Antologíade Santa María Jalapa Del Marqués, Oaxaca.
Antologíade Santa María Jalapa Del Marqués, Oaxaca.
Antologíade Santa María Jalapa Del Marqués, Oaxaca.
SELECCIÓN DE TEXTOS E
INTRODDUCIÓN
NASELI MELÉNDEZ ZÁRATE
©2020
Introducción…………………………………………………………………..………..4
Nadxieelii Pinopiia
Naseli Meléndez Zárate…………………………………………………….………54
Esta antología tiene el mismo objetivo, pues, así como su etimología lo indica,
antología proviene del griego y significa selección o escogido de flores.
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5
Jorge Fernando Inturribarria
Instituto de Ciencias y Artes del Estado de Oaxaca.
Oaxaca, México.
"El papel de Oaxaca en la cultura precortesiana"
pp. 411-427.
México
Revista Historia Mexicana
1956
pp. 411-426
ISSN 2448-6531
Link:
https://historiamexicana.colmex.mx/index.php/RHM/article/view/641/532
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EL PAPEL D E O A X A C A E N L A
C U L T U R A PRECORTESIANA
Jorge Fernando ITURRIBARRIA
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412 JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA
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OAXACA PRECORTESIANA 413
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4H JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA
zapoteco, Y u c u ñ a n a e n m i x t e c o , y M o n t e A l b á n e n castellano,
sin q u e hasta a h o r a se sepa e l p o r q u é de este ú l t i m o n o m b r e ) .
En l a parte s u d o r i e n t a l de l a g r a n p l a z a e r i g i e r o n sus
p r i m e r o s templos y nos d e j a r o n las extrañas estelas de "los
danzantes", de i n n e g a b l e aspecto o l m e c a u o l m e c o i d e , vesti-
gios q u e d a t a n de tres siglos antes de Jesucristo y q u e posi-
b l e m e n t e representan a l dios-jaguar de los olmecas.
Ésta es l a época arcaica c o n o c i d a c o m o M o n t e A l b á n I,
c r e a d o r a de u n a cerámica p r i m i t i v a ; n o se tiene u n a defini-
ción c l a r a de los portadores de esta c u l t u r a . L a época M o n t e
A l b á n I I revela l a i n f l u e n c i a de las c u l t u r a s de l a A m é r i c a
C e n t r a l ; está e m p a r e n t a d a c o n las formas pre-mayas de B e l i c e
y el P e t é n , y a l m i s m o t i e m p o se a p u n t a e n e l l a l a transición
h a c i a M o n t e A l b á n I I I , el p e r í o d o clásico de los zapotecas,
q u e v a d e l siglo v a l i x ; los portadores de esta c u l t u r a l l e g a n
entonces a su e s p l e n d o r y se r e v e l a n excelentes escultores y
arquitectos, a u n q u e siempre d e n t r o de las formas religiosas
y f u n e r a r i a s de los templos, de las t u m b a s escultóricas, c o m o
l a 104, y de las magníficas urnas de s u c i u d a d sagrada y p a n -
teón. C o i n c i d i e n d o c o n e l estilo clásico zapoteca, se n o t a l a
influencia teotihuacana.
D u r a n t e este p e r í o d o de e s p l e n d o r de l a c u l t u r a zapoteca,
c u y a e x p a n s i ó n rebasaba las fronteras d e l a c t u a l t e r r i t o r i o de
O a x a c a , o c u r r e l a emigración m i x t e c a desde e l N o r t e y N o r -
oeste h a c i a e l S u r , ocasionada t a l vez p o r e l e m p u j e de los
chichimecas. L o s mixtecas son aguerridos, d u r o s p a r a las
fatigas, sobrios y fuertes. D u r a n t e los siglos de poderío los za-
potecas h a n p e r d i d o estas cualidades, y l e n t a , pero f a t a l m e n -
te, se v a n p a c t a n d o nuevas fronteras de r e p l i e g u e , hasta llegar
a l a ú l t i m a , o f i c i a l m e n t e c o n v e n i d a , entre e l Z a p o t e c a p a n y e l
M i x t e c a p a n , o sea H u i t z o , e n e l a c t u a l d i s t r i t o de E t l a , límite
entre l a m o n t a ñ a y e l v a l l e q u e d a acceso a M o n t e A l b á n .
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q u e d e l C ó d i c e V i n d o b o n e n s e , c o m p l e t a d o p o r e l m a p a de
T e o z a c o a l c o y los códices N u t t a l l y B o d l e y , h a hecho e l d o c t o r
A l f o n s o Caso.
Los zapotecas c o m i e n z a n a s u f r i r las angustias de l a gue-
rra c o n sus vecinos. L a h e g e m o n í a zapoteca y s u c u l t u r a v a n
a desplomarse. Es e l t i e m p o d e l colapso de las viejas c u l t u r a s
en toda e l área de Mesoamérica; época de invasiones, v i o l e n -
cias y l u c h a s , de confusión y de grandes desplazamientos gue-
rreros, cuyo vasto escenario se e x t i e n d e desde T u l a y l a a l t i -
p l a n i c i e hasta H o n d u r a s y N i c a r a g u a . E n 1158 cae T u l a , l a
T u l a histórica de los toltecas, ante e l e m p u j e b r u t a l de los
chichimecas. L o s toltecas, perseguidos, v a n a refugiarse a l a
z o n a m i x t e c a de P u e b l a , entre sus h e r m a n o s antes emigrados,
residentes e n C h o l u l a , y a l l a d o de sus amigos los mixtecas.
La a d v e r s i d a d e n l a g u e r r a hace q u e los zapotecas p i e r d a n
la fe e n sus dioses y l a confianza e n sus sacerdotes. E l r é g i m e n
teocrático de los zapotecas v a a desaparecer p a r a d a r sitio a u n
r é g i m e n m i l i t a r de jefes guerreros. E n t r e los años 1000 y 1200
M o n t e A l b á n se despuebla. S u r g e n los c a u d i l l o s m i l i t a r e s , se
f u n d a Z a a c h i l a , n u e v o centro político, y c o m i e n z a u n a n u e v a
dinastía, q u e terminará, e n l a c o n q u i s t a española, c o n C o s i -
joesa y su h i j o Cosijopí, rey de T e h u a n t e p e c . Los jefes
m i l i t a r e s g o b i e r n a n c o n c r i t e r i o o b j e t i v o y d e d i c a n vastas zo-
nas d e l v a l l e a l a a g r i c u l t u r a ; desecan l a ciénaga de Z i m a t l á n
y a b r e n cauces a l agua, r o m p i e n d o e l d i q u e n a t u r a l de los
cerros q u e r o d e a n u n a g r a n l a g u n a . E n e l C e m p o a l t é p e t l , sus
vecinos son n u e v a m e n t e los m i x e s , q u e h a n b a j a d o a o c u p a r
las tierras q u e antes e r a n suyas; así q u e d a c u b i e r t a esta reta-
g u a r d i a , y los zapotecas p u e d e n p e l e a r a h o r a c o n t r a los m i x t e -
cas. Éstos h a n l l e g a d o a l a c u l m i n a c i ó n de su poderío, c o n
su rey " 8 V e n a d o " a l a cabeza y establecen nuevas e intere-
santes formas de organización política y m i l i t a r que más
tarde a p a r e c e n c o m o formas c u l t u r a l e s e n e l h o r i z o n t e de l a
altiplanicie E l a l u d m i x t e c o es c o n t e n i d o e n u n a b a t a l l a de
armas q u e tiene l u g a r e n 1063 en u n lugar llamado "Río-
Árbol Papagayo" p o s i b l e m e n t e s i t u a d o e n l a c o m a r c a for
m a d a p o r E l T u l e y T e o t i t l á n d e l V a l l e * ahí d e b i ó h a b e r u n
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c o n t r a C o i x t l a h u a c a . A t o n a l t z i n , a su vez, r e c u r r e a l a a l i a n -
za de h u e x o t z i n c a s y tlaxcaltecas, se enfrenta a las huestes de
M o c t e z u m a y es d e r r o t a d o . L o s p r o p i o s vasallos de A t o n a l t z i n ,
molestos p o r esta d e r r o t a - q u e atribuyen al m a l comporta-
m i e n t o de los a l i a d o s - , a h o r c a n a su rey, c o m o se ve e n el
C ó d i c e M e n d o c i n o , l á m i n a 7. L a p o b l a c i ó n fue d e s t r u i d a , y
grandes cuerdas de p r i s i o n e r o s mixtecas f u e r o n llevados a
T e n o c h t i t l á n p a r a ser sacrificados. C o n esta b a t a l l a se inició
la e x p a n s i ó n i m p e r i a l i s t a de los mexicanos sobre las áreas m i x -
teca y zapoteca.
L a siguiente incursión m i l i t a r se efectuó, d u r a n t e e l m i s m o
r e i n a d o de M o c t e z u m a I l h u i c a m i n a , sobre las p o b l a c i o n e s de
H u a x y a c a c y u n l u g a r d e l v a l l e de T l a c o l u l a , a l que, p o r l a
m o r t a n d a d h a b i d a , los m e x i c a n o s b a u t i z a r o n c o n e l n o m b r e
de M i c t l a n , " l u g a r de m u e r t e o de los m u e r t o s " ; esta designa-
ción n o tiene n i n g u n a relación con las r u i n a s de los palacios
de L i o b a á , i n d e b i d a m e n t e conocidos c o n a q u e l n o m b r e , pues-
to q u e L i o b a á era l u g a r de oración y r e s i d e n c i a de los sacer-
dotes zapotecas. L a erección de sus m o n u m e n t o s d a t a de u n a
época p o s t e r i o r , q u e e n l a clasificación a r q u e o l ó g i c a de A l f o n s o
Caso se l l a m a M o n t e A l b á n V y corresponde a los fines d e l
siglo x v y p r i n c i p i o s d e l x v i . L o s mixtecas conservaron más
tarde e l t é r m i n o " M i c t l a n " , y n o el zapoteca de L i o b a á ("lu-
g a r de d e s c a n s o " ) , e n e l t i e m p o de l a segunda y d e f i n i t i v a
p e n e t r a c i ó n m i x t e c a e n los valles centrales de O a x a c a .
Los p r i s i o n e r o s hechos en H u a x y a c a c y M i c t l a n p o r los me-
x i c a n o s , entre los cuales h a b í a n o sólo zapotecas, sino t a m b i é n
mixtecas colonizadores y gentes de las nuevas generaciones p r o -
venientes d e l mestizaje zapoteco-mixteco, f u e r o n llevados a T e -
n o c h t i t l á n , y c o n su sacrificio se i n a u g u r ó allí e l Templo
Mayor.
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L o s M I X T E C A S D E L V A L L E se i n c o r p o r a r o n e n C u i l a p a n a los
d e su raza, y los de l a m o n t a ñ a s i g u i e r o n siendo objeto de l a
saña de los m e x i c a n o s , q u e entonces e x t r e m a r o n c o n ellos su
r i g o r de conquistadores. L a s insurrecciones de C o i x t l a h u a c a y
Sosola, o c u r r i d a s e n respuesta a estos rigores el año de 4 C a l l i ,
o sea 1506, r e i n a n d o y a M o c t e z u m a I I , f u e r o n sofocadas cruel-
m e n t e , c o n matanzas generales, s i n e x c e p c i ó n de niños, muje-
res n i ancianos, y c o n e l i n c e n d i o de sus templos, palacios y
casas. E n 1509 estos escarmientos se r e p i t i e r o n en Sosola y en
Yanhuitlán.
F i n a l m e n t e , l a g u e r r a m e x i c a n a de invasión a l área m i x -
teca p o n e f i n , en 8 C a l l i ( 1 5 1 3 ) , c o n l a c a m p a ñ a de T u t u t e -
pec, a l r e i n o m i x t e c o de l a C o s t a C h i c a . Este g r u p o étnico es-
t a b a d i f e r e n c i a d o p o r v a r i o s siglos de separación d e l de l a
Mixteca A l t a , q u e l l e g ó a guerrear c o n sus hermanos de
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422 JORGE FERNANDO ITURRIBARRÍA
l a r g a i n t e r r u p c i ó n t e m p o r a l , p o r s u p u e s t o - de l o zapoteca
clásico, a u n q u e y a c o n l a intervención de otros elementos c u l -
turales. N o podemos menos de considerar a éstos c o m o m i x -
tecas, p e r o t a m p o c o podemos c o m p a r a r l o s c o n el estilo de su
a r q u i t e c t u r a , p o r q u e todavía l a desconocemos totalmente.
Si antes h a b í a a l g u n a reserva sobre e l p a r t i c u l a r , acaba de
desvanecerse c o n e l reciente d e s c u b r i m i e n t o d e l a r q u i t e c t o
Ignacio Bernal. E n 1953, e n Y a g u l , cerca de T l a c o l u l a , en-
contró e n u n a z o n a d e l área zapoteca - p e r o m i x t e c a desde e l
p u n t o de vista de su c e r á m i c a - q u e d a t a de mediados d e l si-
g l o x i v , varios edificios de construcción idéntica a los de
L i o b a á , hasta e n sus m e d i d a s , c o m o el Salón de las C o l u m n a s ,
y en cuyos m u r o s p u e d e verse i g u a l decoración de m e a n d r o s
de grecas d e l t i p o q u e después se desarrollaría m e j o r e n L i o -
baá. E s t o s i g n i f i c a , p o r u n a parte, que los palacios de L i o b a á
no son zapotecas, sino p r o d u c t o de u n a c u l t u r a zapoteca-mix-
teca, y m u e s t r a , p o r o t r a , l a i n f l u e n c i a p r e p o n d e r a n t e e n l a
decoración de formas estéticas y religiosas q u e v i e n e n d e l ho-
rizonte M i x t e c a - P u e b l a , d o n d e n o es p o s i b l e subestimar e l
i n f l u j o toltecoide, y a v i n c u l a d o p o r siglos a l a c u l t u r a m i x t e c a ,
que aparece a l r e d e d o r de C h o l u l a .
E l e s t u d i o de estos m e a n d r o s y su comparación con algunos
signos o f i d i f o r m e s q u e e v o l u c i o n a r o n e n otros horizontes c u l -
turales, c o m o T e o t i h u a c á n , T u l a , C o p á n , m e h a n l l e v a d o a
conjeturar, s i g u i e n d o las investigaciones de R a f a e l G i r a r d , l a
p o s i b i l i d a d , expresada a q u í c o n las naturales reservas, de q u e
esas grecas de L i o b a á n o sean o t r a cosa q u e e l x i c a l c o l i u h q u i ,
síntesis de l a m i t o l o g í a m e t e o r o l ó g i c a d e l c u l t o a l dios de l a
l l u v i a , u n a especie de o r a c i ó n e n p i e d r a , incesantemente repe-
t i d a , a u n q u e c o n g r a n v e r s a t i l i d a d estética d e l m o t i v o , en u n a
z o n a p a r t i c u l a r m e n t e seca y árida, d o n d e las nubes pasan s i n
dejar su l l u v i a f e c u n d a . D e acuerdo c o n u n r i t o chortí, " e l
p l u v i o m a g o b a ñ a c o n agua v i r g e n y consagrada el cielo y las
paredes d e l t e m p l o , q u e s i m b o l i z a n e l m u n d o indígena, de
m a n e r a q u e a l gotear e l agua desde e l c i e l o y las paredes sobre
el piso, p r o v o c a , p o r m a g i a i m i t a t i v a , el d e s c e n d i m i e n t o de
las l l u v i a s " .
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A ú n n o c o n c l u í a n los aprestos m i l i t a r e s p a r a d e c i d i r l a
supremacía de los futuros contendientes, c u a n d o , d i r i g i d o s
p o r el c a p i t á n F r a n c i s c o de O r o z c o , los conquistadores espa-
ñoles, solicitados p o r Cosijoesa a Cortés, e n t r a b a n p o r * e l
valle de E t l a a l de O a x a c a y e r a n recibidos c o m o amigos y
aliados. N o tardó m u c h o e n llegar e l capitán P e d r o de A l -
varado y e n f o r m a l i z a r s e así l a c o n q u i s t a de T u t u t e p e c . Re-
forzado p o r los soldados de O r o z c o y los aliados zapotecas,
e m p r e n d e A l v a r a d o e l viaje a l a C o s t a C h i c a , s i n i n t e n t a r
n a d a c o n t r a l a M i x t e c a A l t a , q u e ya h a b í a desistido de opo-
nerse a l a c o n q u i s t a , e n a c a t a m i e n t o a l mensaje de los orácu-
los de A c h i u t l a : "sus dioses n o p o d í a n evitar q u e se c u m p l i e r a
l a profecía de Q u e t z a l c ó a t l " . E l rey tututepecano acató tam-
bién los designios de sus dioses. L o s demás p u e b l o s procedie-
r o n , según l a z o n a de i n f l u e n c i a , conforme a l a c o n d u c t a de
mixtecas y zapotecas, c o n e x c e p c i ó n de los m i x e s y de u n a
parte de l a C h i n a n t l a .
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OAXACA PREC0RTES1ANA 425
g r a n d i o s a , s o b r i a y l l e n a de d i g n i d a d . L a t u m b a 104 es, s i n
q u e r e r serlo, u n alarde de m o n u m e n t a l i d a d , d o n d e l a a r q u i -
t e c t u r a , l a e s c u l t u r a y l a p i n t u r a m u r a l se c o m b i n a n e n u n
p e r f e c t o e q u i l i b r i o . L a s u p e r v i v e n c i a d e l a l m a después de l a
m u e r t e y su destino e n e l más allá p a r e c e n ser e l sentido fun-
d a m e n t a l de l a v i d a y de c u a n t o sus hábiles manos l a b r a n e n
su c i u d a d sagrada y p a n t e ó n de M o n t e A l b á n I I I .
C u a n d o menos d e n t r o de este p e r í o d o de su teocracia sacer-
d o t a l , carecen de sentido histórico; e l pasado n o les interesa
s i n o i n c i d e n t a l m e n t e . E s c u l p e n e n sus estelas temas q u e más
p a r e c e n religiosos q u e históricos y cuyo verdadero sentido sólo
l l e g a r á a conocerse c u a n d o se h a y a i n t e r p r e t a d o su alfabeto;
p e r o n o t i e n e n tlacuilos o escribas sagrados q u e g r a b e n sus
empresas e h i s t o r i a en códices, pues n o les interesa esta activi-
dad, t a n esmeradamente c u i d a d a , e n c a m b i o , p o r los m i x -
tecas.
G u s t a n de las formas señoriales, de los buenos y finos
m o d a l e s ; atesoran su saber e n los discursos, p r o n u n c i a d o s e n
las grandes y solemnes ocasiones; c u l t i v a n c o n e x q u i s i t o gusto
su l e n g u a , l l e n a de i n f l e x i o n e s sonoras y de ricas formas gra-
m a t i c a l e s , p o r q u e son oradores, políticos y diplomáticos y
c o n o c e n el v a l o r m á g i c o de l a p a l a b r a ; c u l t i v a n e l arte escul-
tórico de sus urnas funerarias, s i n i g u a l e n l a A m é r i c a M e d i a ,
p e r o p a r e c e n descuidar su cerámica r i t u a l ; l l e g a n a estructu-
rar su u n i d a d política ayudados p o r u n terreno sin grandes
accidentes y c o n m e j o r definición geográfica.
En c u a n t o a los mixtecas, d e s c u e l l a n s i n competidores, en
t o d o e l vasto t e r r i t o r i o de Mesoamérica, c o m o los mejores
ceramistas, los más d i s t i n g u i d o s orfebres y los más hábiles
d i b u j a n t e s y p i n t o r e s de códices. E n cuanto a la cerámica
de t i p o c e r e m o n i a l o r i t u a l , p o r s u técnica y belleza l a corres-
p o n d i e n t e a l a ú l t i m a época (fines d e l siglo x v y p r i n c i p i o s
del siguiente) "es l a más b e l l a de todas las de M é x i c o " , se-
g ú n a f i r m a e l d o c t o r Caso. A l g u n a s piezas representan figu-
ras de códices y r e v e l a n l a m a n o de expertos dibujantes, de
un gusto estético r e f i n a d o , q u e saben c o m b i n a r los colores y
darles u n b a r n i z p u l i d o y b r i l l a n t e y u n acabado perfecto.
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22
OAXACA PRECORTESIANA 427
23
24
Francois Chevalier
Universidad de Grenoble.
Francia
"El Marquesado del Valle: Reflejos medievales"
pp. 49-61.
México
Revista Historia Mexicana
1951
pp. 49-61
ISSN 2448-6531
Link:
https://historiamexicana.colmex.mx/index.php/RHM/article/view/435/326
25
EL M A R Q U E S A D O DEL V A L L E
REFLEJOS MEDIEVALES*
François CHEVALIER
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EL M A R Q U E S A D O D E L VALLE 49
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50 FRANÇOIS C H E V A L I E R
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E L M A R Q U E S A D O D E L VALLE 51
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5 2 FRANÇOIS C H E V A L I E R
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E L M A R Q U E S A D O D E L VALLE 53
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54 FRANÇOIS C H E V A L I E R
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E L M A R Q U E S A D O D E L VALLE 55
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56 FRANÇOIS C H E V A L I E R
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E L M A R Q U E S A D O D E L VALLE 57
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5 8 FRANÇOIS C H E V A L I E R
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EL M A R Q U E S A D O D E L VALLE 59
NOTAS
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6o FRANÇOIS C H E V A L I E R
38
EL M A R Q U E S A D O D E L VALLE 61
39
40
Laura Machuca Gallegos
México.
Facultad de Filosofía y Letras de la Universidad Nacional Autónoma de México.
"El marquesado del Valle en Tehuantepec, México (1522-1563)"
pp. 121-131.
https://books.google.com.mx/books?id=ctwcRZBnmsoC&pg=PA121&lpg=PA121
&dq=El+marquesado+del+Valle+en+Tehuantepec,+Mexico+(1522-
1563)%22&source=bl&ots=XMydFgWt7I&sig=ACfU3U2snBHFVKxZMQ_sBltZw
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41
El marquesado del Valle
en Tehuantepec, México (1522-1563)
el cacique zapoteco. envi6 emisarios a pedirle ayuda contra sus vecinos mixtecos y algu-
nos pueblos insubordinados. Pedro de Alvarado realiz6 la conquista en 1522 y Cortés
asign6 la mismo aho- Cuando Cottés panic; para Hi bueras (Honduras)
provincia para si ese
en 1524. Gonzalo de Salazar y Peralmidez Chirinos la tomaron. Conés la recuper6 en
1526 y fue anexada al marquesado del Valle en 1529. tres décadas después, en 1560 la
virrey Mendoza y con la Corona, Coalés nunca dej6 de lado sus opemciones econ6micas•.
sus viajes de exploraci6n por «la mar del Sur», el comercio establecido con el Perü, la
puesta en marcha del ingenio de Tuxtla, el ingenio de Tlaltenango, sus estancias de
labor en Oaxaca, entre otras. En este esquema empresarial entra Tehuantepec que,
1 eMemoriade algunosde Ios pueblos que ej marqués del Valle don Fernando Cortés tenia e posciaal
tiempo de esta ciudad partiö a las Higucras». 1532. AGN. I/J. leg. 265 exp• 5. f. 10.
Pctcre Geograjia histöricade ta Nuevo Espana. 15/9•/821. México: UNAM: Instituto de Investigacioncs
42
122 Laura Machuca Gallegos
Construccic;n de navios
Quizå Ia razön mås importante que impuls6 a Cortés para solicitar la provincia de
Tehuantepec como parte de su marquesado fue, precisamente, la oportunidad que le
brindaba el puerto que se encontraba en la misma para ampliar sus conquistas por
Otras tierras, La travesia por e! «Mar del Sur» fue de una de sus grandes obsesiones2.
Inicialmente Cortés insta16 un astillero en Zacatula, Acapulco también fue una
opciön utilizada por Cortés. pero la diiicultad estribaba en que no habia caminos abienos
y el uso de bestias y carretas se haciu casi imposible3.
Tehuantepec resultö mås pråctico por su puerto natural, por la comodidad de
construir ahi mismo los navios por haber madera de buena calidad a su alcance ---en
la selva Chimalapa habia årboles de cedro, pino, roble, bålsamo y liquidåmbaH—— y
sobre todo por la posibilidad que presentaba el istmo de unir el Golfo de México con el
Océano Pacifico. La cornunicaciön entre los dos extremos se hacia a través del rio
Coatzacoalcos; el transporte de mercaderias se realizaba desde el lugar de su naci-
miento. en la vertiente norie de la sierra atravesada en un puerto llamado Utlatepec»
hasta el Golfo, y viceversas.
En el astillero de Tehuantepee. llamado del Carb6n se construyeron algunas naves
que zarparon del puerto de Santiago; aunque para la década de los cincuenta s610
funcionaba otro puerto, Salinas, de donde se mandaban mercancias al puerto de
Huatulc06i Desde Huatulco las expediciones de Cortés también se centraron en el
Peri y Panamå, a partir de 1536.
43
El marquesado del Valle on Tehuantepec, México (1522-1563)
123
Parece que el astillero de Carb6n fue instalado en 1526, cuandoel rey orden6 a Conés
preparar una armada para buscar a la de Francisco Gaucia de Loaysa y la de Sebastiån
Cabot07. Inmediatamente. Cortés envi6 a Tehuantepec a su sirviente Francisco Ma Idonado,
como Capitån General y Superintendente en la construcci6n de tres navios. Sin embargo,
Maldonado se dedic6 a hacer fonuna y se pivocup6 de las érdenes de su jefe.
La primera Audiencia en 1528. como sus miembros eran enemigos
se instalö
acérrimos de Cortés, quien se encontraba en Espaia, el astillero se abandonö y las
naves, atin inconclusas, se daiaron.
A su regreso en 1530. Cortés ordcn6 reconstruir dos navies en Tehuantepec y dos
en Acapulco; con eslos ültimos mand6 recorrer el Pacifico, pues obtuvo por real
cédula de 1531 la capitulaciön para el descubrimiento de la Mar del Sur8.
Alrededor de noviembre o diciembre de 1532. Cortés se dirigiö a Tehuantepec
para terminar los dos navios, residiö ahi con todos sus criados y 30 oficiales espaioles
a los que pagaba 400 pesos de minas al aio, el costo de los navios 10 calculaba en 30
mil castel lanos9.
También, fray Martin de Valencia y otros franciscanos, entre ellos Motolinia. se
instalaron en Tehuantepec para ir en la flota al descubrimiento de nuevas tierras y
evangelizar. Fray Martin decidi6 regresar cuando consider6 que los navios todavia
tardarian en terminarse y dej6 a tres comparieros para que continuasen el viaje: fray
Martin de la Coruna, fray Juan de San Miguel y fray Francisco Pastrana10
Consta que en abril de 1533. Cones trat6 de efectuar la botadura de los navios al
agua, pero segén versi6n de fray Francisco de Burgoa. el viento soplaba tan fuelle que
choc6 con uno de los navios y se fue a pique, raz6n por la cual uno tuvo que hacerse de
nuevo y el otro casi tcxlo. Los franciscanos dicen que la causa de no realizado el
viaje fue que la madera estaba carcomida y por ser asi la voluntad de Diosl 1.
agoslo 1949. p. 376. 01-a relaci6n de Tehuantepec» indica el logar donde se echaban los navios al agua.
[bidet". p,
CORTGS. Hernån. Cartas y doewnenlos. Introducci6n Mario Herndndez Sånchez. México: Pornia.
1963. p. 593-594.
s eCédu1ade la reina Juanacon Hernån Cortés parael descubrimientodcl Mardel Surge Madrid: 1531.
Cédularioconesiano. Compilaciön Bealriz Arteaga y Guadalupe Pérez San Vicente México: Just 1949.
217-2 IS. El viaje de Diegode I-luttado Cue un fracaso vid. Bernal Diazdel Castillo„ l/isforia verdaderade
Ia ia Naeva Espana. 5 ed. Introducci6n y notas Joaquin Ramirez Cabanas, Mésicot Pornia.
1967. (Sepan 5): cap. CC. SOO.
9 Carta de Hernån Cortés asu parieme y procurador Francisco Nüilcz». Tehuantepec•, 20jumo 1533.
Cartas y documentos. Op. eit., p. 517.
10 *Cuentade 10 que ha gastadoel Marques del Valle con los oficiales e marineros e gente de guerra del
armada que saliå a descubrir en ci mar del suf». Puerto de Santiago. Tehuantepee. 20 oclubre 1533.
Coleceiön de documen10$ inédi105 relalivos at descubrimiento. conquista y organizaciön de las antigltas
posesiones espanolas de América y Oceania. 42 v. (En adelante CDI); XJI. p, 298. Motot.tStA, Ilistoria
de tos indios de Nueva Espafia. Estudio. notas e indice Edmundo O'Gorman. México: Pornia, 1969.
(Sepan cuåntos. 129). p. 137.
oe BURCOA, Francisco. Geogråficadescripciön. Ed, Facsimil. 2 v. México: Tallercs Gråfieos de la
Naci6n. 1934. (Publicaciones del AGN, XXV y XXVI): II, p, «Carta a la empetatriz de Audiencia
44
124 Laura Machuca Gallegos
Actividades mineras
Pasemos ahora a las actividades mineras, de las cuales poco se sabei4. Se tiene
noticia de que Cortés ya explotaba los yacimientos de oro de Tehuantepec desde
14 Vid Jean Pierre. •L.as minasde orodel Marqués del Valle en Tehuantepec„ 1540-1547». En:
Historia me-vicana- México: 1958, pp. 122-131,CAOF.N1iV.ADJk.. Ivie E. •Some mining operations
ofCones in 1538-15470. 190, pp. 283-287.
45
El marquesado del Valle en Tehuantepec, México (1522•1563)
125
1532. pero de hecho la documentaci6n no proporciona datos rnås concretos sino hasta
1538. Cortés poseia esclavos indios y algunos ncgros que buseaban oro en el rio de
Nuestra Seöora de la Merced y en las minas de Macuiltepec y Nuestra Senora de 10s
Remedios15.
Por ejemplo, en 1543 se empleaban 395 esclavos indios. divididos en cuadrillas. Cada
una bajo las 6rdenes de un minero espafioL De la administraci6n general se encargaba
un mayoldomo, quien debia Ilevar el polvo de oro recogido a Tehuantepec dos veces al
afio. El oro era pesado por el alcalde mayor y enviado al gobernador del marquesado. EI
marquesado suministraba un fuene capital en mano de obra y herramienta, aunque la
manutenci6n de las minas. como en el caso del astillero, corria a cargo de los tributos de
10s indiosdeTehuantepec. quienes también prestaban servicio personal,
La producci6n dcclin6 poco a poco, La epidemia de 1545 fue una catåstrofe. Poco
tiempo después, los esclavos fueron trasladados a las minas de Taxco. Zumpango y
Zultepec, que ofrecian mayores ganancias.
La documentaci6n también indica que aunque a Conés se le neg6 Nexapa (provincia
vecina de Tehuantepec) como parte del marquesadoy explot6 ciertas minas de plata
de esta provincia, sin que se conozcan 10s alcances de su producci6n16.
Cria de ganado
46
126 Laura Machuca Gallegos
En esta primera parte hemos delineado el interés de Cortés por incluir la provincia
de Tehuantepec dentro del marquesado del Valle; veamos ahora las razones de la
47
El marquesado del Valle en Tehuantepect México (1522-1563) 127
la actitud de la Corona en la merced de 1529, de las 22yillas y los 23 mil vasallos. que
incluia en la regi6n del istmo no s610 Sino también Jalapa y Utlatepec,
que era el punto de embarque de las mercancias que venian de Veracruz por el rio
Coatzacoalcos al puerto de Tehuantepec:
Por la presente vos hacemos merced. gracia e donaciön pura, perfecta y no revocable que
es Otra entre vivos para agora e para siempre jamas de las villas e pueblos de Cuynacan.
Atlacavoye. Matalcingoy Toluca. Calimaya, Cuernavaca, Guastcpcques Acapistla. Taute-
pcquc, Tepistlan. Guaxaca, Cuyulapa, Etlantequila. Vacoa, Tehuantepeque,JaIapa, Udarepe-
ques Atroyestan. Equerasta. Ttuistlatepcca, Izcalpan que son en Ia dicha Nueva Espana
hasta en nimero de veinte y tres mil vasallos y jurisdicciönCiviI y Criminal alta y baja mero
mixto Imperio e Rentas y oficios y pechos y derechos, y monies y prados y pastos e aguas
corrientes, estantes y manantes..y con todo lo otro el senorio de las dichas villas y pueblos
de suso declaradas24
Los puertos de mar no se incluian en los sefiorios, sin embargo, ni el rey ni 10s
miembros del Consejo de Indias desconocian que Tehuantelx•c contaba con uno. Desde
su tercera carta de relaci6n, Cortés menciona a Tehuantepec como un provinciajunto
2 i GARCIA MAKTisrz. Bernardo. EI marquesado del Valler Tres siglos régimen Nneva
Espano„ México: EI Colegio de México. 1969. (Centro dc Estudios Elisiöricos Nueva Series 5). p, 43.
22 pp. IS-19.
Canade Elernåncortésasupadre DonMartin Tenoch1itlån:26 scptiembre 1526 •Memorial
de servicios y conquistas hecho para ci emperador en solicitud de éste». Cartas y documentos. Op. cito pr
y pp. 396-399m
24 .DcIos pueblos cycsehande lacorona Real". Madrid. 5 abril 1528 Leyes
y ordenun:as reales de Ias indias del mar océanom Preliminar Jestis Silva•l-lertog. Estudio ctilico Beatriz
Bernal. México. Miguel Angel Ponia. 1984: 42, •Real cédula cn que se hacc merced a Ilernån Cortés dc
veintidos y vcintc y tres mil Vasaltos». Barcelona. Giulio 1529, Carlos y docuntentos, Op. Cir. 596-
599. Cuando Tehuantepec pasa a la Corona el M arquesado reclamö Utlatepec como depedencia de Jalapa.
48
128 Laura Machuca Gallegos
al mar del Surt por cuya tierra se podia descubrir este mar. En la quinta carta cuando
escribe al rey sobre la Ilegada del navfo del capitån Loaysa, refiere claramente que
«estando... haciendo este despacho para vuestra sacra majestad. me Ileg6 un mensajero
de la mar del Sur eon una carta en que me hacia saber que en aquella costa, cerca de
un puerto que se dice Teaoantepeque. habia Ilegado un navio...» 25
Silvio Zavala menciona que toda legislaci6n indiana debe ser mirada despacio y en
tcxlos sus escondrijos, pues las sin razones aparentes tienen a veces su raz6n26. En
este caso se puede considerar que la Corona comenz6 con Cortés el juego de tira y
afloja; le daba Tehuantepec que todavia era una puerta para realizar desde ahi nuevos
descubrimientos, pero le quitaba Zacatula. Michoacån y Tututepec, Incluso, no es de
dudarque desde el momento mismo de expedidu la cédula, ya se pensara en quitårselo
larde o temprano.
Cuando el nuevo Marqués regres6 de Espafia en 1530, debi6 esperar la inslalaci6n
de la segunda Audiencia en enero de 1531. Pensando que el proceso de la posesi6n de
sus pueblos seria råpidos present6 ante los nuevos oidores la merced del rey. pero
éstos le mostraron un capilulo de su instrucci6n en que se les mandaba «contasen los
27
dichos veinte e tres mil vasallos y que después de contados, se Ios entregasen»
Desde un principio, la segunda Audiencia comprob6 la dificultad de contar los
vasallost aunada a la necesidad de conciliar los distintos grupos que se disputaban el
poden Por esta raz6n. decidiö Ilegar a un acuerdo con el Marqués: se le daria en plena
posesi6n los pueblos de Cuernavacat Acapixtla, Yautepecs Tepoztlun, Oaxtepec.
Tehuantepec. Jalapa, Utlatepec, Questastla e Izcalpan y los restantes pueblos quedarian
en encomienda28. En febrero de 1531 se otorg6 el mandamiento de posesiön de
Tehuantepec. s610 un mes después de instalada la Audiencia, 10 que nos puede indicar
un apresuramiento en sus decisiones en 'torno a los bienes de Cortés.
Cortés aprovech6 la situaci6n para hacer dos reclamaciones. una sobre 10s residuos
de pueblos, que habia pedido y no fueron incluidos en Ia merced de 1529, y sobre Ios
pueblos sujetos a la villas de su El problema fue que se quiso asignar pueblos
que con•espondian a otras provincias e incluso hizo uso de violencia para lograr1029.
Quizå de primer momento. la segunda Audiencia desconcxia la calidad de Tehuantepec
y poreso la cedi6 en seiorio. y no en encomienda; aunque muy pronto fue informada por
varias personas sobre la calidad del territorio. En una relaci6n de 1531 al rey, y por
49
El marquesado dei Valle en Tehuantepec, México (1522-1563)
t 29
Marqués aque tiene pueno donde hacer los navios•, esto tiene calidad por tener puerto é
no es tierra de la calidad de '10 del dicho esl rica de oro y buenas
maderas para hacer navios como los hace»301
La Corona también empez6 a hacer pesquisas sobre los territorios otorgados a
Cortés. En 1532 pregunt6 a la Audiencia qué puertos habia en el mar del Sur y ésta
contest6 que doss Acapulco encomendado a Villafuerte y Tehuantepec en merced del
Marqués que «por ser puerto Ian principal y tener aparejo para las navegaciones y
estar en él la provincia de Tehuantepeque que es muy buena paresce que convenia
ser de vuestra majestad. especialmente no habiendo otros puertos en el mar del sur»31
A partirde entonces» varias solicitudes de vecinos y autoridades, entre ellos el mismo
virrey Velasco, fueron enviadas a Ia Corona, pidiendo que Tehuantepec y Cuernavaca
no permanecieran en el marquesado.
Se hab(a dejado Tehuantepec a Cortés pues se pensaba que si sus empresas resul-
taban exitosas serian en provecho del rey, sin embargo no se obtuvieron Ios resultados
deseados. Mås de 30 anos después de otorgadas las mercedes del marquesado y las
22 villas, Felipe II, quien ademås estaba necesitado de recursos, hizo caso a la serie de
solicitudes acumuladas desde el momento mismo de otorgada la merced.
1560 fue el aio clave en la realizaci6n de un prop6sit04eseado por varios juristas
y particulares. En febrero la Audiencia envi6 al rey una memoria de las provincias y
pueblos que no convenfa se enajenaran de la Corona, Tehuantepec figur6 en primer
término, y recomend6 remunerar al Marqués con la equivalencia en tributos de otro
pueblo. de 10 cual no recibiria ningün agravi032.
Por real cédula despachada en Toledo el 16 de diciembre de 1560, el rey —-en
atenci6n a la poca renta que el fiscal dejaba para el segundo Marqués, el gran daöo y
disminuci6n que pcxlian resultar de su estado y autoridad. y por los servicios prestados
por su padre— confirm6 lamerced de los 23 mil vasallos y 22 villas con sus sujetoss
jurisdicci6n y rentas, sin que el fiscal de la Corona se entrometiese ya en minarla,
salvo Tehuantepec•.
30 aRelaciOndodaporlos oidorcs de Nueva Espufia, paru nouciade su magestad accrca delos vasallos
del Marqués del Valles remitida por el capitån Alvarado». México, 1531. CD/: XIV, 336.
"Cartaalaemperatriz. delaAudieneiadeMéxico, diciendoque habian dado noticiadelaarmadaque
preparaba Alvarado...dan otras noticias y consultas varias particulares•, México, 3 noviembre 1532.
ENE:lJ.214.
32 al marqués del valle por raz6n del pleiloqueconél fiscal sobre Ia cuentade 10s se
le hubiesen de quitar algunos. se debria mandar las causas que escnbo. a su majestad, que se pusicsen en
Ia Real Corona los siguientes: Teguantepcque que es provincia y pueno importante y Cuilapa y
Guaxaca ser pueblos principates„». y el pueblo dc Toluca. convernia que Teguantepcque se pusiese en
la Real Corona. y se le diese la equivalencia en otros tantos indios y tributo igual que en ello no recibiria el
marqués agravio. c impona de su magestad que esté en su cabeza esta provincia y puerto».
al setNicio
eMemona de las provincias que estan en cabeza de su magezt;ad en la Nueva Espana y que no sc debco
enajenarde 10 Real Corona ni encomendarlos a alguna». México 25 febrero 1560. ENE: IX. 48-40
50
130 Laura Machuca Gallegos
«...habiendo se me eonsultado por 10s del dicho nuestro Consejo de las Indias e teniendo
por bien de hacer merced a Vos el dicho don Martin Cortés. marqués del Valles de os
aprobar y confirmar la merced de los dichos veinte e dos villas y lugares con sus aldeas,
jurisdicci6n y derechos que asi si majestad el emperador mi senor hizo en la dicha Nueva
Espaha al dicho marqués don Fernando Cortés vuestT0 padre sin limitaciones ni restricci6n
de nümero de vasallos, con tanto que el pueblo de Teguantepeque con sus sujetos ques
puerto de la mar del Sur quede para nos e para Ia Corona real destos reinos con su
jurisdicci6n civil e criminal e rentas e provecho que en él hubiere...»33.
34 Ibidem f. 550 Bernardo Garcia Manjnez incluye la forma en que sehizo Ia distnbuci6n paracl pago
de Ia recompensa entre Ias pueblos de Ia provincia de Chalco. Op. Cir.: 147-148
Ibidemf.568.
51
El marquesado del Valle en Tehuantepec, México (1522-1563)
131
Segdn Juan Suarez de Peralta. con esta citaci6n también se mand6 la cédula real
—--que nunca se mostr6— donde que
encomiendas pasaran a tercera
se prohibia Ias
Vida. I os encomenderos no estaban dispuestos a ver mermado su patrimonio y ya
desde antes habian empezado a organizar una conspiraci6n contra la autoridad real e
invitaron al marqués del Valle a encabezarla. Quizå Martin Cortés decidi6 entrar en la
conjuraei6n, cuando se enterö de la resoluci6n del fiscal y porque aun tenia muy pre-
sente la pérdida de Tehuantepec y sabia que la Corona no se limitaria en menguar mås
sus posesiones. No obstantes como dice Manuel Orozco y Berra, Manin Cortés titube6
demasiado y de ahi una de las causas de que la conjuraci6n abonara. Su actitud
motiv6 el secuestro de sus bienes de 1567 a 157336.
En el siglo XVII, el marquesado pasö a terceras manos que 10 administraron desde
Europa, y todo parece indicarque la perdida de Tehuantepec no tuvo efectos adversos
sobre su economia general.
En conclusi6n, Carlos V no quit6 Tehuantepec a Hernån Cottés por una politica de
de poderes y de conveniencia, el Marqués era una figura bastante fuerte en
conciliaci6n
Nueva Espafia y su espiritu de aventura podia Ilevarlo a realizar otros descubrimientos
en provecho de la corona espafiola. Con Felipe II, la situaci6n cambi6, el nuevo rey
necesitaba rnås recursos econ6micos para Sus empresas en Europa y presionado también
por los constantes requerimientos de varios espafioles residentes en la Nueva Espaha.
decidiö poner bajo sujurisdicciön la provincia de Tehuantepec, la cual, sin embargo, no
era de las mås comparada a Cuernavaca. Yautepec o 'Toluca.
rentables,
En realidad en esta separaciön nada tuvo que ver la dinåmica interna de la provincia
de Tehuantepec, la cual sigui6 su desarrollo aunque distinto de cuando pertenecia al
marquesado; su gran cualidad fue contar con un pueno y la legislaci6n no podia Ser
dejada de tado: el gran sefiorfo de los Cortés en América qued6 sin un puerto de mar.
52
53
Naseli Meléndez Zárate
Instituto de Estudios Superiores del Istmo de Tehuantepec
Oaxaca, México.
"Nadxieelii Pinopiia"
54
Nadxieelii Pinopiia
Su belleza al nacer era contemplada por todos "Que la infanta sería bella
como la luz crepuscular y virtuosa como pocas damas"(Martínez M. 1888, P.46)
55
gritaban con energía, emoción y felicidad los sacerdotes Zapotecas al contemplar
su nacimiento.
Suficiente fue sus buenas virtudes que los Dioses la aceptarían como uno
ellos, parte de uno ellos, pasa de ser princesa a Diosa. Cuando se pretendía darle
honrosa sepultura del cielo cayó un rayo que causo un estruendo terrible, los vientos
se volvieron locos, las llamas que rodeaban el féretro se extinguieron con tan gran
escándalo. Al calmarse la situación los naturales vieron como el cuerpo había
desaparecido y en su lugar yacía una piedra blanca con símbolos, descrita de ser
labrada por los dioses (Münch G.,1999, p.75).
56
flores se encontraba el nicho que guardaba el espíritu hecho piedra de la Diosa
Pinopiia, donde brotaba el humo de copal.
Las ceremonias eran realizadas por los Copabito (Sacerdotes)lo cual eran
siete. (Burgoa F.,1674, p. 330-331). Es curiosos este número de Capabito´s pues
en templos aledaños como por ejemplo el de Tehuantepec se encuentran el mismo
número (Martínez M.1888.P.76). Las ceremonias alimentaban la bondad y la virtud
de los naturales; Ayudando a despejar y soportar el miedo, temor, la enfermedad,
la confusión que las circunstancias iban a tomar con el la llegada de los españoles
que traían la cruz y el pecado en sus barcos. Pues como menciona León Portilla;
La memoria de un mundo bello: endiosado y verdadero, hasta el día que la belleza tuvo
que huir al lugar de origen al mundo de lo que no sobre pasa, cuando fueron abatidos los
sabios, quemados los códices y convirtiendo monumentos de piedras sin forma las
esculturas y los palacios. (Portilla L.1956.p.323)
Así se permaneció casi cien años hasta que en el año de 1609 el fraile Alonso
de Espinosa, que por el aviso del cura párroco a cargo de Fray Pedro Sobrino
informa que un pastor que estaba extraviado encontró el templo, el pastor menciona
que los sacerdotes de ese lugar expresaron ante el:
No profanéis, muchacho con vuestro contacto impuro ese objeto sagrado, pues es un
delito que el Cielo no dejará sin castigo, como ha pasado a muchos, que, sin venerarlo, se
han acercado él. Dejadlo, y guardaos de revelar lo que habéis visto si no queréis morir
(Martínez M.1888.P.68-69).
57
La sentencia se suscitó un domingo ante los ojos de todos los naturales de
Guiigu Yudxi (Jalapa) frente de su iglesia dominica fueron puestos sobre un tablado,
desnudos hasta la cintura, con sogas en el cuello, con una coraza en su cabeza de
cada Capabito y sostenido una vela de color negra en cada mano (Gay J.1888 a,
107) con toda intención de darle muerte a su espiritualidad jurando todo ante los
naturales el abandono de su doctrina. Mientras les predicaba en lengua Chontal el
salmo 93, todos lo escucharon fuerte y vieron el castigo (Gay J. 1888 b, 136).
58
Bibliografía
Judith Zeitlin (1994) Historia política del sur del Istmo de Tehuantepec durante la
época colonial. Cuadernos del sur, núm. 6-7.
59
60
Jean-Pierre Berthe
Liceo Franco Mexicano
Francia.
"Las minas de oro del marqués del Valle en Tehuantepec, 1540-1547"
pp. 122-1331.
México
Revista Historia Mexicana
1958
pp. 122-131
ISSN 2448-6531
Link:
https://historiamexicana.colmex.mx/index.php/RHM/article/view/740/631
61
LAS M I N A S D E O R O DEL
MARQUÉS D E L V A L L E
E N T E H U A N T E P E C , 1540-1547
Jean-Pierre BERTHE
sobre su f u n c i o n a m i e n t o y r e n d i m i e n t o .
A l g u n o s d o c u m e n t o s d e l R a m o Hospital de Jesús del A r -
c h i v o G e n e r a l de l a N a c i ó n nos p e r m i t e n d a r u n a descripción
sumaria de l a empresa m i n e r a de Cortés en Tehuantepec
entre 1540 y 1547. 5
E l M a r q u é s d e l V a l l e poseía e n T e h u a n -
tepec c u a d r i l l a s de esclavos i n d i o s q u e b u s c a b a n o r o " e n e l
r í o de N u e s t r a Señora de l a M e r c e d y e n las m i n a s de N u e s t r a
Señora de los R e m e d i o s " y " e n las m i n a s de M a c u i l t e p e c " .
E l n ú m e r o de esclavos de c a d a c u a d r i l l a v a r i a b a de 28 a
100. E l t o t a l de esclavos e m p l e a d o s e n 1543 era de 395, q u e
representaban un capital considerable, aproximadamente
20,000 pesos de o r o de m i n a s (el p r e c i o de u n esclavo i n d i o
62
MINAS EN TEHUANTEPEC 123
o tequitlato. U n m a y o r d o m o c u i d a b a el c o n j u n t o de l a em-
presa y tenía t a m b i é n a su cargo u n a c u a d r i l l a de c u y a pro-
d u c c i ó n recibía a p a r t i d o el d i e z m o o el seteno. 8
63
124 JEAN-PIERRE BERTHE
PRODUCCIÓN D E L A S M I N A S E N PESOS D E O R O E N P O L V O
DE DIVERSAS LEYES
1540 3>3*3
1541 4458
1542 3>3°9 (2,010)
1543 3.179 2,328
1544 3>332 2,711
1545 2,384 y 4 ts.
1546 1,960
1547 764
i*? de enero-14 de j u l i o
64
MINAS EN TEHUANTEPEC 12$
empleados, d a t o q u e raras veces aparece en los d o c u m e n t o s .
E l cuadro siguiente r e ú n e los datos referentes a l plazo d e l i<?
de j u l i o a l 31 de d i c i e m b r e de 1543. 12
PRODUCCIÓN Y T R A B A J O E N L A S M I N A S ,
J U L I O - D I C I E M B R E D E 1543
Promedio
Número de esclavos Oro recogido de producción
empleados (Pesos) por esclavo
(Pesos)
D e las c a n t i d a d e s de o r o recogido h a b í a q u e q u i t a r l a
c u a r t a parte p o r m e r m a s (en l a reducción d e l o r o de b a j a ley
a " o r o de m a r c a de ley perfecta"), p o r el q u i n t o y derechos
d e l rey, y derechos de f u n d i d o r y e n s a y a d o r , 14
y además e l
p a r t i d o de los m i n e r o s . Q u e d a b a n , pues, las dos terceras par-
tes más o m e n o s c o m o p r o d u c t o neto. Se p u e d e c o n s i d e r a r
q u e el trabajo de cada esclavo e n todo el a ñ o de 1543 d e b i ó
dejar u n p r o d u c t o n e t o de 10 pesos de m i n a s o menos, es
decir, l a q u i n t a p a r t e d e l c a p i t a l q u e representaba e l m i s m o
esclavo. N a t u r a l m e n t e , habría que tomar en cuenta, para
obtener el r e n d i m i e n t o v e r d a d e r o de l a empresa, los costos de
65
I2Ó JEAN-PIERRE BERTHE
L o s a d m i n i s t r a d o r e s d e l M a r q u e s a d o p o n d r í a n e n l o su-
cesivo su interés en l a e x p l o t a c i ó n de las m i n a s de p l a t a ,
a c t i t u d q u e parecen h a b e r c o m p a r t i d o todos los m i n e r o s de l a
N u e v a E s p a ñ a en l a m i s m a época.
E l a g o t a m i e n t o de los y a c i m i e n t o s auríferos p r o v o c ó u n a
b ú s q u e d a más afanosa de depósitos de p l a t a . N o es p u r a ca-
s u a l i d a d q u e se h a y a n descubierto p o r a q u e l l o s años n u m e r o -
sas m i n a s de este m e t a l : Zacatecas e n 1546, G u a n a j u a t o e n
1548, P a c h u c a y R e a l d e l M o n t e e n 1552, F r e s n i i l o , Sombre-
rete y varias otras e n los años siguientes. Después de 1550,
las m i n a s de p l a t a s u s t i t u y e r o n a las de oro como fuentes de
la producción de metales preciosos e n la Nueva España,
m i e n t r a s los centros m i n e r o s se d e s p l a z a b a n poco a poco ha-
c i a el N o r t e .
66
MINAS EN TEHUANTEPEC 127
A l m i s m o t i e m p o , l a m i n e r í a se e n f r e n t a b a a l p r o b l e m a
d e l a m a n o de o b r a , c o n e l alza de p r e c i o de los esclavos
indios, l a prohibición de l a e s c l a v i t u d indígena, poco des-
p u é s , y l a escasez de trabajadores libres d e b i d a a l a d i s m i n u -
c i ó n de l a p o b l a c i ó n aborigen. T o d o s estos factores i n c i t a r o n
a m e j o r a r las técnicas m i n e r a s : h a b í a q u e u t i l i z a r m i n e r a l e s
d e baja ley p a r a p r o d u c i r más y a m e n o r costo. Ése es e l
a m b i e n t e económico d o n d e hay q u e s i t u a r el d e s c u b r i m i e n t o
d e l beneficio de p a t i o que h i z o p o s i b l e l a p r o d u c c i ó n en g r a n
escala de l a p l a t a . Es m u y p r o b a b l e q u e se h a y a n r e a l i z a d o
v a r i a s tentativas p a r a m e j o r a r los métodos de beneficio de
l a p l a t a y el o r o antes de q u e B a r t o l o m é de M e d i n a l l e v a r a a
c a b o sus e x p e r i m e n t o s . P o r l o menos, u n d o c u m e n t o refe-
r e n t e a las m i n a s de o r o d e l M a r q u é s d e l V a l l e en T e h u a n t e -
pec parece p r o b a r l o . L o damos a conocer e n l a parte si-
g u i e n t e de este estudio.
MUCHO S E H A E S C R I T O sobre l a i n t r o d u c c i ó n en l a N u e v a
E s p a ñ a de los métodos de a m a l g a m a c i ó n p a r a beneficiar e l
o r o y l a p l a t a c o n azogue. P e r o el debate se h a l i m i t a d o
m u y a m e n u d o a p o n d e r a r los méritos personales de B a r t o -
l o m é de M e d i n a en l a invención o l a a d a p t a c i ó n de esa téc-
nica. Parece cierto que M e d i n a introdujo en 1555 en las
m i n a s de P a c h u c a el m é t o d o d e l b e n e f i c i o de p a t i o . 1 8
N o es
m e n o s i n d u d a b l e q u e algunos m i n e r o s h a b í a n pensado antes
q u e M e d i n a e n l a utilización d e l m e r c u r i o p a r a el beneficio
d e los metales preciosos. M u c h a s veces se h a llegado casi a l
m i s m o t i e m p o p o r varios c a m i n o s a u n m i s m o d e s c u b r i m i e n t o
técnico, c u a n d o los c o n o c i m i e n t o s científicos y l a c o y u n t u r a
e c o n ó m i c a l o h a n hecho p o s i b l e .
E n 1540, V a n o c c i o B i r i n g u c c i o , en su t r a t a d o De la pyro-
tee finia, p u b l i c a d o en V e n e c i a , d a b a l a p r i m e r a descripción
c o n o c i d a de u n p r o c e d i m i e n t o p a r a extraer e l oro y l a p l a t a
d e sus m i n e r a l e s p o r m e d i o d e l m e r c u r i o . 1 9
T a l vez l o h u b i e r a
a p r e n d i d o en las m i n a s de l a E u r o p a c e n t r a l , B o h e m i a , H u n -
g r í a o A l e m a n i a , entonces en p l e n a a c t i v i d a d . (Y e l m i s m o
M e d i n a h a d e c l a r a d o que l a " n o t i c i a " o r i g i n a l l a o b t u v o e n
E s p a ñ a " d e pláticas c o n u n alemán".)
67
128 JEAN-PIERRE BERTHE
68
MINAS EN TEHUANTEPEC 129
S u l t e p e c e n 1551 y 1552 2 4
y las remesas de c e n d r a d a s hechas
a T a x c o de 1545 a 1550 desde las m i n a s de Z u m p a n g o . 2 5
De todos m o d o s , este d o c u m e n t o es u n t e s t i m o n i o m á s de
l a a c t i v i d a d t e c n o l ó g i c a q u e se desarrolló h a c i a 1540-1550 en-
tre los m i n e r o s n o v o h i s p a n o s y q u e c u l m i n ó e n 1555 con l a
a p l i c a c i ó n e n escala i n d u s t r i a l del método de beneficio de
p a t i o e n frío.
NOTAS
69
130 JEAN-PIERRE BERTHE
70
MINAS EN TEHUANTEPEC
71
Anexo: Línea del tiempo Santa María Jalapa del Marqués
1390-1670.
1496 1498
1487
-Dzahuindanda aliado
del Rey Zapoteca -Sale la embajada
-Cosijoeza sube al Cosijoeza, pone a su Tehuantepec a
trono de Zaachilla disposición 24,000 Tenochtitlan para pedir la
1390 Yoo por muerte de su guerreros mano en nombre de
padre Zaachilla III. comandados por 24 Cosijoeza a la princesa
Promoviéndola capitanes. Formando Coyolicaltzin, cambia de
autonomía de su el ejército de 60,000 nombre zapoteco a
soldados. Construyen Pelaxila, copo de algodón.
-Zachilla I Nación ante sus
Quinengola, primera
gobernante rivales. vez que se usan
-Nace su primogénito con
zapoteca funda nombre de Bitopaá, Dios
lanzas y arpones
la capital deleite, muriendo en su
envenados. se
Zaachilla Yoo. esquipan con carne
infancia.
salda, maíz, frijol,
chiles y semillas.
- Mandan obstruir el
rio de Jalapa del
Marques.
1497
1500
72
1510
1506
1519
-Nace la princesa
Donají, alma -Ñaatpa y Cojicopii
1502 grande. llevan un educación -Se construye un
especial bajo los templo dedicado a la
sabios maestros Diosa Pinopiia en
que le enseñaron Jalapa del Marqués
- Muere Ahuízotl. donde se le rinde culto,
las artes morales,
Nace el futuro rey físicas y políticas. venerando la bondad y
Tehuantepec la virtud.
Destacando
Cojicopii, rayo de
aire. -Cojicopii en -Hernán Cortés pisa
talentos tierras de Tlaxcala con
administrativos y dirección a Tenochtitlán
valor civil. lugar de los mexicas.
1504 1520
1518
73
1531
1521 1526
1534
-Pedro Alvarado
-Caída de llega encomendado Los naturales de Jalapa
Tenochtitlan. de Cortes a Jalapa
-Hernán Cortes obtiene del Marqués y
-Los reyes zapotecas del Marqués.
la licencia en derecho Tehuantepec pagaban
piden ayuda a los Pelean, pero
sobre los pastes, desde antes a Hernán
españoles Francisco terminan siendo
bosques y mares, cosa Cortés oro en polvo.
de Orozco y Juan sometidos.
que la corona española
Núñez del Marcado le desagrada.
se dirige a apoyar,
fundan Antequera,
después Guaxaca y
termina siendo
Oaxaca.
1540
1529
1533
1522
74
1543
1540
1547
-Se extraían
grandes cantidades -Se da la orden de la -Los naturales a causa
de oro de Jalapa construcción de de la enfermedad
del Marqués y conventos en los comienzan poco a poco
1536 Tehuantepec. Se pueblos de los a abandonar las minas
pinta el lienzo naturales. donde se extraía el oro.
Guevea.
-Se autoriza la
compra de tierra
de los naturales
para la producción
agrícola.
-Llegan los primeros -Se describen las -La epidemia y -Las minas quedan
frailes a Jalapa del transacciones y enfermedad abandonas por falta de
Marqués y moderaciones para acabó con mano de obra, los
Tehuantepec. Fray toda la villa eran gran parte a esclavos sobrevientas
Gregorio Beteta y recibidas por los naturales fueros trasladados a
posteriormente Fray Hernán Cortes, el en Jalapa del Texcoco.
Bartolomé de tributo consistía de Marqués y
Albuquerque oro, mantas, sal y la Tehuantepec
transportación de
cartas y despacho
para hacienda del
marqués del valle.
1548
1542
1538
1545
75
1670
1597
-Fray Francisco
de Burgoa
1570 -Jalapa del publica sus
Marques era una libros “Palestra
de las diez casad Historial” y
más importantes “Geográfica
-Juan de Cigorondo Descripción”.
1563 contador del estado
de la provincia
dominica. Capitulo LXX”.
redacta “Relación de De casa de
lo que valieron rentas
1558 del Marques del Valle
Xalapa y de su
administración y
-Muere en los años de 1568 Doctrina””
Cosijocopii y 1569”
-Por orden del virrey en Nejapa.
Luis de Velasco se
manda a construir el
templo dominico en
Jalapa de Marques,
se sabe que una
orden dominica
habitando en Jalapa
del Marques.
1560 1568
1580
76