Fernando Lazaro Carreter Diccionario de Terminos F
Fernando Lazaro Carreter Diccionario de Terminos F
Fernando Lazaro Carreter Diccionario de Terminos F
J u s t o es s e ñ a l a r l a n o t a b l e precisión d e m u c h a s de las d e f i n i c i o n e s ,
s u m a m e n t e breves y claras, c o m o sucede e n e l caso d e las oraciones a d -
j e t i v a s e x p l i c a t i v a s y especificativas, definidas c o n pocas palabras p e r o
c o n g r a n e x a c t i t u d . P o r e l l o , nos a g r a d a r í a q u e el a u t o r modificase a l g u -
nas d e f i n i c i o n e s erróneas* o a l g o i m p r e c i s a s " q u e hemos p o d i d o o b s e r v a r .
C u a l q u i e r d i c c i o n a r i o , y c o n m a y o r razón u n o de t é r m i n o s especiales
d e u n a c i e n c i a d e t e r m i n a d a , debe recoger el m a y o r n ú m e r o p o s i b l e d e
voces, s i n detenerse a considerar si son o n o correctas y exactas, sino sola-
m e n t e si se u s a n o h a n usado. Este c r i t e r i o h a s i d o a d o p t a d o c o n m u c h o
a c i e r t o p o r L á z a r o e n l a m a y o r p a r t e de su l i b r o , p o r l o q u e d e s e a r í a m o s
q u e , e n su p r ó x i m a edición, diese c a b i d a a ciertos términos q u e se
e m p l e a n c o m o sinónimos de los p o r él a d m i t i d o s (lenguas aislantes, plu-
r a l f r a c t o , oraciones aseverativasf.
N u e s t r o sincero deseo d e q u e esta o b r a llegue a convertirse e n e l
d i c c i o n a r i o lingüístico p o r e x c e l e n c i a nos i n c l i n a a hacer algunas obser-
vaciones más, q u e consideramos convenientes, a u n q u e sean de d e t a l l e .
H e m o s d i c h o q u e u n o de los m é r i t o s d e este d i c c i o n a r i o es j u s t a m e n t e l a
precisión y a m p l i t u d c o n q u e e l a u t o r d e f i n e y e x p l i c a l a m a y o r í a d e
los términos. D e acuerdo c o n este p r o v e c h o s o sistema, juzgamos conve-
n i e n t e q u e se a m p l í e n y precisen ciertos conceptos u n t a n t o l i g e r a m e n t e
estudiados e n esta p r i m e r a edición c o m o sucede e n e l C3.so d e l aspecto^ f
que en 1950 más de 795,000 personas hablaban sólo lenguas indígenas en México, y
1.653,000 eran bilingües. Sólo en e l estado de Yucatán, más de 300,000 personas h a b l a n
maya, y el náhuatl (nombre dado a l a lengua d e l pueblo azteca o mexica) se sigue h a -
blando en doce estados de la República, incluyendo el Sur del Distrito Federal (c£. J O R G E
A . Vivó, Geografía de México, 3» ed., México, 1953).
E l órgano pasivo de los sonidos alveolares
4
no es " l a cara i n t e r n a de los incisivos
superiores", sino precisamente los alvéolos. Convendría definir también las articula-
ciones d e n t o i n t e r d e n t a l e s y las p r e p a l a t a l e s (cf. T . N A V A R R O T O M Á S , M a n u a l de p r o n u n -
ciación española, M a d r i d , 1950, §§ 100 y 12).
L a definición d e l pretérito perfecto de indicativo sirve igualmente para la f o r m a
5
E l p r o p ó s i t o d e L á z a r o h a sido, según él m i s m o i n d i c a , e l d e h a c e r
u n a o b r a e m i n e n t e m e n t e útil a los estudiantes d e filología r o m á n i c a , p r o -
pósito p l e n a m e n t e l o g r a d o , s i n d u d a a l g u n a . Quizá esa u t i l i d a d p u d i e r a
aumentarse u n p o c o , si e n a l g u n o s casos se atendiese m á s a l c a m p o r o m á -
n i c o o a l español, q u e a l clásico, c o n t r a r i a m e n t e a l o q u e L á z a r o hace a l
estudiar el verbo y l a declinación . 10
E j e m p l o de l a concisión y c l a r i d a d q u e d i s t i n g u e n a este d i c c i o n a r i o ,
p u e d e serlo, entre otros m u c h o s casos, l a d e f i n i c i ó n d e l préstamo lingüís-
tico, perfectamente d i f e r e n c i a d o d e l calco y d e l e x t r a n j e r i s m o . N o obs-
tante, e n este caso especial, consideramos q u e sería útil hacer l a d i s t i n c i ó n
señalada p o r T a p p o l e t , entre préstamos " d e l u j o " ( L u x u s l e h n w d r t e r ) y
préstamos " d e n e c e s i d a d " (Bedürfnislehnwdrter). D e igual forma, conven-
d r í a d i s t i n g u i r entre l a R o m a n i a p r o p i a m e n t e d i c h a , y l a R o m a n í a N u e v a
y l a Desaparecida.
Observaciones todas de d e t a l l e , q u e e n n a d a d i s m i n u y e n e l i n n e g a b l e
v a l o r d e l léxico de L á z a r o , a l q u e expresamos n u e s t r o r e c o n o c i m i e n t o p o r
e l v a l i o s o servicio prestado a l a filología.
JUAN M . LOPE
El Colegio de México.
F R A N C I S C O S A N M A R T Í B O N C O M P T E , Tácito en España. C . S . I. C , I n s t i t u t o
" A n t o n i o de N e b r i j a " , B a r c e l o n a , 1 9 5 1 ; 2 1 6 p p . ( P u b l i c a c i o n e s Eme-
r i t a , Serie h u m a n í s t i c a , 2 ) .
H e a q u í u n a b r i l l a n t e c o n t r i b u c i ó n a l a h i s t o r i a d e l i n f l u j o de l o s
clásicos l a t i n o s e n las letras españolas. Después de u n a breve I n t r o d u c c i ó n
y u n a B i b l i o g r a f í a , e l a u t o r e s t u d i a los Códices españoles de T á c i t o ( p p . 17¬
2 6 ) , las E d i c i o n e s y c o m e n t a r i o s ( p p . 2 7 - 5 9 ) , los T r a d u c t o r e s (pp. 6 0 - 1 1 0 ) ,
l a I n f l u e n c i a de T á c i t o e n l a l i t e r a t u r a e s p a ñ o l a ( p p . 1 1 1 - 2 0 2 ) y, e n u n
pequeño Apéndice (pp. 2 0 3 - 2 1 1 ) , su h u e l l a en Hispanoamérica y en Por-
tugal.
S a n m a r t í l a m e n t a (p. 1 1 ) n o h a b e r p o d i d o u t i l i z a r l a parte a ú n i n é d i t a
aspectuales, como flexional, sintagmática, d e r i v a t i v a y r a d i c a l (cf. J E N S H O L T , Études
d'aspect, Copenhague, 1943, p p . 80-81).
8
E n l a clasificación de las oraciones coordinadas se citan sólo las c o p u l a t i v a s , d i s t r i -
b u t i v a s y adversativas, c o n o l v i d o de las d i s y u n t i v a s y las i l a t i v a s . P o r otra parte, puesto
que se hace l a división de las oraciones coordinadas y de las adjetivas, sería también con-
veniente clasificar las s u s t a n t i v a s (sujetivas, objetivas, finales y adnominales) y las adver-
biales (modales, temporales, de lugar, causales, concesivas, condicionales, comparativas
y consecutivas).
9
Puesto que se clasifican rigurosamente los dialectos portugueses meridionales (ex-
tremeño, alentejano y algarvés), lo m i s m o debería hacerse con e l interamnense y el t r a s -
m o n t a n o . E n e l artículo dedicado a l epíteto, parece haber confusión entre los términos
a t r i b u t i v o y p r e d i c a t i v o , y a que l a mayor parte de los gramáticos reserva el nombre de
a d j e t i v o p r e d i c a t i v o a l que se u n e a l sustantivo mediante el verbo ser.
Pensando exclusivamente en e l latín hace Lázaro l a clasificación d e l subjuntivo, e l
1 0