1 GEMAS DEL SABER

DR. ARNOLDO KRUMM HELLER

(Huiracocha)

El Dr. K r u m Heller, insigne sabio y escritor ger-

m a n o - m e j i c a n o , nació en S a l c h e n d o r f ( A l e m a n i a ) , en
1876.

Escribió muchas obras c i e n t í f i c a s y literarias, varias

de las cuales han alcanzado munerosas ediciones.

N a t u r a l i s t a y b o t á n i c o , a r q u e ó l o g o y paleógrafo,
realizó excursiones c i e n t í f i c a s al Canadá, C o a h u i l a y
Oaxaca ( M é x i c o ) , A m é r i c a Central, I n t e r i o r del Perú,
C o l o m b i a , Brasil, N o r t e de Chile, Bolivia, Islas Oreadas,
H u n g r í a , Italia, E g i p t o y O r i e n t e . Perteneció a las prin-
cipales sociales c i e n t í f i c a s de E u r o p a y A m é r i c a . Fue
Presidente " a d v i t a m " de la Sociedad de Plasmogenia,
H e r m e t i s t a de p r i m e r o r d e n y C o m e n d a d o r de la Frater-
n i d a d Rosa-Cruz A n t i g u a y del S u m m u n S u p r e m u n San-
tuarium.

La F r a t e r n i d a d R O S A C R U Z D E C O L O M B I A pu-
blica este d o l l e t o en m e m o r i a de su A u t o r Dr. A R N O L -
D O K R U M M H E L L E R , d e d i c a d o a los Estudiantes R.C.
2 GEMAS DEL SABER

EL ZODIACO DE LOS INCAS

EN COMPARACION CON EL
DE LOS AZTECAS

C o n f e r e n c i a dictada por A R N O L D O K R U M M HELLER

en M é x i c o , en el año de 1.910.

Despues de vacilar u n t a n t o respecto del t e m a que

debería desarrollar ante vosotros, héme resuelto a ocu-
par muestra atención, p o r breve t i e m p o , c o n u n t r a b a j o
sobre la c o m p a r a c i ó n que pudiera haber entre el Z o d í a -
co clásico; el de ¡os a n t i g u o s Incas del Perú y e! de los
Aztecas de México. A l e m p r e n d e r esta labor me anima,
por una [jarte, el cariño que profeso a aquella tierra de
A t a h u a l p a , por haber v i v i d o en país tan h e r m o s o y ha-
ber c o n o c i d o la antigua capital del C u z c o , l a s h u a c a s d e
Pancartambo, el o b s e r v a t o r i o de I n t i - H u a t a n a , de los
antiguos Incas; y por o t r a parte, el vivir h o y en M é x i c o ,
d i s f r u t a n d o de su generosa h o s p i t a l i d a d .

Me inspiro, p r i n c i p a l m e n t e , para poder desempeñar

mi tarea, en diversas conferencias, algunas p u b l i c a c i o n e s
y m u c h o s manuscritos que son del inteligente arqueólo-
go H e r m a n n Beyer, sobre el Z o d í a c o m e x i c a n o y en la
o b r a publicada por el sabio D o c t o r Girgois, de Buenos
A m e s . " L o O c u l t o entre los aborígenes de la A m é r i c a
del S u r " .
 3 GEMAS DEL SABER

Si este mi c o r t o t r a b a j o no encierra p r e t e n s i ó n al-

guna, lleva, en c a m b i o , i m b í v i t o el deseo de recordar a
los especialistas que a estos estudios se dedican, que ha-
rán o b r a ú t i l t r a t a n d o de ver si, por m e d i o del estudio
c o m p a r a t i v o , se puede indagar lo que haya d e c o m ú n ,
las relaciones que existan entre estos antiguos pueblos,
y a que en la a c t u a l i d a d están ligados por la igualdad de
razas, i d i o m a , etc.

R e f i r i é n d o n o s desde luego al Z o d í a c o en general,

sabemos que, según a f i r m a c i o n e s de algunos, c u e n t a de
e x i s t e n c i a 1 5 . 0 0 0 años, en t a n t o que o t r o s o p i n a n q u e
cuenta con 20.000.

F l a m m a r i ó n cree que f u e creado m u c h o después

de las c o n o c i d a s constelaciones clásicas y que no data
su e x i s t e n c i a sino de 3 . 0 0 0 años a esta parte.

Sábese que en la marcha que ha seguido desde sus

orígenes el e s t u d i o de la ciencia de los cielos, q u e t a n t o
ha c a u t i v a d o siempre la a t e n c i ó n del h o m b r e , lo p r i m e r o
que se observó f u e el curso de la l u n a ; nótese después
que los planetas seguían a p r o x i m a d a m e n t e el m i s m o
curso, y al ú l t i m o v i n o a notarse lo m i s m o respecto del
sol.

E u d e m i o de Rodas, d i s c í p u l o de A r i s t ó t e l e s , dice
que el Z o d í a c o f u e i n t r o d u c i d o en la esfera griega por
A n o p i o de C h i o , c o n t e m p o r á n e o de Anaxágoras.
4 GEMAS DEL SABER

» ;s • ->U''js ue H o m e r o y Herocles, según Estra-

oor., era^ todavía ¡as constelaciones a las cuales se
'es hab;d o j o o ;; mbre.

E'. v i antes de la era Cristiana fue c u a n d o

c o m e n z a r - a se designados los signos del Z o d i a c o c o n
-os n o m b r a par i¡cuiarcs que h o y ¡levan; y m u c h o des-
pués, en n3Q0 a n t e r i o r a nuestra era, fue c u a n d o se
f
o r m c a - x ; -.r vis de E s c o r p i ó n , la Balanza.

Cuancr: españoles q u e encabezaba Pizarro liega-

•on 3: Poru, i -os que acaudillaba Cortés a M é x i c o , en-
c o n t r a r o n , ••..•sujetivamente, q u e los A m a u t a s peruanos,
gua quf: o^ sacerdotes m e x i c a n o s , t e n í a n un Z o d í a c o .

Lo que c o n o c e m o s en la actualidad respecto de las

12 - • j n s ' ^ a c . o n o s peruanas, se lo debemosal Padre
A c o s r a , qo tsn c-n su h i s t o r i a nos enseña que allá el
Z o a ¡ a c o estaba representado sobre varios m o n u m e n t o s .
V por o q u t respecta a M é x i c o , tenemos centenares de
arqueólogos que se han d e d i c a d o a este e s t u d i o : desde
ei Paore Sahagún, tan célebre en la historia de este país,
hasta Beye^, que deja entrever desde hace p o c o lo que
de é¡ puede esperar la a r q u e o l o g í a mexicana.

E n t e n d í - , de ; í e n o en el c a m p o de tas c o m p a r a c i o -
nes, mira p r i n c i p a ! de este p e q u e ñ o t r a b a j o , t e n e m o s
que e1' Z o d í a c o p e r u a n o se c o m p o n e de 12 signos, y el
de ;os aztecas de 13. Existe una indudable analogía en-
t r e 'os tres zod'acos: clásico, inca y azteca, en c u a n t o a
 5 GEMAS DEL SABER

que para las d e n o m i n a c i o n e s de los signos se ha hecho

uso de n o m b r e s semejantes. En el nuestro, si así pode-
mos expresarnos al r e f e r i r n o s al p r i m e r o , t e n e m o s u n
Cáncer: en el de los peruanos hay u n Cangrejo y en el
de los aztecas u n C u e t z p a l i n o Lagaritja. En el p r i m e r o
t e n e m o s A c u a r i o ; en el Segundo, Epoca de Aguas y en el
tercero L l u v i a ; t e n í a n los peruanos la d e n o m i n a c i ó n
Ciervo, e x c a t a m e n t e lo m i s m o que los aztecas en el
Mazatl. V e m o s a s i m i s m o la c o n s t e l a c i ó n de Leo, a la c
cual c o r r e p s o n d e la que los peruanos señalaban c o n la
frase C h u k i n - c h i n k a - c h a y , que l i t e r a l m e n t e t r a d u c i d a
significa V u e l t a de la lanza del león d o r m i d o . Los perua-
nos t e n í a n una c o n s t e l a c i ó n c o r r e s p o n d i e n t e a Cáncer,
d e n o m i n a d a M a c h a k - H u a y : Culebra d o r m i d a ; y los
aztecas de la C o a t í , Culebra.

Q u i e n haya c o n o c i d o a los habitantes del i n t e r i o r

del Perú, reconocerá la t o r p e z a de éstos para m o n t a r a
c a b a l l o ; y en c a m b i o , su asombrosa agilidad para trepar
murallas o árboles, sirviéndose de u n palo, de una caña,
a la cual llaman C h a k m a n a : Escalera. Pues bien, una de
sus constelaciones t e n í a ese n o m b r e , y los aztecas t e n í a n
a su vez una llamada A c a t l , Caña.

Por ú l t i m o , a la c o n s t e l a c i ó n de los Peces corres-

p o n d e la peruana de C h o k i l l a - K a t u a , Pez d i v i n o , o tam-
bién C h a l l h u a , Pez, y la de los aztecas el C i p a c t l i : ani-
mal marino.
6 GEMAS DEL SABER

Según Girgois c o m p r u e b a , c o n f o r m e al siguiente

c u a d r o , hay analogía c o m p l e t a en el Z o d í a c o clásico
Boreal y el Inca.
 7 GEMAS DEL SABER

Aries corresponde a Kakatu Chiilay: El C o r d e r o

b r i l lante.

Toro corresponde a U r k u Chiilay: El m a c h o bri-

llante.

Géminis corresponde a M i r k u - K o k o y l l u r : Estrellas

u nidas.

Cáncer c o r r e s p o n d e a M a c h a k - H u a y : Culebra dor-

m i d a . Cáncer.

Leo c o r r e s p o n d e a C h u k i r > c h i n k a - c h a v : V u e l t a de
la lanza del elón d o r m i d o .

V i r g o c o r r e s p o n d e a Mama-hana: M a d r e d i v i n a .

Balanza c o r r e s p o n d e a C h a k k a n a : Escalera,Balanza.

Escorpión corresponde a Huakra-Onkoy: Alacrán,

Sagitario: (falta).

Capricornio corresponde a Topa-Tarukka; Ardiente

ciervo cornudo.

A c u a r i o c o r r e s p o n d e a M i k i - K i k i r a y : Epoca de las
aguas.

Peces c o r r e s p o n d e a C h o k i l l a - K a t ú a : El pez d i v i n o
del cielo.
8 GEMAS DEL SABER

C o m o podrá observarse, no c o i n c i d e n con éstas las

constelaciones de los aztecas, pues su Z o d í a c o c o m i e n z a
pof T o r o v en la delineada por Beyer tenemos:

1 Cipactii AmmaI marino, corresponde la costela-

c i ó n del t o r o .

2 A O c e l o t i , Jaguar, c o r r e s p o n d e la c o n s t e l a c i ó n de
Gemelos.

3 A M a z a r t l , V e n a d o , c o r r e s p o n d e la c o n s t e l a c i ó n de
Cáncer y parte de L e ó n .

4. A X ó c h i t l , F l o r , la c o n s t e l a c i ó n de Virgo.

5. A A c a t l , Caña, la c o n s t e l a c i ó n de L i b r a .

6. A M i q u i x t l i , M u e r t e , la c o n s t e l a c i ó n de E s c o r p i ó n .

7. A Q u i a h u i t l , L l u v i a , ta constelación de Sagitario.

8. A M a l i n a l l i , Verba, la c o n s t e l a c i ó n de C a p r i c o r n i o .

9. A Coatí, Culebra, la constelación de C a p r i c o r n i o y

Acuario.

10. A Tecpatl (u Ozomatli), Mono, la de Acuario

también.

11. A Cuetzpalin, Lagartija, la const. de Los Peces.

 9 GEMAS DEL SABER

12. A O l i n , M o v i m i e n t o , la c o n s t e l a c i ó n de Los Peces.

13. A I t z c u i n t l i , Perro, c o r r e s p o n d e o t r a vez la conste-

lación de T o r o .
S i e n d o el Z o d í a c o de origen asiático, parece que
esta c o i n c i d e n c i a es una nueva prueba de que los anti-
guoas pueblos de M é x i c o no sólo e s t u v i e r o n en c o n t a c t o
a l g ú n t i e m p o c o n los del Perú, sino que a m b o s han teni-
d o relación con t r i b u s orientales, siendo una d e m o s t r a -
c i ó n más de ello el uso de su C i p p u s ( n u d o s en un cor-
del), que se e m p l e ó e n t r e los antiguos c h i n o s para recor-
dar cantidades, así c o m o e n t r e los h a b i t a n t e s de los
a n t i g u o s Puruays del Canadá, los Tlaxcaltecas y los
Aztecas.

Este e s t u d i o c o m p a r a t i v o de las ciencias antiguas

(puesto que los a n t i g u o s sabios eran al m i s m o t i e m p o los
sacerdotes) p u e d e m u y bien llevarnos a d e s c u b r i r u n ori-
gen c o m ú n de todas las religiones, d a d o que t o d o s los
a n t i g u o s r e l a c i o n a n sus creencias con su saber; y no hay
que t o m a r l o a m o f a , desde el m o m e n t o en que lo m i s m o
pasa c o n la religión cristiana, por lo que hace a los libros
del A n t i g u o T e s t a m e n t o . Bastará leer el c a p í t u l o 4 9 del
Génesis, para convencerse de q u e :

1. Parte del T o r o c o r r e s p o n d e a Aser, Isacar.

2. G e m e l o s a Isacar S i m e ó n , Levi.

3. Cáncer a Z a b u l ó n .
10 GEMAS DEL SABER

4. L e ó n a José, J u d á .

5. V i r g o a B e n j a m í n , Aser.

6. L i b r a a Rubén, Dan ( D r a g ó n ) .

7. E s c o r p i ó n a S i m e ó n , Gad.

8. Sagitario a José, Levi.

9. C a p r i c o r n i o a Judá. N e f t a l í .

10. A c u a r i o a Dan, R u b é n .

11. Piscis, Simeón y Levi.

12. A r i e s a Gad, B e n j a m í n .
Para probar este aserto bastará que cite dos de los
hijos de Jacob, o sean dos de los d o c e signos del Z o d í a -
co.

Dice el V e r s í c u l o l V : " C o r r i e n t e c o m o las aguas no

seas el p r i n c i p a l ; por c u a n t o subiste al lecho de t u padre,
e n t o n c e s envileciste s u b i e n d o a mi e s t r a d o " . S i e n d o la
c o n s t e l a c i ó n de a c u a r i o u n c o n j u n t o de estrellas seme-
j a n d o una c o r r i e n t e de agua, no se necesita, ser m u y avi-
sado para c o m p r e n d e r ia e x a c t i t u d de esta relación. L o
m i s m o pasa con el V e r s í c u l o siguiente qué dice: " S i -
m e ó n y Levi, hermanos, a r m a n de i n i q u i d a d sus a r m a s " .
Estos no son o t r a cosa, sino Castor y P o l u x , las dos es-
 11 GEMAS DEL SABER

trellas más b r i l l a n t e s de la constelación de G é m i m s , a la

que corresponde.

Asi' p o d r í a seguirse analizando v e r s í c u l o por ver-

s í c u l o de este c a p í t u l o 4 9 , m u c h o más, c u a n d o en lugar
de v a l e m o s de una B i b l i a en español o en alemán, nos
sirviésemos del t e x t o o r i g i n a l hebraico.

Pero v o l v a m o s al o b j e t o p r i n c i p a l de nuestro traba-

j o . R e c u e r d o que c u a n d o estaba y o en el C u z c o , en el
Perú, había en el c a m p o una mujer que, según las rela-
ciones d e los indígenas, hacía c u r a c i o n e s estupendas,
valiéndose de elementos b o t á n i c o s que t e n í a a su alcan-
ce. Mi c u r i o s i d a d de observador h u b o de llevarme a ver
ese p r o d i g i o h u m a n o , y vi algo que me l l a m ó poderosa-
m e n t e la a t e n c i ó n , no precisamente por c u a n t o se refe-
ría a la t e r a p é u t i c a , que era c o r t a , b i e n c o r t a , bien limi-
tada en n ú m e r o de ingredientes, puesto q u e no eran más
que dos: la coca y el guaco. Y a l l í , c o n este m i s m o pro-
d i g i o f e m e n i n o supe que todas las enfermedades se
curaban con estos dos ú n i c o d elementos. Nada t e n d r í a
de p a r t i c u l a r esta versión, que c o n c u r r e con las que a
d i a r i o nos e n c o n t r a m o s referentes a curanderos y curan-
deras que p u l u l a n p o r t o d a la superficie de la tierra.
L o que sí l l a m ó m i a t e n c i ó n p o d e r o s a m e n t e fue la ex-
p l i c a c i ó n que aquella Galeno h e m b r a me d i o acerca
del " M o d u s " de aplicar sus medicinas. Decía ella, que
para d e t e r m i n a d a s enfermedades h a b í a que c o r t a r los
vegetales de que hago m é r i t o en d e t e r m i n a d o s días, si*
guiendo siempre el curso de la luna. Por de p r o n t o creí
que en los p r o c e d i m i e n t o s de la curandera entraba en
12 GEMAS DEL SABER

juego lo que hemos dado en llamar v u l g a r m e n t e "suges-

t i ó n " v o c a b l o éste, que no se halla b i e n d e f i n i d o hasta
ahora y que sólo explica c u a n d o los testigos de algo, que
no tiene i n m e d i a t a e x p l i c a c i ó n , no e n c u e n t r a n o t r a voz
más amplia y convincente-, p e r o a n d a n d o el t i e m p o p u d e
observar, que lo que decía aquella m u j e r resultaba
c i e r t o , no en lo que guarda relación c o n sus curaciones
y su é x i t o , sino en lo que c o n c e r n í a al c o r t e de las
plantas mencionadas. As i pude ver que la c u r a c i ó n de
ciertas enfermedades del r o s t r o y de la cabeza, la pseudo
b r u j a aprovechaba el paso de la l u n a por Aries, So que no
era más que la s i g n i f i c a c i ó n o r d i n a r i a que en otras partes
se da a! s í m b o l o de A r i e s que guarda estrecha relación
c o n ía cabeza y parte del r o s t r o . Y este h e c h o , b i e n sen-
c i l l o en apariencia, viene a d e m o s t r a r n o s q u e el
simbolismo zodiacal que a r m o n i z a los sucesos del
p l a n e t a r e l a c i o n á n d o l o s unos c o n o t r o s , es de origen
p r i m i t i v o , desde las edades legendarias que han v e n i d o
t r a n s m i t i é n d o s e de generación en generación hasta llegar
a los t i e m p o s m o d e r n o s . L o c a r a c t e r í s t i c o en este sím-
b o l o , del s í m b o l o de Aries, es d e c i r , consiste en la f i g u r a
del signo, que representa o abarca la parte anter-superior
del r o s t r o , o sean las narices y a m b o s ojos c o n la p r o l o n -
gación hacia arriba de las cejas. C u a n d o la luna pasaba
por T o r o , el c o r t e de los vegetales se hacía para las cura-
ciones del cuello y parte i n f e r i o r del r o s t r o , siguiendo en
este p a r t i c u l a r , quizá y sin q u i z á i n c o n s c i e n t e m e n t e , esa
relación zodiacal en el d i b u j o de los signos. El G é m i n i s
representa en nuestro caso los dos remos superiores o
sean los brazos. En Cáncer vemos los senos, y los vegeta-
 13 GEMAS DEL SABER

les c o r t a d o s en los días de este signo se aplicaban en las

e n f e r m e d a d e s pectorales. En L e o e n c o n t r a m o s entera
s i m i l i t u d p o r lo que respecta a su f i g u r a , a la que tiene el
c o r a z ó n h u m a n o c o n el a d i t a m e n t o del cayado de la
a o r t a . En V i r g o vemos la representación de los i n t e s t i n o s
en la s i t u a c i ó n en q u e se hallan d e n t r o de su caja a b d o -
minal, con el i n t e s t i n o grueso d e s c e n d i e n d o p r o p i a m e n -
t e en la misma f i g u r a . En la balanza vemos la representa-
c i ó n de los ríñones y de los órganos u r i n a r i o s . E s c o r p i ó n
nos representa el a p a r a t o sexual, el phalus, del m a c h o
en estrecho a c e r c a m i e n t o al ó r g a n o f e m e n i n o , represen-
t a d o el phalus en el signo de la lanza que se ve hacia
a r r i b a y en d i r e c c i ó n o b l i c u a . En Sagitario vemos la re-
p r e s e n t a c i ó n de los muslos, o sea de los r e m o s inferiores,
órganos de la l o c o m o c i ó n , s i m b o l i z a d o s p o r la flecha
q u e anda. En C a p r i c o r n i o e n c o n t r a m o s la representa-
c i ó n de las dos r ó t u l a s , c o m o se puede apreciar desde
luego en el d i b u j o . A c u a r i o representa la parte i n f e r i o r
de los dos remos inferiores. En Piscis vemos la represen-
t a c i ó n de los pies.

V o l v e m o s a expresar que la mujer que nos ocupa,

m a n i f e s t a b a la más crasa ignorancia en lo que se refería
a la parte c i e n t í f i c a de sus aplicaciones medicinales en
relación c o n el Z o d i a c o , y ú n i c a m e n t e e x p l i c a b a que de
padres a hijos, de una a o t r a generación se v e n í a n trans-
m i t i e n d o los c o n o c i m i e n t o s que ella aplicaba. Y excu-
sado me parece m a n i f e s t a r p o r mi parte, que aquella
b r u j a n o c o n o c í a ni de n o m b r e el Z o d í a c o , c u a n d o los
signos de! m i s m o son tan antiguos, que esta relación
era c o n o c i d a de los p r i m e r o s astrólogos c o n que c o n t ó
14 GEMAS DEL SABER

la h u m a n i d a d . C o m o a b u n d a m i e n t o en mis observacio-
nes acerca de este p u n t o , m e n c i o n ó a q u í que los
" m e s e s " de Y u c a t á n , que son los curanderos o b r u j o s d e
esta Península mexicana, hacen lo m i s m o , en sus cura-
ciones e m p í r i c a s , que lo que e f e c t ú a n los peruanos y
o t r o s pueblos de la tierra, siempre ignorantes del proce-
so c i e n t í f i c o , pero apegados a la substancia del proce-
d i m i e n t o , en ¡o que se refiere al c o r t e de los vegetales.

V e m o s , pues, que no solamente existe una r e l a c i ó n

patente entre el Z o d í a c o clásico boreal, el q u i t c h u a
austral y el azteca, sino una c o n f o r m i d a d í n t i m a de f o n -
d o entre los astrólogos a n t i g u o s y ciertas aplicaciones de
sus descendientes en el Perú y en M é x i c o ; y f i j a n d o u n
p o c o más nuestra a t e n c i ó n en el carácter c o m ú n de sus
c o s t u m b r e s , las d e n o m i n a c i o n e s astrológicas c o m u n e s y
en las ciencias de los antiguos pueblos, p o d e m o s encon-
t r a r , quizá, una guía que nos lleve al d e s c u b r i m i e n t o del
origen de aquellos pueblos, p u d i e n d o al m i s m o t i e m p o
a d q u i r i r datos preciosos para a y u d a r a la tarea del
a r q u e ó l o g o , en la cual laboran tan b r i l l a n t e m e n t e algu-
nos de los ilustrados m i e m b r o s del Congreso. Si a avi-
var el interés de estos respetables congresistas c o n t r i b u -
ye en alguna manera el t r a b a j o que presento, quedaré
más que satisfecho del é x i t o .