Ocelotl y Kuauhtli
Ocelotl y Kuauhtli
Ocelotl y Kuauhtli
U N PROBLEMA DE STATUS
ADSCRITOS Y ADQUIRIDOS
EN LA SOCIEDAD M E X I C A
PREHISPANICA
Xavier NOGUEZ
Kl Colegio de Aíexico
INTRODUCCIÓN AL PROBLEMA
XÍJL OCKLOYOTL
c o m o se le conoce en l a a c t u a l i d a d , el cual es u n a n i m a l m á s p e q u e ñ o
(¿tlacocélotl o tlalocélotl?).
2
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o X I , c a p í t u l o 1.
3
K U B L E R , 1972, p p . 44-45. [Discusswn en p p . 45-50.]
4
S A H A G Ú N , CF, L i b r o V I , c a p í t u l o 43.
358 XAVIER NOGUEZ
liiL CUAUHYOTL.
1 2
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o X I , c a p í t u l o 1 ; L Ó P E Z A U S T I N , 1 9 6 7 ,
pp. 93-94.
360 XAVIER NOGUEZ
1 6
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o X , c a p í t u l o 14.
1 7
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o V I I I , c a p í t u l o s 18 y 2 1 .
1 8
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o V I I I , c a p í t u l o 2 1 .
1 9
D U R A N , HIÑE, n , p p . 159, 166-167, 283, 287 y 305.
2 0
T E Z O Z Ó M O C , C A Í , p . 428. Se i n c l u y e el l l a m a d o Códice Ramírez en l a
misma edición.
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o I I , c a p í t u l o 27.
362 XAVIER NOGUEZ
2 2
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o I I , c a p í t u l o 2 7 . Fiesta de H u e i t e c u -
h i l h u i t l . A p a r e c e n a d e m á s los n o m b r e s de tizacahuácatl (ticociauácatl),
ezcahuácatl (tezcacoácatt) y mazatécatl, pero n o se m e n c i o n a el de tlillancalqui.
2 3
S A H A G Ú N , HGCNE y CF, L i b r o I I , c a p í t u l o 2 1 .
2 4
D U R A N , HIÑE, \, p . 1 1 5 ; v é a s e CARRASCO, 1 9 7 1 , pp. 354-355.
CUAUHYOTL Y OCELOYOTL 363
3 3
D U R A N , HIÑE, i , p. 231.
3 4
LÓPEZ AUSTIN, 1980, i , p. 59.
3 5
S A H A G Ú N , CF, L i b r o I I , c a p í t u l o 2 1 ; L i b r o V I , c a p í t u l o 1.
3 6
A l g u n o s datos importantes sobre la i d e n t i d a d de C ¿ u i l a z t l i - C u a u c í -
h u a t l se m e n c i o n a n en el " C a n t o a C i h u a c ó a t l " , y los respectivos comen-
tarios de G a r i b a y en Veinte himnos sacros. . . , p p . 136-149. E l canto provie-
ne del C ó d i c e matritense del Real Palacio.
366 XAVIER NOGUEZ
37
ciones a los banquetes que ofrecía el señor M o t e c u h z o m a .
Era a d e m á s m i s i ó n importante de este grupo alimentar y re-
gocijar al sol (quien aparece en algunos textos asimilado a
Tlaltecuhtli, el S e ñ o r de la tierra), a través de la occisión r i -
tual. Entonces el campo de batalla se convertía en el lugar
donde m e t a f ó r i c a m e n t e c o m í a y b e b í a el sol, el señor de la
tierra ( i n T o n a t i u h i n Tlaltecuhtli), el cual t a m b i é n era llama-
38
do in tonan in tota, "Nuestra madre, nuestro p a d r e " . Es pro-
bable que para la época de la gran intensificación del proceso
expansionista mexica el águila y el ocelote se estuvieran con-
virtiendo en los "agentes" m á s activos de Tonatiuh-Tlalte-
cuhtli, esa imperialista y sacrificial deidad resultado de las
fuerzas opuestas y complementarias de la tierra y el sol, pero
esto sólo se plantea a q u í como una hipótesis. Guerreros águi-
las y ocelotes aparecen en el sacrificio de cautivos en la desi-
gual lucha gladiatoria de la fiesta de Tlacaxipehualiztli. E n la
escenificación ritual participaban cuatro de estos guerreros,
dos águilas y dos ocelotes, a d e m á s del resto de los dioses perso-
39
nificados por individuos que portaban sus a t a v í o s . O t r o
ejemplo de la m e n c i ó n simultánea del águila y el ocelote se en-
cuentra en el famoso mito del nacimiento del quinto sol, don-
de, entre otras cosas importantes, se da noticia de las diferen-
40
cias de color en el plumaje del ave y la piel del felino. L a
idea del estrecho vínculo de estos dos animales t a m b i é n se
halla enunciada en la metáfora in cuauhpétlatl in ocelopétlatl ( " e l
petate del águila, el petate del ocelote") t é r m i n o que en la re-
copilación sahaguntina hace principalmente alusión a la "de-
4
fensa y escudo de la c i u d a d " . '
E n algunos textos se llega incluso a crear una sola palabra,
3 7
S A H A G Ú N , CF, L i b r o V I I I , c a p í t u l o 20.
3 8
S A H A G Ú N , CF, L i b r o I I I , c a p í t u l o 4, A p é n d i c e ; L i b r o V I , c a p í t u l o 3.
3 9
D U R A N , HIÑE, i , p . 98. Estos guerreros se diferenciaban como el g r a n
o viejo ocelote o á g u i l a , y el p e q u e ñ o o joven ocelote o á g u i l a . T a m b i é n par-
ticipaba u n anciano vestido con l a piel de u n gato m o n t é s o u n lobo
(cuetlachuehue), que ayudaba a las á g u i l a s y a los ocelotes en su f u n c i ó n sa-
crificial .
4 0
CCH {Leyenda de los soles), p p . 119 ss.
4 1
E n t r e otras citas: SAHAGÚN, CF, L i b r o V I , c a p í t u l o 43. E l uso del
s i m b o l i s m o del petate merece u n estudio p o r m e n o r i z a d o . Parece existir
u n a a s o c i a c i ó n con las puertas o entradas del á g u i l a y el ocelote del altépetl.
CUAUHYOTL Y OCELOYOTL. 367
4 2
S A H A G Ú N , HGCNE, y CF, L i b r o V I I , c a p í t u l o 2 y A p é n d i c e .
G A R I B A Y , 1956, p . 330, sólo identifica al C u a u h t l o c é l o t l c o m o u n jefe
g u e r r e r o , con grado de servidor especial de l a deidad solar.
368 XAVIER NOGUEZ
OcELÓYOTL CuÁUHYOTL
abajo arriba
femenino masculino
madre padre
agua hoguera (fuego)
humedad sequedad
niebla claridad
inframundo cielo
obscuridad luz
noche día
muerte vida
menor mayor
vejez juventud
Tezcatlipoca-Tecuhciztécatl Huitzilopochtli-Nanahuatzin
Tlaltecuhtli Tonatiuh
Coatlicue ¿ T o n a n Quilaztli?
funciones administrativas funciones militares
pillotl macehuáyotl
4 3
L Ó P E Z A U S T I N , 1980, i , pp. 57 ss.
4 4
Es necesario a c l a r a r q u e esta l i s t a es t o d a v í a u n m e c a n i s m o
i n t e r p r e t a t i v o no exento de algunas contradicciones. E l listado requiere de
futuras exploraciones para poder afinar o entender mejor algunos casos
—citados al final de este trabajo— donde la d i m e n s i ó n sociopolítica no
concuerda c o n las premisas de la p a r t i c u l a r c o s m o v i s i ó n que estamos
utilizando.
CUÁUHYOTL Y OCELÓYOTL 369
Cuauhtlocelotl
In Cuauhtli in Ocelotl
I n Tonatiuh i n Tlaltecuhtli
370 XAVIER NOGUEZ
In Tonan in Tota
¿ Tlatocáyotl?
In cuauhpétlatl in ocelopétlatl
¿Quetzalcóatl?
4 5
SAHAGÚN, CF, L i b r o V I , c a p í t u l o 4 3 ; véase la escultura lítica estudia-
da p o r D o r i s H e y d e n ( 1 9 7 2 ) , l a c u a l muestra u n xicolli de Tezcatlipoca,
a d e m á s de los elementos asociados a X i u h t e c u h t l i .
4 6
D U R A N , HIÑE, i , pp. 37-38.
4 7
S A H A G Ú N , RSAD, p p . 1 4 6 - 1 4 7 y CF, L i b r o I I , c a p í t u l o 6 [ 2 4 ] .
CUÁUHYOTL Y OCELÓYOTL 371
5 2
B A R L O W , 1949, p . 118, y C A R R A S C O , 1976, p. 176, ya h a b í a n hecho
comentarios sobre esta d i f e r e n c i a c i ó n .
5 3
V é a n s e comentarios en N O G U E Z , 1978, r, p p . 63-64.
5 4
S A H A G Ú N , HGCNE, L i b r o I X , c a p í t u l o 1. (Las palabras enfatizadas
son del a u t o r del a r t í c u l o . )
CUÁUHYOTL Y OCELÓYOTL 373
55
co 1473y 1521. A h í en el texto aparece la palabra cuauhtlato.
Probablemente el problema del rompimiento del linaje an-
tiguo y legítimo lo haya t a m b i é n padecido Tenochtitlan por
a l g ú n tiempo después de la muerte de C u a u h t é m o c en 1525.
L a Crónica mexicáyotl menciona a don A n d r é s ¿de Tapia? M o -
telchiuhtzin Cuauhnochtli como sucesor del famoso caudillo
que fue el último defensor de la ciudad de M é x i c o . En esta
fuente se narra que don A n d r é s fue electo cuauhtlato, en vista
de que se había hecho cuauhnochtli en Hueimollan, durante la
56
expedición de C o r t é s a las Hibueras.
c. Los linajes legitimizados de C u a c u a u h p i t z á h u a c y Aca-
mapichtli. Si como lo asienta S a h a g ú n el cuauhtlatocáyotl o
cuauhtlatollo fue la " p r i m e r a manera de regimiento" de los tla-
telolcas, ¿cuándo adquieren éstos el poder legítimo, el que
a q u í hemos asociado al "poder antiguo"? Esto ocurrió en los
tiempos de la h e g e m o n í a tecpaneca en el Valle de M é x i c o ,
cuando T e z o z ó m o c de Azcapotzalco envía a uno de sus hijos,
de nombre C u a c u a u h p i t z á h u a c , para regir Tlatelolco. El Có-
dice Azcatitlan (lám. X I V ) registra una escena donde se aprecia
la construcción de una p i r á m i d e y el glifo de Tlatelolco con u n
ocelote en la parte superior. A l lado derecho se encuentran
tres personajes: C u a c u a u h p i t z á h u a c (glifo onomástico: cuer-
no de venado), T e z o z ó m o c de Azcapotzalco (glifo o n o m á s -
tico: un rostro pétreo y una voluta de puntos que sale de la
boca), y el difunto Acamapichtli (glifo onomástico: mano
sujetando tres cañas). A diferencia de una escena previa en el
mismo códice (lám. X I I I ) , C u a c u a u h p i t z á h u a c aparece a q u í
ya entronizado con los atavíos que correspondían a su nueva
j e r a r q u í a dada por u n señor perteneciente a u n linaje antiguo
como lo era T e z o z ó m o c . Creemos que la escena representa u n
momento crucial, cuando los tlatelolcas finalmente adquie-
5 5
Anales de la conquista, 1 9 4 5 , p. 3 2 7 .
5 6
Crónica mexicáyotl, 1 9 4 9 , p. 1 6 7 . O t r a s fuentes le asignan el puesto
de H u i t z n á h u a t l que p o s e í a en la é p o c a a n t e r i o r a la conquista. E n u n a
referencia, Colección de documentos inéditos del Archivo de Indias, citado en
G A R C Í A GRANADOS, 1 9 5 3 , m , p. 2 0 1 , se dice que T a p i a M o t e l c h i u h t z i n era
esclavo y que h a b í a g o b e r n a d o " p a r t e " de la c i u d a d de " t e m y x t i t l a n " ,
lo cual p o d r í a ser i n t e r p r e t a d o c o m o u n gobierno parcial ¿sólo p a r a los
macehuales?
374 X A V I E R NOGTJEZ
5 7
B A R L O W , 1 9 4 9 , p . 1 1 9 . E n este ejemplo la presencia del ocelote no
se asocia o no recuerda los s í m b o l o s de la f u n d a c i ó n del s e ñ o r í o ya
que, como menciona T O R Q U E M A D A , M I , i , p p . 4 0 2 - 4 0 3 , éstos fueron u n re-
m o l i n o de aire, el m o n t í c u l o de arena, u n a culebra enroscada, u n escudo
y u n a flecha.
BARLOW, 1 9 8 7 , p. 65.
5 9
Es posible que I l a n c u é i t l sea t a m b i é n el n o m b r e de una deidad
c t ó n i c a - f e m e n i n a ( ¿ U a m a t e c u h t l i ? ) , a la que se hace comparte de Iztac
M i x c ó a t l y se le asigna el papel de generadora de linajes de pueblos. V é a -
se D A V I E S , 1 9 8 0 , p. 200.
6 0
L a o t r a candidata a ser la m a d r e de A c a m a p i c h t l i es A t o t o z t l i ,
cihuapilh procedente de C u l h u a c a n , y que en la m a y o r í a de las fuentes
aparece c o m o esposa de O p o c h t l i , u n famoso c a u d i l l o tenochca.
CUÁUHYOTL Y OCELÓYOTL 375
^ D U R Á N , HIÑE, n, p. 56.
^ Historia de los mexicanos, 1 9 4 1 , p p . 2 2 7 - 2 2 8 . Este caso es citado p o r
DAVIES, 1 9 8 0 , pp. 200-201.
^ SIGÜENZA Y G Ó N G O R A , 1 9 2 8 , p. 78.
376 XAVIER. NOGUEZ
64
vinculó con la superficie de la tierra y el mundo inferior.
Por las contradicciones expresadas en las fuentes, el arran-
que del linaje señorial de Tenochtitlan debió haber tenido sus
contratiempos, quizá provocados por la particular coyuntura
histórica derivada de la competencia por la h e g e m o n í a política
que se daba en ese momento entre tecpanecas y acolhuas, y en
menor grado los colhuas. L a elección de Acamapichtli, a dife-
rencia de la hecha por los tlatelolcas con C u a c u a u h p i t z á h u a c ,
pudo no haber sido del agrado de los líderes de Azcapotzalco,
y es posible que T e z o z ó m o c haya confirmado el tlatocáyotl te-
nochca hasta la época de Huitzilíhuitl. Torquemada y la Rela-
ción de la genealogía dan a entender que Acamapichtli " n o gozó
de nombre de rey absoluto" y que fue hasta la época de su su-
cesor, el segundo Huitzilíhuitl, " e l mayor hijo de su legítima
m u j e r " , cuando finalmente se confirmó la soberanía del
65
tlatocáyotl en Tenochtitlan. Sin embargo la m a y o r í a de las
fuentes inician el linaje de los tlatoque con el señor Acama-
pichtli, quien posee el status de cuáuhyotl gracias al parentesco
que tiene con los líderes de la comunidad tenochca y, de una
forma u otra, adquiere el status del oceloyótl, a través de su am-
bigua relación con la enigmática Ilancuéitl, la cihuapilli vincu-
lada con Colhuacan y probablemente t a m b i é n con Coatlin-
chan. Como tlatoani establecido, Acamapichtli poseía las dos
calidades de cosmovisión que lo hacían, entre otras cosas,
"padre y m a d r e " de su pueblo, el jefe supremo de la adminis-
tración pública (¿que delegaría m á s tarde en el puesto de C i -
huacóatl?), la milicia y el sacerdocio. Creemos que el tlatocáyotl
era, en la singular d i m e n s i ó n de los gobiernos de pueblos par-
ticularmente en la época posclásica (900-1521), el vínculo de
u n status adscrito y uno adquirido; era el nivel de fusión que fi-
nalmente daba una completa legitimidad al gobernante.
Las anteriores ideas p o d r í a n explicar esa e x t r a ñ a doble re-
presentación de Acamapichtli al inicio de la primera sección
del Códice Mendoza (f. 2 vuelta). Ambas imágenes tienen ele-
6 4
V é a s e L Ó P E Z A U S T I N , 1 9 7 3 . C r e o personalmente que la cruz latina
t a m b i é n está asociada al entretejido de los petates, las cruces griegas y las
flores t e t r a p é t a l a s .
6 0
T O R Q U E M A D A , AÍI, i , p p . 1 4 0 - 1 4 1 : Relación de la genealogía, 1 9 4 1 , pp.
249-250, 252.
CUÁUHYOTL Y OCELÓYOTL 377
mentos similares como la tilma, el petate (¿icpalli?), la vírgula
de la palabra y la diadema de turquesa genuina (xiuhuitzolli),
u n elemento anacrónico ya que sólo p o d í a n usar los miembros
de las alianzas señoriales. Pero t a m b i é n se perciben elementos
dispares que complementan el mensaje iconográfico. E n la
p r i m e r a figura de Acamapichtli, asociada al a ñ o 1 .Técpatl, se
a g r e g ó el glifo de Cihuacóatl; en la segunda, unida al glifo
8.Acatl de la misma trecena, Acamapichtli porta un tocado de
guerrero llamado temülotl, y se encuentra colocado enfrente de
cuatro cautivos provenientes de las c a m p a ñ a s de C u a u h n á -
huac (Cuernavaca), M í z q u i c , C u i t l á h u a c y Xochimilco. Esta
atípica doble representación del primero de los señores te-
nochcas puede estar sugiriendo el vínculo de las funciones ad-
ministrativas (Cihuacóatl) y militares (temülotl) en la persona
del tlatoani, funciones que, según esta pictografía, adquiere en
a ñ o s distintos y en diferente orden. Posteriormente, y como
ya se h a b í a anotado, en el momento de la fundación de u n
nuevo hueitlatocáyotl durante el gobierno de Itzcóad, el puesto
de C i h u a c ó a t l se crea o redefine, relacionándose con la admi-
nistración y la consultoría de los negocios m á s importantes del
66
Estado.
Y así como hay casos de integración del cuáuhyotl y el ocelóyotl
en u n gobierno legitimizado, t a m b i é n se conocen ejemplos de
desintegración de esos gobiernos como en Tlatelolco tras la
conquista tenochca, o del señorío acolhua bajo la égida de
Tezcoco, después del asesinato de Ixtlilxóchitl Orne Tochtli,
padre de Nezahualcóyotl, a manos de los agentes de Tezozó-
moc de Azcapotzalco. E n el primer caso, ya descrito cuando
hicimos referencia al cargo de cuauhtlatoani, Axayácatl ordena
que se dé por terminado el linaje local y se impongan cuatro
" c ó n s u l e s " o cuauhtlatoque de quienes, se dice, dos eran
tlazopipiltin (nobles del linaje adscrito m á s legítimo) y dos
cuauhpipiltin (nobles de linaje adquirido), quizá con el objeto
6 6
M e n c i o n a r e m o s a q u í que al i g u a l que en el caso de A c a m a p i c h t l i el
o r i g e n de I t z c ó a t l plantea t a m b i é n problemas de l e g i t i m i d a d . D e acuerdo
a l a v e r s i ó n que da D U R A N HIÑE, n , p . 56, el cuarto s e ñ o r tenochca era
h i j o de A c a m a p i c h t l i y de " u n a esclava n a t u r a l de Azcapotzalco, de u n
b a r r i o l l a m a d o C u a u h c a l c o " . C u r i o s a m e n t e , Cuauhcalco sería " E l l u g a r
de l a casa del á g u i l a " .
378 XAVIER NOGUEZ
N O T A FINAL
6 7
Códice Xólotl, I I , l á m i n a v m ; i , p p . 9 9 - 1 0 0 ; v é a n s e t a m b i é n las notas
de HÍCKS, 1 9 8 6 , p. 45.
6 8
A L V A I X T L I L X Ó C H I T L , 1 9 7 5 - 1 9 7 7 , i , pp. 344-345.
CUÁUHYOTL Y OCELÓYOTL 379
SIGLAS Y REFERENCIAS
AGUILERA, Carmen
A L V A I X T L I L X Ó C H I T L , Fernando de
Anales de la conquista
ANDREWS, J. Richard
BARLOW, Robert H .
CARRASCO, Pedro
CASO, Alfonso
Códice Boturini
Codice Chimalpopoca
Codice Mendoza
Codice Telleriano-Remensis
Codice Xólotl
Crónica mexicayotl
DAVIES, Nigel
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nochtitlan. N o r m a n , U n i v e r s i t y o f O k l a h o m a Press,
« T h e C i v i l i z a t i o n of the A m e r i c a n I n d i a n Series, 153».
D U R A N , Diego
GARIBAY K . , Ángel M a r í a
1956 Vocabulario de las palabras y frases en lengua náhuatl que usa
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CUAUHYOTL Y OCELOYOTL 383
H A S S I G , Ross
HEYDEN, Doris
HICKS, Frederic
K U B L E R , George
L A M E I R A S , Jose
NICHOLSON, Henry B.
NOGUEZ, Xavier
O R T I Z DE Í V I O N T E L L A N O , B e r n a r d o R.
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1974 " E s q u e m a p r o v i s i o n a l de la o r g a n i z a c i ó n m i l i t a r m e -
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Relación de la genealogía
S A H A G Ú N , B e r n a r d i n o de
S I G Ü E N Z A Y G Ó N G O R A , C a r l o s de
SIMEON, Rémi
SULLIVAN, Thelma
TORC¿UEMADA, Juan de
VETANCOURT, A g u s t í n de