from the book The Lab, the Temple, and the Market .
Volume 17, Issue 3 / October-December 2005
http://www.onecountry.org/e173/e17316as_Perspectivos_Brasil_Review.htm
The purpose of the Museum is to make known to society an unknown history: the Eco-history of the Cerrado. A story that is related to the oldest human occupation in the region, about 11 thousand years ago!
https://www.facebook.com/museu.arqueologico.df/?fref=ts
El vertedero de la Ciudad Estructural en Brasilia (Brasil) constituye un escenario distinto para la investigación etnográfica. Quince millones de personas se ganan la vida con la separación de materiales reciclables en la basura en el mundo, donde el trabajo se realiza en pésimas condiciones ambientales y al margen del mercado formal. Se estima que en Brasil hay entre 500 y 800.000 colectores. Los residuos sólidos como el papel, el cartón, el plástico y los metales involucran diversos actores sociales: los colectores, los carreteros, los comerciantes, los empresarios, los intermediarios, las industrias y los gobiernos local y federal. Esta investigación nos ha permitido analizar el trabajo del "catador", el colector de material reciclable que ocupa la posición más desfavorecida en la cadena económica del reciclaje.
criaram textos, desenhos, músicas e poemas. Esse trabalho foi sistematizado e encontra-se no dvd Alfabetização Ecológica: ABCERRADO coordenado pela Profa Rosângela Corrêa (e.mail: roscorrea@unb.br).
Curadoria: Rosângela Corrêa, diretora do Museu do Cerrado. Universidade de Brasília
O Cerrado não é feito só de árvores retorcidas, venha descobrir a savana mais biodiversa do planeta Terra. O berço das águas do Brasil é lugar de sabedoria e riqueza cultural dos povos indígenas e das comunidades tradicionais.
A exposição está disponível no Museu do Cerrado que encontra-se na plataforma da Google Arts & Culture:
https://artsandculture.google.com/story/xQWB6hsdDS0Xlw
A exposição está disponível em: https://artsandculture.google.com/story/yAWh01ciuaM7vQ
O espaço geográfico ocupado pelo Cerrado desempenha um papel fundamental no processo de distribuição dos recursos hídricos pelo país, constituindo-se o local de origem das grandes bacias/regiões hidrográficas brasileiras e do continente sul-americano, fenômeno apelidado de “Efeito Guarda-Chuva”.
Das oito grandes bacias hidrográficas do Brasil, seis são abastecidas pelo Cerrado: Amazônica, Araguaia/Tocantins, Atlântico Norte/Nordeste, São Francisco, Atlântico Leste e Paraná/ Paraguai. O maior potencial hídrico do Cerrado não está nas águas da superfície, mas nos lençóis subterrâneos freáticos e artesianos, que estão nas camadas mais profundas do solo. Funciona como uma gigantesca caixa d'água que irriga as grandes bacias hidrográficas.
As raízes profundas das árvores do Cerrado são responsáveis por absorver a água da chuva e depositá-la em reservas subterrâneas, os aquíferos. A recarga de três aquíferos subterrâneos: Bambuí, Urucuia e Guarani, que se formaram há milhões de anos, são reabastecidos pela chuva que se infiltra no solo, através da vegetação.
As águas do Cerrado são responsáveis pela geração de energia elétrica usada por nove de cada dez brasileiros. A navegação, a indústria, o turismo e o lazer, o abastecimento de cidades, a irrigação de terras agrícolas e a própria população que toma a água desses rios se beneficiam das nascentes no Cerrado.
Por exemplo, 97% das águas que alimentam a Bacia do São Francisco nascem do Cerrado e várias comunidades ribeirinhas como quilombolas; os Vazanteiros que estão às margens do São Francisco na região do norte de Minas ou as comunidades Fecho de Pasto, comunidades camponesas do Cerrado da Bahia, todas estas, dependem das águas do velho Chico. A regularização das comunidades tradicionais é também a garantia das condições para que inúmeros rios permaneçam vivos, uma vez que são os guardiões das águas e da biodiversidade.
A cobertura vegetal do Cerrado é fundamental para garantir os fluxos hídricos entre as diversas regiões do Brasil. Precisamos da vegetação nativa para captar a água da chuva para abastecer os lençóis freáticos e, consequentemente, os aquíferos. Se desmatarmos o Cerrado, haverá menor volume de água que chegará aos rios. O Cerrado é o elo de ligação entre as diversas matrizes ambientais do Brasil, que são interdependentes. Por isso a Campanha tem como objetivo mostrar o Cerrado para a sociedade brasileira e a importância das suas águas; o Brasil precisa do Cerrado!