Untitled

J UA N D EL EN Z I N A
EL A U C T O
EL R EP EL ON
P U BL I C ADO
C
o n un e s t udi o c r íti c o —
bio gráfi c o , G lo sario y N o t as
P OR
A L FR ED O ÁL VAR E Z DE L A VIL L A
Le cto r en l a So ibo n a
S o ci e d ad d e Ed i c i on e s li tera7i a s y i
a rt s ti c as
L I B R ER ÍA P AU L OL L EN D O R F F
5 0, CH A U S S EE '
D A N TI N , 5 0
El present e estudi o de nan del Enzina está formado
c on mis expli caci o ne s e n la Sorbon a durante , el c urso
de 1 909 1 9 1 0
-
. Lo publi c o c re ye n d o ser útil los e stu
diante s , y con fi n me ra m e n t e v ulgari zado r, re se r v an
dome p
ara la edi ci ón c riti c a q ue p p
re aro de su Can c io
n e ro , sati s ac er clf gusto d e los erudito s .
Gratitud grand e de bo a mi mae stro D R am ón . Me n é n

dez y P i dal , c on c uyo ge n eros o a mparo y ayuda es grat o
to do trabajo . A simi smo la c ordial acogi da y b e n é vol o
conse o j de lo s se ño re s Morel —
P ati o y Marti n e n c h e me ,
han si do de i napreci able utili dad .
Te ngan e stas palabras como un h omenaje de grati tud

y i
re s > eto .
EL A U C T O DEL R EP EL Ó N
Se igno ra e llug ar d e su n ac imie nto Durante mu .
ch o tie mp o se h a te nido c o mo c o s a re sue lt a q ue su

,
p atria fué S al am an c a Así lo ate stigu an N ico lás A nto .
nio y Co v arrub ias Gil Go n zále z d e Á v il a dice á ,
e ste p ro p ó sito En e st e m ism o año [1 5 3 4] m urió

J uan d e l En cin a hij o d e est a p atria Murió e n su
,
p atria S al am an c a ; e stá e nte rrado e n la Iglesia C ate

,
dral (2 )
Est as so n l as únic as fue n te s co no cid as h ast a aho ra
e n q ue se fun d ab an lo s b ió g rafo s p ara adj udi c ar a
S alaman c a la pate rnid ad d e l po e t a G all ardo fué e l .
p rim e ro q u e fun dá n d o se e n e
, l c o n t e x t o d e al g un as d e
( r ) Bi bliotkeca Hi sp ana N o va Tomas primas Mat riti MD CCL X XX II I p á g

. . .
, .
68 4 I o annes d e la Enc ina Salmantinas musicoe art is c o gn itio ne p o e tic oeq ue

, ,
amo re e t c
, .
o
J uan d e el Enzína a lo q ue y o e n t e nd i fué v n h o mbre muy d oc t o y q ue le ó
, , y
y a c riv i o e n Salama nc a y si no m e e ngaño fué c anó ni g o d e a q uell a Santa glesia y I ,
está se p ul t ad o e n la I gl e sia v ie a, j d e bax o d el Co ro » T esoro de la L e ng ua, fol .

3 22 .
vº Drsu m z .
( 2 ) Hi stori a de las ant igú e dades de l a ci udad de Salamanc a, A rt us

T av a uiel . MDV I . , L ibro III , c ap . m n, p á g 4 76
. .
8 EL a v cr o D EL R EP EL ÓN
l as p o e sí as d e J uan d e l Enzin a so i! p e chó si e l lug ar d e

,
—
su n ac imie nto se rí a algun a d e l as d o s Enc in as d e A bajo
y de A rri ba muy próx im as e ntre sí y di st antes am

,
b as d e S al am an c a d o s le g uas apro x im ad am e n te .
Co m o e st a so sp e ch a d e l dilig e nte biblió grafo h a sido

e l e l e m e n to p rim e ro e n u l a n u as é in fru ctuo s as
q e s e v
inv e stig acio ne s se h an b asado la c o p iare m o s int e gra

,
m e n te
L a o pinió n g e n e ral ac e rc a d e la p atria d e J uan d e l
En c in a e s q ue é st a fué S al am an c a Yo c re o q ue n o fué.
sin o e l lug ar d e la En c in a q ue e stá a o rill as d e l ri o

, ,
j unto á Alb a d e Tó rme s .
ES quiz á v e c in a
De all á d e t u t ie rra ?
Yo so y d e l Enc ina ,
Y e lla es d e la sie rra
p o n de Mi ngo e n e l v ill ancico p asto ril g

re s º
.
En e l an te rio r re sp o n die n do al c ab all e ro

min ado se di c e
,
Yo so y Do ming o P asc ual ,
Carillo d e l a v e c in a,
Y es mi c ho z a s o una e nc ina
L a m ayo r d e s t e e n c in a] .
v ill an cic o 5 0
De sp ues q ue p o r i p e s ar m
De sp o s aro n á B art o la,
J am ás un a ho ra so la
En g asajo p ud e e s t ar .
Vam o s siquie ra á p asar

Po r su p u e rt a, P asc u alillo .
Q ue quie re s á B art o lilla

EL A U CT O D EL R EP EL ÓN
Q ue e lla é o t ra su v e c in a
Cara s an t J uan d e l En c in a
So n id as á l a v ig illi a .
Si h as c ariño d e s e g uilla
Vam o s s in m ás co m e di llo
Vé ase lug ar d e la En c in a h ay
c
si a as o e n e l
h abido alg un a e rm it a d e san J u an

En e l v ill an c ic o p asto ril últim o dic e a an á ,
c ual ( Do m in g o P asc u al ? )
¿
A un que so s d e s t o s c as are s
D e a que s t a sil v e s t re e n cin a ,
Tu s abr ás d ar m e le c in a
Á m is c ui t as y p e s are s ;
P ue s all á c o n e sc o lare s
H a sid o sie m p re tu c rio .
Si es m al d e a mo r el m io .
Este p asaj e p are c e q ue in dic a m ás q u e n ad a q ue

J uan d e l En c in a e ra d e l lug ar de ste n o m bre d e do n d e ,
to m aria él e l su y o ae stilo d e su tie m p o ( co m o An to nio

,
d e L e brij a q c rió e n
) ue
,
s etc
e . aun ( )
I .
Varias c o n sult as h e ch as p o r G all ardo á dife re n te s

pe rso n as e n S al am an c a y L e ó n e n c am in ad as a e sc la ,
t e c e r to d as e st as d ud as n o die ro n re sul t ado al gun o , .
Do n Manue l Cañe te re an ud an do l as in v e stig ac io ne s d e

,
G all ardo re c ibió d e su am ig o e l se ño r d o n Cam ilo

,
Á lv are z d e C astro ch an tre e n l a Cate dral d e S al a

,
m an c a alg un as no tic ias

,
S e g ún e ll as n ació J uan d e l ,
En cin a e n S al am an c a a 1 2 d e J ulio d e 1 4 68 e n la , ,
c alle d e l P e ñón h o y d e las Maz as y fué b autiz ado e n

, ,
( x) A ut . c it . Ensayo, e tc . , II . 8 16
IO EL A U CT O D EL R EP EL ÓN
la Cate d ral v ie a j t De sg rac iad am e n te , e s a c at e g ó
ric a e inte re s an te n o ticia n o e stá c o m p ro b ad a Fué .
re c o g id a c o n o tras p o r
,
un ho m b re c urio so q ue a ,
fi ne s d e l siglo últim o re gistró m inucio sam e n te e l

archiv o d e l a Cat e dral s al m an tin a y q ue al e sc rib irl as ,
se re mi te a lo s d o s c aj o n e s do n de e x ist e n lo s c o m p ro
h an te s Mas c um ple adv e rtir q ue p o ste rio rm e n te se

.
h a alte rado la n um e ració n d e lo s c aj o n e s d e aque l ar

chiv o s uj e t an do á o tro pl an la c o lo c ación d e lib ro s y
,
p ap e le s d e m an e ra q ue s ólo s acán do lo s y e x am in an ,
do lo s to do s se p o d rí an v e rific ar l as re m isiv as (z )
, .
Ú n ase á ésto l a fal se d ad p ate nte d e o tras d e l as no ti

cias re mitid as aC añe te y q ue n o se apunt an aquí p o r ,
se r in n e c e s ario y e l te stimo nio d e l ho mbre c uri oso

,
que d a ap e n as e n p ie .
Más p ro b ab ilid ad tie n e n de ntro d e lo inse g uro d e ,
e st as inte rp re t acio n e s las n o tic ias e x traíd as p or ,
B arb ie ri d e l a eg l o ga ll am ad a d e l as grandes llu vias
MIG U EL L EJ0
Dino s d in o s d in o s J uan
, , ,
En tie m p o d e t al m an c illa
¿ P ara q u é hus t e á la v illa ?
J U A N
A ño p e se a San t ] ullan
P o r d e l p an ,
Q ue e n la ald e a no lo h abía ;
Y ac un t ió q ue e n a ue l q di a
Era m ue rt o un s ac rist án .
A ut c it
. . T eat ro co mp let o de ua n d e l a Enci na p á g
, . XXI X .
( z) A ut .
y o lor . c it . . pá g X X X I
. .
EL A U CT O D EL EP EL ÓN rr
'
R
.
R OD R I G A CHO
¿ Q ué s ac rist án e ra ? di .
j U AN
Un hue rt e c an t ic ad o r .
A N TON
¿ El d e l a g re j a m ay o r ?
JU A N
Ese m e smo .
R OD R I G A CH O
A q ue se
R OD R I G A CHO
J uro á mi
Q ue c an t ic ab a m uy bie n .
MI G U EL L EJ O
Oh Dio s lo p e rd o ne
, , a m en .
A N TON
H ag an t e c an t o r á ti .
R OD R IG A CHO
El di abro t e lo d ará ,
Q e b ue no s am o s t e t ie ne s ;
u
Que c ad a q ue v as é v ie ne
Co n e llo s m uy bie n t e v a .
MI G U EL L E10
No e s t án y a,
Sin o en la c o lo r d e l p año
Más que rrán c ualqui e r e s t raño ,
Q á t i q ue d all á
'
ue no so s .
'
12 EL A U CT O D EL R EP EL ÓN
R OD R I G A CH O
D árt e lo h an , si s o n se s ud o s .
] U AN
Se sud os é m uy d e v o t o s ;
Más b anlo d e d ar p o r v o t o s… ( 1)
H an sido cit ado s t p o r B a rb ie ri ( )

2 e n
e s o s v e rso s
o p o sic ió n d e lo s y a v ist o s d e G all ardo lo s c ual e s e n , ,
m i hum ilde o pinión m ás bie n re v e l an in g e n io sid ade s

,
p o étic as j ug an do c o n e l ap e llido q ue n o insinuacio ne s ,
p re cis as c o n re l ación al pue blo d e su n aturale z a Si .
G all ardo se hub ie ra ñj ad o e n las alusio n e s q ue e n cie rra

la eg lo g a q ue trat a d e las g ran de s lluv ias d e l año 1 4 9 8 ;
y d e la m ue rt e d e un s acristán t al v e z hub ie ra p e ns ado , ,
c o m o y o q ue e n e ll a se de cl ara En cin a p o r m ane ra

, ,
bie n transp are nte n atural d e la m ism a ciud ad d e S al a

,
m an c a y die st ro c anto r q ue asp irab a a o cup ar un

,
pue sto v ac ant e e n aque ll a Cate dral

F alt an do e l ú nic o d ato in c o n tro v e rtibl e d e l a p ro pia
y ro tun da de cl aración d e l auto r 6 e l do cum e nto aut é n , ,
tic o q ue las p rue be e st as c o n j e turas so n sie m p re av e n

,
t urad as .
De p e n d e n d e l a m a y o r ó me n o r sutilid ad d e
la ate n c ión d e l c o m e n t arist a q ue m uch as v e c e s lle v a , ,
d o d e l ing e nio e n cue ntra e n e x p re sio n e s triv i al e s h e r

,
m é t ic as tran sc e n de nc ias S e g ún to d a p ro b ab ilid ad l as .

,
p rim e ras re p re se n t acio n e s dram átic as d e J u an d e l
( r) Cit o p o r la e di c . d e la A ca d e m ia , T eat ro co mp l et o , e t c . p ág . 144 .
( 2 ) Can cionero Musical ,p ág 3 0 . .
( 3 ) A ut ci t . A d i c io n e s al P roé mi o d el T e at ro co mp l et o , e t c .
pá g .
54 .
EL A U CT O D EL R EP EL ÓN 13
En zina fue ro n e n e l c as tillo —

p al acio d e A lb a d e Tó rme s
y lo s v e rso s
Mas que rrá n c ualq uie r e st raño ,
Q á í d l lá
'
ue n o t q u e sos a
p are ce n indi c ar la n at alidad d e l p asto r J uan e n la

ante s c it ad a villa aun que sin d e no min arl a El se n o r , .
B arb ie ri e n las p al ab ras c it ad as sup o ne q ue e st a v il l a

, ,
e s S al am an c a A ho ra b ie n S al am an c a n o e s v ill a sin o
.
,
.
,
ciud ad y no e s v e ro sím il una e quiv oc ac ión d e l p asto r

, ,
so b re to do si e l p asto r e s e l p ro p io p o e t a ; y p o r o tra ,
p arte e s dudo so q ue ést a eglo g a fue se re p re se nt ad a

,
an te lo s du que s d e Alb a e n su c astill o y c o m o m ás ,
ade l an te s e v e r á c asi se guro q ue y a no p e rt e ne cí a

,
J uan d e l En zin a á la se rv idum b re duc al cuan do fué

re p re se n t ad a la eglo g a ( I ) .
N o se c o n se rv a n ing un a n o tic ia re fe re n te á su fam i

lia U n a m al év o l a le ye n d a h a que rido q ue J uan
d e l En zin a se a hij o d e l g ran se n o r arag o n é s m o se n P c
( 1 ) Cañe t e e n el T e atro C o mplet o ( p á g 1 3 5 ) a d v ier t e q ue e n el Can ci o nero d e

r 5 0 7 ap are c e p or p rim era v ez rec o p il ad a es t a Egloga co n las o ch o a nt erio re
s Se
p áranla d e ell as unas Co plas e n loo r d el ap ó st o l Sant P ablo , am so p ara d e no t ar q ue
la p res e nt e o bra n o es y a d e las re p res e nt ad as ant e lo s D u ues d e A lba R ec uér q
, á
d es e ad e m s, q ue las rúbri c as d e las r e p res e n t ac io n es in d ican ant e q uién fuero n h e ,
c h as Fal t a es ta in di cac ió n e n las s igui e n t e s : R e p rese nt ac i ó n I

.
( p gs 2 9 y II á . y
Es tas d os fuero n segurame n t e re p re sen t ad as an t e lo s d u ues p esar d e la o misió n q á
d e l lug ar Egl o gas v n ( p á g
. v m ( p ág .
( p ág x ( p ág
. IX . .
q
( 2 ) Ya ue d a c itada l a no t a d e G all ard o e n l a q ue sup o n e q ue el no mbre d e J uan
d el Enz ina no es e l v erdad ero s ino t o mad o c o m o A nt o n io d e L e bri a, d el l ug ar d e
, j
su nac imi e n t o . I nm ed iata me nt e añad e F alt a sab er c u ál f ué su v e rd ad er o ap e llid o ,
p ara a t o b uscar le en l os libros b aut ism ales d e su p u e bl o , en libro d e g ast o s d e la

c asa d e Al ba, d e la igle sia d e Sal am anca L e ó n R o ma
e n lo s t e nie n d o á
es t e p ro p ó sit o
í á
, , ,
p res e nt e q ue B e mb o , e n el libro X V I d e sus Ep st o las la V , y XXII d i q l , ce ue os
es p añ o les Enc ina y , ú

P e ñal o sa fuero n m sic o s d e l a c a p illa d e L e ó n X El ñ d l . se or e a
Vera é Ii
s a á
fund nd o s e e n la e x ist en c ia d e un t al J uan d e T m ya mp ñ
a d l
o, c o a ero e a
p eregrinac ió n a J erusal é m d e d o n q
F ab ri ue Enr íq uez d e R ib m q é d T if
era, ar u s e ar a,
sup on e a q ue h ay f und am en t o b as t ant e p ara sup o n e r q ue su v e rd ad er o n o mb re

14 EL A U CT O DEL R EP EL ÓN
d ro To rre ll as (I ) . N acl o t al p o sición d e lo s v e rso s

su
del de se nv ue lto P le ito d el Manto así c o n c e b ido s ,
A nte To rre llas ap e lo
Q ue m e re c e m il re n o mb re s
P o rqu e s o s t u v o sin v e lo
era J uan d e T ama o y

T raducc i ó n e n v erso d el S almo L d e D avid et c p á g 1 3 5 , . . .
B arbier i h a d em ost rad o irre v o c abl e m e n t e l o in fun d ad o d e t al sup osic ió n ( adi ci o

nes al P ro e mi o p á g L V , . á
L VII I ) L as inv e s t i g ac io n es d e Ca ñe t e c o m o las ant er iores
.
,
y a c it ad as e n R o m a
, y
A l b a fuer o n infruc t uosas a D e la ca p ill a P o n tí6 cia t amp oco
q
h e m o s sac ad o luz ; p o r ue l os el e n c o s y
re gi st ro s r e gul ares n o c o mi enz an Se ún
g pa ,
re c e ,h ast a 1 5 3 0 ( p ág a P ara el tie m o

.
p q ue En c ina p ermanec ió e n ser .
v ic i o q
d e lo s Du ues d e Alb a … h e ap el an : al ar ch iv o de a q ue lla ilust re c asa, d o n d e
he sab id o c o n y
p en a q u e la m a o r p art e d e s us p ap el e s, r el ati v os a lo s siglo s x v y
XVI , p ere c iero n in c e n dia d o s e n A lb a d e T o rm e s p rinc ip ios d e l sigl o V I , d uran te á X II
la guerra d e suc e sió n ( p ág .
j
( r ) F ué h i o d el m ar isc al d el mi sm o n o m bre fav o rit o d el re y d o n Marti n d e Sicilia
, .
á
A c o m p añ ó á N p o les al re y A lfo nso V d e Ar ag ó n d e c u a c o rt e fué un o d e lo s p oe , y
t as U na
. suc in t a n o tic ia de i d a p ue d e
su v v erse e n l a n o ta L XXII , pág 4 5 8 d el
.
C an ci onero d e Stú ñ i ga . Me n é nd ez P el a o 10 y est ud ia c o m o p o e t a lír ic o en su A nt alo
gi a, t o mo V , p á g , 1 8 5 L o s v ers o s q ue l e h an d ad o fam a e stá n p ub licad os en

.
el C an ci o nero G e n eral ( n ú m 1 74 , p á g 3 8 1 , t o m o I d e la ed ie d e B i bli ófilos Esp a
í
. . .
ñ ole s, c o n el t t ul o De mald ezi r d e m uj e re s En e l Canci o nero d e St ú ñ iga ( p á g 3 9 5 )

. .
os t e n t an el de Cop las fe c h as p or mose n P e dro T orrellas, d e las calid ad es de las

d o nas yG al l ard o lo s p ubli ca e n e l t o m o I c o l um na 5 4 9 d e su Ens ayo Co mi m z an .
Q uie n bi e n am an d o p ersig ue
D o na as ym e sm o d es t r u e y .
Q ue q
s igu e n a u ie n las fu y e,
E fu y en a q uien las s igu e ;

N on q u i er e n p or ser q uer idas ,
N in g alard o nan se rv ic io s ,
Mas t o d as d esc o no c id as ,
P or s o la t ema r e g id as
R e p art e n sus b e nefi c ios ,
y ti en e n algunas c o p las q ue aun d en tro d e su i no fensiv a agr e siv idad , h abían d e

u
p g n ar c o n l o s se ntim i e n t os d e l os t r o v ad o res d e la é p o c a
De n at ura lo b as so n
Ciert ame n t e e n e sc o g e r ,
De an gu illas e n r e t e n e r ,
En c o nt rastar de e r iso u ,
N o n estim an v irt ud n in al t eg
n ,
Seso , b o n d at n in sab er ,
Mas c at an ab in en t e sa,
T all e d e o b rar yf ran q ues a,
Do p ued an b ie nes h aber .
Y t ermina h aciend o una e x c e p c ió n d e su d ama d el t rast e co mún salid a . Una

El p art id o d e lo s ho m bre s
E si d ije re n qu e s m ue rt o
'
p o r se r del sig lo p art id o ,
En S alam an c a p o r c ie rt o
, ,
Un hij o suyo e n c ub ie rt o
Tie ne su p oder cu m p lid o .
El c u al e s a que l v aró n
Q ue m uy j u st o d e t e rm in a
Sab id o r con di sc re c ión ,
Q ue d ic e n J uan del ( 1)
Est a t
a re v i ción n o c o m p ro b ad a n i re p e
da afi rm a ,
tid a de sp ué s p o r n adie y a to d a v e ro sim ilitu d in e x act a

, ,
e s c asi in e x plic abl e N un c a e l m ú sic o p o e t a t an añ

.
—
,
c io n ad o á h abl ar d e si m ism o h a aludido v e l ad a ó , ,
de scubie rt am e nte á t al n o ticia n i e n e ll a hicie ro n

, ,
hinc apié sus e n e m igo s p ara s atiriz arle L o s to n o s v io .
le nto s c o n q ue J uan d e l En zin a co n te sta a lo s v e rso s

d e To rre ll as t an distin to s d e lo s suav e s y plác ido s
,
q u e ac o s tu m b r a so n un s o b e r an o m,
e n tí s ; q u e n o
s e rí a g ran m u e str a d e t e rn ura fi l ial , si h ub ie r a d e
to m arse al p ie d e la l e tra lo q ue dic e e l P leito

A sí cl am a J u an d e l En zin a c o n tra T o rre ll as
Quie n di c e m al d e m uj e re s
H ay a t al sue rt e é v e n t ura
en el m und o d e d os Es t os m ed iano s v e rsos l e h an cr e ad o c o mo má s ad el an t e s e ,
v erá , y
una le e nd a li t eraria y
una fam a d e mal di ci e nt e ig ual a la d e B o c ac c i o c o n ,
q uie n ti e nen sus v erso s un rem o t o p aren t esc o má s b ien d e influe ncia lit erar ia q ue
,
d e re me d o ó im itac ió n Sabid o es q ue p ara v en g ar se se g n p arec e

. se d ic e d e la
, ú y ,
d esl e al t ad d e su d ama escrib ió el aut o r it al ian o su C orbacci o d fam an d o d e las

í
, , ,
j , q
mu eres aun ue má s t ard e e sc ribió su an t d o t o c o n e l libro De Claris m ulie ri bus
'
.
( r) Cit o p o r la e d ie d e l Can ci o nero Ge ner al d e H d el Cas t illo ( So ci e dad d e Bi bh ó

. .
¡¡los Esp añ oles t o m o

, II
p á g 5 4 4 e n la q ue ap are c e asi t it ul ad o
, . ,
Co mi en ga n l as
o bras d e B urlas yes t a p rim e ra es v na q u e s e di z e e l P ley t o d el M ant o la ual s e , q
c o m enz ó so bre v n a
p re gun ta e n q ue v uo re 5 p ues t a y
r e p lic a t o s ; d e man era q ue se
fu e p ro c e so c o n se nt en cia é ap elac i ó n
vn L o s v e rsos c i tad os
. est á n e n la pá g 5 5 3 b
. .
y
( a) Mené nd ez P ela o A ntologi a V II , p á g L V
. . .
Q ue e n d o lo re s, é t rist ura
Se c o n v ie rt an sus
p l ac e re s
To d o el m un d o le d e s am e ,
De n adie s e a que rid o ,
No s e n o m b re , ni s e ll am e
Sino infam e , m ás q u e infam e
Oh m aldit o s m aldi c ie n t e s ,
H o m b re s no p ara s e r ho m b re s ,
En m ald ad e s
H e p o r m u c h a m arav illa
Cu al t raid o r p u e d e am e ngu ar
L o q u e D io s quis o c ri ar
D e n u e s t ra m e s m a c o s t illa
A n o s o t ro s am e n g u am o s ,
P u e s lo s h o m b re s s o n su s p ad res
Si a m u j e re s j
u lt ra am o s ,
Mire m o s q ue d e sho n ram o s

L as h o n ras d e nu e s t ras m ad re s …
Mue ra quie n m al l as d e se a
P e o r m ue r t e q u e To rre llas
En p l ac e r nun c a se v e a ,
I d e di o s m aldi t o se a
El q ue di je re m al d e llas ( 1)
Est a lie nte réplic a n o de j a lug ar á dud a Qui e n

va .
t al e s v e rso s e sc ribe p ara re fut ar un a o p in ió n no pue de

se r hij o d e n tro d e l a hum an a c o n c e pc ió n d e lo s v í n cul o s
,
I
( ) J ua n d el Enzi n a lo s q u e d i c e n m al d e muj e res P ue d e n
co nt r a . v e rse e n G allard o ,
En sayo II , 8 72 , y
Me né n d ez P e la o A ntologi a, I V p á g c m
, , . v, y Canci o nero
G e n eral, t o m o II p á g 3 73 L a m ue rt e a q ue al ud e J uan d el Enz in a es la cruelísima
, . .
d ad a á T o rr ellas e n e l T ract ad o d e G ri sel y M ir abella co mp uest o p o r uan d e F lores

el s u ami g a Se v ill a, Cro n b e rg e r, 1 5 2 9
. Mo d em a m e nt e s e h a rep rod ucid o es ta e di
.
y
c ió n e n fo t o -lit o g rafía p o r d ó n J o sé San c h o R a ó n L a es c e n a d e l a m uert e q ue d an
.
á j
T o rr ellas las m u e res es c o m o s ig ue F ué l ue g o d e sp o ad o d e sus v esti d os é ata j
q é
g
p aro nle la b o ca p o r ue q ue x ar n o se p ud ie s e d e snud o fué a un p ilar b ie n atad o ,

,
é all i ca da una t raia nu e v a in v e n c ió n p ara l e d ar t o r m e n t o s ; t ale s o v o q ue c o n y

t e n az as ard ie n t es , e t o t r as c o n uñ as y
d ie nt es rav io sam e n t e l e d e sp ed az aro n Es .
t and o as i me d io m ue rt o p o r , cr e c e r m á s p e na e n su p e na , no lo q uisiero n d e una

18 EL A U CTO DEL R EP EL ÓN
lo and o á las d am as y cuan do se que j a so n que j as , ,
suav e s y bl an d as d e m adrig al sin m ás hie l q ue la p o e ,
t ic am e nt e in disp e n s able p ara o blig ar a su d am a H an .
d e to m arse p ue s lo s v e rso s d e l Manto q ue v an c it a

, , ,
d o s c o m o un a c alum nia ine x plic able hij a d e l as c o s

, ,
t umbre s d e l tie m p o q ue p e rm ití an e sto s y o tro s g ra

,
v e s d e s afue ro s Si c o m o se h a sup ue st o e l aut o r d e t al

.
, ,
c o mp o sición e s e l p o e t a An tón Mo nto ro v é an se las ,
g ro s e rí as d e s al m ad as c o n q ue ab r u m a á su riv a l J u an
P o e t a 6 J u an d e Vall ado li d p ara sup o ne r d e lo q ue e ra ,
c ap az e l m ale ante y satíric o ro p av e je ro c o rdo bés y

co m o p rñe ba d e lo q ue la ép o c a p e rmití a re cuérde nse ,
las b rut alid ade s q ue t an se v e ro y m o raliz ado r p o e t a

c o mo G ó m e z Manrique t ro v ó c o ntra la m adre d e l ,
mismo J u an P o e t a .
Tampo co se s ab e p o r do cum e nto auténtico la fe cha

e x act a d e su n acim ie n to q u e d e b ió s e r e l a ñ o 1 6
4 9 , ,
pues así se de duce d e lo s v e rso s d e su Tri v agia

A go ra no e s h o ra q u e y o m ás aguard e ,
H ab ie nd o c um p lid o lo s año s c inc ue nt a

A m e p re p arar a d ar a Dio s c ue nt a ,
Mo st rán d o me p igro al bie n y c o b ard e .
Te rc iad o y a e l año d e lo s di e cinue v e ,
D e sp ués d e lo s mil y quinie nt o s e nc im a ,
1 l ñu y a l le g ad o d e l a v e ra p rim a ,
e
l dí l ijo l a no c h e m uy b re v e
Q ue e a e s p ro ;
Mi c ue rp o y mi alm a d e R o ma se ( 1)
Estudi o en la Univ e rsid ad de S al am anc a . P ue de
( 1 ) T ribagi a
'
o v ia sagra d e Hie ras ale m R o m os 1 5 2 1, in 8 A si e st c itad a p o r N i

. . . á
c olas A nt o ni o , aun q ue es t a e di e se a d e sc o no c id a El s e ño r Me n é nd e z P e l a o ( A nt o
. . y
lo gi a V II , p á g XXII )
, . el y se ñ o r Co t arelo ( Est a dios, e t c . , p ág . 1 3 3 ) c it an las s ig ui e nt e s
e d ic io nes : L isbo a, 1 5 8 0 , Se v illa , p o r Franci sco P e rez , 1 60 6, L isbo a, p o r A n

EL A U CTO D EL R EP EL ÓN 19
c o nj e turars e q ue fué e n Hum anidade s uno d e lo s p ri

“
m e ro s discíp ul o s d e l m ae stro N e brij a p ue sto q ue la ,
do ctrin a m étric a q ue e n su A rte de la poe sia c aste

llan a e x p o ne e stá sub st an cial m e n te c o n fo rm e c o n la
q u e a qu e l h a bi a e n s e ñ ad o e n s u G r a m á ti c a C a s t e
llan a Es s ab ido q ue N e b rij a v o lv ió de I t alia e n 1 4 73

.
,
y q ue la p rim e ra e dición d e su A rte latino se hiz o e n

1 4 8 1 q ue e s ap ro x im ad am e n te l a fe ch a e n q u e J u an
,
d e l En z in a de bí a c o n t arse e n t re l a re go c ijad a turb a

e sc o l ar d e S al am an c a u b bí d l s l b i s d l il ust re
q e e a e o a ,
o e
fi lólo g o an d aluz l a e n se n an z a y e l e spí ritu d e l R e n ac i

m ie n to ( I ) Fué p ro t e g ido e n la v id a e sc o l ar p o r e l
.
m ae st re sc ue la d o n Gutierre d e To l e do h e rm ano d e ,
d o n Fadrique á quie n p ro b able m e nte le re c o me n d arí a

,
aque l dic e e l Sr Co t are lo .

p o r l o q u e v in o
lue g o Encina a e n trar e n su se rv ic io Cual fue ra

la v id a d e nue stro p o e t a e n l a c iu d ad s alm an tin a lo
igno ramo s p e ro n o e s av e nturado sup o ne r q ue lle
,
v ara l a p ro p ia d e lo s e studiant e s d e a que ll a ép o c a .
Sue lto y háb il po e t a j o v e n y e n am o rado no de bie ro n

, ,
falt arl e o c asio n e s d e l ucir su in g e nio e n v e rso s y p e n

d e nc ias y la m ay o r p art e d e l as p o e sí as ain at o rias
,
public ad as p o r p rim e ra v e z e n 1 4 96 á su amig a .
t o nic Al v arez , 1 60 8 , Madrid , 1 73 3 , p or Franci sc o Martínez A bad , y 1 78 6, p or
P an t al e ón Az nar, t it ulo
"
c o n e st e
Vi aje y P eregri n ac i ó n q ue hiz o y es cri bi ó e n v erso castellano el famos o p o eta uan

del Enzi na, e n co mp añi a d el Marq ués d e T arifa e n q ue r efiere lo más p art i c ular d e l o
, .
s uce di do e n s u Vi a e y S ant o s L u are s de

j g J e rus alem A l gu nas d e est as e d ici o ne s lle
.
v an unid a l a re la c ió n e n q
p ro sa d e l m ar ué s d e T arifa asi e nc ab e z ad a a Es t e e s e l
,
l i bro d e q ue h ize d erus ale m d e t o d as l as c o sas q ue e n é l me p as aro n d e s d e

e l vi a e
j ,
q ue s ali de mi c asa d e B orno s , mi erc ole s 2 4 d e N o vi embre d e 1 5 18 , h ast a 2 0 de Oc

t ubre d e 1 5 2 0 , u e e ntré en S e v illa,
q ya Do n F adriq ue Enrriq uez de R i be ra, Marq ués de
T arifa .
y
( 1 ) Me né nd ez P el a o A ntolo gia V II p ág 111
.
, , . .
( 2 ) Co t arelo y
Mori Est udios p ág 1 2 0
. , . .
á un a do n c e ll a q ue much o le p e n ab a á un a se ño ra
d e quie n se e n am o ró de bie ro n y s e r e s ri as c t
v iv id as e n lo s al e re s añ o s d e c am arade rí a e studi an til
g
y las b url as d e l A n eto d el R epel o n so n se guram e n te un
'
re c ue rd o d e l p o e t a h o m b re a d l ti m p
y g ra v e e o s e o
,
s ,
univ e rsit ario s P ro b abl e m e n t e d e e st a ép o c a d e e n a

.
m o ram ie nt o so n lo s v ill an cic o s c o m pue sto s p o r En

zin a c o n m o tiv o d e l c as amie nto d e un a am ada suy a ,
cu an do le de j ó p ara c as arse c o n o tro

N o se c o n se rv a d ato alg un o q ue p e rm it a lle n ar e l
inte rv alo q ue e x iste d e sde su e st an cia e n S alaman ca c o
m o e studiant e h asta su ing re so c o m o fam iliar 6 c riado
,
e n c as a d e lo s du que s d e A l b a Eran é sto s : d o n Fad ri .
q u e Á l v a r e z d e T o l e d o m ar qué s d e C o ri a c o n d e , ,
d e S alv atie rra y P ie drah it a se ñ o r d e V ald e c o rne j a , ,
Huesc as y o tro s l ug are s (z2 y do ñ a I s ab e l d e Zúñig a

y P im e n t e l .
( 1) Ba j
d isfraz p as t o ril se h alla e n e st e v illanc ic o la h is t oria d e u n h e c h o
o el
r e al o c urr id o J u a n d e l En cáin a , c u an d o lo d e ó su a m a d a p ara c as ars e c o n o t ro j .
El m iSm o En c ina p ubl icó e st a c o mp o s ic ió n e n su C anci o n ero , imp reso e n Sala

'
m anc a e n e l añ o 1 4 9 6 , e s d e c ir , c ua n d o e l aut o r c o nt ab a v e in t is ie t e a ñ o s de e d ad
( B ar b ie ri C anci o ne r o M us ic al p á g 1 8 8
'
“
a ) Es e l v ill an c ic o n úm er o 3 72 En el m is
í
. . . .
, .
m o C an c i o n ero ( n m e ro s 3 8 4 ú
3 8 5 ) h ay y o t ro s d os v ill an c ic os d e l p oe t a n o incl u d o s
en n in gun a d e l as e d ie . de s us o b r as y al n um e r ó 39 1 , o t ro , anó n im o , d e d ic ad o s al
m ismo asun t o . El p rim e r v illan c i c o , q ue e m p ie z a
N ue v as t e t ra ig o , c aríllo ,
D e t u m al
í
.
D m e l as h o ra, P as c ual
f ué v ue l t o á l o d iv ino d ed ic , á nd o lo Al d e sc ab ez am ie nt o d e San
'
J uan B autis t a
seg ú n B arbier i, p o r F ray A mb ro s io Mo nt esin o , y p ublic ad o en su Canc io nero
( To le do . 1 50 8 )
N uev as t e t raig o , B ap t is ta,

D e llo rar
í
.
D me las y a s in t ard ar .
( 2 ) H IJ Od e d o n G arc ía A lv ar e z d e T o le d o
“
ydEnri uez F ué e l se
e d oñ a Mar í a q
g undo d q
u u e d e Al ba, ab uel o d e l g e n er al de F e lip e II y
p rim o h e rman o d el re y
d o n Fe rnan d o d e A ragó n , c on q ú
uien, Se g n d ic e el Cron ist a San d ov al fué gran d e l a
I gn o ram o s q ué c arg o de se m p e ñ ab a J uan d e l Eu

z in a e n la c as a duc al Fué sin du d a dic e e l s e ño r .
,
Me n én de z y P e l ayo ( 1 ) e l d ire cto r d e e sp e ctác ul o s ,
e l ar bi t er e le ganti arum d e su p al ac io lo m ismo e n ,
las re go c ij ad as n o ch e s d e antruejo ó Carn e st o le n
l e alt ad q ue t uv o F ué n om b rad o p o r l os R e e s c at ó lic o s ( 1 4 8 6) c ap it n g e n er al y á

d e la fron t e ra d e G ran ad a y
t o m ó p art e d ist ing ui d a e n e l c er c o d e B az a
A s ist ió al c e rc o , e n t r e g a y
c ap it ul ac io n e s d e G ran ad a En 2 1 d e ulio d e 1 5 1 2 ob e . j ,
d ec i e nd o ó rd e ne s d el re y , e n t ró e n N av arra al fre nt e d e un e jé rc it o y con la en
i re g a d e P am p lo n a , q u e d ó un id a al r e in o d e Cas t illa F ué . ma yo rd o mo m a y or d el
Em p e rad o r Carlos I
q ue l e h iz o G rand e d e Esp aña e n 1 5 2 0 Murió e l 1 8 d e o c t u
, .
b re d e 1 5 3 1 D e su m at r imo n io c o n d o ñ a sab e l d e
. ñ ig a y P im ent el t uv o l o s h i I Zú
j o s sig ui e nt e s G arc ia d e T o le d o , q u e m ur ió d e 2 3 a ñ o s e n la o rn ad a d e lo s G e l v e s ; j
P e d ro d e T ol e d o , d e q ui e n v i e n e n q
l os m ar ue se s d e Villafranca ; D ie g o d e T o l e d o
c ar d e n al de R o m a, o b i sp o d e B urg o s, yL e o no r d e T o l ed o m u , jd e d o n Di e g o En
er
t q
i ue z , c o n d e d e A lv ad el is t e . To d o s e st o s d at o s e st á n e n t re sac ad o s d e l as o b ras s i
g u ien t e s Cr ó ni c a d el I n clito Emp erad or d e Esp añ a D o n A lp h o nso p o r P rv

d e nc io d e Sand o v al Madr id 1 60 0 En la p á g 4 74 c o m i e n z a la De s ce n d en ci a d e la
. . . .
y
d e T oled o, Duq ues d e A l v a la b io gra fía d e d o n F a d ri ue e st e n la p á g 4 79
c as a q á . .
Doc ume nto s esc o gid os d el A rc h i v o d e l a C as a d e A lba, lo s p ublica la D u ue sa d e B e r q

Wi ck y
d e Alba Ma d rid 1 8 9 1 H i st ori a G en e al ógi ca y H er áldi ca d e l a Manar q uia
.
, .
Es p añ ola, C as a R e al y Gran d es d e Es p añ a p o r D F ran c isc o F e rnand e z d e B e t h e n .
c o ur t Ma d rid 1 9 0 0 , t o mo El Emp er ad or C ar los V II

s u c ort e, s egú n l as c art as d e y
í
. , .
D on M arti n de p o r A nt o n i o R o d r g ue z Vill a Mad r id 1 9 0 3 5 El s e ñ o r Co

í
. .
t arel o p ublic a un a b re v e y
c o m p l e t a b i o g raf a e n s us Es tudi os , p á g 1 2 0 , n o t a F u é . .
q
e l d u u e p o e t a En . e l Can ci o n er o G e ner al ( t o m o 1, n m er o 3 0 , p á g 4 9 5 ) h ay un a p o e ú .
sía s u y a q ue c o m ie n z a
T ú t rist e esp eranza mia ,
Co nv ie n e q u e d e se sp e re s
P ues q ue m i v e n t ura guia
La c o n t ra de lo q ue q uie re s .
G arc ilas o e n su Eglo g a II t ra za su b io graf í

p o é tic a
a y
J uan d e l Enz ina e n la Egl o
"
g a I ( e d ie d e la A c a d e m ia, p ág
. . le c o m p ara al h i o d e P riam o j
al ab a su v a y
l o r g ue rre ro y j
su us t ic ia
Ya le t e m e n , so ncas ; q ue
D e nt ro en F ranc ia y P o rt ugal .
q
P o r ue sab e n q ue o t ro t al,
A no t as, q ue nun c a fué .
El c o n sus fuerzas , ah e,
N o s a m p ara y nos d e fi e n d e ;
Y aun yo j ur o , a b ue n a f u é
Q ue ap en as ab al la e l p ié
Cuand o y a t e m e n alle n d e …
U nam inuc io sa d e sc rip c ió n d e su c ast ill o p al a c io d e A lba —

T orme s v er… e
en Mad o z Di ccio n ari o G eográfi co t o m o
,
p ág 2 3 6 b , I , . .
( 1) A ut . c it . A nto logia, V I I , p ág . V .
22 EL AU CTO DEL R EP EL ÓN
d as , q ue e n q llo s dias e n q ue de v o t ame nte se

a ue
c o n m e m o rab an l a P asió n ó l a R e surre cc ió n d e

N ue stro S e ñ o r J e suc risto En 1 4 9 6 p ublicó e n S al a
.
m an c a e l Canci o n e ro d e t o d as sus o bras h e ch as de sde ,
lo s c ato rc e an o s h ast a lo s v e in tic in c o Est á d e díc ad o á . .

,
lo s R e y e s c atólic o s al p rín c ip e d o n J uan a lo s duque s

, ,
d e Alb a y á su hij o p rim o g én ito d o n G arcí a Trat as e .
d e disculp ar e n e l p rólo g o y d e dic ato ria a lo s R e y e s d e

to do lo m al o q ue e n su o b ra h ay a dicie n do Bie n
,
c re o q ue e n e st a m i c o p ilac io n h ab rá t an to d e m alo ,
q u e lo b ue n o n o s e p are zc a m ás e sfu e rz o c o n e s t o q u e
to das so n o b ras h e ch as de sde lo s c ato rc e an o s h ast a

lo s v e in tic in c o ado n d e p ara lo q ue e n m i fav o r n o h ic ie
,
re m e p o dré b1e n ll am ar a m e n o r d e e d ad
, Q u e J u an .
d e l En z in a h abí a c o n se g uido c ie rt a n o to rie d ad e n e st a

ép o c a n o s lo p rue b a la p ro pia m an ife st ación d e l
aut o r Sus o b ras e ran p o p ul are s an d ab an d e b o c a e n
.
,
b o c a y c o n e l m ucho uso c o rro m pid as y de te rio rad as

t anto q ue e l m ism o auto r n o las re c o n o cí a A sí lo dic e .
En zin a e n su d e dic ato ria a lo s du que s e x plic an do la ,
c ausa d e la p ublic ación A n d ab an y a t an c o rro m

p id as y usurp ad as algun as obre c illas m ias q ue co m o
"
m e nsaj e ras h abía e nv iado ade l ante que y a n o u nas
”
m ás aj e n as s e p o dian ll am ar ; q ue d e o tra m ane ra n o

m e p usie ra t an p re sto a sum ar la cue nt a d e m i l abo r
é trab aj o Mas n o m e p ude sufrir v ién do l as t an m al
.
trat adas l e v an tán do le s falso s t e stimo nio s p o nie n do

, ,
e n e ll as lo q ue y o n un c a dij e ni m e p as ó p o r p e n sa
m ie n to ( I ) .
( 1 ) C anci onero d e las o bras de uan del Enz i na .

( Co l o fó n ) Deo graci as F u
.
EL AU CTO DEL R EP EL ÓN 23
Est an do p o e t a al s e rv icio d e lo s duque s d e

aún e l
Alb a e l 4 d e o ctub re d e 1 4 9 7 m urió e n S al am an c a

, ,
e l p rí n c ip e d o n J u an p rim o g é nito d e lo s R e y e s tras , ,
to c an do c o n su mue rt e te mp ran a e l curso histó ric o d e

la n ac ió n y sumie n d o á lo s R e y e s e n tre m e n do d o
lo r Co n e ste triste m o tiv o e scrib ió J u an d e l En zi
n a d e quie n e l P rín cip e fué fav o re c e do r un a Trage di a
, ,
i mp reso en Salamanc a el v ey nte di as del mes d e J unio d e Mill CCCC CV añ os . X I .
( Fól g d os c o lum 1 9 6 h o as
. .
, Ex ist e un e e mp lar en la B ibli o t eca d e la
. j II . j
R eal A ca d e mi a ESp añ o l a o t ro e n l a d el Es c o rial ) y .
j
( 1 ) H i o se gund o d e lo s R e es Cat ó lic o s, P rinc ip e d e A st ur ias Nac ió el d ía 3 0 y .
j
d e unio d e 1 4 78 e n la c iud ad d e Se v illa L o s fest e o s q ue s e h ic i ero n c o n t al m o . j
t iv o d uraro n 3 dias 3 n o ch e s F ué ac o g id o c o n gran y
b ilo p o r e l p ue blo p ue s s e . jú
y
d e sc o nñ ab a d e q ue l o s re e s t uv ie ran nue v a suc e s ió n Su p rim er h i o fue la infan t a j
í
.
d o ña sab el I y
h asta 7 añ o s m ás t ard e n o na c ió e l p r nci p e d o n J uan F ué b aut izad o
í
.
el j
9 d e ul io d el mi sm o añ o e n San t a Mar a l a Ma o r, p o r e l Car d e nal d e Esp aña, y
Arz o b isp o d e Se v i lla, d o n P e ro G o nz l e z d e Me n d o z a, sie n d o p ad rino s e l L e gad o á
d el P ap a Six t o I V, el c o nd est able d o n P e d ro d e Vel as c o e l c o n d e d e B e nav e n t e , y y
la m ad rina fué d o ña L e o no r d e Me n d o za d u ue sa d e Me di nasid o nia U na c irc uns . q .
t an ciad a rel ació n d e la p o m p a c o n q ue se c el e bró la c ere m o nia , p ue d e l e erse e n la

Hist ori a d e los R e es y
A n dr é s B ernáld ez ( e di c R iv ad ene yra, c ap . .
XXXII p á g 5 9 2 a) e n e l s igu ie n t e l a y sal i d a d e la re ina , c o n n o m e no r ce re m o
í
, . .
i y b
n a o at o p ara l a p re se nt ac ió n d el P r n c ip e e n la I gl e sia . Fu é j urad o P rin c ip e
h ere d e ro el di a 1 de ab ril de 1480 ( V Cr ó ni c a de los S eñ ores R e
. y es p or
H ernan d o d el P ulgar, e d ie c it c ap CI p ág 3 60 , Cap CV , p á g . . . . . y . X I . Cuand o
t uv o e d ad sufi c ie nte c o m e nz ó sus e st udio s b a o la d ire c c ió n d e F r D ie g o d e D ez a j .
,
d e la ó rd e n d e Sant o Do m ing o p ro fe so r d e F il o s o fía e n la U n iv e rsid ad d e Sal a ,
manca d esp ué s o b isp o d e la mi sma c iud ad a El ual e nseñ ó l e e r é e scr euir é g ra q

í
, .
matica al P r n c ip e é m e d iant e e l b uen i ng e n io d e su al t e z a é la ind us t ria d e t an

,
sab io é p rud e nt e m ae st ro , el P rin ci p e sal ió b ue n l ati no é m uy e nt e nd id o en t odo

a q
uello q ue a su rre al p erso na c o nue nia sab e r, e sp e c ial me nt e fué m uy c ath olic o é
grand c h risti ano é , m uy ami go d e v e rd ad é incl in ad o a t o d a v i rt ud é amigo d e ,
b ue nos L ibro d e la Cam ara R e al del P ri nc ip e D o n p o r G o ncal o F e rná n

d ez d e Ouie d o ( B i bli óñlos Esp añ oles 1 8 70 p á g
. En l o s A p é ndi ces d e est e t o m o , , .
á á
( p gs 1 9 7 a 2 4 9 ) e st n c o p iad o s algun o s d o cum e nt o s ( cartas d o t e t est am en t o
á á
.
, , ,
e t c ) De and o
. j
un lad o l o s d e t all es p o c o in t er e san t e s d e su v id a lim it n d o n o s y á
las fech as má s int eresan t e s d ire m o s q ue e n e l d ía 3 d e abril d e 1 4 9 7, casó c o n la ,
p rinc e sa Marg arita d e F ran cia ym urió e l 4 de o c t ubre d el mism o añ o , e n Sala

m anca , sie nd o s e p ult ad o , e n Sant o T o m á s d e Á v il a T e nía . 1 9 añ o s , 3 m e se s y 5
días Su m u er d o ña
. j Marg ar it a, m urió d e
so b re p art o e l 2 3 d e ag o st o d e 1 4 9 8
, .
A p ro p ósit o d el p rin c ip e d o n J uan d ic e e l anó nim o aut o r d e la Cont in uaci o n d e

la Cró ni c a d e P ulgar a Era v aró n d e m u
y e x c el e nt e s c o st umbre s, sig ui e nd o y
s eñ al an d o las mism as p isad as d e sus Dió su m ue rt e el m a o r d o l o r, p é r y
d id a, tribulació n yd esv e nt ura q ue j máa s dió muert e d e P r ín c ip e , y c on gran raz ó n .
( Ed ic . c it .
p ág .
52 1 . a .
)
24 EL A U CTO D EL R EP EL ÓN
tro bada se g ún él la in titul a

y q ue h a d ado lug ar a q ue
s e c rea fue ra un a re p re se nt ac ió n d ram átic a
A un que se h a supue sto q ue en 1 4 9 8 aún p e rt e n e cí a

J uan d e l En zin a á la se rv idumbre d e lo s duque s n o ,
p are c e p ro b able Co m o y a se h a v isto d e la Egloga

'
.
,
s éptim a ( re p re s e n t ad a e n dic ie mbre d e 14 9 8 ) se d e
duc e q ue so lic itó e l c arg o d e c anto r d e la C ate dral d e

S al am an c a q ue p ara n ad a n e c e sit ab a te nie n do l a p o de
.
ro s a p ro t e cc ión duc al y
q u e d e fij o l e h ub ie ran d ad o
si e l duque in t e rp usie ra su influe n c ia A p ro x im ad a .
m e nte d e e st a ép oc a d e be se r e l v ill an c ico (n úm 3 8 2 .
d e l Can ci on ero Musi c al) e n e l q ue se n os p re se n t a e l

p asto r J u an triste y aborrido que rie n do p asar á Es ,
t re m o
Qu éd at e Carillo ád io s
, , .
¿ D o quie re s j u an ab allar ?
*
A Es t re m o q ui e ro p as ar .
Quéd at e ád ios , co m p añe ro ,

l a m e d e s p id o d e t i ;
N o di g as q ue m e p art í
Sin s alud art e p rim e ro ;
Sab e t e q u e y a no quie ro
Por e s t a s ie rra m o rar
A Es t re m o quie ro p as ar .
¿ Á Es tre m o j u an , , quie re s irt e ?

L l e g a lle g a
, ac á ab o rrid o ;
¡ S abe s c uan t o t e h e q ue rid o ,
( 1 ) A la do lorossa muerte del P ri nci p e Do n J uan d e glori osa memori a l nyo d e lo s _
muy cat óli co s R ey es d e Es p añ a Do n F ernan d o el q ui nt o

. y Do ñ a Ysabel la t ercera
d est e n o mbre . T rage di a tro bad a p or J uan d el Enz ina ( P o l 4 h . . . . s in 1 ni
. a .
)
A unque alguno s h ay q ue sabe n

Mal d e c ir d e l bie n o brar .
A Es t re m o qui e ro p asar .
Que m a m ás q ue fue rt e s aj o s
L a l e ng ua d e lo s m alsine s ;
H o lg arán y a lo s m as t in e s
m o e n lo s z an c aj o s ;
Q u e e r
P o dr á se r q u e lo s g as ajo s
Se le s t o m e n en p e s ar …
P o r t al t e rruño n o ab o g ue 5
P e rd o n a , z ag al , si ye rro ,
Q ue m ás sie n t e n de c e n c e rro
Q e
u no d e bu e n o s albo
gue s
A un que sirv ie n d o te ah o g e s
So ld ad a no s ab e n
A un que no so y m aldi cie n t e ,
La raz ón q u e m e fat ig a
Me da ra z o n e s q ue dig a
Mald ic ie nd o m ala g e n t e .
H o ra le n gua t e n t e . , t e nt e ,
N o c ure s d e m ás
Mi le n g ua t e c e rt ifi c a
De c allar y de su frir,
H ast a q ue p ue d a d e c ir
En s alv o e s t á quie n re p ic a
Mas t al e sp ue l a m e p ic a
Q ue no p u e d o s o s e g ar
A Est re m o quie ro p asar
I g nó ran se l as ra o n e sz cie rt as q ue o blig aran a j uan

d e l En zin a a d e j ar el s e rv ic io d e lo s duque s A d e m ás .
( 1 ) Co m o y a q ue d a d ic h o . e st e p rim oro so v illancic o , d e l o s má s d o l o rid o s q ue h an

s al id o d e la p lá c id a p lu m a d e l p o e t a, e st á
p ubl ica d o e n el Can ci o n ero M us ic al,
á
p gs . 19 6 a
. . a 1 9 7. b . y no fi g ura e n ninguna d e las e d ic io ne s d el Canci o n ero d e J uan
EL A U CTO DEL R EP EL ÓN 27
d e las p ro b able s indic ad as e n la no t a e x traíd as d e l ,
cit ado v ill ancico y p o r lo q ue e n e l m ism o insin ú a

, ,
n o d e b ie ro n d e t e n e r p o c a p art e e n t al d e t e rm in ac ió n
la l e ngua d e lo s m al sine s q ue le in disp usie ran c o n
d el Enz ina H e c o p iad o lo s v erso s e n q ue h abla e l p as t o r J uan

. y q a uello s q ue me
h an p are cid o l os m ás s ign iñ c ati v o s, sup rimi e nd o l as ré p lic as d e l p ast o r So n
o t ro .
j
int e re sant es p ara nue st ro o b e t o p o r ue e n ell o s no s q mue st ra c ó m o la p ro t e c c ió n d uc al
í
fu é m ás h o nor fi c a q ue p o sitiv a En l a Egloga p rim era p re gun t a
. Mat e o *
al p ast o r
J uan ( re p re sent ant e d e J uan d el Enz ina )
T e ni e nt e y a p erc o g id o
J U AN
D ig o y a e st o y av e nid o ,
Y au n - m e d an b ue na so ld ad a .
MA TEO
h an d ad o ? ¿ q ué h as h ab id o ?
'
¿ Q ué t
JU AN
A un ag o ra n o he c uin p rid o
L ue g o ¿ no t e h an dad o nad a ?
J UAN
N o m e h an d ad o m as d ar n ; á
D e jan d olo s Dio s v iv ir .
y e n e st e v illanc ic o , p erdid a t o d a e sp e ranz a de re m un e rac ió n, d ic e

A un ue
'
q sirv i e n d o te ah o gue s,
So ld ad a n o sab e n d ar .
y en lo s d o s v e rso s an t er io re s al ud e a la fal t a d e nue z a í

art st ic a q
d e lo s d u ue s ;
Qu e má s sie n t e n d e c e nc e rro
Q ue n o d e bue n o s al b o g ue s .
y en la ré p lic a p e rsuasiv a el o t ro p ast o r l e dic e

L o s muy s ab i o n d o s n o c ab e n
Entr e l os d e su nac e n c ia .
Al usió n e v id e n t e al a n o ble z a d ucal El p ast o r J uan dic e

.
Q ue q ui e n e n p e ñasc o s ar a
Muy m al p ue d e b arb e ch ar .
L a ci rcunstancia d e n o h ab e r i ncluid o En z ina e st e v ill anc ic o e n su Can ci o n ero ,
al mi sm o ti e mp o q ue e l sil e n c io o b sti n ad o d e q ue blaso n a a D e ca llar d e sufrir y

p ued en e xp li carse p o r el t e m o r d e la e n e mist ad d uc al q ue aun ue gran c ab allero q
í
no v e r a c on gus t o v erse til d ad o d e p o c o g e nero so N o tie n e t am p o c o nad a d e e x t ra
.
o rdi naria la ind ife re nc ia d e l d e A lb a p ara c o n e l p oe t a H o mb r e d e armas de . y

l a v o lunt ad d e sus se no re s . Y e n lo s d o s v e rso s siguie n
t es añanz a m ás la ide a
Ho lg arán y a lo s m as t in e s
Qu e me ro e n lo s z anc a o s j
T amb ién í mil sup o ne r q ue la mue rte d e l

e s v e ro s
príncip e d o n J u an de b ió p e rj udic ar mate rialme n te

al p o e t a S ie n do e ste l in d o m úsic o y al g o e l p rin c ip e
.
de bió e st im arle y p ro t e g e rle y n o e s d e sraz o n ad o s up o

n e r q ue alg un a v e z int e rp re tó En z in a su m úsic aant e
D J uan e n las se sio ne s q ue la alte z a de dic ab a t o do s

.
lo s dí as al t al artístic o e j e rc icio y e n e l q ue e ra die s

t ro N un c a fo rm ó p arte J u an d e l En zin a d e l a c as a
d e l p rin c ip e ; p e ro e l he ch o d e h abe r re p re se n t ado ante
él su Triunfo de A mor y e l d e h abe rle de dic ado la t ra
c o rt e , muy m e ti d o en d iv ersas e mp r e sas, t o d as d ist int as d e l as d e su g ust o , se g n ú

d ic e en la ú n ica c o mp o sic ió n
q ue d e él co noc e m os , m uy d e t ard e e n t ar d e t e n d ria
t ie mp o d e ac o rd arse d e l t ro v ad o r q ue p ar a su d iv e rsió n t e a v e rsos e n alg n c uch i jí ú
man d e su p alac io L o g e n eral d e l c aso e n su é p o
. uit a t o d o v al o r l a p ro t e c c ió n wq a
d isp ens ad a, q ue la h ub o ,
si e s y j
e l e e m p l o d e o t ros o lv id o s ex p li ca é st e Á p e sar d e
í
.
sus m é rit o s, n o se r a d el Enz i na p ara el d u ue , má s q ue un c o p 1ero d iv ertid o q

í
,
q
e uip arabl e a un hombre d e p lace r d e lo s q ue él estar a rod e ad o e n lo s o c io s p lac e y
re s d e la c o rt e .
Era el p rinc ip e D J oh an m i
( 1) . , se ño r, n at uralm e nt e i nc linad o a la mú i s c a, e
e nt e nd íal a muy b i e n av n q ue su v oz , n o e ra t al , co mo é l era p orñad o e n can t ar e
p ara eso , e n l as s ies t as , e n esp e c ial e n v e ran o , y uan a p al acio J o h ane s d e A n ch e t a,
su m aest ro d e c ap illa , é quat ro 6 cinc o m uch ach os , m o cos d e c ap ill a d e lind as b o z es ,
d e lo s q ua1es e ra v no Co rral, lind o t ip le , el P rin c ip e c an t ana y c o n e ll o s dos o ras,
o l o q ue l e p laz ia l es h az ia t e no r, , é
e ra b ie n d i es t ro e n el ar t e é .
En su c a mara av ia v n c laui o rg an o é o rg anos c laue cinbano s é clauic o rd ío é

v ih uel as d e m an o é v ih uelas d e arc o e ñaut as ; é e n t o d os e s t o s inst rum en t o s sab
_
í a
p o n er las mano s .
T enia m usic o s d e t ambo r inos é d ugay nas e d e h arp a, é un rrabe lic o muy p re
c io so , q ue t añ í a un Mad ridd e d o n d e sal e n m e o re s l ab ra
, nat ural d e Caraba nch el j
d o res q ue m us ic o s p ero é st e 10 fué m uy b ue no T h en ia e l P rínc ip e m uy g e n tile s
, .
m e n es t rilas , al t o s d e sacabuch es, é c h ere m ias é c o rne tas é t ro m p e t as b ast ard as é ,
y
c inco o se s p are s d e at ab al e s é l o s v n o s é lo s o t ro s m uy h ab il e s e n sus o fi c ios e ,
co mo c o nu e n ian p ara e l s erv ic io e c asa d e t an al t o P rinc ip e . á

F ern nd ez d e Ov i e d o .
Ob ra . c it p gs
. á . r 8 2 -3 .
De A nc h e t a yMd a rid , c it ad o s p o r Ov ie d o , v é ase Canci on ero Musi cal , á

p gs .
y 3 7, re3 p ec tiv am e nt e .
d uc c ro n d e las B uc ólic as c o rte sano s e n co mio s p e r , co n ,
m ite sup o ne r q ue la m agn ific e n c ia re g ia no an duv o de l

to da aj e n a á las al ab anz as d e l po e t a .
En e l año 1 5 0 1 re imp rimi ó su Cancio nero ( I ) ; y e n ,
I 5 0 5 aum e ntó és te c o n n ue v as o br as En I 5 0 7 v o l
v ió are imp rim irse e n S al am an c a
U n a n ue v a l ag un a se p re se n t a e n l a bio g rafía d e l
p o e ta d e l q ue nad a sabe m o s h asta su e st an c ia e n R o
,
m a ¿1 do n de fué pro b able m e nte c o m o sup o ne Me né n

, ,
d e z y P e l ayo a b usc ar fo rtun a c o m o p ro fes o r de su

,
di v ino arte 6 c o mo cre e Co t are lo (4 ) p o r l a

, , fam a
c rrí a e nto n ces so b re lo b ie n r ec ib ido s l
q u e o
q ue e n a
c apit al d e l o rb e c atólico e ran lo s e sp añ o le s de sd e q ue

h abi an c e ñido la tiaraC alix to III y Al e j and ro VI
U n l argo p e rio do re sidió e n R o ma d e l c ual ape nas ,
s ab e mo s n ad a pue s to d as las no ticias t e nid as p o r c ie r

,
t as e ntre o tros p o r Gall ardo así co mo to d as las añr

, ,
m ac io n e s q ue se h an h e cho d e h abe r sid o J uan d e l

Enz in a m ae stro d e la C ap ill a P o ntific ia h an sid o de s
t ruid as p o r B arb ie ri
1) Se v illa , 1 50 1 p o r J ua ne s d e P e g ic i é er
, Magno H e rbst 1 6 d e Enero d e y , r5 0 1
( B ibl io t ec a d ucal d e Wo lfe mbíít t e l ) .
( 2 ) C anci o ne ro d e to d as las o bras de uan d el Enzi n a c o n o tras añadi d as .
pr es ent e o bra e n la muy n oble e muy le al oibd ad de B i n g os

mp remid a
'
F ne e es t a
p or A ndrés d e B urgo s p or man d ad o de los h onrrad o s merc adere s F ran ci sc o a ada

J uan T homas A avario la q ual se a cabo a XI I I di as de F ebrero e n e l año d e? Se ñ or
Mill y q ui ni ent os y c i nco F o ] l e t ra g ó t ro r h j s ( Ex ist e un e
. . . . . j e mp lar e n la Biblio
t e c a nac io nal d e Mad rid , p ro c e d e n t e d e l a d e B ó lh d e F abe r ) .
3 ) C an ci o ne ro d e t o das las o bras d e J uan d e l Enzi n a .
F ué esta p rese nt e o bra e mp remi d a p 0r Hans Gysse r alemán de Silg enst at e n la

'
o:
muy n o ble e l eal ci bdad de S alamanca la c ual ac abase a v de En ero de l año de mill
q ui nient os e siet e .
( B bliot ec a R eal .
( 4) A ut . y
p ág 1 2 6 ob . c it . .
( 5 ) a á la añ rmac ió n d e q ue Enc ina sirv ió e n la C p illa P o n t ifi c ia d e Maestr o de a
Cap zlia, lo ¿mal no p ued e ser f igur se ment e exac t o p o r la raz ó n d e q ue e n la Ca ,
Mú sico s yl
,
p illa Po nt ifi cia l os Maestros e ran bi sp o s, q ue río ac t uab an co mo os

I gn ó rase el tie mp o q ue p e m an e c 1o
r en R o ma . En e l
año 1 50 9 fué no mb ra o May o r d e la c ate
d A rc e diano
dral d e Mál ag a p e ro no to m ó p o se sió n p e rso n alm e nte
, .
U n t al P e dro He rm o sill a lo hiz o e n su n o m b re e l día 1 1

d e ab ril d e l c it ado an o P ro b abl e m e n te lle g ó aMál ag a .
a f1n e s d e e st e añ o En to do c aso e l m e s d e e ne ro d e
.
,
1 5 1 0 y a sub sc rib e un act a c ap itul ar y e n un a re l ac ió n
fe ch ad a e l 2 0 d e n o v ie mb re d a cue nt a d e su v iaj e a la
Co rte v iaj e q ue hizo p ara g e stio n ar alg uno s asunto s
,
d e la igl e sia .
El d e e n e ro d e 1 5 1 2 le e n v iaro n sus c o m p an e ro s
co mo re p re s e nt ante suyo al Co n cilio p ro v incial q ue se
c e le b ró e n S e v ill a .
El 7 d e m ayo de 1 5 1 2 o btuv o una lic e n cia so licit a , ,
d a p o r él p ara ir a R o m a .
El 1 5 d e n o v ie m b re y a e n la c ap it al d e lo s est ado s ,
p o n t iñ c io s fu é c o m ,
i si o n a d o p o r s u c ab ild o p ara re c o
g e r a l g un o s p ri v il e g io s d e l a c at e d ral .
De la e st an cia d e l p o e t a e n la c o rte v atic an a h abl a

m o s m ás ade l an te .
Vu elto d e I t alia e l 1 3 d e ag o sto d e 1 5 1 3 asiste al

,
c apítulo d e la c ate dral y e s c o m isio n ado p o r él p ara ir

a la c o rt e p ara asun to s re l ac io n ado s c o n l a c ate dral .
H e ch a su c o m isió n so licit a lic e n cia p ara p asar d e ,
nue v o a R o m a Est a l ic e n cia le fué n e g a

. d a p e ro él ,
m úi
s cos t o d os no í
t uv ie ro n más t t ul o q ue e l d e Cant ares, h ast a q ue Six t o V , e n e l
año 1 5 8 6, d ió a é st o s l a fac ul t ad d e e l e g ir e nt re e ll o s anual m e nt e su Mae st ro d e
Ca p illa . . á
P o r l o t ant o , p o d r ad m it irse q ue Enc ina fue s e cant o r d e la c ap illa P o n
t iñcia, p e ro no q ue fuese Maes t ro d e e lla, p o rq ue n i e ra Obisp o n i aú n q uiz s P res á
bít e ro , an t e s d e e m p re nd er su v ia e á J er us al e m j
A ut c it Ca ncio nero M nsi cal ,
. . .
. . á
p á g 2 7 En la p gina siguie nt e re ch a z a l a anr m ac ió n d e G all ard o ac er c a d e la c it a
c ió n ( y a c o p iada) p o r P e d ro B e mb o d e I d el Enz ina c o mo m sic o d e la Cap illa d e
. ú
L eó n X .
EL A U CT O DEL R EP EL ÓN 31
e mp re nd10 j m arz o d e l siguie nte año 1 5 1 4

e l v ia e e n ,
p o r c uy a d e s o b e d ie n c ia f u é p riv ad o p o r e l c ab ild o d e
las re nt as d e l b e ne fi cio q ue disfrut ab a Se e x im ió d e .
c umplir t al p e n a m o stran do un as b ul as d e l P ap a
L e ón X e n las q ue se le p e rmití a q ue e st an do fue ra
,
d e su igle sia e n c o rte d e R o m a p o r suy a p ro p ia c abs a

, ,
ó aj e n a n o pudi e se se r p riv ado m o le st ado ny p er

, ,
turb ad0 no o st ante la institución e re cció n ó e st atuto s

, ,
d e la dich a igle sia (p gá .
El 2 1 d e m ayo d e 1 5 1 6 re c ib i o un a o rd e n d e
d o n Die g o R amíre z d e Vill ae scusa Ob isp o d e Mál ag a ,

—
y c ap e llán m ayo r d e la re in a do ñ a J uan a p ara q ue se ,
p re se nt ara para co nsultarle alg un as c o s as q ue c o m

p e te n al se rv icio d e N ue stro S e ño r y bie n de st a dich a
igle sia q ue d e l d ia q ue v o s fue se n o tific ado e ste mio
,
m an d amie nto h ast a v e y nt e d ias sub sig uie nt es v e n ,
g a y s é p a re z c a y s a n t e N o s e n e st a v ill a d e V a ll a d o l id ,
so p e n a d e e x c o mun ió n y d e p riv ac ió n d e v ue stro b e n e
fi c io e n las q uale s p e n as inc urray s ipso facto lo c o n

, ,
t rario fac ie nd o (p gá .
El d ía v e intisie te d e mayo d e 1 5 1 7 e st ab a d e nue v o ,
e n Mál a a y fué e nv iado a la c o rte

g .
( 1) En e st e año se re imp rimió e n Salamanc a su Cancio nero Canci onero d e t o das

las obras d e J uan del Enz i n a co n l as c opi as d e ambard oZ co n el A ut o d el R ep e
Io n e n e l q ual se i ntro d uc e n dos p ast o re s P ie rni c urt o J o han P ara… c o n otras
cosas n ue v ame nt e añ adi das a F ué esta
p rese nte o bra e mp ri mi da po r Hams Gysser
'
aleman d e S ilge nstat e n la mu le al ci bd ad d e Salamanca la q ual d ic ha

y n oble
o bra se aca bo a 7 d el mes del agost o d el añ o mill e q ui ni entos e n ue v e F o l 1 0 4 h . . ,
. . .
j p I
l -g e n c o l ( Ex ist e un e emp lar e n l a B iblio t e c a m erial d e Vie na y o t ro e n l a
q ue fué d e D P asc ual d e G a ang o s )
. y .
q
El uinc e d e d ic iem bre d e e st e m ismo a ño p ublic ó se e n arag o z a una nue v a Z
e d ici ó n de su C anci o nero
C ancionero i d e to das l a
s obras d e n an d d Enz in a F ué i mp rimi d 0 el p rese nte
.
libro llamado Canci onero p or J orge Co c i e n ara o a A cabós e ci X V d i as d el me s de

C g p .
.
d ezi rnnbre A ño d e mill

.
q ui ni ent os e d ec is eys añ os
'
F ol l e t ra g ó t ica , 9 8 h o j as
.
.
j
d obl es ( Exist e un e emp lar e n l a Biblio t e c a N ac io nal d e Madrid ) .
En es e t tie m po fué no m b rad o p o r e l P ap a subc o le c
t o r de e sp o lio s d e la Cám ara ap o s tólic a .
Ve riñc ad a su co m isión en la co rte v o lv 1o

,
á Mál ag a
el 12 de ptie mbre d e 1 5 1 7
se .
N o h ay n o ticias d e J uan d e l En zin a h asta 1 5 1 9 e n ,
cuyo año la re in a do ñ a J uan a co n ce dí a la pe rmuta ,
q u e J u an d e l En z in a s o lic it ab a d e su arc e dian a

,z g o
e n fav o r d e J uan d e Ce a b e n e fi cia do d e Moró n r

, p o ,
e l dich o su b e ne fi c io d e Mo rón » p ág
( J uan d e .
Ce a t o m ó po se sión d o su c argo e l 2 1 d e fe bre ro

de 1 5 19 .
Co nst a q ue J uan d el Enz ina e stab a en R o ma e l d ía

1 4 d e marz o de 1 5 1 9 p ue s así c onsta te xtualm e n te e n
,
e l s ig uie nte d o c um e n to
P o s se ssio n de l P rio razg o En e l c abildo alt o d e

.
la ig le sia d e L e o n lun e s c ato rz e dias d e l me s de

Marz o d e m il é q uinie nto s die z n ue v e años e st an do ,
lo s S e ño re s e n s u c ab ild o se ye nd o p rimic ie ro e l
re v e re n do se ño r D Fe li e L it a ch a n t d e l a dich a
.
p re ,
igl e sia e st an do e l se ñ o r A n to nio d e Ob re g o n c anó

,
n ig o e n n o m b re é c o m o p ro c urad o r de l se ño r J u an
d e l e n z in a re side nte e n c o rte d e R o m a p re se ntó an t e

lo s d icho s se ñ o re s un a b ull a é p re se nt ac io n d e l
P rio razg o d e la dich a ig le sia fe ch a al di cho J uan d e l
e n zina p o r n ue st ro m uy s an to P ad re p o r re sign a
c io n d e m i se ño r Garc ia d e Gib rale o n é p o r v irtud

.
d e la qual é d e l jurame nt o so b re e ll a fulmi nado p e

dió é re qui ri ó a los dich o s S e ño re s q ue le die se n la
p o sse ssion é lue g o lo s dich o s Se ño re s le die 1 0n l a
dicha p osse ssion é le asign aro n lo cacio n i n c aj>itnlo
et coro , é j uró e n fo rm a e n ánima de su p arte d e
ve ej z p e nsab a e n e l arrimo se guro ; y p ara él c o m o

, ,
p aralo s o tro s,la igle sia o fre cí a su p az D e sp id e se pue s .

, ,
e l e n am o rad o d e lo s am o re s y e l p o e t a d e l as o bras
v an as p e ro d e j a an t e s e n un v e rs o fan farró n p ro c l a
, , ,
m ad a la alt a e stim a q ue sus p ro pias o bras le in sp ira

b an ap e s ar d e lo s e pít e t o s d e li vi an as y fri c olas c o n
, ,
q u e él m ism o las c alifi c a
Mas t ale s q ue p u e d an al c i e o
g d ar lum b re .
Co n m arav ill o so c an do r dic e e l po e t a lo s m o tiv o s

N
d e su arre p e n ti m i e nt o m as fo rz ado p o r la e d ad q ue
o
, ,
p o r in t im a c o nv icción
A g o ra q ue e l v ic io y a p ie rd e su fue rz a .
L a fue rza p e rd ie nd o p o r fu e rz a su Vic io ,

Co nv ie n e á la v id a busc ar j
e e rc ic io ,
Q ue v a ya m uy re c t o , y ac ie rt e y no t ue rz a .
An im ado d e t p io s pro p ó sito s inv o c a al Sol de

es o s
j u st i c i a p ar a l i
,
m p iar su al m a d e e sc o ria y se p re p ara
p ara la p e re g rin ación a lo s S anto s L ug are s .
A l c ab o d e la p rim av e ra d e l añ o 1 5 1 9 s ale d e R o m a ,
c o n dire cc ió n d e An c o n a en do n d e se e m b arcó p ara
Ve n e c ia ¿1 la q ue de sp ué s d e v arias p e rip e cias lle g ó a

, ,
fin e s d e l m e s d e j unio En e st a .
Ciud ad e x c e le n t e , d el Mar ro d e ad a,
En ag u a z an ad a, j de z an a j t a n fin a ,
T an únic a al m un d o y t an p e re g rin a
Q u e c ie rt o p are c e s e r c o s a
c t ó ad o n F adrique En rique z
en on r ,
m arqués d e Tarifa ,
A de l ant ado m ayo r d e An d alucí a , c on quie n se em

EL AU CTO D EL R EP EL ÓN 35
b arc ó , en p e re grino s dán do se á la

uni o n de t
o ro s ,
v e l a e l d ía d e j ul io d e l m ismo an o c o n tie m p o m uy ,
cl aro se re no y suav e
,
De sp ués d e un v iaj e sin acci
de nte s lle g aro n á J e rusalén e l 4 d e ag o sto y de spués .
d e o rar y m e dit ar ant e e l san to se p ulc ro duran t e tre s

no ch e s dij o su p rim e ra m isa e l d ía 6 d e ag o sto
,
d e 1 5 1 9 sie n d o administ rad o y ap adrin ad o p o r J uan

,
d e T am ayo c ap e llán d e l m arqué s d e T arifa

,
.
Dio s lo ad o , q ue g rac ia me d i o ,
se a
Q ue e l d ía p rim e ro q u e alli d e n t ro e nt re ( 1)
Co n e l M arqués m e sm o m e c o m uni qu é ,
Q u e un c ap e ll án suyo n o s c o m unic ó
Y aque l fué P a d rino , q u e m e a d m ini s t ró
En m i p rim e r Mis a, q u e all á fuí á d e c ill a (2)
“
Al Mo n t e Sio n d e n tro e n l a C ap illa,
Á d o e l S ac ram e n t o Christ o inst it uyó .
El mi e rco l e s , 1 7, p artie ro n p ara J affa y , se e m bar
q
( 1 ) c omo y a ue d a d ic h o fué el d i a 6 d e a go st o d e 1 5 1 9
, n o el 1 7 d e lo s mis , y
m o s m es y q
a ñ o c o m o e uiv o cad am e nt e an o t a Cañ e t e ( p á g
, L a c e re mo n ia d e .
q
la c o mun ió nd el m ar ué s d e T ar ifa c o n s t a e n un d o c um e nt o h allad o e n el ar
c hiv o d el d uca d o d e A l cal á
( h o y d e Me d in ac el i ) t ransc rip t o p o r B arb ieri e n la
a Yo G il d e G al d iano
p á g 5 5 d e l as A di c i o nes al p ro e mi o c an ó n ig o d e T ud el a
íq
. , ,
. q
d o y fé q ue c o nfe sé al Se ñ o r D F ad r i u e Enr uez d e R ib e ra Mar ué s d e T ar ifa , q '
e n J erusal é n d ent ro e n l a i gl e sia d e l San t o Se p ul c ro s b ad o e n l a n o ch e s e is d ías, á

q
d el m es d e A g o st o d e uin ie n t o s é d ie z é n ue v e añ os e y o J o an d e T ama o c lé rig o , y ,
esp añ o l d o y fe e c o m o o t ro d ia s igu ien t e D o m in g o s ie t e d el d ich o m es d e A g o st o

, ,
e n la mañan a c o mulg ué al d ich o S e ñ o r Mar ué s d e nt ro e n la c ap illa d el Sant o

, q
Se p ul cro d ic ie nd o m isa en c ima d el c o n su á b it o blanc o v e st id o c o n l a cruz d e l a y
b o rd en d e Santi ag o p ue st a e n é l y q
p o r ue e s v e rd ad fi rm amo s a ui n ue st ro s n o m
, q
b res fec h o e n J er usal é n D o m ing o sie t e d ias d e A g o st o d e m il é uinie nt o s é d iez
, q
é nue v e años d e T amayo m anu p ro p ia
“
º I t a e st Egi di us d e G aldi ano
q ue m ano p ro p ia subscr isi .
( 2 ) Est o s v erso s susc itan un nue v o p ro bl e m a b io gráñ c o Es t a p rim e ra m isa q ue .
j
J uan d el Enz ina d i o e n J e rusal é n ¿ e s c o m o cré e B arb ie ri ( p á g ,
s u p ri .
m er a mi sa rez ada e n ern salén ? ó C OU] O Ó IC E Cañ e t e ( p ág ¿ P o r q ue h ab ie n d o

.
J
.
s id o agrac iad o e n 1 50 2 c o n un a p laz a de raci o n ero , n o can t ó misa h ast a 1 5 1 9 ?

Sean las raz o n es de í nd o l e p r á c ti c a 6 t engan p o r c ausa lo s m o t iv os e sp irit ual e s
36 EL AÚ CTO DEL R EP EL ÓN
c aro n e l Í 9 p ara Euro p a Te rminó su v iaj e Ve ne cia

'
. en
D e d o n d e lo s p e re g rino s
Se t o m aro n á e sp arc ir .
Yo m e t o m é para R om a ,
D o nd e m e p l ac e e l v ivir
'
A sí q ue e st e m i v i aj e
Á R o m a t o rnó á finir
H ast a aquí lle g ab an e ntre c o nj e turas y c e rte z as , ,
to d as las n o ticias q ue d e la vid a d e l p oe t a se t e ní an .
Cre íase p or te stim o nio d e l c ro nist a G o nzále z Dáv il a

, ,
u m u rió e n Salam an c a e n 1 5 3 4 q ue fué se p ult ad o

q e ,
e n la c at e d ral y q ue se le h abia e rig ido un m o num e n to ,
h o y d e sap are cido El feliz h all azg o d e l se ñ o r Diaz

'
'
J im én e z y Mo lle da e n e l archivo d e la c ate dral d e

“
L e ón p e rmite c o mpl e t ar e l v ac io d e lo s ól t irno s año s

,
d e l auto r y re c t iñc ar lo s e rro re s d e l y a di cho Go n z á

le z D á%la
'
“
P o r el do cum e n to c o p ia e n la
q ue e l se ño r B arb ie ri
á
p g 2 9 d
. e su C a nc i o n e ro Mn s i c al y a c it ad o h e m o s , ,
v isto q ue A n to nio d e Ob regó n tomó p osesió n e n no m ,
b re y co m o m and at ario d e J uan d e l En zin a e nto n c e s ,
re side n t e en R o m a d e l p rio rá z g o c o nc e di do p o r
,
L e ón X .
Enzin a p e rmane c ió e n R om a de spués d e su v iaj e ,
á Je rusalén alguno s año s sin q ue p o damo s de te r

, ,
q ue el m ismo Cañ et e sup o ne , y

q ue no p ue d en se r s e riame nt e ac e p t ad as, p o r c aren
c ia d e d at o s, l as p al ab ras d el p o e t a p are c e n c laras , p udi e n do eg ur arse q ue e s t a
as
j
m isa dich a e n e l Sant o Se p ulcro e s la p rim era q ue d i o e n su nue v o e st ad o e clesiá s _
t ic o .
( 1 ) Est o s v erso s e st á t o ma d o s d e l R o mance y s uma d e t o do e l v i aj e de l Enci ná

n .
c o p iad o p o r G allard o y II
( Ensa o , , 8 2 1) y
q ue suel e n ac o mp añar a la e die d e la .
T ri bagi a .
EL A U CTO DEL R EP EI , ÓN 37
m inar cuánto s ni la fe ch a e x act a d e su de fi nitiv a re p a

t riac ió n .
El día 2 d e octub re d e 1 5 2 6, asiste al c a b ildo de

la c ate dral y concue rd a c o n e ste y e l d e an P rim e
rame ut e que l di cho se ño r P rio r d o n J o h an de l En c in a ,
e n las c asas é b o tic as que l s e ñ o r c an ó nig o A l o nso d e
Vill alp an do le tre sp asso c o n la o t ra que l se ño r c ano

n ig o A lo nso d e Vill arro e l t amb ie n le t re s asso g aste
p ,
do scie nt o s m ill mrs c o nt an do e n e llo s to do lo q ue

.
hasta ago ra tie ne gast ado e n q ue e ntran y se h an de

c o nt ar los do c e mill q ue le m and aro n d ar p ara la re fe
cio n y re p aro d e la c asa p ri n cip al y q ue d e to do no
de scuente ni c argue al dicho c ab ildo m ás d e la c an
tidad q ue mo nt an lo s alqui le re s e n q ue las dich as c a
s as é b o tic as es t ab an y q ue e n p ag o y re mune rac io n
d e lo q ue más p udie ra c arg ar á la me s a c a p it u l ar lo s

,
dic h o s se ño re s De an y Cab ildo so n c o nte n to s de o bli

g a rs e y s e o bl ig an á c u m pl ir c o n e l 1 0 d e y u s o Co n t e
nido y q ue l d ich o se ño r p rio r se o bligue á g ast ar la
dich a sum a d e lo s dicho s do scie nto s m ill m rs e n la

.
mane ra so b re dich a y e llo s c umpl an c on e l lo sig uie nte

P rimerame nte q ue m ie ntras e l dich o se no r p ri o r d o n
J o h an de l Enc ina v iv ie re go c e e n te ram e n te de to d as
las dich as c asas é b o tic as sin p ag ar á la ygle sia ó me sa
c apitul ar ningun a c antid ad d e din e ro ni o tra c o sa
algun a y d e s d e ag ora lo s d ich o s se ñ o re s de an e c ab ild o
le se an o blig ado s á le hac e r quatro o bit o s ó me morias

ó aniv e rsario s e n las quatro se m anas d e las quatro
t e mp o ras d e l an o e n c ada s e m an a d e ll as un a m e m o ria
e n e l d ia u l d ich ñ u i i n y l n
q e o s o s se o re s q s e re s a g a s o
bre la se p ultura q u e sus m c d s le se ñ al aro n y diero n

.
38 EL AU CTO D EL R EP EL ÓN
para su e nte rramie nto q ue e s e l p o yo q ue e st a e ntre e l

alt ar d e m a se n o ra d e l d ado y e l d e se ño r s an t Migue l
. .
Ite n q ue d e sp ue s d e la v id a d e l dicho se no r prio r d o n

J o h an d e l e n cin a lo s dicho s se ño re s g o ce n d e las b o tic as
so l am e n te y e l se n o r p rio r p ue do n o m b rar un a p e rso n a
q u e e l q u is ie re c o n t al q u e s e a d e l g re m io d e lo s di ch 0 5
se ñ o re s dign id ad e s é c an o n ig o s p ara q ue g o c e d e l a
c as a p rin cip al c o n la tie n d a ó b o tic a q ue e st a d e v ax o

d e l a to rre y quarto q ue se h a d e l ab rar e n e l c an to d e
,
e n tram b as c all e s p o r la v id a d e l dich o

q ue n o m b r e
c o n t al q ue p ag e l as g allin as q ue se h all are n q ue e st a
b an so b re lo q ue o v ie re d e g o z ar y m ás q ue le c arg e n e n
se ñ al d e re c o n o cim ie n to e n c ad a un an o c i n c ue n t a
mrs v ue no s p o r to d a su v id a I te n q ue se an lo s di
. .
cho s se ño re s o blig ado s á de rro c ar y se de rro que n e l

c anto d e las b o tic as d e la pl az a d e R e gla fro n te ro d e
las di ch as c as as se gun d q ue e st a ase n t ado q ue es p o r
to do e l m e s d e m arz o p rime ro v e nide ro y que l dicho
se n o r p rio r d o n J o h an d e l En c m a se o bligue á g ast ar
lo s dicho s do sc ie n to s m ill m rs e n l a m an e ra so b re .
dich a d e ntro d e d o s año s de sde ago ra , En 2 2 d e

m ayo d e 1 5 2 7 n o m b ra e l c abil do á lo s se n o re s c anó
,
n igo s A lo n so G arcí a y J u an d e Vill afañe p ara v e r lo ,
q u e q u e ria l ab ra r e l s e ñ o r p rio r d o n J u a n d e l E n c i
na ( )
2 y e n 2 d e o ct u b r e d e l añ o si gu ie n t e á p e t ic ió n
d e l p rio r y c o n c o n se ntimie n to d e l c abildo sin alte rar ,
e l c o n trat o que tie n e n te ch o c o n e l dicho p rio r p ro ,
rro g aro n e l t e rm in o q ue le d ie ro n p ara g ast ar d o szie n
( )
1 A ut . c it . J uan á
d el Enci na en L e ón, p gs . 2 4 -2 6 .
( 2) A ut y . c br. c it i . p ág 2 7
. .
t o s m ill m rs
c asas d e l c anto n d e lo s Cardil e s
. en las
y e n las q ue e l dicho S e n o r P rio r b ib e h ast a e n fin d e l
m e s d e ag o sto d e m ill y quinie n to s y v e y n t e y n ue v e
an o s
En 27 de e n e ro t J uan d e l En
de 1 5 2 9 , se ause n a
cin a d e L e ón y e l c ab ildo n o m b ra al se ño r m ae stro

S al az ar c an o nigo p ara q ue te ng a c argo d e e j e rc e r e l
, ,
o fi c io d e P rio r e n la di ch a y gle sia El dich o m ae stro .
S al az ar 10 ac e bt o e st an do p re se nte L Os dicho s se ño re s
le m an d aro n d ar die z m ill m rs d e s al ario e n c ad a Un .
año d e l a p re v e n d a d e l se ñ o r P rio r 2
( )
I gnó rase la c aus a d e l v iaj e d e J uan d e l En zina y así
m ismo e l lug ar á do n d e fué .
En e l m ism o año 1 5 2 9 p ue de ase gurarse q ue m uri o , ,
pue sto q ue e n 1 0 d e e n e ro d e 1 5 3 0 to m a p o se sió n

d e l p rio raz go q ue le p e rte n e ció G arc1a d e Gib ral e ó n , ,
re side nt e e n R o m a y re p re s e n t ado l c n ó n i
p o r e a g o
J u an X u are z se g ún e l do cum e nto q ue e l se n o r Diaz

,
Me n én d e z co p ia
En la dich a c ibd ad d e L e o n á die z di as d e l dicho
.
m e s d e h e n e ro d e l dich o año d e m ill é quinie n to s é

t re y n t a an o s e st an do lo s d icho s se n o re s j unto s e n su
c ab ildo c o m o dicho e s e se y e n d o p rim ic ie ro p o r e n
to nce s e n e l dicho e l re be re n d o se ño r d o n J uan Mae s
t ro arc e dian o d e V ald e ras é c an o nig o d e l a dich a y gle
sia d e l e o n e n p re se n c ia d e m
y m artin d e Alise n c an o
nigo é e sc riv an o e n o t ario p ublic o s o b re dich o é d e lo s
'
te stigo s d e yuso e sc ri p t o s e l se no r c an o nigo J uan
( 1) A ut . y c br . c i t . , p ág . 28
( 2 ) Ibd . , p ág . 29 .
4 0 EL A U CT O D EL R EP EL ÓN
Xuare z e n no mb re é c o mo p ro curado r q ue se mo stro

se r del re be re n d o s e ño r G arcia d e Gibral e o n re sy de nt e
e n c o rt e d e R o m a p re s e n t o e n dich o c ab ild o un a c c
,
llac io n é p ro v y sio n h e ch a e n fav o r d e l dich o G arcia d e

Gib rale o n d e l p rio rat o q ue e n la dich a y gle sra v ac o
p o r f m é m u e rt e d e J u an d e l E n c in a p rio r
q u e fu e
de ll a h e ch a p o r un J ue z ap o stólic o to m ado p o r v ir
,
t ud d e un a g rac ia e sp e t at ib a c o n c e di d a e n fab o r d e l d i
c h o G arc ia d e Gibral e o n l a c ual dich a g rac ia e sp e t at ib a
é p ro c e sso so bre e ll a fulm in ado asy m e sm o p re se n tó

o rig in al m e n t e e n e l d ich o c abild o é p e dio é re q ui1io
e n e l d ich o n o m b re á lo s dich o s s e n o re s die se n p o s
se sy o n d e l dich o p rio rat o al d ich o s e n o r g arc ia d e
g ib r a l e o n e él e n su n o m b re q u e e s t a b a p re s t o e n e l
dicho no mb re d e h ac e r qualquie r j urame nt o y o tra
,
qualquie r so le ny d ad q ue se h ay a d e face r é que ste d e

c o stumbre d e la dich a y gle sia e c c o n p ro t e st ac io n
. .
q u e f a c ie n d o lo a s y h a ri a n lo q u e d e v ia n é e r an o bl ig a
d o s á fac e r p e dio lo c o n trario fac ie n d o q ue c ay e se n é

y nc urrie se n e n las p e n as se n te n c ias é c e ns uras e n la
dich a c o llac io n é p ro v y sy o n e n e l p ro c e so so b re la d i
c h a g rac ia e sp e t at ib a fulm y n ad o c o n te nid as lo s d i
cho s se ño re s dic e ro n q ue e llo s o be d e sc ian la dich a
c o ll ac io n é p ro v isy o n c o n e l ac at am ie nto é re v e re nc ia
q u e p o d ia n é d e r e ch o d e b i a n é q u e e s t ab a n p re s t o s d e
le d ar la dich a p o sse sio n de l dicho p rio rato al dich o

s e ño r g arc ia d e g ib ral e o n é l ue g o y o e l dich o n o t ario
p o r m a n d a d o d e lo s d ich o s s e ñ o re s de an é c ab ild o
to m e é re sc ibí j urame n to e n fo rm a de b ida é de re cho

al dich o se ñ o r J u an X u are z c an o n ig o e l qual j uro e n ,
an y m a d e l d ich o se ñ o r g arc ia d e g ib rale o n d e g uard ar

L a m ayo r y m ás g rav e c e n sura q ue d e la o b ra to t al
d e J u an d e l En zin a p ue de h ac e rse e s re p e tir l a frase ,
d e l m ag istral Valdé s : J u an d e l En zin a e sóriv ió m u

c h o y assi tie n e d e to do ES un o d e lo s m ás fe c un
d o s p o e t as d e la ép o c a D o t ado d e un a e xt rao rdi n aria
.
facilid ad su p ro ducc ió n ado le c e d e l in e v it a

, bl e de fe cto
d e l p o c o c uid ado s ac rifi c an do la cu alid ad á l a c an
,
tid ad P o e t a n o m e n o s aflue nte q ue inv e ntiv o de ntro

.
,
d e lo q ue p e rm ití an las p ráctic as d e e sc ue l a e scrib e ,
r o m an c e s c an c io n e s v ill an c ic o s gl o s as e t c
, , e n m ay o r , ,
.
,
n ú m e ro q ue sus c o n t e m p o rán e o s d e lo s q ue e n alg ú n ,
c o n c e pto e s imp ar Est a g ran p ro d ucción h ac e su o b ra

.
irre gul ar y sin q ue p u e d a d e cirse q ue tie n e c o m p o si

,
c io n e s de cl arad a é irre v o c able me nte m al as pue s aún ,
e n l as p e o re s t al c ual v e rso b ie n n ac ido y b ie n h e ch o

, , ,
se g ú n l a ing e n io s a cl asifi c ac ió n d e C amp o am o r c o m ,
( 1 ) J uan d e V ald é s D iálogo d e la L engua R omanis c lze Studi en H erausgegebe n

. .
von E d uard B oe hmer H el t X X II

. B o nn 1 8 9 5 p ág 4 0 6
. . Sus o bras p ues d e b en
, , . .
, ,
l e erse c o n elec c ió n d iscre c ió n . Mayans . Vi d a de P ublic Virgili o Ma on r , etc .

, p ág .
1 12 .
EL A U CT O DEL R EP ELON 43
p e n sa la me dio c rid ad d e lo s re st ante s sin h ac e rl a ,
o lv id ar p e rj udic an e l to t al
,
.
L a v id a in quie t a y an d arie g a q ue tuv o c o mo la d e ,
m ucho s d e Sus c o nte m p o rán e o s ac aso le imp idie ra la

,
c o n ce ntración e spiritual n e c e saria p ara fij ar la fo rm a

d e sus p o e sí as y ac re c e nt a r m e dian te p arsim o n io s a
,
disc iplin a la facun dia n atural L as v icisitude s e c o n ó

,
.
mic as p o r q ue d e b ió de at rav e sar fue ro n p ro b abl e

,
m e nte c o nting e nte s p ara e stimul ar la n atural fac ili

d ad e n lug ar d e re fre n arl a y c o nte n e rl a P o r o tra p ar .
t e l a m ay o ria d e sus o b r as fue ro n e sc rit as e n la j uv e n

,
"
t ud y d an t e stim o nio d e l de scuido d e la im p re v isión
, ,
d e l p re cip it ado y triv ial m o tiv o q ue las in spirara.N o

—
e s aut o r q ue m e re zc a lo s e n tusiast as e n c o m io s n i l as ,
ce nsuras iracun d as q ue h a m o tiv ado P o e t a d e su .
tie mp o n o p ue de z afarse d e las influe ncias e x te rn as

,
q u e m o d ific an l a p e rs o n al id a d y su s o b r as d an cl aro
te stim o nio y p rue b a ple n a y ro tun d a d e e ll as .
Si t al e s de no min acio ne s n o e stuv ie ran y a d e sac re

dit ad as p o r un e mpl e o imm o d e rad o y triv ial p udi e ra ,
de cirse d e J uan d e l En zin a q ue e s un p o e ta d e tran

sic ión . Aún p e rduran e n él las m an e ras tro v ado re s
c as c o n sus c it as clá sic as e xt e mp o rán e as y e x án im e s ,
c o n sus t e o rí as p o étic as c o mp lic ad as y g e n e ral e s p e ro ,
al m ism o t ie mp o c o nv iv e y ap un t ae n su o b ra e l e sp i
ritu hum an o y c astiz o .
d e l R e n ac im ie nto e sp año l ,
sue lto lib re de se mb araz ado ante s d e q ue las férre as

'
, , ,
trab as d e la e sc o lástic a m ustiaran e n fl o r sus p ro

me s as fe cun d as ho rro d e las t rist e z as q ue e l e quilib rio
,
in e st abl e d e lo s e le m e n to s c o m p o n e do re s d e la v id a
so c ial pro duj o e n lo s e spí ritus d e l as p o st rime rí as d e l
44 EL AU CTO DEL REP EL ON
siglo X VI . J uan d e l Enz in a

p re se nt ante e n es el re
al g un as d e sus o b ras l as c anci on es y villanci os p rin , ,
c ip al y c asi únic am e nte d e aque ll a co n ce pción lumi

, ,
no sa y se re n a d e la v ida q ue e x p andió p o r Euro p a c o n
am abl es sonris as I t al ia Está imp re gn ado y ll e no d e

,
.
la sut il y e n c ant ado ra e cuanim id ad q ue h alag aba e l ,
g u s t o r e g aló n d e H o rac io y q ue co n s ist e e n e l ag u ant e ,
co nfo rme y re sign ado d e la p o sib ilid ad p re se n te sin ,
o cup arse d e l m an an a inc ie rt o y o b sc uro C atólic o y .
e sp añ o l c re e e n la s alv ación p ero apl az a p ara la

, ,
se ne t:t ud e l p rep arar la v ía re de nt o ra c o m o e n e l m ali

_
c io so y humo rístico v e rso e n q ue hab la de lo s e rmit a .
ño s ( Egloga IV p ág 1 5 1) y g ano so d e g o z ar d e l p re se nt e
, .
e n to n a e l H oy c o mam o s y b e b amo s re so n anc ia
de l Gande mns igitur t an g rato á las o re j as e studian ,
s d e P arí s y Sal am an c a A lc alá y B o lo n ia Est a c o n ,

.
c e p c ió n d e l a v id a re p e tid am e nt e e x p ue st a e n sus
,
p o e sí as n o e s fre cue nte e n la lite ratura e sp año l a y

, ,
so l ame n te e n c ue n tra s uc e sió n e n la g rac ia fe stiv a ,
humo ríst ic amént e b urgue sa d e Balt as ar d e l Alcáz ar , ,
c o n sus t ruh an e rías y sus I n e se s b o n ach o n asy h o ra

“
c ianas .
Q e st a m anifi e st a influe ncia d e l R e nac imie nto

'
ue es
g e n uina y c aracte rí stic a e n J d e l En zin a n o s lo prue b a .

,
la c ro no lo g í a An t e s d e su v iaj e á R o m a y p o r c o n
.
,
sig uie nte d e d e j arse influe n c iar si e s q ue t al infl ue n

, ,
c ia hub o y a h abia e sc rito l a m e j or y m ayor p art e de

,
su o b ra y p o r l as c o n dic io n e s d e su v iv ir y d e su e d ad
,
no p udo se r muy g ran de ni de e xt rao rdinaria y p e r .
c e p t ible e ñc ac ia .
En él so nrí e e l b ue n humo rismo es p año l , no con a l

EL A U CTO DEL R EP ELÓN 45
l
v io e n c ia d el Arcip re ste d e Hit a á v e c e s un p o co e x c e ,
siv o e n su o b ra p ro dig io s a sino c o n la t e mpl an z a ,
p re st ante c o n la g racia se ño ril y fe stiv a d e un g rav e

,
hi d alg o To rre s N ahá rro su Co nte mp o ráne o e duc ado

.
, ,
e n R o m a tie n e la ris a b rut al y un ré g o de o v o lu

, p
tuc so ap re n dido e n las cám aras c ard e n alic iás y p á
'
p ale s de q ue c are c e J d e l Enz in a ; y h ast a e l m ism o

, ,
.
bat ih o j á se vill an o se d e sliza e n so c at róh e rías un p o c o

'
libe rtin as y d e un gusto re lativ o y dudo so Juan d e l '
Enz ina se m antie ne e n a que l nada d emasiado q ue p re ,
c o n iz aba e l p o e t a de Ve nus a y s i al gun a v e z t rasp as a,
e l lim it e d e bido v ue lv e al c amin o c on su ale g re y p lá

,
Ciclo c o ntine nt e c o n re ir e c uán ime so l ame nt e t ur

'
, ,
bad0 e n lo q il e á s u o b ra se refie re c o n las lame nt able s

'
, ,
re g re sio n e s d e l a e sc ue l a t rov ado re sc a d e la q ue se rí a ,
e l último re p re se n t ant e sin o v inie ra t ras él Cristób al
d e C astil l e j o .
Este altibaj o d e l q ue ac aso no se a absolut ame nte

“
re sp o ns ab le p ue s e st ab an muy ade ntrad as e n lo s p o e

”
t as c ort e s ano s las p ráctic as de tro v ado re s e s e l de fe ct o ,
c ap it al d e su o b ra Fruto d e un a ép o c a in c ie rt a y d e
'
p arénte sis e s cl aro re fle j o d e e ll a: Falt óle la fue rz a

,
c o nscie nte p ara so b re p o n e rse y marchó e n o c asio n e s

co ntra su n atural instinto po étic o P e ro sus ac ie rto s .
,
s on ro t un do s El at isbó ante s q ue o tro alguno e l

.
inm en so t e so ro p oétic o d e l e lem e nto p o p ul ar y s acó

d e él to do c uan t o p udo y e n e llo e s e l me j o r y e l m ae s
,
t ro El d ió in an o de finitiv a á lo s cim ie nt os d el t e at ro y
.
sus c onte mp o rán e o s y Suc e so re s e n el géne ro p oc o 6 ,
n ad a inno v aro n en lo q ue á l a fo rma re sp e c t a

,
.
He redero d e la gran e 5c iie la líric a trovadore sc a '

46 EL A U CTO DEL REP EL ON
e l c ap I V)
ó re o g i
A c d
(v . . e n su rt e e poe s i a c as t ell an a ,
lo s último s e co s d e aque l g ran m o v im ie nt o l it e rario

u d uj irre m e diabl e s ate nt ado s al b ue n u t
q e
p ro o
g s o
y al arte p e ro q ue al m ism o tie mp o de j ó o b ras ine s

,
t im able s d e p o e sí a líric a .
Co n e l A rte de po e si a c it ado c o mie nz an sus Canci o

n ero s Es la últim a y n o m uy afo rtun ad a p alp it ac ió n
.
d e aque l m o rib un do m o v im ie nto Co n él se m arc a un a .
fe ch a histó ric a y aun q ue su imp o rt an cia e fe ctiv a se a

,
e sc asa ó nul a e s int e re san t e

, p u e s n o s e n se,
n a lo s
se c re to s d e l a e stétic a c aduc a re m o z ad a y adult e ,
rad a c o n e l n ue v o m o v im ie n t o q ue e n I t alia n ac ió
e x te n dié n do se p rim e ro e n Esp añ a y m ás t ar d e p o r

, ,
to d a Euro p a Vé ase lo q ue ac e rc a d e él dic e la m ayo r

.
aut o rid ad e sp añ o l a e n e st as m at e rias
J uan d e l En zin a p e rte n e cí a á la e scue l a d e lo s

tro v ado re s c o rte san o s y su o púsculo e stá c o m o n o
, ,
p o dí a m e no s e n la tradición d e las arte s p o étic as p ro

,
v é n z al e s q ue se re m o n t a h ast a e l sig l o X III c o n l a

,
B reita mani era de tro bar d e R am ó n Vid al d e B e salú ;

adquie re á m e diad o s d e l X I V p ro p o rc io ne s d e farrag o s a
e n c icl o p e dia e n las L eys d amors d e Guill e rm o Mo l i

'
nie r y p e d an t e sc a s an c ió n e n e l m alh ad ad o c o n sis

,
t o rio d e To lo sa re c ib e aplic ación á la le ngu a c at al an a

e n lo s dicc io n ari o s rítm ic o s d e J aim e March y L uis d e
Av e rsó que e n tie m p o d e D J uan I t ran sp l ant an á

,
.
B arc e l o n a aque ll a in stitució n y a e n to n c es an ac rón ic a

y fun e st a á lo s p ro gre so s d e la l e g ítim a p o e sí a ; y lo g ra
e c o e n C ast ill a m e rc e d al cá n did o dil e tt an tism o d e
D En rique d e Ville n a e n sus frag m e nto s d e l A rte d e la

.
G ay a Sc ie nc ia y á l a v aria y curio sa e rudición d e l

,
EL A U CTO DEL REP EL ON 47
Marqué s de S antillan a céle b re P rohe mio al

en su
Co n de stable d e P ortugal To d a la t e o ria tro v ado

re sc a re suc it a e n lo e se n c ial e n l a o b ra d e J u an d e l
, ,
En z in a y p ara e l d e t all e y e l nue v o m o d o d e l a p o e sí a

,
tie n de p rin c ip alm e nt e á la lite rat ura it alian a g ran ,
a d mirado r d e la c ual e ra Es c urio so y y a Me n én de z

.
,
y P e layo 10 adv ie rt e q ue sie n do e sta P o étic a v ást ag o

,
t ardí o y de sm e drado d e la p o étic a p ro v e nz al n o h ay ,
cit a ningun a d e sus v e rso s ó d e sus l e ye s y ap are c e n ,
o l v id ado s aut o re s y o b ras Más p ró x im a y d ire c t a e s l a

.
in ñue n c ia d e N e brij a d e quie n s ab e m o s fué discípul o

, ,
y á quie n á p e s ar d e se r p o ste rio r n o av e nt aj ó e n n ad a

, ,
y aun e n m uch as c o sas que dó in fe rio r .
Co m ie n z a e l A rte d e po e sia c astellan a c o n p ro e mio ,
e n e l q ue de di c a al p rín c ip e d o n J u an su o bra y dicie n do ,
lo s m o tiv o s q ue tuv o p ara e s crib irl a ac o rd e d e
h az e r v n arte d e p o e sia c aste llan a po r do n de se p ue da

m ej o r se ntir lo b ie n ó m al t ro b ad o z p ara e nse ñ ar á
tro b ar e n n ue stra le n gu a si e n se n ar se puede De di .
c alo al se ñ o r p rí n cip e p o r si c uan do lo s n e go cio s n o le

,
d e n de m asiad a p ris a quie re ll e n ar las ho ras o cio sas

,
c o ne l dulc e o fi c io d e e sc ribir c o s as p o étic as t e ng a un ,
art e d o n d e e stén p re c e ptuad as l as d iv e rs as m an e ras
d e l tro v ar n o p o rque cre a q ue lo s p o e t as z t ro b ado re s …
se ay an d e re gir p o r e ll a sie n do y o e l m e no r d e e llo s ,
m ás p o r no se r ing rato á e st a facult ad si alg un n o m bre

me h a d ado S iguie n do las hue ll as d e su m ae stro
d o c t ísimo A nto nio d e N e b rij a q ue e sc ribió e l A rte d e
R omanc e y q u e c re y a n u e st r a l e n g u a e st ar a go ra
( ) Me né nd e z
1 yP l y
e a o ,
o b. cit .
, p ág
s . 0 - 1
3 3 .
4 8 EL AU CTO DEL REP EL ÓN —
más e mp in ad a
'
p o lid a q ue j amas
z
—
assi yo
m m
"
p o r e s t a e s a r a z o n c re y e n d o n u n c a a u e r e st a d o
t an p ue st a e n la c um bre nue st ra p o e sia z man e ra d e

trob ar p are c iome se r c o sa m uy p ro ue c ho sa p o n e rl a
'
e n arte d e b ax o d e c ie rt as l e y e s re gl as Merc e d al
e sfue rz o d e l d e N e b rija h ab ia c undid o e n Esp añ a l a
marav illo sa p aling e n e sia d e l R e n acimie nto ; en e l

A rt e d e J de l En z ina t ran sc ie ri d e n las ide as y se nti
.
mie nt 05 q ue a quél difun die ra y un some ro ex ame n

p ate nt iz a lo ade ntrad as q ue ya e st ab aii sus raíce s e n
e l p e n s ar d e la ép oc a Es l a p o e sí a d e o rig e n s e m i
.
div in o pue s e l e x o rdio z inue h c io n d e ll a fué re fe rido

' '
á sus dio se s se g ún lo p rue b an las inv o cacio ne s d e lo s

p o e t a s a n t ig u o s ; a sí m is m o S a b e m o s q u e ¿ u s o r ác u l o s
de aq ui v in o
“
y v at ic ih ac io h e s lo s d ab an e n v e rso
"
lo s p o e t as ll am arse v ate s assi c o m o h o m b re s q ue c an

' '
t an las c o sas div inas é ig ualme nte e n v e rso fue ron

e sc rito s lo s l ib ro s d e Mo isé s Es la p o e sía m ás antigua
t
“
i p c t á f ct á c t
'
l t r
'
q u e a o r a o r a y re s e o s u s e e o s a e u e n o
lo s n o mb re s d e Tirt e o y So ló n Fála ris y Pisist rato

,
Co m o e fic az m ue st rario d e su s dife re n t e s p o t e n c ias .
é l í ? P ara J uan d e l En z in a c o m o p ara e l

¿Q
“
u e s a p 0 e s a ,
.
marq ué s de S antill an a ( 1 ) e s h ab e r d e p ro p o ne r
in uo c á r narrar ó c o n t ar e n las ñc io ne s g raues z ar

'
duas d e t al m an e ra q ue sie n do ñc ió n la o b ra e s much a

,
raz o n
q u e n o m e n o s s e a fin g id a y n o v e r d a d e ra l a
inuó cac ion d e ll a De est a d efi nic ió n se e x c e ptú a n

'
( 1) a y
E ¿ q ué c o sa es la p o e sía ( q ue e n nue st ro v ul gar g a a scie n cia llam am o s ) s i
n o n un ñ ng im ie nt o d e c o sas ú
t il es c ub ie rt as ó v el ad as c o n muy ferm o sa c o b er t ura
,
c o m p u e st as d ist inguid as é s c an d i d as p o r c i er t o c ue nt o
, p esso é m e d ida ?
, P ro c
mi o carta al con de st able d e P ortugal p rrafo II , á .
50 EL A U CTO D EL R EP ELON
b arg o q ue miras e c o n t anto de sdén c o mo e l marqués

,
d e S antillan a re le g ándo l a á las ge nte s de baj a y s er v il

,
c o n di ci ón p ue st o q u e él m ism o hiz o ro m an c e s si bie n

,
p urame nte líric o s y glo só fe lizme nte alguno s t e m as

,
de la c anción p o p ul ar ; s ino l a mism a e scue l a d e l Me

dio di a d e Fran c ia la q ue fué m adre d e to das e n e l ,
lirism o c ort e sano la q ue inició á e sp año le s y á it a

,
liano s e n las arte s d e t ro v ar ( I ) Tradición q ue no

o lv idó S antillana aunque p re ñrie ra á lo s it al ian o s
,
so b re lo s franc e s e s más g uard ad o re s e st o s d e lo s p re
c e p t o s d e l art e ; más inv e nt iv o s m ás p ro l ij o s e n e l ,
ad o rn o y c o m p o stura d e sus o b ras a que ll o s ( 2 ,
e l c ap í tul o II
p o e sia a e l t rob p art…

De c o mo c o n sist e e n art e la
e d e l as i n d is p e n s abl
n atural e s ne c e sit a e l p o e t a d e l c o n c urso d e l art e
e s d o t e
y
s
aunque much o s ase g ure n q ue so n sufi c ie nt e s las fac u1 ?
t ade s q ue naturale za dió << afi rmo p o lirse z aliud arse

m uch o c on las o sse ruac io n e s d e l arte q ue si al b ue n
ing e nio n o se j unt asse e ll art e se ria c o mo un a tie rra
.
frutí fe ra e n o l ab rad a c o n lo q ue s ig ue e l s ab id o
,
p re cepto de l Vie j o Ho racio R e co mie n da p ara e st a .
e duc ac ió n e l e studio asiduo y raz o n ado d e lo s cl á sic o s
y e sp e cialme nt e de Quintiliano y Tulio á quie ne s ,
cit a c o m o t rat adist as de la o rato ria aun que e l p o e t a ,
n o t ie ne n e c e sid ad d e se g uir l a t e o rí a n um é ric a d e l
…
p rime ro re sp e cto al o rado r .
E n ue l a d ife re n c ia q ue ay e ntre
p o et a y t ro b ado r Co mie nz a de sh acie n do e l erro r

.
( 1 ) Me n é nd e z yP l y
e a o . A ntologia, VI I , p ág . xx x m .
( 2 ) Santillana Ob . . cit .
p á rrafo XII .
g e n e r a l c o nfundir amb o s no m b re s : quant a dife

de
re n c ia ay e n tre music o z auto r e ntre g e o me tra y ,
p e dre ro t ant a de ue aue r e ntre p o e t a z tro b ado r .
Es p ue s un a dig nific ació n d e l títul o lo q ue J d e l

, , .
Enzin a int e nt a El p o e t a e s h o mbre e sp e cul ativ o q ue

.
co nte mpl a e n lo s g e n e ro s d e lo s v e rso s d e quanto s

pie s co nst a c ad a v e rso z e l p ie d e quantas sillabas
aun n o se c o n t e nt a c o n e sto sin e x amin ar la quan ti
,
d ad d e llas I n siste d e n ue v o e n e st a sub o rdi n ació n d e l

'
tro b ado r al p o e ta p ue s ,quant a dife re ncia ay d e

se ño r á e sc lauo ; d e c ap it an á h o mb re sug e t o á su c ap i
t anía t ant a á m i v e r ay d e t ro b ado r á p o e t a R e ch az a .
l a c o nfusión q ue e n Esp aña se h ac e d e amb o s n o mbre s

y ac aso h ay a algun a alusión p e rso nal q ue á n o so tro s ,
e sc ap a c uan do h abl a d e lo s q ue e n l a p e nin sul a t ie

,
ne n re p ut ac ió n de t ro b ad o re s q ue n o se le s d a m ás
o r e ch ar un a sílaba y d o s d e masiad as u d m n
p q e e e o s ,
n i se c uran q ue se a b ue n c o n so n an t e q ue m al o .
De lo p rin cip al q ue s e
re quie re p ara ap re n de r á t ro b ar S e g ún e l dicho d e
. .
Quintilian o n o ap ro v e ch an c o ns e j o s y p re ce pto s si
,
falt a la c o n dic ió n p rin c ip al d e la natural e z a e s d e c ir ,
la disp o sición n atural P o r c o n sig uie n te e s in di sp e n

.
,
s able q ue e l p o e t a v e ng a do t ado d e b ue n ing e n io .
De sp ués de p o se e r la fac ul t ad p o étic a no m e no sp re

c ie l a e lo c uc io n q ue c o n siste e n h abl ar uram e nt e e le
,
p ,
g a n t e z a lt o p ara lo cual h an d e e studiars e p o e t as
y o rado re s e mp e z an do t al e j e rcicio de s de su niñe z

,
ó e n la j uv e ntud lo m ism o lo s o rado re s y p o e t as d e la

,
pro pia n ación q ue lo s l atino s .
De la me nsura z e x amin ac io n de losp ie s z de las

m an e ras d e tro b ar e s el o bj e to d el c ap it ulo V Es

.
in disp e n s able el c o no c im ie nto d e lo s p ie s q ue lo s l ati

,
n o s ll am ab an v e rso p o rque e n e llo s e strib a la fac ul

,
t ad d e t ro v ar . P ie n o e s o tra c o s a e n e l tro b ar sin o

un ayun t am ie n to d e cie rto n um e ro d e sillab as ; z llá
m ase p ie p o rque so b re él se m ide t o do lo q ue t ro b am o s

3 so bre lo s t ale s p ie s c o rre ro d a e l so n ido d e l a c c
p l a
. H a y d o s g é n e r o s d e v e r s o s ó c o pl as e l d e art e
re al (p ie d e o ch o s íl ab as y rt e m ay o r (p ie d e d o c e
) a
síl ab as) L o s p ie s pue de n t e n e r m ás sílab as d e l as in di

.
c ad as p e ro so lo e n cuanto á la c antid ad ; n un c a re s
p e cto d e su v alo r ó pro nun ciación ; co m o e n lo s c aso s
sig uie n t e s dicc ión fin aliz an do e n v o c al y la siguie n te
q u e c o m ie n c e t am b ié n p o r v o c a l n
, o tie n e n m á s q u e
un so lo v al o r ; c uan do h ay a un a h e n tre do s v o c al e s
e s p re ciso c o n o c e r c u án do se asp i ra y c u an do n o y lo
m ism o e s n e c e s ario t e n e r e n cue nt a c o n d o s v o c al e s

sin asp irac ió n Cu an do l as d o s síl ab as fi n al e s d e l v e rs o
.
so n b re v e s v al e n un a e t c ,
. et c
,
.El ll am ado p ie q ue
brad0 u m d i i s i d arte re al c o m o d e
q e e s e o p e a s e
m ay o r d e arte re al so n qu atro sillab as ó su e quin a

,
le n c ia 3 e ste sué le se tro b ar . En e l art e m ay o r cuan ,
d o s e div ide n ó p arte n lo s p ie s n o se m e zcl an n unc a

c o n lo s p ie s e n t e ro s m ás an t e s to do s so n que b rado s
s e g un p are sc e p o r m uch o s v ill an c ico s q ue h ay d e aq ue s
t a arte t ro b ad o s .
e x amin a y de fin e lo s c o n so n an te s
y aso n ante s . Co n so n an te se llam a to d as aque llas

l e tras ó sillab as q ue se p o n e n de sde do n de e st a e l
po stre r ac e nto agudo ó alto h ast a e n fin d e l p ie L o s .
aso n an te s se c ue nt an p o r lo s m ism o s ac e n to s d e lo s
EL A U CTO D EL REP EL ON 53
t y ll am ase asso n ante p o rque e s á se m e

c o n so n an e s
j an ca d e l c o n so n an te av n q ue n o c o n to d as las m ism as
le tras T an to d e lo s c o n s o n an te s c o m o d e lo s aso
n an te s c it a al gun o s e j e m plo s e x t raid o s d e J u an d e
Me n a Te rm in a e l c ap itulo c o n la div isió n y de fi nic ión

.
d e las síl ab as e n l arg as ó agud as y b re v e s .
…
De alg ún in te rés b aj o e l p unto d e v ist a de la m étric a
…
, ,
e e lo s v e rso s c o pl as z
d e su d iue rsid ad El v ill an cic o p ue d e t e n e r un o , d o s
ó tre s p ie s ó v e rso s L a c an ción c uatro p ie s y pue de
.
, ,
llam árse la c o pl a N o tie n e la c an ció n n úm e ro lim it ado

.
d e v e rso s p e ro n o sub e n in g un a c o pl a d e d o z e p ie s
arrib a p o rque p are s c e ria d e suariad a c o s a s aluo lo s ,
ro m an c e s u n t i n n n u m c i t L s ro m an
q e o e e e ro e r o o .
c e s sue l e n t e n e r c u atro p ie s y s e sig ue n d e c u atro e n -
cuatro c o nso n ant an d 0 se g un do y cuarto av n lo s d e l

tie mp o v ie j o n o v an p o r v e rd ade ro s c o n so n an te s Y .
á e stas so m e ras in dic acio n e s se re duc e to do lo q ue

En zin a trat a d e l as div e rs as c o pl as y v e rso s .
Alg un a m ás e x t e n sió n tie ne e l c ap it ulo siguie nte

u e trat a d l l ic n c i c l t i d
q e as e as a o o re s p gg c o s z e
_ _
al g un as g al as d e l tro b ar L as lic e n cias q ue e n um e ra

.
,
Si e mp re c o n ejemp los d e J uan d e Me n a so n ap ó c o p e s

” ' '
, ,
sin c o p a m e tát e sis sin al e fa e t c Es curio so

, , ,
y m ue s
.
, _
t ra l a in fe rio rid ad d e J d e l En zin a c o m p arar lo q ue

.
,
.
N e b rij a dic e so b re l a sinal e fa y e l v e rso d e arte m ayo r

en su Gramáti ca
R e sp e cto á l as g al as d e l tro v ar h ac e m e nc 10 n de
( 1 ) A nt o nio d e L e bri j a G R AMÁ CA CA

. TI STE L
L AN A rep ro d uction p hototyp i que d e
,
p a blie e a v ec une préface p ar E Walberg H alle a S Max

'
l é diti on p ri ncep s
'
. . . ,
N ie m e y er 1 9 0 9 cap s VII
, . , y IX
resp e c ti v am ent e
, .
54 EL A U CT O D EL REP EL ON
cin c o p rin cip al e s e nc aden ado c o n so n an te

q ue el
q u e ac ab a e l v n p ie en aque l c o mie n <; a e l o tro y cit a

co mo e j e mplo
So y c o n t e n t o s e r c an t in o
Can t in o e n v u e s t ro
p o d e r,
P o d e r d i c h o so s e r v in o
Viu o con m i m al es qui no ,
Es quin o no de que re r , e tc .
retro c ado , q ue e s c u an d o las z

ra o n e s se t rue c an c o mo
un a co pl a q ue diz e
Co n t e n t aro s s e ru iro s
Se ruiro s c o n t e n t aro s , e t c .
re do blado , cuan do se duplic an y ,

re p it e n las p al ab ras
No quie re que re r qu e re r
N in s e n t ir s e n t ir su frir, e t c .
multiplic ado , si e n un v e rso h ay v ario s c o nso n an te s

D e sse ar, go z ar am ar, ,
Co n d o lo r, am o r, t e m o r, e tc .
y fin alm e n te el re yte rado , q u e e s to rn ar c ad a p ie ,
so b re un a p al ab ra ,
assi co mo v na c o pl a q ue diz e
Mirad qu al mal lo m irays ,
Mirad qu an p e n ad o v in o ,
Mirad quant o m al re c ib o e t c , .
A un que las g al as d e l tro v ar c aste ll an o so n num e

ro s as , e n c arg a l a p arq ue d ad e n su uso p o rque el
g ui as d
o c o n much a m ie l no e s b ue no sin a lgun s abo r
EL A U CT O D EL REP EL ON 55
de v in agre . Y fin al m e nt e , en el c apítulo último da

co n se j o s p ráctico s ac e rc a d e la e sc ritura y l e ctura de
lo s v e rso s
T al es s o m e ram e n e
ñ ado e l A rte p o étic a d e
t re se
J uan d e l En zin a q ue e n c abe z a su Canci o ne ro y q ue

, ,
d e se r m ás p e rso n al y n o un a se n cill a e x p o sic ión d e

co sas g e n e ral e s y c o mun e s p udi e ra c o n side rarse c o m o
l a e stétic a p articul ar d e l auto r Es sin e m b argo d e .
,
su e sc aso v al o r d o ctrin al in t e re s an t e y c o m o do c u, ,
m e nto histó ric o re l ativ o al arte e rudito á fine s d e l _
sigl o x v m e re c e n o o b st an t e se r c o nsult ado p ue s

, , , ,
no s dá á c o n o c e r t e ó ric am e n t e l as g al as ó m an e ras
d e l tro b ar y e l s e ño r Me n e n de z y P e l ayo 10 c ali

“
ñc a d e p rincip al aun q ue n o m uy luc id a m ue stra

d e l a p re c e ptiv a d e fin e s d e l siglo x v
Más ho nd a y arraig ad a in flue n cia tie n e e n l a o b ra
to t al d e J uan d e l En zin a la traducción q ue hiz o e n ,
v e rso c ast e ll an o d e l as B u c óli c as d e Virg il io En e ll a .
as o m an y t ran sc ie n d e n l o s im p e tus d e l R e n ac imie n t o
q ue v e n ia á m ás a n d ar y r e fl e j a aqu e ll a afan o sa acti

,
v id ad in t e l e ctu al q ue p ro duj o e n Esp añ a e l arrim o á
It alia la m añ an e ra Em p ap ado d e cl asicism o v ino á

, .
Esp añ a e l m ae stro A nt o nio d e N e brij a y su cáte dra ,
d e S al am an c a fué v iv e ro d e a que llo s l atin ist as ilust re s

q u e d u ra n t e e l re in ad o d e l o s R e y e s C atól ic o s p us ie ro n
e l p re stig io int e l e ct ual d e Esp añ a e n l as c umb re s ,
( 1 ) L uzan e n su o b ra L a P o éti c a 6 reglas d e la P o esi a e n general y d e s us p ri n ci

p ales esp e ci es Mad rid 1 78 9 t o m o p g s 6
3 4
- 1 I á
h ac e un e x t rac t o Me n é nd e z y
í
, , , , .
, .
y
P e la o lo p ubl i c a n t e g ro e n e l t o m o V d e su A nt ol ogi a p g s -
L VI en el , á XXX X I y
á
. .
t o mo II d e s u H ist o ri a d e l as I d e as E stéti c as e n Es p añ a p g s 3 2 1 3 4 1 A p é nd ic e —
í
,
á á
. .
V Y e l e st ud io an al tic o e st e n e l m ism o t o m o p gs 2 62 2 6 4 .
.
, .
—
( 2 ) A m ad o r d e l o s R io s .
( 3 ) A ut c it A nt ologia V
. .
p ág xx x
, III , .
5 6 EL A U CTO DEL REP EL ON
p ro te gido s y amp arado s p o r e l m anto re al d e la re i

n a q ue n o d e s de ñó e nt re t e n e r sus p o c as h o ras v ac ias
c o n e l e studio ahin c ad o y l a p ro t e cc ió n g e n e ro sa á
to do e sfue rz o d e l q ue re sult ara e l m ayo r lustre y p ro

v e c h o d e sí y lo s suy o s .
r Est a traducc ión d e J uan d e l En zin a e s un a d e las

m ás imp o rt ante s y se ñ al a cl aram e n te l a ámp lia y
ro b ust a infl ue n cia q ue e l R e n ac im ie n to tuv o .
A c aso c o m o e j e rc icio d e e stilo al m ismo tie mp o q ue

,
b aj o la dire cción d e l m ae stro N e b rij a apre n dí a á

do m e ñ arla ásp e ra di fi cul tad d e la l e ngua l atin a c o ,
m e n z ó un a traducción p e rifrá stic a d e l as B uc óli c as

d e Virgilio A p arte su g ran m érito re al y e fe ctiv o c o
.
m o traducció n d e un a e sc rup ul o s a y cuid ad a fi de lid ad

e n to d o a que ll o u e n a f ct a á su p r pó sit d e con
q o e o o
c o rd ar las p alab ras v irgilian as c o n su co rte san o c o

m e nt arlo y lo o r á lo s re ye s tie ne un v alo r c ie rto
,
co mo d o cum e nto histó rico .
El g ran m o v im ie nto d e re no v ac 1o n clásic a q ue traj o

c o nsig o e l R e n acimie nto se aplicó m ás q ue á o tra
,
c o s a al e studio fo rm al y m inucio so de j an do ap e n as
,
cultiv ad a e n sus c o m ie n z o s la p e s quisa y asim il ació n

d e l e sp irit u N o h a d e e nte n de rse c o n e sto q ue J u an
.
d e l En z in a ll e n ara e l v ací o q ue s e ria g ran de d e sraz ó n

,
sup o n e rlo siquie ra p e ro e s

,
dign o d e t e ne rse e n c ue n
t a e l q ue á p e s ar d e l re sp e to q ue e n t o d as p art e s in sp i
rab an y a b aj o l a re l ac io n d e l as fo rm as l as o b ras d e
, ,
la ant ig ii e d ad c l ásic a re sp e to c o nsig nado e n o rde n á

, ,
l as B uc óli c as d e Virg il io e n la v e rsió n q ue p o r e l m is

,
m o tie m p o h ac ia e n le n gua it alian a Be rn ardo P ulci

( 4 4
1 8 l as c re y e se J u a n d e l E n z in a ad apt abl e s á
ex cusa y de fi e n de d e p ro b able s c e nsuras h acie n do al ,
m ism o tie m p o p ro t e st a d e q ue e n c uanto le se a p o sible

s e at e n dr á á se guir fi e l m e n t e e l o rig in al e x c e ptu an do ,
n atural m e nt e t o d o a que llo q ue sirv a ó p ue d a s e rv ir

,
á su p ro pó sito m uch as d ifñc ul t ad e s h allo e n la t ra

d uc ió n d e aque st a o b ra p o r e l g ran de fe cto d e v o c a
blo s q ue h ay e n la le ng ua c aste ll an a e n c o mp aració n
d e l a l atin a d e d o n de se c aus a e n m uch o s lug are s n o
p o de rle s d ar la p ro p ria sign ifi c ac ión quanto m ás q ue
p o r r az o n d e l m e tro c o n so n a n t e s s e r a fo rc a d o al g u n a s
v e z e s d e im p ro p riar l as p al ab ras ac re c e n t ar ó m e n
g u a r s e g un hiz ie r e á m i c as o a v n m u ch a s r az o n e s
aura q ue n o n s e p ue d an t rah e r al Mas e n

qu an to y o p udie re 5 mi s abe r alc an <; are sie m p re p ro
c urare se g uir la le tra aplicán do l a á v ue stras m ás q ue
re al e s p e rso n as 5 e n d e re ean d o p arte d e ll o al n ue st ro
m uy e sc lare sgid o p rinc ip e d o n J u an v ue stro b ie n a ,
v e n t u ra d o h ij o .
Est a apl ic ac ió n q ue á May ans disgust ab a De v ie ra

,
e l t raducto r si que ria se r fi e l av e r e x c us ado a que ll a

, ,
sup e rflu a apl ic ac ió n á lo s R e y e s C atól ic o s p ue sto q u e
t e n ia libe rt ad d e e sc riv ir e n al ab an z a suy a se p ara

d am e n te t ie n e g ran in te rés p o rque sirv e d e c o n ,
t ribuc ió n á un c o m e nt ario histó ric o d e l q ue t am b ié n

re fl e j an un e st ado s o c ial l as o b ras p o étic as d e G ó m e z
Manriq ue Alv are z G ato H e rn án Me x ia las e n cu

, ,
'
bie rt as y sim ból ic as Coplas d e Mi ngo R e v nlgo y l as

b url as so e ce s y p asquin arí as d e las de s afo rad as Coplas
d el P ro vin ci al e s d e c ir e l an árquic o e st ad o d e Castill a
, ,
( 1) A ut . y ob . c it s .
, p ág . 10 4 .
durante lo s último s año s d e l re in ado d e l abye cto y

de g e n e rado En rique I V y lo s c o m ie n z o s d e l gl o rio so
s e ñ o rí o d e I s ab e l y Fe rn an d o .
Es p ro b abl e q ue p ara t o m arse J d e l En zin a t al lib e r

.
t ad c o n e l m ás adm irado y c o m e ntado aut o r l atino ,
sig uie ra e l e j e m pl o d e l m ism o Virgilio S ab id o e s q ue.
e st e , se g ú n quie re n sus innum e rabl e s c o m e n t ado re s ,
e x e g e t as y e sc o liast as apl icó t ambién sus v e rso s p as

,
to rile s á ilustre s p e rso n aj e s y á suc e so s d e su tie m p o

y así p o r e j e m pl o e n la é glo g a t e rc e ra q ue Virg ilio
, ,
de dic a á c e le brar á P o lió n p ro te cto r suy o y alg o p o e t a

, ,
á quie n An to nio ac ab ab a d e n o mbrar g o b e rn ado r d e

un a p ro v in c ia ro m an a J uan d e l En z in a la apl ic a á
,…
co m e ntar la situac ió n p o lític a d e Castill a b aj o En

rique I V L a quin t a p an e g í ric o d e J ul io Cé s ar e s e l
.
, ,
e l o g io fún e b re d e l p rin c ip e d e P o rtug al ,c asado c o n

un a hij a d e lo s R e y e s C atólic o s la in fan t a d o ñ a I s a
,
b e l ; y p o r úl tim o la é glo g a cu art a o rig e n d e t an t a in

,
t e rp re t ac ió n y d e t an t a g l o s a e n la q ue e l p o e t a l atin o
,
g lo ri ñ c a y v a tic in a l a r e st a u r ac ió n d e l a m arav ill o s a
e dad de o ro , sirv e al p o e t a c ast e ll ano d e p re t e x t o
p ara c ant ar e l n acim ie nto d e l P rin c ip e D J uan y .

,
al ab ar l a e stup e n d a re g e n e rac ió n d e C astill a c o n e l
g o b ie r n o v ig il a n t e y s e v e ro d e s u s p ad re s .
Se a d e c ie rto lo q ue quie ra h a d e v e rse e n la o b ra d e

,
J . d e l E n z in a u n d o c u m e n t o d e c ie rt o y e fi c az v al o r .
Y p as an do ah o ra al e x am e n d e l as B uc óli c as e x p o n ,
d re m o s l a fo rm a c o n q ue e l p o e t a h ac e su traduc c ió n
ac o m o d ad o á su o bj e t o .
Co n arre glo á e st a ac o m o d ac 10 n d e lo s v e rso s v irg i

liano s no s p re se nt a J uan d e l En zin a e n la é glo g a p ri
m e ra al p t
as o r Me libe o q ue h abl a e n p e rso n a d e lo s
c av alle ro s u fu n d p j d d u h i n d
q e e ro e s o a o s e s s a z e a s p o r
se r re b e ld e s c o n j uran do c o n e l re y d e P o rtug al q ue
,
d e Castill a fué algad o é c o n él an duv ie ro n am o nto n a

d o s é c o rrido s p e rso e u e ran d e n su c o ntum acia
, ,
e nv idio so d e l s o sie o d e l o t ro p ast o r Tit y ro re

g re p ,
s e n t an t e d e lo s c ab all e ro s sum iso s á l a re a l auto rid ad .
Vé ase có m o traduc e lo s v e rso s d e l p o e t a l atino e l t ro

v ado r c ast e ll an o
T i t y re , t u p at ul ae re c ub an s sub t e gm in e fagí
Silv e s t re m t e n ui m us am m e d i t aris a v e n a
N o n p a t ri ae fin e s e t d ulc ia lin q uim u s arv a ;
N o s p at ri am fugim us t u , T i t yre , le n t us in um bra,
Fo rm o sam re s o n are d o c e s A m aryllid a
MEL I B EO
T i t yro , qu an sin c uy d ad 0
Q ue te e s t ás s o a qu e s t a h aya ,
B ie n t e n d id o é rre llan ad 0 !
Yo t ris t e d e s c arriad 0
Ya n o s é p o r d o m e v ay a .
¡ A y ! Carillo ,
Tañe s t ú tu c ara m illo
N o h ay quie n j
c o rd o o t e t ray a .
Yo ab o rrid o ,
H e déx ad 0 ya m iel l a ;
A nd o ac o ss ad o é h uy d o ,
Y tú e s t ás t e a quí t e nd id o
Á s ab o r p o r e s t a t ie rra
Can t ic and o ,
P o r l as silu as re t u mb and o
N o t ie ne s quie n t e d é gue rra .
EL A U CT O DEL R EP EL ÓN 61
Can t as d o s m il c an t il e n as
D e A rn arilis t u , ad a m ad a
D e slin d án d o le t u s p e n as ,
T us p risio ne s é c ad e n as ;
T ie n e sla b ie n c an t ic ad a
Co n re p o so ;
A la so m b ra g as a o sj
o
N o t e d as n ad a p o r n ad a
A lo q ue el p asto r Tit y ro c o nte st a c o n lo s v e rso s

O Me lib oe , d e us n o b is h ac e o t ia fe c it .
N am q u e c ri t ille mi hi se m p e r d e us .
d e l En z in a e s e l re y
TYTIR O
0 b ue n za
g al Me libe o ,
Q u án t o bie n no s hiz o D io s
D ió n o s re y d e t al asse o
Q ue t o d o nu e s t ro d e sse o
Se n o s c um le , ] 11I a no s ;
p 0
E le am am o s
Tan t o , q u e
p or él re z am o s
P rim e ro q ue no p o r n o s .
El no s d ex a an d ar p ac ie n d o
A l g an ad o p o r d o qui e re ,
B ie n assi c o m o e s t ás v ie nd o ,
Y e s t ar n o s t an t o t a ñe n d o
Cu an t o á n u e s t ra
g an a fue re ,
E c an t ar ,
Cad a c u al d e b ue n v ag ar ,
Cual c an t ar p o r b ie n t uuie re
En la é glo g a se g un d a J uan d e l En z in a ,
o culto en el
p asto r Co rid ó n , as p ira al fav o r d e l re y d o n Fe rn an do y ,

quie re p ara c o nse guirlo c ant ar su fam a y al ab an z as

, , ,
aun que se c o n g o x au a t e m ie n d o su b ax o s ab e r p ara
e sc riuir d e t an alt a m ag e st ad n o se ria fauo re sc id 0 .
Co rid ó n sie n d o
p as t o r
Tro b ad o r,
Muy afic io n ad o al re y ,
Esp e j o d e nu e s t r a le y ,
Co n a mo r
D e ss e au a su fau o r ;
Mas con m uc h a c o u ard ia ,
No c re y a
D e lo p o d e r alc an z ar
¿ P ie ns as quica p o r v e n t ura ,
L a e sc ri t ura
D e lo s c an t o s p as t o rile s ,
A v nq u e en al ab ras m ás v ile s
p
T e fi g ura
re quie re c o rd u ra
Q u e no
0 g ran d e g ran p o t e nc ia
re y
E p rud e nc ia ,
P o r la c o lo r n o te c re as .
A un qu e se r p as t o r me v e as
Tu e x c e le n c i a
Me d a ra g ran e lo c u e n c ia,
Can t o l a m e sm a c an c ión
Q ue A n ñó n
Cu and o ll am au a sus ,
g re ye s
Ni so y t an b o n o á fé ,
Q ue no Sé
Co no c e r m e ngu as é so bras,
Q ue no h a m u c ho q u e en mis o b ras
Me agrad é
Si no me c e gó la
Te ngo un a fl au t a m uy bue na,
Qu e b i e n s u e n a,
De sie t e d iv e rs as b o z e s ,
P a ra q u e t ú d e l l a g o z e s
Muy sin p e n a
Tañe qu alqui e r c an t ile n a .
D am e t as c u an d o m urió
Me l a d ió
P o rque m u c ho m e
En la é glo g a t e rc e ra to c a J uan d e l Enz in a la situa /
ció n p o litic a d e C astill a b aj o Enrique I V y la t e nt ativ a ,
d e e l e v ar al tro n o á su h e rm an o D A l fo nso . .
Dim e D am e t as m at e o
, ,
¿ Cu yo te e s e sse g an ad o ?
So n c as , so n c as m al p e c ad o ,
u i
Q 9 q á u e e s d e M e l ib e o .
traducción del v e rso
Dic m ihi D am oe t a
, , cu uj m p e c us ? an Me liboe i ?
Co m o lo s p o e t as satírico s y a cit ado s al c o m ie nz o

, ,
y v alién do se d e l m ismo símb o lo p asto ril c e nsura J d e l , .
En zin a la d e sg o be rn ac ió n d e l re in o e ntre g ad o á m a
,
n o s m e rc e n arias e n t ant o q ue e l re al y le g ítim o p ose e

,
d o r e ntre te n ido e n fi e st as c ac e rí as y am o re s o l v id a
, , ,
y ab an do n a su d e b e r
Ó g an ad o d e su alid o ,
í
0 ue jas d e s c arríad as —
El all á p o r
í
las m ajad as
Co n n e v e ra e m b o ue sc id o
v e rso s q trae n á la m e m o ria lo s c o no cido s d e l as

ue
Coplas de Mi ngo R e v nlgo .
L a fam o sí sim a é glo g a c uart a e n l a q ue Virgilio ,
p int a la nue v a e d ad d e o ro e n la q ue c o n la v ue lt a d e
,
R e a y e l re n ac im ie n to d e S aturn o y su re ino ,
J am no v a r
p g
o e nie s c oe lo d e m it t it ur al t o ,
J uan d e l En zin a la aplic a al n acim ie nto d e l P rin c ip e

d o n J u an y á l a re g e n e rac ió n d e C astill a b aj o e l re in ado
d e lo s R e y e s Católic o s c uy a g o b e rn ad a e n e rg í a h a
,
in st aurad o l a e d ad do rad a Ya lo s m e no re s n o s ab e n
.
u c t m l in r az n e s é de m así as q ue e n
q e o s a e s e e r as s o
o tro tie m p o lo s m ay o re s le s h az ian y a c o n l a s an ct a ,
in quisic ió n h an ac e n drado nue stra fé é c ad a d ia l a v an

m ás e scl are c ie n do Ya n o se s ab e e n sus s e ñ o rí o s é
.
re in o s q ué c o s a se an j ud io s ; y a lo s y p o c rit as s o n c o n o s
c id o s é c ad a v n o e s t rat ado se g ún bine L as v irtu de s .
so n p o r su p ro u id e n c ia b e n ig nissim am e n t e fauc re s
c id as é lo s cio s se v e rissim am e nt e c astig ado s Ya
vi .
Dio s no s d a lo s tie m p o s á su c ausa c o m o n o so tro s lo s

d e sse am o s .
Inv o c an do á las m usas d e S icilia co m ie nz a e l re a

l
p an e g íric o
Mus as de Sic ili a d e x e m o s p ast o re s ,
,
A lc e m o s l as v e l as d e l nu e s t ro d e z ir ( 1)
, O re y d o n H e rn an d o é D o ña Is ab e l
En v os co m e n<; aro n lo s siglo s d o rad o s ;
Se ran t o d o t ie m p o lo s t i e m p o s n o m brad o s
Que fue ro n re gid o s o r nu e s t ro niue l

p
( 1 ) Sic elid es Mus ee p aulo ma

, j o ra can amiis i
66 EL A U CTO D EL REP EL ON
En l a é glo g a se x t a se co n tie n e la se a t d e lo s fi ló so
fo s ep icúre o s q ue c re y e ro n se r lo s e l e me nto s c riado s
d e lo s áto m o s q ue e n la ray a d e l so l p are c e n y p o r , ,
c o n siguie nt e d e lo s e l e m e nto s to d as las o tras c o sas ( 1 )

,
B aj o la figura d e l p asto r Cori d ó n J u an d e l En zin a ,
c ant a l a so le d ad q ue Castill a s e ntia quan d o lo s re y e s

ib an á A rag ón é Ty rse s e n n o m bre d e lo s arag o n e se s
, ,
m ue stra q uán d e se ad o s allá lo s te n ian d e m an e ra q ue ,
c ad a qual p re sum e d e t e n e rle s m ás amo ro .
Fo rt e s ub argu t a c o ns e d e ra t ili c e Dap hnis ,

Co m p ule ran t q ue g re g e s Co ryd o n e t Th y rsis in u num ;
T h y rsis o v e s Co ryd o n di s t e n t as l ac t e
, c ap e llas ;
A m b o flo re n t e s ae t a ti bu s , A rc ad e s am b o
Et c an t are p are s , e t re s o n d e re
p p arat i
Y Juan d e l En zin a
MEL IB EO
Vino á c as o é á s az o u
Q u e e s t an a D an e s s e n t ad o
So un a e n z in a d e bue n so n ,
Q ue T y rs e s é Co rid ó n
R e c o g ie ro n su g an ad o
T y rse s c h ap ad as j
o ue as ,
Co rid ó n c ab ras lu z ie n t e s ,
A m b o s m o co s flo re c ie n t e s
Y e n c an t ar b o ze s p are j as
Co m o A rc ad o s ,
re s p o n d ie n t e s .
Es t an d o p o r a quí yo
Mis array h an e s c ub rie nd o ,
Vn ó
c abr n se m e p e rd ió ,
P rim a Sy rac o sio d ig nat a e st lnd ere v ersu
N o st ra, n e q ue e rubu it silv as h ab it at e , T h a] …

E D ane s co mo m e Vi o ,
L u e g o m e llam ó d iz ie n d o
O Me lib e o an d a ac á
,
Si v ag ar t ie ne s d e v e ras ,
Ve nt e á e s t as so lo m b re ras ;
Q u e n o se t e p e rd e r á
El ó
c ab r n ni las c o rd e ras .
P o rqu e a quí p o r e st o s p ra d o s
Su e l e n v e n ir á be n e r ,
Á b e n e r, ac o d ic i ad 0 5 ,
L o s n o uillo s é g an ad o s
D e sq ue h art o s d e p ac e r ,
E aquí Mi nc io v e rd e río
Tie ne rib e ras t e n d id as

Co n ca ñ as t i e rn as t e x id as
E an e j as sue n an s o rd io
En s ac ro ro b le m e t id as .
Tie n e p o r argum e n to la é glo g a o ct av a l as c anc io n e s

am o ro s as d e un p asto r ll am ad o D am ón e n am o rad o ,
d e N i sa laqual le p o sse y a o tro p asto r q ue llam an an

Mo p so sie n do m uy fe o é sin nin gun m e re cim ie nto
,
L o c ual se h a d e e n t e n de r c o m o e x p re sió n d e l am o r d e l
re y d o n Fe rn an d o p o r G ran ad a T am b ié n tie n e re fe .
re n c ia al d e s astre d e L o j a e n d o n d e m urió e l m ae stre
d e C al atrav a El o tro p asto r ll am ado A lfe bi seo

.
,
c an ,
t ab a un as h e ch ic e rí as y e nc an t ac io n e s q ue h ac ia u n a
m uj e r p ara atrae r á si á D an e s o tro p asto r e n am o rad o
,
suy o p e n san d o q ue l a t e n ia o lv id ad a lo qu al p o de m o s
, ,
e n te n d e r p o r e l g ran tie m p o q ue ania q ue e l re yn o d e
G ran ad a e sp e rab a á nue stro m uy v icto rio so re y d o n

Fe rn an do é l as h e c h iz e rias q ue le h az ia p ara m ás le
ac o dic iar p e rm itie n do Dio s al gun o s in fo rtunio s é av n
,
68 EL A U CTO DEL R EP ELON
c aso s de sastrado s assi co m o e n las L o m as d e Mal ag a ,
do n de fue p re so e l c o n de d e Cifue n te s é o tro s m uch o s

c aualle ro s é se ñ o re s é ago ra Gran ad a v ién do se infl ,
clo n ad a d e aque ll a m aluad a se t a cue nt a d e c o m o ,
Maho m a le e n se ñó to do s a que llo s h e chizo s p o rque lo s ,
m o ro s d an fe m ucho al e x e rcíc io d e l a m ág ic a sc ie n
C ia .
Co mie n z a la é glo g a c o n t
e s o s v e rso s
De l c an t ar d e lo s p ast o re s
A1fe bise o é D am ó n
L a nuu illa se e m b acau a
A sm ad a d e su s d ul go re s,
Ot e an d o su c an c ión ,
D e p ac e r se le
com o lo s d e G arc ilasso e n su Egloga I
El d ulc e lam e n t ar d e d o s p ast o re s ,
Salic io j un t am e n t e y N e m e ro so ,
H e d e c an t ar sus que j as im it an d o
, ;
Cuyas j
o v e as al c an t ar s ab ro so
Est ab an muy at e n t as lo s am o re s ,
D e p ac e r o lv id ad as e sc u c h an d o
,
p aro diado s y p ue sto s en bo ca d e l bo bo A ucto

la circuncisi ón de N uestro Se ñor
Co m o an d áv am o s burlan d o
L a b o rric a d e p l az e r,
,
D e j o lue go d e p asc e r ,
Y e st av ase m o s m irand o
( ) V L e o R o uan e t
1 . . Col eccio n d e A utos, F arsas y Coloquios, to mo 11, p ág .
3 62 .
v erso s 1 71 a 1 74 4
EL A U CT O DEL REP EL ON 69
c o rre sp o n de n á lo s d e la é glo g a VIII d e Virgilio
P ast o rum Musam D am o ni s et A lp h e siboe i,

I mm e m o r h e rb arum quo s e st m irat a juv e nc a
Ce rt an t is,
y v é ase co mo J uan d e l En zin a h ac e suspirar

d o n Fe rn an do p o r la b e rme j a Granad a
A p e n as la s o m b ra fria
D e la no c he s e ap art au a
Quand o e l alua se al t e raua

Y aque l ro ció c aí a
Q ue á las re se s agrad aua
En la y e m a p ac e d e ra
En t o n c e s e n t o nc e s e ra
,
Quand o aque l D am ó n no mbrad o

Sus c an t ile n as c an t ó ,
B ie n assi d e s t a m ane ra
So bre un bo rd o n arri m ad o
Bo z en
gri t o c o m e n go .
D A MON
Nasc e ,
n asc e y a, luc e ro ,
Ve ng a p re st o t u v e nid a ,
Mie nt ras m i que re r se q ue x a

D e l am o r c ru d ió y fi e ro
D e Nisa la mi que rid a
Q ue s o se g ar n ome d e x a ,
P ue s m o rt alm e n t e m e aq ue x a
A Dio s quie ro d ar
Ó m al e mp le ad a Nisa
T al v aro n m e re c e s t ú ,
P ue s q ue d e sp re c ias á t o d o s
P ue s aburre s p o r t al gui sa
P or quie n no sabe s quién tú
D e s am p aras t e lo s go d o s ;
Mis c aram illo s é m o d o s
N o te a g rad a n d e bue n j
re o ;
Co n m is c ab ras t ie n e s y ra ;
Me n o sp re c ias m ás q ue lo d o s
Mi s b arb as é so bre ce o j
Cuy d as q u e D io s n o lo m ira
T u m i c aramillo , e mp ie ga
,
Á d e z ir co m o y o di g o
Ve rso s m e n alio s
En la é glo g a n o v e n a ( 1 ) m o ro d e all e n de ll a
un
m ado L yc i na e nc ue n tra e n e l c am ino d e Gran ad a á

o tro m o ro ll am ado Me ris e n cuy a p e rso n a p o de m o s
,
e nt e n d e r e l m e sm o Mah o m a c o mo m uy l astim ad o ,
y muy triste , q ue v a á la c iu d ad c o n q uist ad a á
so me te rse á lo s R e ye s C atólic o s .
L Y CID A
A d o nd e ab all as l a p a ta
Me ris , d ime la v e rd ad ,
D ón d e v as
MER I S
Ó L y c id a , ¿ q u e d ir ? é
Quan t as h e re nc i as m e v is t e
Sie n d o biuo ,
Quan t o en mi v i da g an é
Me t o m aro n , é av n y o t ris te
So y ,
c at iuo .
¡ Q ué c o sa t an m ala é fe a
Co s a q ue nun c a t e m im o s
Q u e un e s trange ro p o sse a
L o q ue n o so t ro s h e z imo s
Quo t e, Macri p ed es?

,
'
an, quo v ia d ucit , in urb e m
Q ue un e x t ran g e ro n o s d ig a
B o t ad , v ie o s j lab rad o re s ,
Bo t ad p re s t o ;
Q ue no s he c h e c o n fat ig a,
N os d ig a, sie nd o se ño re s
Mío e s e st o .
Marav ill ase L yc id a d e l cim ie nt o d e Me n alc as

v en ,
d e quie n h ac e un e o g io
l c o m o po e t a y Mcri s añ ad e :
Mas d im e quie n c ant aria
A v n lo s v e rso s
q ue él c an t an a
N o lim ad o s
L os q ue Me n alc as b az ia,
Es t o s q ue á V aro m 9 s t rau a
No ac ab ad os
V arro si a Mant ua m e d as
Cisne s t e p o rnan c o ro na
Has t a e l c ie lo ;
¡ Gu ay d e ti Mant ua q ue e s t ás
T an v e z in a d e Cre m o n a ,
Q ue t e h e d ue lo
L Y CI D A
_
A ssi huy an t us ab e asj

L o s t e xo s p o rque ap ro u ec h e
Su b ue n p as t o ,
A ssi t us v ac as é j
o ue as
Co n c i t iso d e n l a l e c he
Muy ab as t o
Que co mie nc e s sin false t a

Si d e t us c an t are s v s as
Á c an t ar ;
Q ue yo t amb i n so y p o e t a
é
Q ue me mo s t raro n i as musas
E av n algun o s v e rso s h ag o
E m e llam an lo s p as t o re s
Tro b ad o r ,
Mas y o d e llo s no m e p ago ,

Q ue bie n se d e lo s m e no re s
So y me no r
Q ue av n ag o ra n o so n di n as
Mis t ro b as ni d an d e sc anso
Q u e n o se ,
P ara con Varro ni Cinas ;

Mas co mo c isn e s c o n
g an so
G az n aré .
El mo nólo g o p o ético d e l p asto r Galo d e la é g lo

g a X ( )
1 c o n v ié rt e l o J u an d e l En z in a e n l a m ás q ue
a p asio n ad a fe q ue c o n nue stra e scl are cid a re y n a tie n e n

lo s q ue e st an c at iuo s e n tre lo s m o ro s d e all e nd e e sp e ,
ran do se r re dim id o s c o n e l p o de r d e sus v icto rias é q ue
e ll a m e sma e n j untam e nt e c o n e l re y h a d e
p assar allá p ara re sc atarlo s .
Tú me c o nc e de , A re t hus a,
A q ue s t e p o s t re r t rab aj o
P o rqu e e sc rin a c o n g as ajo
De G alo q u e am o re s v s a .
L ic o ris la q ue é l d e sse a
P o rque le a
Mi c an t ar y a n o se e x c usa ,
Que e n G alo muy bie n s e
Ex tre mum h unc A re t h usa mih i c o nc e d e l abo re m

, , .
P auca m e o G al lo s e d q u ae l e g at ip sa L c o ris
, , y ,
Carm ina s un t d íc e nd a me g e t q uis c arm in a G allo ?

Sic t ibi q uum li nc t us subt erlab e re Si c an o s
, ,
Do ris am ara suam n on int erm isceat und am !

Y t e rmin a
Ya m e quie ro le u an t ar,
Q ue la s o m b ra e s e n fad o s a
E sue le se r g rav e c o s a
A lo s q ue su e le n c an t ar
N i á mi e se s p ro v e c h o t ie n e ,
N i c o nuie ne ;
A n d ad , c ab ras , al lug ar,
Q ue ya l a no c he s e v ie n e .
fie l traducció n d e lo s v e rso s d e Virgilio
Surg am us so le t e sse g rav is c an t an t ibus um b ra ;

Juni p e ri g rav is um bra ; n o c en t e t fm gib us um b r ae .
I t e d o m um sat ur ae , v e ni t He sp e rus it e
, , c ap e ll ae .
P e rt e n e c ie nt e g é
aln e ro a l é g o r ic o e s e l T ri u nf o d e
F a ma h e ch o á im it ac ió n d e J uan d e Me n a á quie n
,
e l p o e t a h ac e int e rv e n ir d ic ie n d o le e n c am in o
“
, q ue
p o r l a c as a d e l a fam a y l e e s fo r zó p a r a e s c rib ir l a
o b ra So n c in c ue n t a c o pl as d e arte m ayo r ll e n as d e l as
.
,
im p e rtin e n t e s alusio n e s clásic as d e l gusto d e la ép o c a .
Está d e dic ad o á lo s R e ye s Católic o s y e s un a sum a ó

c o m p e n d io d e to do s sus he cho s de sde e l c o mie n zo d e
su re in ado h ast a l a to m a d e G ran ad a t o do e nv ue lto e n ,
un a fi cc ió n p o ét ic a q ue e l auto r e x plic a e n e l p rólo g o
d e su o b ra d e la sig uie nte m ane ra De sp ués q ue e l

m e s d e m arco é d e ab ril se p ass aro n sie n do y a p rin ci
p io d e m a y o ,
J u an d e l E n z i n a d io fi n á re c o p il ar é
re c o g e r t o d as las di e z é glo g as d e l a Bu co lic a d e Vir

t ro b ad as p o r él e n e stil o e n d e re <; a
d as á n ue stro s m uy p o de ro so s é c h rist ianíssim o s

p rínc ip e s m as de sp ués d e sse and0 e sc riuir algo d e sus
_
muy lo able s te c h o s e n o tro e stil o más alto b azia co usi

d e rac io n c o nsigo m e smo é n o se ballaua dino p ara

e sc re uir de t an alt a m ag e st ad p o rque c re y a q ue le fal
t an a la p rin cip al c abe <; a d e su g an ado q ue e ra e l sufi

c ie nte s ab e r q ue p ara e ll o e ra n e ce ssario é an d an do
e n b usc a de st a p rin c ip al c abe <; a lle g o á la Fue nt e Cas
t alia do n de b e nio é nio m ucho s p o e t as b e ne r p o r

co brar alie nto d e g ran e stilo e n tre c uyo s p o e t as
, ,
c o m o arrib a que d a dich o e n co ntró á J uan d e Me n a

,
q u e l e g u ió p o r la c a s a d e l a fa m a y le di ó al ie n t o s
p ara e sc rib ir la o b ra .
L a inv e nció n p o étic a e s la siguie nte Guard an do

e l p o e t a su g an ado e n un a arbo l e d a c o n tó l as c ab e z as -
y h alló q ue le falt ab a un a la m ás p rim o ro sa y p rin ci

p al. C o m ie n z a e l p a st o r p o e t a s
—
us p e s qu is a s p o r d e s
p o bl ado s v alle s y cue st as y v ie ne á d ar y a no che e n

, ,
t rad a e n un a fl o re sta e n do n de la o lo ro sa dulzura d e

l as fl o re s m e zcl ado e n tre e ll as y te n dido e n e l su e lo
,
El s ue ño m e t rax o t an g rand e s . o luid o s
Que lue go d e l t o d o que d é sin c uyd ad 0 8 .
Am an e c e el d ía ; se d e spie rt a el p o et a y m iran d o
A que llas flo re s t as m uy m ás q ue g rac io s as
Cubie rt as d e flo re s y lirio s y ro sas
Y fue m e p o r e ll as á m ás ca minar .
tra s l arg a andanz a lle g a á la Fue nt e C ast alia y

,
t e nd ido al p ie d e e lla a l a fre sc a so mb ra v ió v e n ir

,
g ran co pia d e g e n te t añen do y c ant and o L e v án .
t ase el p o e t a y se o cult a
En v n a g ran m a t a de ye d ras v ic io s as
D e muc ho fre sc o r y m u y d e ley t o s as
“
En do nd e los v ia sin e llos m e v e r
º
.
Allí ve á las musas á Virg ilio Ov idi o L uc ano L n

, , , ,
cre cio , Te ó c rit o ,

Te re n cio Marcial C atulo e t c e t c
, , , .
,
.
,
Co n o t ro s sin c ue n t o d e fam a inm o rt al .
A lli Vi t ambi én de nue st ra n ac ió n
Muy c l aro s v aro n e s p e rs o n as di sc re t as

Aca e n n u e st ra le n gu a m uy g ran d e s p o e t as
P rud e n t e s , m uy d o t o s d e g ran p e rfe c ió n .
L os n o mb re s de al
g un o s me ac ue rd o q u e s o n
A qu e l e c e le n t e J u an d e Me n a
v aró n ,
E el lind o G ue u ara t ambién Cart ag e n a

,
E el bu e n J uan R o d ríg ue z q ue fué d e l P ad ro n .
Do n Iñigo L óp e zMe nd o ca llam ad o

,
Muy n o ble m arqués q u e fué e n S an t illan a ,
A que l q ue d e x o d o t rin a m uy s an a,
Tam bién c o n lo s o t ro s alli fué lle g ad o ;
E e l s abio H e rn an P ére z d e Gu zm an n o mbrad o
E G ó m e z Manrique t am b ie n alli v in o ,
E e l c l aro d o n J o rg e su n o ble so b rino , ,
E m ás o t ro s m uc ho s q ue t e ng o o luid ad 0 .
De sp ués q ue lo s p o e t as b e be n ag ua e n la fue nte se

d isp e rsan p o r las cue v as y c ab añ as e n do n de te m an
sus m o rad as J uan d e Me n a v e al p o e t a y lle g án d o se
.
,
á él y c o no c ién do le le p re gunt a la c ausa d e su c am i

, ,
n ar ; re sp o n de y J u an d e Me n a le h ac e b e b e r e l agua
,
fe cun d a y p re g un tán do l e n ue v as d e C astill a á las q ue

, ,
En zin a re sp o n de c o n o b se quio sa y c o rt e s an a m e sura ,
le e n c am in a á la c as a d e l a Fam a Ap aré c e se le e st a .
c o mo un a muj e r e sp anto sa
Tras e lla m e and au a su ge st o m irand o ,
D e muy m uc h as p lum as sus c ue ro s c ub ie rt o s

Y o t ro s t an t o s o j o s d e b ax o d e sp ie rt o s
Y o t ras t an t as le nguas y bo c as so nand o
Co n t an t as j
o re as a t e n t a e sc uc h and o .
P o r m e di o d e l ayre de no c he b o l an a,
Por s o m b ra d e t i e rra s o ni d o m o s t rav a ,
No sue ño d urm ie n d o , m as s ie m p re v e l an d o
En al t o s
p al ac io s y t o rre s se assie n t a
D e d ía y e 5 p an t a l as g ran d e s c iud ad e s ,
A firm a m e n t iras , d e s c ub re v e rd ad e s ,
L o bu e n o y lo m alo t am bíe n re re s e n a
p t .
A ssi q ue d e x ad a ag o ra e s t a c ue n t a
Se guí t ras la Fam a c o rre m as c o rre
H as t a lle g ar á v n a g ran t o rre
A d o n d e m i v ist a s e v io m uy c o n t e n t a .
Alli la gran F am a sus al as t e n d id as

Se v ino á s e n t ar b o lan d o e n v n s alt o ,
Y e lla asse n t ad a alla e n lo m ás alt o
En t re m e y o d e n t ro p o r v e r su s m anid as ,
Su t o rre y sus c as as, sus fue rt e s gu arid as,

De a que lla m an e ra q ue Oui di o lo e sc riue ,
En m e di o d e l m un d o ad o n d e e lla b in e
Y h ine n y sue n an d e t o d as las v id as .
Inv o c a á la Fam a p idién do l a le de j e v e r lo s p rimo

re s d e su c as a y e n tran do e n é st a v e las histo rias anti
g u as m as n o qu ie re d e t e n e rse h ast a ll e g ar á lo s re y e s
d e Esp añ a y d e e sto s s ólo á d o n Fe rn an do y do n a I sa

be l cuyo t ro no
,
Est an a e nt re t o do s el m ás re lu m b rand o
Co mo ante Augusto Virgilio y ante Ve sp asian o P li

, ,
,
nio ,
tie m bl a J uan d e l En zin a ante la g ran de z a d e l
v al e r d e lo s re y e s .
Mas yo p o r s e rui ro s c o n e s t o q u e sé
Sin c ul p a m e re z c o c ulp ad o no se a
Mi p o b re s e ruie io se rui ro s d e s se a ;
Si fal t a e l e s t ilo n o fal t a l a fé .
Vió p int ad as las arm as re a e s l m uy m ás q ue p e r

fe t as las g ue rras y b at all as q ue c o ntra lo s p o rtu
g ue s e s g an aro n e n T o ro y C an t al ap ie d ra
Tam bie n alli e s t an a p in t a d a Cam o ra ,
D e d o nd e no m e no s huy e n d o s ali e ro n ,
Y en B urgo la n o ble la fu e rga p e rd ie ro n ,

Y e n o t ro s lu g are s q u e n o d ig o a
g o ra …
A lli vi t am bie n q ue e s t au an p in t ad o s
D o s m ill ro b ad o re s , l ad ro n e s
Al v n c ab o e s t au an e re ge s que m ad o s ,
Y al o t ro l a fé m uy m uc h o e nsalgad a ;
P or vn c ab o e n t rau a l a s an t a c ru z ad a
P or o t ro s alian j udi o s m aluad o s .
Ve lue g o p int ad a la g ue rra g ran adina c o n to d as las

"
,
v ill as y lug are s g an ado s y al c ab o v e lo s t o rn e o s fi e s ,
t as y re g o c ij o s q u e p ara c e l e b rar l a to m a d e G ran ad a

c e le b ran lo s c ristia no s y e l llan to d e lo s m o ro s .
Y al re v y á la re yn a t
c o n ro s ro s fe b e o s
e g ir o < : d e n t e
'
R con bu e n as fo rt un as
D e s d e las j
v ie a s h e rc ule as c o lun as
H as t a lo s a lt o s m o n t e s P ire n e o s .
Y d e spués d e un g ran e sp acio e n bl an c o p ara las

h az añ as futuras ac ab a e l p o e t a su v isió n v ie n do á
, ,
Fidias P rax ite le s L isip o Ap e l e s y D éd al o l ab rand o

, , , ,
e l t ro no de d o n J uan
Gran p rin c i p e n u e s t ro d e p rinc ip e s flo r .
T ambi e n d e l g éne ro l
a eg ó ric o , é im it ac i o n de l
Tri onfo d e l P e t rarc a ,

e s el Triumph o de A mor En l a .
in tro ducc ión no s de cl ara e l p o e t a q ue sie n do antig uo

y ac e n drado se rv ido r d e l am o r quie re de v o lv e rle las
m e rc e de s d e él re cib id as y q ue an d an do e n e l am o ro so
,
s e rv ic io quiso c o n o c e r e l b ie n y e l m al d e l am o r P ro .
p i c io y ag rad e c id o e l d io s l e m o st ró lo q u e b u s c ab a .
Co n la ac o stum b rad a fi cc ión d e un sue ño re fi e re e l ,
p o e t a q ue v ió un a << v in a so mb ra q ue c iñé n d o le c o n
un a c o ro n a d e z afiro s y d iam an t e s e n p ru e b a d e se g u ,
rid ad le e x h o rtó á q ue le sig uie ra T ras t e m o re s y d u

, .
d as av ié n e se e l p o e t a á se guir al e nv iado d e l dio s

,
A m o r y t ras un v iaj e ráp ido y m arav illo so

,
A ssi co mo el
p e n s a m ie n t o
Q ue p ass a d e p art e á p art e
B ie n assi fué m uy sin art e
Mi ca m ino en v n
lle g aro n al p al acio do n de mo rab a la L ibe rtad P al acio .
h e cho d e o ro y p ie dras p re c io sas do n de to do s v iv í an ,
á su v o lunt ad c o n pl ac e r y de l e ite y do n d e
, ,
L o s m ás e x t ran
g e ro s
Eran co mo
Co ntinú an su c am in o y d e j an do á m an de re ch a
,
e l e sp in o so c amin o u n in un l t m u u
q e g o e o a a q e
c o n duc e á la c asa d e l a R az ó n lle g an á la c asa d e la Ven

,
tura e n l a q ue á t o d a hum an a g e nte

, ,
D an g o z o ho lgura ,
A lli d an d o l o r p e n a,
D an p laz e r d an t rist ura,

P o rque e s c as a de v e n t ura,
De v e n tu ra m ala z bue na …
80 EL A U CT O DEL REP EL ÓN
En a que ll a c as a mo ra la N och e c o n sus tre s hij as

h acie n do y de sh acie n do v id as d an do b ie n e s y m ale s
, .
A c ó g e lo s L aq ue t is y lo s sub e á la to rre
Ce g am o s lu e g o e n e n t ran d o
Co n l a g ran e sc urid ad
Co m o l as c and e l as quand o
A lo s q u e e st an alu m bran d o
L o s d e x an sin
S ac a la do nc e ll a d e un arc a un a c art a c e rrad a ; dá

s e l a al p o e t a ; e n c aré c e le l a urg e n c ia y s al e n lo s d o s
, ,
e l e nv iado d e l A m o r y él y ,
ye n do p o r la sie rra arri
ba o y e ro n un g ran ll an to y pl añ id0
En vn b o sque d e array h an e s
A nd an an sie m p re p e n an d o
Muc has d am as g al an e s ,
Co n m uy t ris t e s ad e m an e s ,
D e si m e sm o s blasp h e m an d o .
De m e sm o s blasp h e m an an
si
d e l am o r q u e t uv ie ro n ;
Q p
u e e n aro n z m u rie ro n
So lam e n t e p o rque am auan
L l e no s d e es p an to de j an el p o e ta y t su g í
u a e s e
infi e rn o d e L os desdi ch ado s amadores d e quie n e s h ac e ,
un a l arg a y c o p io s a e n um e ración y de sp ué s d e an d ar
,
p e rdido s p o r lo s infinito s c amino s q ue á e ll a c o n duc e n

ll e g an á la Casa de A mor
Un c as tillo e s t an a e n c irn t .
L abrad o d e m ill lauo re s

Co n m uy p e rfe c t as c o lo re s,
D e so t il o bra muy p rim a .
82 EL A U CT O DEL REP EL ON
enla q ue h ac e n su e n rat d a triunfal P rude nci a Her

,
mosura L i berali dad

, y F ortaleza c o n un séquito num e
,
ro so d e p o e t as filó so fo s o rado re s re y e s y e m p e rado re s

, , , .
S e nt ad as e n un re al e strado s al e n c o n n o m e no s
p o m p a y so le mnid ad Ve nus y Cup ido

,
El a m o r lue go e n s ali e n d o
Co no sc io bie n qui e n y o e ra
z c o n su v is t a h al ag ue ra
Me m iro m e di o rie n d o
Co m o vi q u e m e m iraua ,
C o mo á nue no c o rt e s ano ,
Al t ie mp o quand o p assau a,
Ya q ue c ab e mi lle g au a
L le g ue le á b e sar l a m an o
Inst al ado s
En v n t ro no d e m arfi l
Esp e jad o d e b e ril
c o m e nz aro n las d anz as ; b ail an do lo s úl tim o s Ve nus

c o n Cup ido sie n do lo s m ú sic o s Orfe o Marsias P it á
, , ,
o ra s Sóc rat e s e t c Y m inuc io so e l p o e t a e n e st o c o m o

g , , .
e n t o d as l as d e s c ripcio n e s e n l as q ue no p e rdo n a
de t alle ni se ñ al de sc rib e e n d o s c o pl as lo s in st ru
,
m e n to s Ve rs o s q ue so n int e re san t ísimo s p ara la o rg a

.
n o g rafía d e la ép o c a
Fue l a music a muy alt a

z lo s m usic o s sin c ue n t o ;
De n ingun bue n inst rum e n t o

Ono e n e st as fie st as fal t a
Sac abuc h e , c hirimí as ,
Org ano s mo n ac o rdio s

Mo d ulo s m e lo di as ,
B ald o sas z c in fo ni as,
Dulc e m e le 5 , c l auic o rd ío s .
Claue z im b alo s, sal t e rio s,
H arp a , m an aulo , so n o ro ,
Vihue l as , laud e s d e o ro ,
Do c an t au an mi ll m ist e rio s ;
A t am b o re s at ab ale s
Co n t ro mp e t as añ afile s,
Cl arin e s d e mill m e t ale s,

Dulgayn as, flau t as re ale s,
T ambo rino s muy ge nt ile s .
Y al so n de t anto instrum e nto sigue d anz a

q ue lle g ó la co l ación c o nsiste nte e n
Co nse ruas c o nfi t ad o ,
D at il e s z d iac i t ro n ,
P as t as , c o s t as , c i t ro n at e ,
Magap an e s z ro s quill as ,
P o m as , m an a, p iño n at e ,
G rax e a y c al ab agat e
A lc o rgas z e mp an ad illas
E n o m e no s alli d au an
Fru t as d e sart e n y v e rd e s ,
Y o lo re s quanto s q uisie rd e s
Tan t o s arro m at iz auan ( si c )
B alsamo mirra y am o m o ,
A lg alia y almi z c le alli ,
N ard o c e d ro c in am o mo ,
c assia c o n c ard am o m o ,
e st o raque z
R e gal ado s lo s a siste nte s c o n t anto manj ar e x quisito

y frut as raras , y d isp o ni e n d o se á c e n ar s o b re v ie n e

,
un a di sp ut a b re cual d e las cuatro se n o ras d e g ran

so
v al o r h a d e se n t ars e j un to al A m o r e n l a c ab e c e ra d e
la m e sa ; y de sp ué s q ue c ad a un a d e e ll as e x p o ne las
c ausas y razo n e s q ue cre í an te ne r p ara t al ho no r dict a ,
min a e l hi j o d e Ve n us e n fav o r d e la P rudencia .
Ap aciguado s lo s án imo s se rv ido s lo s ag uam an o s d e

,
az ah ar 3 ag ua d e an g e l e s ro s as c o m ie n z a l a c e n a
s e rv id a p o r lo s o ñc iale s d e l A m o r e l c ap itán e l d e ,
s e ar m arisc al e s lo s t o rm e nt o s e l al fé re z l a e sp e ran z a
, ,
so n at al ay as lo s re c e l o s ; so n e sc uch as lo s c e l o s El , .
c o p e ro e s e l de l e ite y e l c am are ro e l se c re to e t c y así , .

,
s igue un a n utrid a e num e rac ión d e l m ism o g ust o sim
bólic o g e n e ral á lo s p o e t as d e l a ép o c a d e l q ue p ue de n
, ,
s e rv ir d e e j e m plo R o drí gu e z d e l P a dró n y J o rg e Man
rique p ara n o c it ar m ás q ue n o m b re s de finitiv am e nt e

,
co nsag rado s .
A c ab ad a la c e n a sub e e l p o e t a c o n e l alc aide

, la
L e altad á un a bóv e d a d e m e t al de sde la q ue Cupido
fle ch a á quie n quie re y á la h o ra e n q ue Fe b o re c o r
d ana c o mie n z a c ad a cual á re c o g e rse á sus p o s ad as ,
Yo so bre l a t o rre p u e s t o
Enc e ndi d o c o m o bras a
Fui re b at ad o t an p re s t o
Q ue n o o n e b ue lt o e l g e s t o
Quand o y a me v i en mi c as a .
J uan d e l Enzin a de dicó su Triunfo de A mor al

,
se ño r d o n G arcí a d e To l e do hij o p rimo g én ito d e lo s

,
duque s d e Alb a En e l p rólo g o h ac e un c aluro so e lo gio

.
d e l a ilustre c asa duc al cuy as glo rias p o n e d e m an i

,
ñe st o hipérb o le J ustific a su de dic ato ria

c o n c o rt e san a .
al j o v e n se n o r p o r s ab e r lo i nstruto q ue e s e n la p o e sia .
T anto e n e l Triunfo de F ama c o m o e n e l d e A mor

la p e d ante sc a e rudic ión d e q ue se gún e ra g e n e ral c o s ,
t umbre d e lo s tro v ado re s h ac e g al a J u an d e l En zin a

,
de slust ra y afe a lo s p o co s p o quísim o s de ste llo s de, ,
v e rd ade ra p o e sí a q ue s e e n cue ntran .
N o m e n o s d e sab rido s é imp e rtin e n te s so n lo s v e rso s

d e su Trage di a tro bada e sc rit a á la mue rte d e l P rín
,
cip e d o n J uan y cuyo de s astrado fin alg o de b ió influir ,
c o mo he mo s dicho atrás e n la v id a d e l p o e t a A c aso

,
.
se an sin c e ro s lo s g e m ido s q ue J d e l En zin a v e rsific a .

,
p e ro no lo p are ce n Y sus v e rso s d e art e m ayo r lle no s

.
,
d e g e nt ílic as inv o c acio n e s ap are c e n d e sp ro v isto s d e

t o d a me surad a triste z a sin un a chisp a siquie ra d e la
,
suav e y d e so l ado ra m e l an c o lí a q ue se d e sp re n d e ó d e
be de sp re n de rse d e to d a e le gí a .
Esto m ismo se adv ie rte e n la Tri c agia d e la q ue n o ,
cit am o s nin gún v erso p ue s b ast an lo s c o piado s e n la

,
p art e b io g ráfi c a (v c ap I) p ara j uz g ar d e su de sm a

. .
de j ada fo rm a En to d as las o c asio ne s q ue J d e l En

. .
zina quiso p ro b ar sus fue rz as e n v e rso s d e arte m ay o r ,
c ae e n un l am e nt able y t re m e n do p ro saí sm o y l as
p o
c as v e c e s q ue int e ntó m an ife st ar se ntimie nt o s e l e g í a
c o s se v e e l e sfue rz o im p o t e n t e p ara fo rz ar su in e nio

g
p o r s e n d as q u e le e r an n at u ral m e n t e v e d ad as .
T anto e n la Trage dia c o mo e n la Tri c agia e ran sin ,
d ud a b ue no s su de se o y su v o lunt ad y grande su
, ,
inte nc ión re p e tid am e nt e m an ife st ad a d e e sc rib ir alto

, ,
d e co sas alt as P e ro e l re sult ado e s infe liz e n la f o rm a

.
,
y e n e l fo ndo Ofre c é se le c o n la mue rt e d e l p ríncip e

.
o c asi o n me mo rable p ara h ac 1e n d o se intérp re te d e l ,
se ntir n ac io n al se r e c o d e l d o l o r y v o z d e l due l o ; y e n
,
su v iaj e á J e rus alén t e atro d e lo s suc e s o s q ue d e bí an

,
e n arde c e r y h ac e r v ib rar su se n timie nt o c atólic o y e n ,
una y o tra o c asió n p ro duc e o b ras d e c o pl e ro c o n
g e m id o s e sp an t ab le s q ue s ue n an á h u e c o y c o n l ág ri
m as falsas d e la m ás traíd a y m ano se ad a e ru dic ión
,
tro v ado re sc a .
Co mo la mayo rí a d e lo s tro v ado re s de di c ó J uan d e l ,
En zin a á la Virg e n Maria nume ro sas o b ras c an cio ne s

y v ill ancic o s e sp e cial m e n te Algun as n o t as de lic adas .
se e n cue nt ran e n e ll as m as la m ay o r p arte n o p as an d e
un a d e c o ro sa m e dianí a S irv a d e e j e mpl o e l v ill an c ic o

.
siguie nt e
A qui e n d e bo y o ll am ar ,
¿V id a mi a ,
Sin o á t í Virge n Maria ? ( I )

,
To d o s t e d e b e n se rv ir ,
Virge n y Mad re d e Dio s ,
Q u e sie m p re m e g as p o r no s
Y t u no s h ac e s v e v ir .
Nunc a m e v e ran d e c ir
Vid a m ia ,
Sino á tí Virge n Maria

, .
D ué le t e , Virge n , d e mi ,
Mira bie n nue st ro d o lo r ,
Qu e st e m und o p e c ad o r
'
N o p ue d e v e v ir sin ti .
Mo ne t y
—
( 1 ) Est e v illanci co fué i mi t ad o p or el t ro v ad o r P edr o , e n el su o q ue

c o mi enz a
Tu me g uta, re ina mía

Tu me gua í .
N o ll amo d e sq ue n ac i,
Vid a mi a ,
Sino á tí Virge n Maria

,
.
Tan t a fué t u p e rfe c io n

Y d e tan t o m e re c er ,
Q ue d e t i q uiso n a c e r
Quie n fué nue st ra re d e nc io n .
N o hay o t ra c o nso lac io n ,
Vid a mia,
Sino á t í, Virg e n María .
El t e so ro di v inal
En t u v ie nt re s e e nc e rr ó
T an p rec io s o q ue libró
To d o e l lin age humana] .
¿ Á quién que j aré mi m al ,
Vid a mia ,
Sino á ti , v irg e n María ?
Tú t
se llas e nue s ra t fé
Co n e l se llo d e la c ruz ;
Tú p aris t e n ues t ra luz ,

Dio s d e t i n ac id o fué .
Nunc a jam ás llam aré

Vid a m ia ,
Sino á t i Virge n Maria

, .
FI N
Fue n t e d e to da v irt ud ,
No c e sse s d e d ar s alud
A to d a la c ris tiand ad !
N o p e dimo s p ie d ad ,
Sino a ti , Virge n Maria .

P o r la l e ctura d e l v ill ancic o se v e q ue J uan d e l Eu

zina lo e scribió c o n v e rdade ro fe rv o r Vib ran e n algu .
n o s v e rso s e l do lo r y la p e n a y tie n e n o tro s la de finitiv a
c o nsagración d e su sinc e ridad N o p ue de sin e mb arg o

.
, ,
c o nsid e rárse le c o m o un alto p o e t a m arian o Fált anle .
p ara e llo la inspiración líric a e l sumo v ue lo ide al p ara

,
c ant ar t an ine fable miste rio q ue tie ne n e ntre o tro s

, , ,
A lfo nso Á lv are z d e Vill as an dino y c asi to do s lo s p o e

,
t as d e l Canci onero de Baena y e n g e ne ral to do s lo s

,
p o e t as d e la ép o c a q ue s e gún su p o sibilid ad y d e s
,
tre z a te j e n e n ho no r d e la Glo rio sa gui rn ald as d e

v e rs o s
.
Tamp o c o t ie ne J uan d e l En zina dul zura y e fusión

b ast ante s p ara e llo A si é ch anse d e m e n o s e n él e l
.
,
c aluro so c ando r d e o tro s t ro v ado re s cuan do m adrig ali

,
z ando á lo div ino s alud an á la re in a d e l cie lo c o n v e rs o s

d e le t aní as g al ante s e x cl am ativ o s á v e ce s p ro fano s e n
, , ,
lo s q ue h a de mirars e no la sign ific ación fo rm al sino

, ,
e l ac e n d rado amo r la e fusión c o rdi al e l l e v an t ado in s

, ,
tinto q ue lo s cre ara El mismo d e s afo rado Arcipre ste

.
d e Hit a h all a e n su c o razón re s o n an cias de lic ad as y

te rnuras e x quisit as e n sus Cántic as de loores Est a .
m anife st ación d e la p o e sí a c o rt e san a d e to do s tie m

p o s y t o d o s p aí se s p ro d uc e t o d a un a l it e ratura fe r
v ie nte y e fusiv a h ast a nue stro s di as e n l as q ue ac as o,
lo s último s e co s s e an e n n ue stra p atria e l ro m ántic o

Z o rrill a y e n Fran cia lo s v e rso s d e v e rd ade ro mí stic o
d e P aul Ve rlaine .
Téngase p re se nte q ue e n e l v ill ancico es do nde

J uan del Enzina e xce de y so b re s ale y e l p o e t a q ue e n
,
cue ntra la e xp re sió n j ust a pint an do amo re s mund a

9 0 EL A U CT O D EL REP EL ON
De d ic ó la un a c o mp o sició n en c onte mplaci on de la

muerte 3p assi o n de
p su fi
re ci o so
est a de la hijo L,
a
A ssuncion de N ue stra S e ñ ora de di c ad a á la du que s a ,
d e A lb a m uy d e v o t a d e la Virg e n c o m o c o n st a e n l a
, ,
d e di c ato ria c o mo quie ra q ue v ue stra m agnifi c a

s e n o rra am a t an to lo s lo o re s d e aqu e ll a g ran e m p e ra
do ra b ie n cre o se ra se ruid a c o n e st a p e que ñ a o b ra

,
.
Esc rib ió un a A labanca de una yglesi a de N uestra Se

n ora n ueuame nte e difi c ada e n e n lugar que s e dize P e
dro de la Z llamada Sancta Maria de la

y v arias c an ciones m ás d e lo o re s y sie te ú o cho villan
ci c os So n n um e ro sas las traduccio n e s q ue hizo d e
.
o rac io n e s y te x to s s ag rado s T raduj o e l P adre N ue s

.
t ro q ue se c o p ia á c o ntinuación
,
P ad re n ue s t ro , t u q ue e s t as
En lo s c ie lo s e ns al z ad o ,
T u n o m bre g lo rific ad o
Se a p o r sie mp re j am as .
Tu re ino d e g ran c o nsue lo
N os v e ng a p o r he re d ad
H ág ase t u v o lu
nt ad ,
A si co mo all á e n e l c ie lo
N o m e no s ac á e n e l s ue lo
El n ue s t ro p an c o t idi an o
Que t u b o nd ad no s e nv a, í
D án o slo ,
S e ño r , h o y d ía
Co n t u s an t a y fran c a m ano
P e rd o n a con t al p e rd o n
A nu e s t ras d e ud as y e rro re s ,
Cu al no s á nue s t ro s d e ud o re s
N o no s v e nz a t e n t ac io n,
L íbrano s d e p e rd ic ió n .
T ambién traduj o ,
c iñé ddnse ment e
e t c rup ulo sa ,
EL A U CT O DEL REP EL ON 9 1
de ntro d e lo p o sible al o rigin al o tras d o s c o tidi an as

, ,
o rac io n e s e l A v e Mari a y l a Sal ve U n a y o tra s e c c .
p ian á c o ntinuación El se ño r Fab e r las re p ro duj o e n

.
su F lore sta (to m o II n um 3 l P d N u t y 8

79 e a,
re e s ro 3 0 .
e l A v e Mari a
) .
Q ue t e s al v e Dio s t e d igo ,
Maria , p o r s e r qui e n e re s
L le n a d e g rac i a y ab rig o
El s e ño r Dio s e s c o n tig o ,
B e nd it a e n tre las m ug e res

B e n d i t o e l fru t o y p rim o r
D e t u v ie n t re sin d o lo r
J e su Crist o nue s t ro Dio s
Tú m ad re rue g a p o r no s
, ,
Y p o r t o d o p e c ad o r .
y , p o r úl timo la Sal ve
, ,
re p ro ducid a co mo que d a dich o ,
en el cit ado to mo ,
n úm .
3 8 1
Dio s t e s alv e
R e in a, q ue e re s
Madre d e mi se ric o rdi a,

Vid a d ulz ura c o nc o rdi a
, , ,
Y e sp e ran z a d e p lac e re s
S alv e t e Dio s p lan t a nue v a , ,
A tí S e ño ra c lam am o s
, ,
Q ue nue s t ro c lam o r t e m ue v a
D e s t e rrad o s Ev a hi j o s d e ,
A t í Virge n so sp ir am o s
, , .
So sp iram o s c o n g e mid o
L lo rand o q ue n o h ay quie n c alle
En e s t e llo ro s o v alle
D e d o lo r m uy d o lo rid o
Ea y a abo g ad a n ue s t ra
, ,
A que llos t us d ulc e s oj o s

P i ad oso s no s lo s m ue st ra
9 2 EL A U CTO DEL R EP EL ON
Si t u t
v is a n o s adi es t ra
fi n h abrán nue s t ro s e no j o s
Y á J e sus b e n di t o fru t o
,
D e t u v ie n t re s an t o q ue e s ,
N o s m ue s t ra , Virg e n d e sp ue s ,
D e aq ue s t e d e s t ie rro y lu t o
Ó c le m e n t e y p iad o sa ,
Clara luz d e l m e d io d ia
Es t re ll a s an t a y g rac io s a,
Mad re d e Dio s , hi j a, e sp o sa,
Ó Virge n Maria
d ulc e
R ue g a Se ño ra p o r nos
, , ,
N o c e se j am as t u rue go ,
Co n q ue n o s ac o rras lue go
B e ndi t a m ad re d e Dio s !
Q u e si t u fav o r t e n e m o s
Se gun tu p o d e r e s v is t o ,
L u e go m uy digno s s e ré m o s ,
Y l a glo ria go z aré m o s
P o r l as p ro m es as d e Cris t o .
T amb i e n p uso e n v e rso c aste ll ano el Miserere , el
Magnific at , el N unc dimitti s , un T e De um ,

el B en edic
tus Dominus ,
el Glori a i n Excelsi s Deo , un Meme nto ,
a lgun a d e cuy as e stro fas re cue rd an la am argura e le

g ía c a y d e s o l ad a d e l as C o p las d e J o rg e M an ri q u e ; u n
R egina c ccli e t c e t c Esc rib ió un a Obra al Crucifijo y

, .
, .
Otra a la resurreci on de Christo De dicó á l a d uque s a .
d e Al b a la N atiuidad de Nuestro Saluador esucbri sto ,
L a F i esta de la R e surreci on y L a F i e sta de los tres R eye s

,
Magos Tie ne o tras d o s c o mp o sic io ne s m ás á lo s mis

.
m o s R eyes ; un a c anción q ue c o mie nz a R eyes santos

q u e c e ni st e s, y un v illa n cic o 0 R ey e s M ago s B e nd i t os .
So n muy e sc as as las o b ras s atí ric as y burl e sc as d e

J u an d e l Enzin a aun que algun as d e e ll as no diso

, ,
n an d0 d e las ac o stum b rad as e n t ale s g én e ro s p o r sus
c o nt e mp o rán e o s tran sp o ne n lo s límite s de lo ho ne st a

,
y limpiam e nte p e rm itido Su n atural b e ne v o l e ncia

n o se av e nia b ie n sin dud a c o n la am arg a se v e rid ad
, ,
d e un c e ns o r y p o r o tra p arte la ale g ria c o nte nt a q ue

, ,
e n sus o b ras ap are c e ap e n as si in sist e e n l a c e n sura

, .
Co mo alguno d e sus c o nte mp o ráne o s Alv are z ,
G ato e n tre o t ro s ll e v a su am abl e c o n de sc e n d e n cia

,
á se rv ir d e te rc e ro e n am o re s aj e n o s p re st an do su ,
plum a al e n amo rado in e pto p ara co nse g uir e l lo g ro d e

sus d e se o s c o nv irtie n do l a plum a d e p o e t a e n e l fe o
,
m e n e ste r q ue v alió re no m b re á la m adre C e l e stin a .
v an d e e j e m pl o l as Coplas e n n o mbre d e un galan á

S ir
( 1 En el Cancio nero Musi cal ( n .

ºl
4 0 6, 4 1 5 , 4 3 2 y 45 5 re5 p e c ti v a me nt e ) h ay c ua
t ro V i ll an c ic o s, no incl uid os e n l o s Cancio neros d el aut o r . So n l os sig ui e nt e s
El q ue co m ie nz a
Cuc ú , c uc ú , c uc ú ,
G uard a no lo s e as tú .
el o bsce no
¡ Si h abr á e n est e b al dré

Mangas p ara t o das t res !
e l ap icarad a ment e libre

Cal d ero y ll av e , m ad o na
J ura Di p o r v o s amar
,
J e v o le u v o s
q ue , c o mo e l sig ui ent e , es de al gú n in t eré s p ues nos muest ra á J uan d el Enz ina
c o mo escrit or bilingiie Y p o r. últim o
Fat e l a p art e
'
T ut o gni cal
Q ue es m o rte la mull er .
De Mic er Co t t al .
Es c urio sa q ue el aut o r d e L a L ozan a A ndaluza p o ne en b o c a d e un o d e

la c it a
j
sus p erso na es ; dice asi d a una es d e S e g o rv e la o t ra mallo r uina, c o mo y q y
d ix o J uan d e la Enc ina, q ue c ul c ap i e ie y
c o s e c h an fuera v oto Dio s y y á á
p á g 3 9 N o c o no z c o n ing una o bra d e J d el Enz ina e n la q ue ap arez c a t al frase
. . .
á j
.
P ro bable me nt e le ser at ribuid a. c o mo al g un as o t ras d e t al ae z , c o m o aut or d e lo s

c él e bres Disp arates , q ue má s ad el ant e se e x am inan . y ycu a c ele b ridad b ast ard e ó
d urant e algún ti emp o la fi gura lit eraria d el p oe t a q ue est udi amos .
su amiga p orque habiendo alcancado lugar para hablalla

se despidi ó si n p o d e rle contar su
p e n a ; o tras e n n o mbre
de on galan d su amiga p or q ui e n mucho A nia perdido .
T amb ién p re stó su plum a o ñc io s a á las d am as y así
tie n e un as Coplas en n o mbre de una se ñora d una que

mucho queri a p orque la dexa uni endo p e sti le nci a
u dan d o e lla h e ri da ; y él m ism o tuv o u plic ars e

q e q e re
e n n o m b re d e l g alán c o n lo q ue e ra fác il t o do amisto so

,
ac o m o d am ie n to A l e g re m e nt e s atí ric as so n l as Co las

.
p
e n no mbre de una dueña d su mari do p orque si endo ya
vi ej o teni a amores c o n un a c ri ad a suya Ve rso s c uy o .
asun to re c ue rd a e l n o m b re d e o tro s e sc rit o re s c l á
sic o s q ue e mpl e aro n su in g e nio e n p o n e r gl o s as p o é t i
c as á t al l am e n t abl e d e v an e o aun que c o n m ás l ic e n c ia
y d e sc o m p o stura q ue J d e l En zin a . .
Me zcl a d e un a t e mpl ad a j o v ialid ad y d e l simbo lis

mo am o ro so t an d e l g usto d e la ép o c a , so n las c o pl as
q u e hiz o á tres ge ntiles ma geres ; la un a dueñ a, la otra
beata la o tra do nz ella po rque ye n do co n dos co m a
3 p
ii eros le pi di ero n c olaci on , z e l
p or burlar e mbi ole s vn
q u art o de c arn e ro c o n e stas c o plas mostrá nd ol e s como lo

gui s ass e n . El c u al c arne ro d e sp ué s d e l av ado
, c o n fe , y
de c o cido e n o lv ido pue de c o m e rse ó
, , si e n lug ar de
c o c ido se quie re asado
T o m are ys v n ass ad e ro
Co n a m o r m uy v e rd ad e ro
D e t re sg ajo s d e c uy d ad o ;
e n fue o m uy ab ras ad o
g '
D e m uy m u c h a c o mp assio n
A ssare y slo d e bue n grad o
Que p re s t o se ra gui sad o

Si no fal t a e l afic io n .
Algun as m ás so n b ras q ue d e e ste g én e ro e se ri

las o
bió al p o e t a s alm an tino c o m o las Coplas q ue e sc rib ió á

,
otro su ami go h azi e n dole s abe r d e una c apa q ue le h ur
taron p e ro su in g e nio y l a n atural t e n d e n cia p o étic a

,
le ll e v ab an m ás p o r e l v e rso re n dido y e n am o rado q ue

p o r l a b url a y la s á t ir a .
Algun o s d e sus v e rso s g rac io s o s y ale g re s m e re c e n

un a re surre cc ión p ue s aun cuan do ado le c e n d e l
,
de fe cto g e ne ral d e q ue se h a h e ch o re p e tid a m e n c ión ,
c o nse rv an aque l ag ridulc e sab o r t an g rato d e gust ar , ,
q u e c o m o di j o e l m a e st ro c ast e ll ano s ac a á l o s h o,
m
b re s d e l o lv ido .
P e ro l as o b ras suy as m ás fam o s as so n lo s v e rso s d

b url as g racio so s d e puro disp arat ado s So n e st as tre s
, .
c o m p o sicio n e s Vua almone da Disparates tro bados y ,
el uyzi o sac ado p or uan del Enzin a d e lo más ci erto

,
d e to da la astrologi a .
La p rim e ra c o mo su n o mb re lo in dic a e s un a v e n
, ,
t a ó almo n e d a q ue un b achill e r ll am ado B abilo ni a h ac e

d e su m o bl aj e y e fe ct o s p ara irse á e studiar á Bo l o
nia Co m ie nz a c o n lo s v e rso s siguie nt e s e n lo s u
.
q e s e
de cl ara e l re go c ij ad o asunto
L º s q ue q ui sie re n m e rc at
A q ue s t as c o s as s igui e n t e s ,
Míre nlas é p are n mie n t e s ,
Q e no se d e b e n t ard ar
P o rque d e sp ue s d e c e n ar
El Bac hille r B abilo ni a
L as quie re m alb arat ar
Q ue se quie re ir á e s t ud iar
Al e s t ud io d e Bo lo nia
y sigue h acien do un l arguísimo inv e nt ario d e lo s lib ro s ,

mue ble s y t
u en silio s q ue e l e studiante v ia e ro v e n
j de
P rim e ram e n t e un To bias
E un Ca t o n é un D o c t rinal
Co n un A rt e m anual ,
E j
unas v ie as
-
E un m ant o d e c o n t rat ap as ,
E un s ayo c e st re p ic o t e
E un m o njil d e c h am e lo t e ,
Ch am e lo t e c ara a t ras …
E un buen s ale ro d e barro ,

Uno s d ad o s é un t able ro
P ara s ac udir e l
Y te rmina con e st as b urlas

E con t o d as s us fat ig as
El b ac hille r q ue e s t o v e nd e ,
A lo s q u e fue re n, e n t ie nd e
Co nv id arlo s b ie n á mi gas
E d arle s m uc has h o rt igas
P ara q ue c o m an sin p an ,
Y e n e l c ab o se nd as hi g as
Co gid as c o n sus esp ig as

L a m añ ana d e San J uan .
Co mo di ce Me n én de z y P e layo (A ntologia VI I ,
X IXL ) re cue rda e st a A lmoneda L e petit te stament de ,
maistre F rangois Villon fait l an 1 4 5 6 e n e l q ue ll a

'
, ,
m án d o se e sc o l ar y c o n sid e rán do se o blig ado a se s
oeuv re s c o n s e ille r v a d ej an do sus e fe cto s y p e rt e
n e n c ias e n 4 0 o ct av as ó c o pl as á dife re nte s p e rs o n as
P re mi é re m e n t , au no m d u P ere ,
Du fil z et du S ain t —
Esp e rit ,
Et d e l a glo rie use Mé re

P ar q ui g rac e rie ns ne p é ri t ,
9 8 EL A U CTO D EL REP EL ON
tie ne c o n la d e J uan d e l Enzin a la A lmoneda d e auto r , ,
de sco no cido public ad a p o r Bó h l d e Fab e r F loresta d e

, ,
R imas Castellanas to m o III n úm , á

p g 3 4 8 , . .
,
u c m ie n z a d e e st a m an e ra
q e o
En Cart am a se ha he c ho un a alm o ne d a
P o r mue rt e d e Marina d e B uje d a
A é ste m is m o g én e ro fe stiv o p e rte ne c e e l uicio sa

c ad o p or uan d el Enzin a de lo más c i erto de to da la A s
trologi a . S up o n e ño r Me n én de z y P e l ayo ( 1 ) e stá

e l se
he cho p ara ridi cul iz ar lo s p ro nó stico s d e Die go d e

To rre s p ro fe so r d e m ate m átic as e n l a Univ e rsid ad d e
,
S al am an c a e l cual , h ací a t am b ién alm an aque s y

p re dicc io n e s se g ún lo in dic a e l rarisim o lib ro q ue dió
,
á luz c o n e l rótulo d e Me di cinas preser v ati v as y c ura

ti v as de la p e stile nci a que signi fi c a e l e c lips e de sol de l
ar i a 1 48 5 P o r alg un as d e las c o pl as q ue c o p iam o s
se v e rá q ue e s un a g rac io s a v at ic in ac ió n q ue p ro h i
j aria e l fam o so p adre d e las v e rd ade s inc o nt ro v e rt i

ble s
Quie ro c o m o sup ie re ,
D e c larar l as p ro fe c ías
Q d iue
c e n q ue e n nue s t ro s d ias
Se rá lo q ue Dio s q uisie re
El q ue no se b ap t iz are
No s e rá de n ue s t ra le y
R e in ará c u al quie ra re y
En e l re in o q ue
L o s q ue e s t udian p o r s abe r
Es t udian t e s h an d e se r .
( 1) A ut y
. o b . ci t .
p ág . L .
EL AU CT O D EL REP EL ON 99
Cuand o el t iemp o d e nud are .
L a m u j e r q u e fue re no v ia
P arirá d e sq u e e m b re ñ are
Y e n Mad rid quie n m ad rug are , ,
L e v an t arse h a d e m añ ana
Y e l q ue e n To le d o m o rat e
H allará si bie n c o n t are
Qu e e l q u e p ie rd e p o c o
g an a (i
P e ro lo s t g én e ro j o co so q ue h an d ado
s
v e r o s en e s e
n o m b re á J u an d e l En z in a so n sus fam o s o s Dispa ,
rate s tro bados q u e j ust ifi c an pl

, e n am e n t e su títul o y
u sin s r o rig in al e s fue ro n t an g ust ad o s y c o n o cido s
q e e ,
d ij o p o r an to n o m asia lo s Di s arates re firié n

q u e s e p ,
do se sie mpre á lo s d e En z in a
( 1 ) V éas e c o mp le t a e n
G allard o , Ensayo , , c o lumna 8 68 Es ta clase d e c om II .
p o sic io n e s fuero n m uy c o m un e s d ur ant e l o s siglo s x v X VI V L a p ro nosti cat i on y .
d es an ci ens labo ure urs P ro no sti cati o n ge n er all e p o ur q uatre ce nts q uat re -v i ngt -di x
n e u! ans, c alc ulé e s ur P ari s et autres li e ux d e mes me lo ngit ud e ; L e s moy e ns tres ut i
les ct né ce ssai res p o ur re ndre le Mo nd e p aisi ble et ¡ aire e n bri ef re ve nir le B on T emps ;
L a P rognost i cation des L agrand e vray e P ro nosti cat i on générale
p o ur t o us climate et n at io ns ; L e Kale ndri er mi s p ar p eti ts vers ; L a grant et vray e
P renosti cati on, p o ur ce nt et ung an ; P ro nosti cati o n no uv elle ; P ro nostic ati on d e So n
g e cre ux ; L a P ro nosti cati o n F rere T y baut, e t c , e t c p ublicad as e n la B B H EQU I LIOT E
/
.
EL ZEVIR IEN N E , A n ci ennes p o¿ si es ranpaises, p o r A nat o le d e Mo nt aiglo n e t J ame s

de R o t ch sc hil d , en y p á g igui
lo s t o m o s s, s VI , 1 0 V I I , 2 0 4 ;
e nt e s : II , 8 7; I V, 133 ;
V III, 3 3 7; , 1 48 ; XII , 1 XII 68 y XIII

, 12 V t amb ié n e l R ecueil des p oési es fran
.
pai ses , p ub lic ad o p o r A d e Mo nt aigl on P aris, 1 8 5 5 5 7 7 t o mos

—
. . . .
A e st e mi smo g én ero p e rt e n e c en e n Es p añ a la profe cia de EVAN G S A , e n q ue E LI T

c ue nt a las c osas q ue han d e ve nir ( V Sal es Esp añ o las ó ag ud ez as d el ng en io N ac io I
nal , re c o gid as p o r P az y á
Meli ( Co le c c ió n d e Escrit o res Cast ellano s Madr id , 1 8 9 0 , .
t o mo I
p ág . L o s v erso s d e J uan d el Enz ina fue ro n im itad o s
. c o m e nt ad o s y
Q
p o r ue v e d o e n b o ca d e P ero G rullo e n su Vi sita d e los ch istes Y p ara ac ab ar, re .
c o rd e m o s Un p ron ósti co s atíri co di P i etro A ret i no p ublic ad o p o r el s eñ or A l essandro
L uz io en la B iblioteca St orica I t ali ana v ol 6, B erg am o 1 9 0 0 , . , .
( 2 ) Se p ublicaro n suelt o s e n Sal aman c a 1 4 9 6 fuero n re imp re sos v arias v e c es

, , y .
Mo d ernam e nt e el Dr Ed uard o B rinc k m e ie r l o s re p ro d uc e e n el t o m o XL I d e la Co

.
lecci ón d e A ut ores Es p añ oles L eip z ig 1 8 8 2 p ág 8 9 ,

, B ó hl d e F ab er F lorest a e t c
, , . y , , ,
n º º 3 10
. y
3 71 d el t o m o I .
F uero n imit ad o s p or U rre a Canci o nero d e D P e dro Man uel X d e Urre a ar a . . . Z

g o z a 1 8 78 p á g 1 66 D el m ism o g éne ro so n el A t aui o q ue h aze v n escud ero y d e
, , . .
,
.
muestra v n at aui o d e su a miga ; A p o sent amiento q ue fue hecho en la Cort e en la p e ra

El curio so Co v arrub ias re fie re la sig uie n e t ané c
do t a
J uan d e l c o m puso v n as c o pl as ing e nio
sísím as y d e g ran d e artifi c io fun d ad o e n d isp arat e s
, , ,
y die ro n t an e n g usto q ue to do s lo s d e m ás trab aj o s ,
suyo s h e ch o s e n ac ue rd o se p e rdie ro n y so lo que d aro n ,
s ana de p ap a A li xandre q uan do v ino el Casti ella p or legado ( Canci o nero

nuera al .
G eneral B ibli óñlos Esp añ oles t o m o

, p gs 2 73 a 2 2 1 a n m ero s
, 9 65 II á . . , y , ú y
re5 p e c tiv am e nt e ) ; R o man ce d e di sp arat es d e D i e g o d e l a L lana ( R oman cero G e n e ,
ral t o m o 11 p á g
, 64 6 C arta del mo nstruo satíri co ( Sales Esp añ olas t o m o
, . , , I ,
p ág . Dé ci ma d i sp arat ada y Qui ntillas d isp arat ad as d e D T o m s d e riart e , . á I ,
( B A A E E t o mo L
. . . .
p gs 5 9 b
. XIII á
6 0 a ) L a c o m p o sic ió n anó nima
, las
. , , y , . y
Glosas d e los R omances d e Oh B elerma y las de P asé abas e el rey moro y otra
de R i beras d e Duero arri ba t o d as h ech as e n Di sp arat es ( G allard o Ensayo , , I ,
5 55 y
8 2 2 ; L as coplas q ue hizo el R op ero d un ap arato d e guerra ( Canci on es Ge neral ,
t o mo II
p á g 2 6 4 b nú m
, p ue d en v erse t ambié n e n su Can ci o nero p ág
. . , .
Est a cl ase d e p o esia fe stiv a t uv o un a g ran b o ga P o r n o h ac er p ro li a est a n o t a . j ,
y sie nd o sufi c ie nt e s p ar a nues tro o bj e t o l os e em p lo s c it ad os o mi tim o s o t ro s

, , j ,
q
m uch os N o solam e nt e ued ó li m it ad a a ser c o m o un ugue t e d e l o s po e t as sin o q ue
. j ,
ó
fué c ul t iv ada p o r lo s an n imos c ant o res p o p ul ares Si rv an d e e em p lo los d os . j
c ant ares s ig uie nt es :
Un c ieg o estaba mi rand o

Co m o se q ue ma un a c asa,
Un m ud o llamab a g e nt e
Y j
un c o o ll e v ab a e l agua .
D el v i e n t re d e una sardina
Salió un c ab all o a g alo p e ,

Á c o nfe sar una e s uina, á q
Q ue es ta b a c o m ien d o arro p e ,
Se le at rav e só una es p ina .
V Can ci o nero P o p ular Colecci ó n escogid a d e segui dillas y

. . coplas re cogi das y ard e
n ad as p or D Emi li o L afue nt e A lcántara Madrid , 1 8 6 5
. y . . t o mo II á
p gs 3 9 7
, . y
3 98 . re 5 p e c tiv am e nt e .
L o s d isp arat es , c o mo los j

ac erti o s, adi v inaz as, e t c . , fo rmaro n p art e d e l os ue g o s j
de soci e d ad .
Mas co m o b ue n s o l d ad o e n e st ac ad a,
Q ue p rue b a la c o raz a á su c o nt rario.
Mud a t re t as, int en t a y ac o m e t e , …
T al e st o s c ab all ero s v an mud an d o

P reg unt as, argum e nt o s q uist io ne s y
F inj e n y a d e at ajad o s di sb arat es,
Dan p re g unt as no f c il es n i bre v es ; á
Ofré c enle c i en d udas e n sus
P el egrino c urioso, t o mo pág . 12 4 .

fe nsív a y o fe n siv a p ara sát iras y e p ig ram as Do n Fran .
c isc o d e Que v e do la re c o g ió d o s v e c e s un a e n su P e ri
n ola Ce nsurando e n lo s té rmino s h ab itu al e s p ara sus
.
,
o b ras d e diatrib a e l P ara to dos d e J uan P é re z d e

, ,
Mo nt albán h ac e de cir á uno d e lo s inte rlo cuto re s

,
N o quie ro o ir m ás l as c o m e d ias d e aq ue st e do cto r

s ól o p ido se ll am e J u an P ére z d e l a En c in a y quéd e se ,
e l Mo nt albán p ara R e in ald o s
En la Visita de los Chi stes e l t e rrible s atí ric o h ac e ,
c o mp are c e r al p ro pio J uan d e l En zin a to do irrit ado , ,
p ara p ro nunciar e l siguie nte l arg o discurso

L ue go s alió uno c o n g ran dísim a cól e ra y p rie sa ,
y se v ino p ara mi q ue e nt e n di q ue m e q ue ria m alt ra ,
t ar y dij o
, Viv o s d e S at an ás ¿ q ué m e que réis q ue , ,
n o m e d e j áis mue rt o y c o n sum ido ? ¿ Qué o s h e h e ch o

¡
q u e sin t e n e r p art e e n n ad a m e d ís fa m áís e n to d o y m e
e cháis l a c ulp a d e lo q ue n o sé ? ¿ Q u ié n e re s le ,
dij e c o n un a c o rte sí a te m e ro s a q ue no t e e ntie n do ?

, ,
So y y o ( dij o ) e l m alav e nt urad 0 uan de la En ci na ,
e l q ue h ab ie n do m uch o s an o s q ue e sto y aquí to d a la ,
v id a an dáis e n h ac ién d o se un di sp arat e ó e n d ic ié n

,
do le v o so tro s dicie n do N o hi cie ra m ás uan de la

,
Encina ; d ac a lo s disp arate s d e ] uan d e la En cina .
H abéis d e s ab e r q ue p ara h ac e r y de cir di sp arate s ,
to do s lo s ho mb re s s o is uan de la En cina ; y q ue e ste

ap e llid o d e En c in a e s m uy l arg o e n c uant o á di sp a
d e la Enc im a, es muy raro , acaso Q

uev e d o q uand o escribió la v isit a, no t e ndr a í
p res e nt e est o , p ue s a t e nerlo , h ub iera e scrit o c o n má s d isti nc ió n , y no h ubiera m ez
c lad o a J uan d e la Enc in a c o n el R e y P eric o , P er o G rullo , Calain o s, e t c Fr Mar . .
t in Sarmi en t o Memori as p ara la Historia d e la P oesía y p oetas

. Madrid ,
MDCCL XXV , p ág . 236 .
( 1) A nt . y o b c it. . Obras . II , p ág 4 71
. .
ra et s P e ro p re g unto si y o hic e lo s te st ame nto s e n q ue

.
de j áis q ue o tro s h ag an p o r v ue stra alm a lo q ue n o

h abéis que rido h ace r ¿ H e p o rfi ad0 c o n lo s p o d e ro
.
so s ? ¿ Te ñím e la b arb a p o r n o p are c e r v ie j o ? ¿ Fuí
v ie j o suc io y m e n tiro so ? ¿ L l am é fav o r e l p e di rme lo

,
q ue t e n í a ? ¿ En a m o r é m e c o n m i d in e ro y e l qu it a rm e
lo q ue t e ní a ? ¿ Ent e n dí y o q ue se ria b ue no p ara m i

e l q ue á m i int e rc e sió n fué ruin c o n o t ro q ue s e fió
d él ? ¿ G asté y o la v id a e n q ue p re te n d e r c o n q ué
v iv ir y c uan d o tuv e c o n q ué n o tuv e v id a q ue v iv ir ?
, ,
¿ C re í l a s s u m isio n e s d e l q ue m e h ub o m e n e st e r ?
¿ Cas é me p o r v e n g arm e d e m i a m ig a ? ¿ Fuí y o t an
m ise rable q ue g ast ase un re al s e g o v iano e n b usc ar un

,
cuarto inc ie rto ? ¿ P ud ríme d e q ue o tro fue se ric o ó

m e d rase ? ¿H e c re id o las ap arie n c ias d e la fo rtun a ?
¿ T u v e y o p o r d ich o so s á lo s q ue al l ad o d e lo s p rin
c ip e s d an to d a l a v id a p o r un a h o ra ? ¿ H e m e p re c iad o
de h e re j e y d e m al re gl ad0 e n to do y p e o r c o nte nto ,
p o rque m e te ng an p o r e nte n dido ? ¿ Fuí d e sv e rgo n

“
z ado p o r c am p e ar d e v alie n te ? P ue s si j uan de la

Encina n o h a h e ch o n ad a d e sto ¿q ué ne c e d ade s h iz o
,
e st e p o b re uan d e la Encin a ? P ue s e n c uant o á d e c ir
n e c e d ade s s ac ad m e un o jo c o n un a L ad ro n e s u
, .
q e ,
ll am áis disp arat e s lo s mío s y p arate s lo s v ue stro s ,
p e g unt o y o
r uan d e la Enci na fué ac aso e l q ue
dij o H az b ie n y no c at e s á quién h abie n do d e se r al

,
c o nt rario Si h ic ie re s b ie n m ira á quién ? ¿ Fué uan

de la Enci na quie n p ara d e cir q ue un o e ra m alo di j o
Es ho m b re q ue n i t e me ni de b e h ab ie n do d e de cir
,
q u e n i t e m e n i p ag a ? P ue s e s c ie rto
q ue l a m e j o r
s e ñ al d e se r b ue no e s n i t e m e r ni de b e r y la mayo r ,
EL A U CTO DEL REP EL ON
d e la m ald ad t e me r ni p ag ar ¿ Di j o j uan de la
ni .
Encina De lo s p e sc ado s e l m e ro d e l as c arn e s e l ,
c arn e ro d e las av e s la p e rdi z d e las d am as la Be atriz ?

, ,
N o lo di j o p o r q ue él n o dij e ra sino De l as c arn e s la

,
m uj e r d e lo s p e sc ado s e l c arn e ro d e las av e s e l av e

, ,
Marí a y de spués d e p re se nt ad a d e las d am as la m ás ,
b arat a Mirad si e s de sb arat ado uan d e la Encina

.
n o p re stó sino p acie n c ia n o di ó sin o p e sadumb re s él , ,
no g ast ab a c o n lo s ho m b re s q ue p ide n din e ro ni c o n
las muj e re s q ue p ide n m atrimo nio ¿ Qué n e c e d ade s .
pudo h ac e r uan de la Encina de snudo p o r n o trat ar ,
c o n s astre s q ue se d e j ó quit ar d e l a h ac ie n d a p o r n o
h ab e r m e n e ste r le trado s ; q ue se murió ante s d e

e n fe rm o q ue d e c urado p ara aho rrarse e l m édic o ? ,
Sólo un disp arate hizo q ue fué sie n do c alv o quit ar , ,
á n adi e e l so mb re ro p ue s fue ra m é n o s m alo se r d e s

,
co rtés q ue c alv o ; y fue ra m e j o r q ue le m at aran á

p alo s p o rque n o se quit ab a e l so mb re ro q ue n o á ,
ap o do s p o r que e ra c alv ario Y si p o r h ac e r un a n e c e .
d ad an d a uan de la Encin a p o r t o do s e so s p úl pito s

y cáte dras c o n v o to s go bie rno s y e st ado s e nh o ra
, , ,
m al a p ara e llo s q ue to do e l mun d o e s m o nt e y t o do s ,
so n En c in as ( 1 )
T am bién co mo auto r d e lo s t ale s disp arate s le

h ace e l P Isl a e sc ribir un as c art as satíric as co ntra
.
d o n J o sé d e C arm o n a
Vé ans e lo s v e rso s q ue die ro n lug ar á fama t an p ro
( ) 1 Q uev e d o . Visita d e lo s chi st es . Obras ( To mo p ág I , .
( 2 ) Cart as d e J uan d e L a Enc ina co nt ra un li bro q ue e sc ribi ó

Do n J osé d e
Car mo na c i ru ano j d e la c iud ad d e Sego v ia . Obras del P adre F ranc isco I sla .
( B AA EE T o mo X V, p ág
. . . .
Y e n un mo nte d e c e c in a
Ví c az ar una t in aj a ,
Y un o s órg ano s d e p aj a
A t e s t ad o s d e c o c in a
P e sc and o so b re un a e nc in a .
N av e g and o v í v e ni r
Tre s c alab az as p o r t ie rra ,
Y una az ue la y una sie rra

Tro p e z an d o p o r hui r
Y v ino be atus v ir
En un a burra v e rm e a, j
Carg ad o d e ro p a v ie a j
Co n su v ara d e m e d ir .
Si e n t re A rag o n y C as tilla
Se h ac e un j ue g o d e c añ as ,
Si h ay él
'
en c o s as e s t rañ as
¿ Qu e ho mbre no se m arav illa ?
Si v an p e c h e ros y franc o s
Un o s y o t ro s m ue rt o s
v iv o s ,
Un o s s o rd o s y o t ro s t ue rt o s ,
U no s c o j o s y o t ro s m anc o s
Si v an e n z anc o s y b anc o s ,
Y lle v an p o r se r m e j o re s
Cab allo s d e e s p ad ad o re s ,
Y ad ar
g as d e m an t e quilla ,
¿ Q ue ho mbre n o se m arav illa ?
Si s ale n d o s mil P ig m e o s
En c ab allo s d e c o ho m b ro s ,
Y l le v an s o b re lo s ho mbro s
A lo s m o n t e s P irine o s
Si s ale n lo s Mani q ue o s
L o s L o mbard o s y lo s G o d o s
Yp or di sfraz arse , t o d o s
Van d e n t ro d e un a mo rc illa
Que ho m bre no se m arav il la ?
Si s ale el p e ñ o n de Mart o s
Y el b rav o R e y D o n A lfo nso ,
U no c an t an d o un re sp o ns o
Y o t ro d e rram and o c u art o s
Cre íble e s q ue e l v ulg o to m ase d e m e mo ria e st as

v e in te c o pl as c o n c o n o c im ie n to al p rin c ip io d e q ue
, , ,
e ran d isp ar at e s q ue J u an d e l a En c in a p uso e n v e rso ;

,
y de sp ués se que d ase n p ara e x e m plo d e n e ce d ade s ,
ll am án do l as Disparates d e J uan d e la En cin a ( 1 ) Y

p o r su p a r t e M e n é n d
, e z y P e l ay o re ch az a l a c al ifi c ac ió n
d e p o e t a c alle j e ro q ue p o r sus v e rso s d e div e rsió n g o

z ab a J d e l En zin a
. S e rí a inj usto quie n fi j án do se ,
ún ic am e n te e n co m p o sicio n e s d e la ínfim a l ay a d e lo s
Disparate s tro bados c o n fun die se á J u an d e l En zin a e n ,
e l g rup o d e lo s c o pl e ro s ch ab ac an o s y ado c e n ado s .
Much o tuv o d e c o ple ro c o mo to do s lo s p 0e t as d e su ,
t ie mp o y d e su e scue l a p e ro t am b ién tuv o re lám p ag o s

d e n o bl e y d e lic ad a p o e sí a (2 )
L l e n a e stá su p ro ducció n p o étic a d e l g én e ro e rótic o
sim bólic o y e n él d e ducc ió n h e ch a d e l re g al o líric o
,
d e sus v ill an cic o s q ue m ás ade l an te se e stu dian J uan

, ,
d e l En z in a e s e x c e le n te C an san y fat íg an las c o n ti

, .
nuas alusio n e s á p e rso n aj e s clá sic o s p ro duct o d e un a
m alb arat ad a y e x ám in e e rudic ión d e e sc ue l a lite raria ,
p e ro e n cu anto o lv id a h ac e r cit ac io n e s y p o n e r e je m
plo s ap are c e e l b ue n p o e t a e l lírico c anto r d e lo s afa ,
( 1 ) Sar mient o ob cit p ág 2 3 6

. . . , . .
( 2 ) A ut c i t A ntologia V I I , p ág
. .
, . L IV .
n e s am o ro so s , lle no de g racia p o étic a te rso fluído , , ,
am ab l e m e n t e hum o rist a y e mp ap ado d e l cálido y
hum an o s e n tido d e la v id a go zo sa q ue sólo e n t é rmi ,
n o s p ulc ro s y e n to n ado s ap are c e d e c uan do e n c uan
d o e n nue stra l it e ratura de m asiado g rav e un p o c o

, ,
e nfátic a . Cl aro e stá q ue e sto n o e s una afi rm ación

g e n e r a l
,
l a s e x c e pc io n e s s e ri an n u m e ro s a s ; s o l am e n t e
se quie re in sistir e n lo dich o al c o mie n z o Co m o p o e t a .
g a l an t e ti e n e n u m e r o sí sí m a s o b ras b re v,
e s e n s u m a y o
ría Ya se h a h e ch o m e n c ió n d e l as c o pl as c o ntra lo s
.
q u e d i z e n m a l d e mu ere s (v c ap I
g .
) .T e s t.im o n i o d e su
c arácte r e n amo radizo so n las c o m p o sicio n e s q ue de dicó

á su amig a uan del Enzina d s u amiga porque s e le
asco n di a e n v ién dola e n la q ue l a suplic a se le m ue st re

,
p ara q ue pue d a h abl arl a p o r o tro le nguaj e q ue e l

de m asiado dist ante d e las se n as
Cat íu as t e sme en m iraro s
Co n p o d e r q ue t an t o p ud o
Q u e m u e ro p o r d e ss e aro s ,
Sin p o d e r mi m al c o n t aro s
Sino e n s e ñ as , c o m o m ud o …
En t
o ras de uan del Enzin a su p are c e
a
lle no de un pl ató nico se n timie n to

E p ue s m ás m e rc e d no p id o
De s e r v ue s t ro , mi
Z no p o n g ays e n o luíd o
El m and ar d e mi s e rui ro s
P o rqu e e n aue ro s s e ruid o
Me rc e d aure re c e bid o
Sin m ás m e rc e d e s p e diro s
P rim o ro sa es la p o e sí a q ue de dicó á su a miga en

y sig ue n sus am o ro sas y te st am e nt arias disp o sicio ne s

Mand o se r s e p ul t ad o
Ve s t i d o d e
H ag anm e l a s e p ult ura
En v na t ie rra s in frut o
Cubie rt a t o d a d e
I t e m m an d o m ill d o lo re s
P ara m is ho nras z
El d ia q ue m e e n t e rrare n
Mand o q u e s e an v e s t id o s
Mis c in c o
p o b re s s e n t id o s
D e la p e n a q ue p e n are n ( 1 )
A t
es a a m ig a y a
,
d e sp o sad a la e nv i o o tras c o pl as
, ,
e n l as q ue ll o ra la falsía y anun c ián do l a p e s adum
b re s p o r la pérdid a d e la lib e rt ad .
Ve rd ade ro m e ro de ado r d e l c e rc ado aj e no e sc rib i o ,
c o pl as d un a dama que le pidi ó v na c artilla para apren

der d leer ; h e ch a d e l a m an e ra sim bólic a q ue se ac o s
t um brab a
ES l a a
p o r e l a mo r ,
P o r la b , v ue s t ra b e ld ad ,
P o r la c, la c ru e ld ad ,
5 l a d e , d e m i d o lo r .
Co mp uso o tras d una do nzella e stando

los ojos lle n as d e líric o m o v im ie nto
,
Vn d ia d e m ad rug ad a
D e p assad a
A l as v e n t an as o s v i
q
5 e n a ue l p u n t o s e n tí
( 1) Fué imitad o p o r U rrea C ancionero p ág

. , . 233
EL A U CT O D EL REP EL ON 11 1
Muy t urb ad a
L a v is t a q u e ya e s c e g ad a
Ye nd o e n v na p ro c e ssio n
Co n p assió n
A lc e lo s o j o s p o r v e ro s
c o n l a g ran d e v o c io n
m i afic io n
m e c e go c o n m as
L as de dic ad as á v na se n ora de qui en se e na mor ó

e stan do muy a p artado de amo re s metido e n religi ó n ,
miga aui e n dola d exada mucho ti e mpo de s e guir

'
d su a
torn an do d re que stalla p or tercera p e rs o n a, a un a se n o ra
q ue le di ó un manojo de alh eli e s blan c os 3 y ,
p o r último , el v n a se nora q ue le pidi ó vn gallo p ara
c orre r e n su n o mbre se l o e mbi ó ,

n o so n d e g ran in te ré s
y b ast a c o n su m e n ción y e l título p ara sup o n e r la
fo rm a Co mo o tra mue stra d e e st e g én e ro p ue de c it arse
.
la usta de d v na d o nzella q ue mucho le pe

n aua la qual d e su p en a ui o d olerse y e ntre lo s sim
q s , _
bólic o s té rm in o s e n q ue d e scrib e laj ust a so n c urio sas

las de scripc io ne s d e las arm as de él y d e e ll a
El arn e s q u e lle n are
Se ra d e m uc ho que re ro s
El ye lm o d e o b e d e sc e ro s
En t o d o qu an t o p o d ré
L o s gu ard ab rago s d e fé ,
El e sc ud o d e fi rm e z a ,
L a l an z a d e
L le n aré c o n g ran c o rd ura
Cau all o d e p e nsam ie n t o .
L a t e st e ra d e m e sura ,
L a gu arnición d e
L as e sp ue las d e
Y la d ama h a d e lle v ar
Vn arn e s de su frimie n t o
Ye lmo de c o nsin t í m íe nt o
G uard abrago s d e o sadí a,
El e sc u d o de ale g r a í
L a lanz a t o d a d e
L le n are y s c o n disc re cio n
Vn c au allo de
L a t e st e ra d e afi cio n ,
L a guarni cio n d e
e sp u e l as de re d e n c io n
Grav e y s e ntid a e s la Consolaci on d v n amigo que se le

muri ó su madre De dicó á lo s R e ye s Católico s un a c an
.
ción q ue c o mie n z a
R ey re ina , t ale s d o s
Nunc a fue ro n e n e l mund o ,
R e ye s sin t e ne r se gund o ,
Sie ruo s m uy sie ruo s d e Dio s …
Humo rístic ame n te anfi bo lógic a e s la p o e sí a d e di

c a da á algun o s q ue le preguntauan que c osa era c orte
y l a v i da d ella P
. re g u n t a in dis c re t a d e c o n t e st aci ó n
de lic ad a De e lla d a ide a e l c ab o p ue s e n lo s m ism o s

.
,
término s e stán e sc rit as las de m ás co pl as e x ce ptuadas ,
aque ll as e n q ue h abl a d e lo s re ye s
A y e n c o rt e glo ria y p e n a ,
A y m uc h a g al a y no g ala ;
Si la Co rt e alg uno e s m ala ,
P ara m uc ho s es m uy bue n a
A ssy q ue n o se c o nd e n a
Qui e n j u zg a s e g un le v a,
Q ue aun que e st a d e bie ne s lle n a

Cad a qual se g ún le sue n a
T al so ni d o d e ll a d a .
d e las fie st as duc al e s . N o fi g uran e n el Cancio ne ro Mu

sic al .
Hiz o nume ro sas glo sas á m o te s y c an cio ne s d e las ,
q ue c it am o s al g un as á c o n t in u ac ió n En t re lo s p rim e .
ro s
Quie n n o aue nt ura n o g an a .
Oluíd e p ara aco rd arm e .
Est a fé quan to v ini e re .
Quie n p o dra d e z ir su p e n a
Esm e fo r<; ad 0 fo r<; arm e
Fué mi fé tras quie n se fué .
Y glo só las c an cio n e s siguie nte s

Al do lo r d e m i c uy d ad o e t c aplic ad a á ,
.
, lo s sie te
p e c ado s m o rtale s .
De v os 5 d e m i q ue x o so e t c e t c ,
.
, .
Co m p uso al gun as Coplas glo san do j

a e no s vi
ll an
c ic o s
R az o n q u e fue r<; a no q uie re
Me fo r<; o
A se r v u e st ro c o m o so .
D o s t e rrible s p e ns am ie n t o s
Tie ne n di sc o rd e m i fé
No sé qual m e t o m aré
Ó , c ast illo de Mo n t ang e s
P o r mi c u al te c o n o sc i
Cuy t ad a d e la m i m ad re
Q u e n o t ie ne m ás d e á mi .
T amb i e n co mpuso alguno s ro mance s y t

e n re
lo s siguie nte s
Por uno s ue rt o s arrib a
p
De mo nt añ a muy e sc ura
Mi libe rt ad e n so sie g o ,
EL A U CT O DEL R EP EL ÓN 1 15
Mi c o ragó n
Yo m e e st an a re p o sand o
Durm ie nd o c o m o so lia… , e tc .
, e tc .
A te nt a su insp iración a lo s he cho s de su ép o c a ,
c be
e s ri e l ro m anc e
Una s añ o sa o rñ a
p
Sin v e n t ura v a p uj an d o .
Ya nun c a t uv e ale g ria ,
Ya m i m al se v a o rd e n and o .
e n el q uecre ola agit ac 1o n g ue rre ra d e lo s ano s 1 4 8 6

g e
al 8 9 c uan do m ás e n c e n did a e st ab a la ue rra c o ntra

,
g
G ran ad a y alc anz ad a la v icto ria la c o n m e mo ra c o n e l
, ,
ro m an c e
ºu d e t í, d e sc o nso lad o
'
es
¿ Qu e s d e t í R e y d e Granad a
'
Qu e s d e t u t ie rra é t us m o ro s
'
¿ D ónd e t ie ne s t u m o rad a ?
R e nie g a y a d e Maho m a
Ede su s e t a m alv ad a…
P o rqu e si p e rd is t e e l re in o
Te ng as e l al ma
y el p re cio so vi ll an cico
L e v an t a, P asc ual, le v an t a
A b alle m o s a Gran ad a ,
Q ue s e su e n a que s t o m ad a
y la m ue rte y p rimo n d e l marqués d e Co t ro y d e su

le insp ira un as c o pl as de dic ad as á la mar que s a
d e Co t ro ,
m uj e r y m adre , re sp e ctiv am e nte de lo s ,
do s de sv e nturad o s .
Mo rone s p rinc ip ale s d e

—
la c o ro na p o é tic a de J uan
1 16 EL A U CTO DEL R EP EL ÓN
d e l Enzina so n lo s Villancic os ( I ) Est a fo rm a d e po e sí a ,
m e dio p o pul ar m e dio c o rt e s an a cuy a b o g a

, ,
e s un a
d e las m ás c o n st ant e s y l arg as d e nue stra lite ratura ,
p o r s u p ro p ia n a tu ra l e z a e s m ás q u e o t ra al g un a s u s
c e p t ible d e m o di ñc ac io n e s y e v o luc io n e s L a c irc un s .
t an cia d e ne c e sit ar e l in disp e nsable c o m ple m e n to d e

la m ú sic a h ac e m ás ag rad able su e j e rcicio y e n sus
,
b re v e s di m e n sio ne s y am plitud d e lím ite s lle v a su

p ro pia v ida Urre a n o s lo dic e así H allo no aue r co sa
.
c o n q ue m e j o r pue d a e mbiar m i p e que n o se rv icio ,
q u e c o n lo s V i llan c i c os P o rq ue e n q ue s e c an t an .
,
p are c e q ue tie n e n c o n sig o m ás pl aze r y bul licio q ue

nin gun a d e l as o tras o b ras ( 2 ) Est e do ble e le m e nto ,
p o ético y music al dió al v illan cic o un a b o g a e no rm e

, .
( r) Villanci c o es vn g e nero d e co p l aq ue so lame nt e se c o mp o ne p ara s er cant ad o .
L o s d emas m e t ro s p ara s irue n re p re se nt ar, p ar a e nse ñar, p ara d e scri b ir p ara .
h ist o ria y
p ara o t ro s p ro p ó sit os ; p e ro est e s olo p ara la m sic a En l o s Villanc ic os ú .
ay c ab e ca y
p ies la cab e <; a e s v na c o p la d e d o s, o t res, o uat ro v e rso s , q ue e n sus q
I
B al latas llaman l os t alianos re p e ti c ió n o r e p resa, p o r ue s e suel e re p e t ir d esp ué s q
y
d e lo s p ies L o s p ies so n una c o p la d e se s v e rsos, q ue e s c o m o glo sa d e la se nt e n
.
c ia, q ue se co nti e n e e n la c ab e ga R e ng ifo A rt e p o éti ca esp añ ola… En Salaman .
ca, e n cas a d e Miguel Serran o d e Vargas A ñ o 1 5 9 2 , p á g 3 0 ; Co v arrub ias l os d e

. , . y
ñne asi V L AN I L ES
CA S, las c anc io n es q ue suel e n can t ar l o s v illan o s uand o est an e n q
so laz . P ero l os c o rt e sano s re m e d á nd o l o s, h an c o m p ue st o a es t e m o do ym e nsura
ca n tarc illos al e gre s . Esse m e smo o r ig e n tie nen los v ill an c ico s t an c el e b rad o s e n las
fi est as d e N auid ad Co rp us Ch risti y
T esoro A ú n n os rest a d e t rat ar d e l v ill ano 6 .
q
v illanc ic o El ual se llama ansi p o rq ue e n la m sica ay v na t o nad a c o nce rtad a c on
. ú
est a le t ra i j
v e a.
Al v illano s i le d an
La c e b olla c o n e l p an .
Y p or es ta razó n á
la t o nad a la llama n el v ill an o , y ni mas ni me n o s al bae q ue
c o n e ll a se h aze Do nd e c o m e n<; aro n llamar
. v illanc io s á l o s q ue ag ora di re m os p o r ,
ser s ol o p ara c ant ar c o n Ci sne d e A p olo, p o r L u ys A lfo nso d e Car

ual lo . Med ina d el c amp o , 1 60 2 , fo l 8 2
. .
a L os v illanci c os e n su g é n ero n o so n d e d e se c h ar d ic e el di fíc il J uan d e Val

d és e n su Di álogo de la L engua p ág 4 0 8 V Canci o n eiro d a A j uda ( e dic Mich d e
, . . . . .
Vasc o nc ello s) t o m o , p g s 8
7 7 9-8 II á
, . .
( 2 ) A ut c it Canci onero, p á g 3 2 9 Ya el Marq ué s d e Sant illana h abia c ele brad o

. . . .
el m ismo d o ble el emen t o e n su famoso P roh emi o al Co nd estable de P ort ugal ( p á rra
¿5 X E d d i m é l iem im
'
I ) l ba d f j d l
'
: ¿ q u e a a q ue as y c o o las u r e
s o as e n e t po e a p r a!
mum , et o mne donnm ¡> crfecturn ,

etc . Ale nt an do mi
de sg ana h ac e rm e se guro q ue e n c o nfe sio ne s y
con
fue ra d e e ll as s ab e n q ue h an to m ado p o r in strume nto

al g uno d e e st o s v e rs o s p ara c o n v e rsió n d e al un as al
g
m as e nv e j e cid as e n cul p as p e rsuad ié n d o m e q ue , ,
le yén do lo s mucho s se p o drí an re ducir alguno s ( I )

,
L le g a e l v ill an c ic o á se rv ir d e m e dio p ara e x p re s ar

las m ás e n c e n did as ll am as d e l mistic ismo y aun q ue
s e an e sc aso s lo s e j e m plo s q ue pue d an cit ars e b aste
re c o rd ar lo s n o m b re s d e L o p e d e Ve g a S ant a T e re s a y ,
o tro al gun o d e lo s im p are s p ara de j ar n o t ad a l a t ran s ,
c e n d e nc ia d e e st a fo rm a p o étic a q ue p rinc ip alme n t e ,
e n lo s sig lo s X VI y X VII inv ad e e n fo rm a d e p o e sia e ró
tic a á lo div ino e l gusto artístico ; p rim e ro c o n su e le

m e n to p o p ul ar m ás t arde c o n fo rm a e rudit a ó c o rte
,
s an a G rato m e fue ra d e t e n e rm e e n to do s eso s ro m an

.
c e s g lo s as v ill an c ic o s e n d e ch as y j ue g o s d e N o ch e
, , ,
bue na y m o strar l a inv asión d e l e le me nto p o pul ar e n

,
e ll o s y l a in fantil d e v o c ió n
,
co m o d e ino ce nte s q ue ,
j ue g an ante e l alt ar c o n q ue e n e llo s se disfraz an sin

, ,
d año d e b arras n i p e ligro d e lo s o ye n te s t an b ue no s ,
cristian o s co m o e l p o e t a lo s m ás augusto s m iste rio s ,
d e nue stra R e de n ción e n raras ale g o rí as y a d e l m is a , ,
c ant ano y a d e l j ue z p e squisido r ó d e l re fo rm ado r d e

,
l as e scue l as ó b ie n se p aro di an á lo div in o ro m an c e s

,
v ie jo s y se difun de n c o n e l to n o y m ú sic a d e l as c an
, ,
cio ne s pic are sc as ensaladillas y chanzonetas al San

,
t ísim o S ac ram e nto (z )
( r) A ut . y o h r . ci ts . ( To m o Id e la Colecci ó n d e Escritores Castellanos, p ág 22

. . .
(z ) Mené nd ez yP l y e a o. De l a p oesía misti ca Discurso d e e nt rad a en la R eal A ca

.
9
Tie ne c pcio n al imp o rt ancia e l v ill ancic o e n su

ex e
fo rm a re ligio s a p rim itiv a p ue s e n él c o m o e n algun as

, ,
d e las c anc io n e s sag rad as p o p ul are s se e n c ue ntran lo s ,
g é rm e n e s d e l t e a t r o s ac ro y l u e g o ú n ic a m e n t e c o n fi
n ado s e n él Á e ste p ro pó sito dic e Sch ack Est a
p o e sí a lig e ra c o n q ue c o ncluye n las c o mp o sic io n e s d e
,
En c in a y las d e c asi to do s lo s p o e tas p o ste rio re s ,
p ate n tiz a e sp e cialm e nte la in ñue nc ia q ue lo s uso s re li

g io so s tuv ie ro n e n e l de sarro llo d e l d ram a p ue sto q ue ,
h ací a largo tie m p o q ue e ra c o stum b re d e s ac rist an e s

y acólito s c an t arl as e n div e rsas fie st as d e la Igle sia (2 )
El fav o r q ue alc an z aro n fué e n o rm e A p e n as p o d rá .
e x c e ptuars e un g ran p o e t a q ue n o lo s hic ie ra p ue s ,
co m o e l ro m an c e fué e l v ill an cic o mo ne d a q ue p o r

,
to d as m ano s co rrí a n o so l am e nte lo s h ací an g e nte d e l

o fi c io sin o h ast a lo s m ism o s p rim e riz o s é in c ip ie n t e s
g u a rd a b a n e n l as b o ls as e l v i ll a n c ic o ll a v e q u e h a bí
—
a
d e ab rir la p ue rt a d e l c o razó n d e su am ad a Fué tie rra .
co m ún e n la q ue to do s y ningun o te ní an de re cho d e
p ro pie d ad Co m o c o n trib uc ión al e studio d e e ste
.
g é n e ro in t e re s a n tí s im o c it ar e m, o s d o s e j e m pl o s s a c a
d o s d e d o s d e lo s m ás alto s ing e n io s e sp año le s y q ue

mue stran si hub ie ra n e c e sid ad la e no rm e b o g a q ue
, ,
alc an z aro n El e stu dian t e Cri s ó st omo q ue p o r am o r

.
d e Marcela d e j ó lo s h á bitos largos y se d e di có al m e

ne st e r p asto ril h ací a lo s v ill an c ico s p ara la no che d e l
d e m ia Esp añ ola p ub l ic ad o e n l o s E st udi o s d e C ri ti c a l i t erari a ( L a se rie

)
á
p g s 6
.
5 6 7 ( Co lecci ó n d e Escrit ores C ast ellanos Mad rid 1 8 9 3
-
. .
, .
( r) P oesi e p o p olari reli gi o se d el secolo X I V, p ublic at e p er la p rim a v o lt a a c ura

. á
d el p ro f G uise p p e F e rraro B ol o gn a, 1 8 77, p g s , r a-1 3
. . y
C an o A j ud a p á g 78 8
. , .
( 2 ) A ut c it Hi stori a d e l a L i t eratura
. . y
d el A rte d ramáti co e n Esp aña, t o m o , I
p ág 2 6 9 :
.
r zo EL A U CTO DEL R EP EL ÓN
na cimie nto d e l S e ño r y lo s auto s p ara e l di a d e Dio s , ,
q u e lo s p re se n t ab a n lo s m o z o s d e n u e st ro p u e bl o y ,
to do s de cí an q ue e ra p o r e l c ab o (1 ) Co n tra la rutin a
q u e h a cí a a pl ic a bl e u n m is m o v ill a n c ic o á t o d o s l o s
s an to s d e la c o rte c e l e stial p ro t e stó Que v e do o rde ,
n an do á lo s s ac rist an e s e n e l c ap X d e la Histori a de
'
.
,
la v i da del Busc ón q u e n o h a g an lo s v ill an c ic o s c o n
Gil ni P ascual q ue n o j ue gue n d e l v o c ablo n i h ag an lo s

, ,
p e nsam ie n to s d e to rnill o q ue mud án do le s e l no mb re , ,
se v u e lv an a c ad a fi e st a (2 )
B ie n p ue de c o nside rarse á J uan d e l En zin a c o mo

m ae stro inim it able e n e l g én e ro N adie c o m un icó .
,
e n e fe cto a las c an c io n e s y v ill an c ic o s q ue t an to se

, ,
ac e rc ab an a la p o e sí a p o p ul ar m ás g rac ia y fre sc ura

(3 ) .
Es q ue J uan d e l En z in a e ra so b re sus p re j uic io s d e

p o e t a c o rte san o y d e sus p ujo s d e e rudición, un alto ,
un e fusiv o un j ug o so p o e t a p o p ul ar Co m p arabl e al
,
.
m arqués d e S an till an a e n sus Se rranillas y n ada p ie r ,
d e c o n t an t re m e n do de ch ado sup o unir la g rac ia p ic a ,
re sc a á l a g al anura fo rm al y si d e aque l se h a di ch o
u s u s s rran as t ran sc ie n de n á m e j o ran a y to mill o

q e e ,
al aire v iv o d e l Guad arran a , de lo s v illan ci c os del

sa lm antino p ue de afirm arse c o n ple n a y ab so lut a ,
v e rd ad q,u e h u e l e n a l as e n c in as y c a rrasc as
q ue
aúp an sus c o p as e n e l ab rasado p e d az o d e tie rra q ue
at rav ie s a e l To rm e s J u an d e l En z in a e s un m arav ill o

.
so p o e t a re g io n al s e g ún l as c o m p ro m e t e do ras de no
,
m inac io ne s al uso y e l h ast a h ac e p o c o v iv o e l e mo

, ,
( 1 ) Do n Qui j ote P art e , c ap I , . XII .
( 2 ) A ut c it Obras
. .
, I
p ág 5 0 2 b l
, , . .
( 3 ) A mad o r d e l o s R io s o b ci t t o mo VI I, p ág !
. . . , 253
Am o r m ío ,
No s o sie g an ni d e sc ansan
H as t a v e ro s,
Y c o n v e ro s lue go a m ansan
En t e n e ro s
Y m is t rist e s j
o o s c ie g an
H e c ho s rio ,
H as t a q u e a v e ro s lle g an ,
A m o r m io .
Sin v ue s t ra v is t a no p ue d o
Te ne r v id a ,
Y e n v e ro s p o n e is me m ie d o
Sin m e d id a
Y mis se n t id o s me ni e g an
D e lo s gui o ,
H as t a q ue a v e ro s lle g an,
A m o r mi o .
Por am ar, t ale s t o rme n t o s

Vo s m e dis t e s .
Qui én v ió mis
¿ p e n s a m ie nto s
Sie m p re t rist e s
D o m is t ris t uras n av e g an
L os e n v ió .
H ast a q ue a v e ro s lle g an,

A m o r m io .
Villancic o q ue p o r p e n as me re ce rí a e l
su asun o t a
o b scuro rin có n d e un a p e rdi d a y o lv id ad a ant o l o g í a
cualqui e ra si no e stuv ie ra anim ado p o r la g al anura

,
d e la e x p re si ón L a e m in e nte auto rid ad d e l se ño r

.
Me n én de z y P e l ayo adv ie rte c o n re ct a j ustic ia q ue

, , ,
e n lo s v e rso s c o rto s e x c e de la plum a d e J u an d e l
En zin a .
Vé ase el siguie n e t villanci co no m e no s l t

e e g an e
q u e e l p rim e ro
Más v ale t ro c ar
P la c e r p o r d o lo re s,
Qu e st ar sin am o re s
'
D o nd e es g rad e c id o
Es d ulc e m o rir
Viv ir e n o lv id o
A que l no e s v iv ir ;
Me j o r e s sufrir
P assio n y d o lo re s , e tc .
Es v id a p e rd id a
Viv ir sin am ar ,
Y m as e s q ue v id a
Sabe rla e mp le ar :
Me j o r e s p e nar
Sufrie nd o d o lo res e t c , .
L a mu e rt e e s v it o ria
Do v iv e afi c io n
ºu e
,
sp e ra h ab e r g lo ri a
Qui e n sufre p assio n
Más v ale p re sio n
De t ale s amo re s, e tc .
El q ue es m ás p e nad o
Más o
g az d am o r ;
'
Qu e l m uc ho c uid ad o
'
L e quit a e l t e m o r
A ssi qu e s m e j o r
'
A m ar con d o lo re s , e tc .
N o t e me t o rm e nt o
Quie n am a c o n fé ,
Si su p e ns a mie nt o
Sin c ausa n o fué

H abie nd o p o r q ué ,
Más v ale n d o lo re s, e tc .
FIN
A m o r q ue n o p e n a
N o p id a p lac e r,
P ue s y a l e c o nd e n a
Su p o c o que re r
Me j o r es p e rd e r
P lac e r
1p or d o lo re s ,
Q u e s t ar sin am o re s
'
.
P e ro lo s m ás ex c e l e nte s é in te re s ante s v illancic os
de J uan d e l Enzin a so n lo s e sc rito s al m o do p asto ril

, .
En e sto s la plum a d e J u an d e l En zin a lle g a al m ás

,
alto re alism o S ie m p re c o n t e m a d e l am o r c ue nt a c o n
.
,
v o c ablo s di al e ct al e s l as an sias am o ro s as y lo s d e sp e ch o s
se ntim e n t ale s d e lo s p ast o re s say ague se s P in t a e l .
de se o c o squill e an do lo s v o to s y j uram e nto s d e lo s

,
am an t e s la so c arro n a c o dic ia d e l e n am o rado rústic o

,
q u e p e s a
,
c ue n t a y m id e l a d o t e d e su p ro m e t id a lo s ,
p o b re s de rro t ado s e n sus e mp re sas c o n qui st ado ras ,
y d e v e z e n cuan do ap are c e e n sus v illancicos t al cual

re cue rdo e sc o l ar c o nv e rtido e n p o e sí a Y t o d as e st as .
o b ras b re v e s se n c ill as sin o tra d e fe n s a q ue su fo rm a

, ,
ni o tro alic ie nte q ue la ap re arad a e sp e c ia q ue al p o e t a
plugo d arl as so n d e lo m ás fre sc o d e lo más re g alado

, ,
y v it al q ue p ro duj o la ép o c a e n q ue v iv ió N adie lo .
sup e ra y si al gun o le alc an z a c o m o U rre a la im it ació n

, ,
e s t an v isible q ue m ás b ie n p are c e n fruto s d e l ing e nio
s almantino y c o m o d e su p e rt e ne n c ia p ue de n c o nside
So nc as, p o r le d ar h o lg anz a
Mas p ue s d e mi t ribul anz a
,
N o h a d o lo r,
No quie ro te ne r amo r .
J uro á mi q ue y o m e mb az o '
D e p e rso n a t an c rudí a ;
P ue s es t al su c o m p a ñía ,
No quie ro m ás e mb araz o ;
Ni qui e ro se r su c o llaz o ,
N i p as t o r,
N i quie ro te ne r amo r .
FIN
Y aú n p e se a Dio s v e rd ad e ro
Co n c u an t o yo la h e se rv id o ,
Q ue y a e s t o y t an abo rríd 0
Que de c o rd o o j m e m ue ro
N i y a quie ro se r v a ue ro , q
N i p ast o r,
Ni quie ro t e ne r amo r .
Y e l siguie n e ,
t dialo g ado
y bie n t e quie ro
P e d ro , ,
Magííe ra v aque ro .
H as t an bie n b ailad o ,
Co rrid o y luc h ad o ,
Q m
ue b a s e n
'
am o rad o
Y d am o re s m ue ro
'
.
Á l a fé , n o st ram a,
Ya s ue n a mi fam a,
Y aú n p ue s , en la c am a
So y m uy m ás art e ro .
EL A U CT O DEL REBEL ÓN 1 27
No sé q ué t e d ig ,
a
Tu m e fat ig a ;
am o r
Te nm e p o r am ig a ,
Se y m i c o mp añe ro .
So y en t o d o p re s t o ,
Mañ y
o so di sp ue s t o ,
Y e n v e r v ue s t o g e s t o
Muc ho m ás m e e sm e ro .
Quie ro q u e me quie ras ;

P ue s p o r m i t e es m e ras ,
Te ng amo s de v e ras
A mo r v e rd ad e ro .
FIN
N o st 1 am a, se ño ra ,
Yo n asc i e n bu e n ho ra ,
Yo so y d e sd e ago ra
Vue st ro p o r e n t e ro .
L a mayo r p arte d e ll ancic o s figuran e n e l

e sto s vi
Canci on ero Music al t an re ite rad ame nte c it ado y e n

, ,
su m ayo rí a e stán dial o g ad o s
Dim e , J uan , p o r tu s alud ,
P ue s t e p ic as d e am o rio ,
Si e s m al d e am o r e l m io .
en el q ue lastim ado p asto r de sc rib e lo s sínto mas

e l
d e su m al q ue n aturalm e n te so n d e un te rrible e n a
, ,
mo ram ie nt o El q ue c o mie n z a
. .
Vn a amig a t e ng o , he rm ano ,
G al an a , d e g ran v alia .
¡ J uro a di e z , m ás e s la m ia l
'
128 EL A U CTO DEL REBEL ÓN
en el cual lo s d o s z ag ale s dic e n alte rn ativ am e nte las

e x c e l e n c ias d e sus am ig as re sp e ctiv as El c urio sísim o .
Ya so y d e sp o s ad o ,
N ue st ram o ,
Ya so y d e sp o s ad o
d e in e stim able l
v a o r ar que o ló gic o y ñl o ló gic o p o r la
m e ración q ue e n
e nu él se h ac e d e o bj e to s y e nse re s .
El amo ro so q ue c o p iamo s
,
A
¡ y t ris t e , q u e v e ng o
Ve ncid o d am o r, '
Magiíe ra p ast o r
Más m e fue ra
s an o
No ir al m e rc ad o ,
Q u e no q u e v in ie ra
T an a q ue re nc i ad o ;
Q ue v e ng o c uit ad o ,
Ve n c i d o d
*
am o r,
Magíi e ra p ast o r .
Di j ue v e s e n v il l a
Vie ra una d o nat a

Quise re q ue rilla
Y ab alló la p at a
A qu e lla m e m at a
Ve nc id o d am o r '
,
Mag ii e ra p as t o r .
Co n v ist a h al agu e ra
Míré la y miró m e ;
Yo n o sé quie n e ra,
Mas e ll a ag rad o m e ,
Y fue se y d e jó m e
Ve nc id o d
'
am o r,
Magíi e ra p as t o r
1 30 EL A U CT O D EL REBEL ÓN
en elcual B arb ie ri c re yó de scub rir al gun as n o ticias

b io g ráfic as y q ue e l m ism o J uan d e l En zin a to rnó lo
di v in o e n e l siguie nt e
¿ Qui e n t e t rax o c ri ad o r
P or m o n t añ a e sc ura
e st a
A
¡ y q u e
, t ú m i c ria
, t ura ! e tc .
, e tc .
N o m e n o s fluid as ,am abl e s y c o rre ctas so n l as can

c i o n es , a m o ro s as en su m ay o rí a aun que t ie n e al g un as
,
con o tro s asun to s Ell as y lo s v ill an cic o s so n d e lo m ás

.
l n u p ro duj o l a p re c ip it ad a pl um a d e J u an d e l
g a a o q e
En zin a d e quie n p as am o s a h abl ar c o m o auto r d ra

,
m atic o .
I . EG L OG A re p re s e n t ad a e n la n och e d e la N at iv id ad d e nue st ro Sal v ad o r ad o n
de se int ro d uc e n d o s p ast o res, un o llamad o J U A N y
o t ro MA TEO y qa u e l q ue J uan
se ll am ab a e nt ró p rim ero e n la sal a, ad o n d e e l D q yD q

u ue t u uesa e s ab an o y e nd o
m ai tin e s , y
mbre d e J uan d el En c ina ll e g ó á p res e n t ar c ie n c o p las d e a q ue s
e n no
q
t a fi e st a a l a s e ñ o ra D u uesa Y e l o t ro p as t o r llama d o M at eo e n t ró d e sp ué s
á
.
, ,
d e st 0 y
e n n o m b r e d e l o s d e t rat o r e s y
m ald ic ie n t e s c o m e nz ó se raz o n ar c o n él ;
í
,
y J uan est an d o m uy al e g re
, y q
ufan o p o r u e sus s e ñ o r as l e h ab ian y a r e c ibid o
,
y
p o r su o c o nv e n ci ó la m ali c ia d el o t ro A d o n d e p ro m e t ió q ue v e n id o e l Ma o
, . y
sac aría l a c o p ilac io n d e t o d as sus o b ras p o r u e se las usurp ab an , q
c o rro mp ian y y
,
q
p o r ue n o p en sase n q ue t o d a su o bra e ra p ast oril, segun alg uno s d ec ian m as ,
ant es c o no c i e se n q ue á m ás se e st e nd ia su sab er .
F ué p ublic ad a e n lo s C an c io ne ro s d e 1 4 9 6 , 1 5 0 1 , 1 50 5 ,
1 50 7, 1 50 9 , 1 5 1 6 R e p ro d uc id a frag m e n t ari am e n t e p o r G a
.
llard o , E n s ay o , II , 8 1 7 .
de sp ro v ist a d e v al o r lite rario e s inte re

Aun que ,
s an te e st a eglo g a q ue de bió se r re pre se nt ad a la n o che

,
d e N av id ad d e 1 4 9 2 e n e l p al ac io d e lo s du que s d e ,
Alb a p o r l as n u m e ro s as n o tic i as b io g r á fi c as q ue
p ro po rcio n a y c o n tie n e .
Muéstran o s e n e ll a al p asto r n an re p re se n t an do a ,
J uan d e l En zin a c o nte n to y satisfe cho p o rque h abí a

,
e nt rad o al se rv ic io d e lo s du que s d e Alb a
( 1 ) V C o t arel o ob cit p á g 1 3 9
. , . . , . .
( 2 ) G ran imp o rtanc ia d eb ía t e ner p ara J uan d el Enz ina la p ro t e cc ió n d uc a1 ó ,

Cº mie nz a salud an do a lo s duque s á quie re s e nco ,
mia , y o fre ce á la duque s a cie n c o pl as d e aque sta

fie st a
] U AN
¡ Dios salv e ac á, bue n a g e nt e

A sm o , so nc as , ac á e s t o y ,
Que a v e r a nue st ram a v oy
H éla, m uy re luc ie n t e
es t á .
Ó la v ise ra m e mi e n t e ,
Ó e s e lla sin d ud anz a ;

Mia fé t ráyo le un p re se nt e
,
P o q uill o y d e bue n a mi e n t e
To me v ue st ra se ñ o ranz a .
grand es c osas esp erab a d e ella N o solament e d e dic ó , co mo e n el cap it ul o ant erio r
.
v a in di c ad o , a los d uq ues , j
un ta ó se p arad ame nt e , al guna d e sus o bras c o m o el
P roh emi o, L a N ati vidad d e N uestro S aluador, L a fi est a de los tres rey es Magos, L a
fiesta de la R esurrecci ó n e t c e t c sino q ue c o n m o tiv o d e h ab erlos v isitad o p or
, .
, .
,
v ez p rim era escrib ió una c o m p o sic i ó n e n 2 0 c o p las d e las cual e s d e dica 1 3 al d u ue

, q
yl as restan t es á q
la d u uesa ll ena d e h ip erb ó lic o s el o gio s El t it ul o e s el sigui ent e ,.
d esp ué s d e la d e di c at o ria Comi e nca la o bra sigui e nte trobad a p or J uan d el Enzin a
l a primera vez q ue les fue 4 hazer reuere nci a antes q ue l e re ci bi es sen p or s uy o e nt re , y
j
sus d o p as ñgura la sig uient e , q ue c it amos c o m o e e mp lo d el t o no g e neral d e la
o bra
Y p ues t an c erca d e mi
T od a la p erfec ció n t eng o
¿ C o m o m ill v ez es n o v eng o
A v er lo q ue nunca v i ?
Desd e el d ia q ue naci
N o b iuid o d ía ni o ra
T o d o aq uel tiem p o p erd i
P o r no h ab er sid o h asta a ui q
Qui en y a se q ue so y ag o ra .
N o m enos cal urosas y rendi d as so n las c op las q ue di rig e á la d u uesa D esp ués q .
ó
q ue e nt r al á
s erv ici o d ucal , ad e m s d e la eglo g a p rim era q ue ex aminamos , escri
b ió una c o mp o sic ió n j ac ulat oria d esp ués q ue el d uq ue y la d uquesa, sus se ñ ores, l e

y
recibi eron p or s uy o, e n 2 0 c o p las d e art e ma o r, q ue c o mi enza asi
F ort u na q ue sie mp re rod ea su rued a

Me tiene y a p uest o arriba e n la c umbre ,
j
0 , sol d e usti cia, q ue al m un d o d as lumb re
D e t en1a q ue t e nga su rued a muy ue d a, q
P ue s t u so lo p ue d es h ac erme q ue p ue d a
£ j
A gora d el t o d o dich oso llamarme
1 34 EL A U CTO DEL REBEL ÓN
] UAN
D e sm ue le y a, p e c ad o r ,
Es a e nv i d i a
q ue e n tí m o ra ;
Q ue aú n t e rnías m ás re n c o r,
Si sup ie se s le l ab o r
Qu e á nue s t ram a t raj e ag o ra .
D e j a t e d e sas b araj as ,
Que p o c a g an an c i a c o b ras .
Yo c o no z c o bie n t us o bras
To d as no v ale n d o s p a j as .
á lo q ue c o nte st a uan c o n e stas so b e rb ias p al ab ras

q u e m ue st r an al p ar q ue l a e stim a q ue á s i p ro p io s e
te nia al p o e t a l a c o nfi an z a le in spirab an sus o b ras
J U AN
N os h a tú v is t o las al h aj as
Q ue t e ng o so mi p e llo n .
Esas o b ras q u e s o b a as , j
So n re g o o s j y m ig aj as
Q ue se e sc ue lan d el zurro n .
Co n c uy as p al ab ras alude a sus o tras o b ras m e no re s .
Alud a c o n e ll as a sus v ill ancic o s y ro manc e s p asto

ril e s c o m o c re e e l se ño r Co tare lo ( 1 ) ó se re ne ra ,
N i d ich a p uede d ich o sa ll amar

se
H az ien d o m e sie ruo muy li bre me

A g o ra soy o t ro q ue no uien solia, q
A g o ra q ue es t oy muy bie n emp lead o ,
P o d erme ll am ar d e t al señ oría
( 1) Aut .
y o br. cit s., p ág . 141.
EL A U CT O DEL REBEL ÓN 13 5
co mo e s m ás p ro b able a algun as d e sus c an cio n e s y

, ,
so b re t o d o asus o b ras d e b url as c o m o lo s Di s¡ó arat es

, ,
t ro bados e s d e n o fác il c o mp ro b ac ió n N o p are c e

,
.
,
sin e m b arg o v e ro sí m il ue ll am e re gojo s y mi gajas a

, q
sus p rim o ro s o s villanci c o s Eran é sto s m uy d e l g usto .
d e lo s p o e t as co rte s an o s y la e x c e l e nc ia d e 10s d e del

Enzin a t an n o to ria c o mo lo p rue b an l as i m it acio n e s
,
c o n te mp o rán e as q ue no e s d e c re e r lo s t rate su auto r

,
c o n t an to m e n o sp re c io .
S igue n am b o s p asto re s su co lo quio e n e sto s t er

mino s
MATEO
Yo t e j uro á San
Que c ual quie ra t e d e se c he ;
Que nu nc a de b ue n a l e c h e
H as m am ad o so lo un ra yo .
JUAN
A unque ag o ra y o no trayo
Sino h at o d e p as t o re s,
D e j a t ú v e nir e l Mayo ,
Y v e ras si sac o un s ayo

Que m bre n sus c o lo re s
re lu
S ac aré c o n mi e slabo n
Tan t a lumbre e n c hic o rat o ,
Que v e ng an de c u al quier h at o
C ad a c ual p o r s u t iz o n .
Darle s h e d e mi mo nt o n
( 1 ) Anuncia c o n e st o s v erso s la t e rm inac ió n d e l a t rad ucc ió n e rifr

p á st ica d e las
B uc ólicas de Virgilio A lud e
. a e llas e n e l p ró lo go d el Tri unfo d e fama, q ue y a h emos
y
_
e xaminad o De5 p ues q u

c e el mes d e marco d e abril s e p asear o n, sie n d o y a p rin
c ip io d e mayo ,
J uan d el Enz ina d io fin a re c o p ilar y re c o g er t o d as las di ez é glo g as
í
d e la B ucolica d e V irgilio b uelt as d e l at n e n nue stra lenguac ast ellana, t ro b ad a y
p o r él en el e stilo p ast o ril .
Be llo t as p ara c o mer ;

Mas algunas tale s so n,
Que e n ro e r e l c asc aro n
H abrán h art o u
q e hac e r .
MA TEO
P ue s y o t e p ro me t o , J u an,
P o r m ás u fano q ue es t és ,
Que t e d é y o m ás d e t re s
Que lo c o n t rario di rán .
Que bie n sé q ue mo farán

D e t us o b ras y d e tí .
JUA N
Eso s t ale s , quién se rán ,
Sino J u an e l s ac ris t án ,
Q ue and a hinc h ad o d e mi
MA TEO
Y aún P abro s, qu e s '
bue n g ait e ro
Te re mue rd e lo s z an c a o s ;j
Y e l c arillo d e So rbajo s ;
Y e l p ad re d e G il Vaque ro ;
Y e l so brino d e l he rre ro
Y aún L lo rie n t e t u c uñad o ,
Y e l hi j o d e l m e se g ue ro ,
Qu e s z ag al d e bue n ap e ro
'
,
T e t ac h a c uan t o h as l abrad o
( r) a En e st a ing enio sa man e ra d e c o nf und ir p úblic am ent e á sus ad v e rsarios se

d emuest ra b ie n el t al en t o d e Enc ina ; y
s in o m uy im p o rtant e d esd e e l p unt o d e v is t a
á á
d ram tic o e st e di lo g o e s c urio so p ara la h ist o ria lit eraria y p ara la bio grafía d el
í
, ,
Q
p o e t a ¿ uie ne s ser an lo s m al d ic ie nt es d e q ue s e q ue a Enc ina
.
q ue Mat e o e nc uj y
j
b re b a o los no mb re s d e F abros el G ait e ro J uan e l Sacrist n L lo rient e el so brino
, , á , ,
d el H errero e l Ca rill o d e So rbaj os e t c ? ¿ A ndarla acas o e nt re

, , . lo s L ucas Ferná n
d ez , v ec ino d e Sal amanc a c o nt e m p o r n eo su o ,
, á
co l e g a ó riv y y
e n la co mpo sic i ó n
d e p iez as d ramátic as ? El est ud io d e las o b ras d e e st e p oc o conoc id o p oe t a no nos

suminist ra d at o alg uno s o bre el p arti c ular má s q ue la o bse rv ac ió n bi e n i n 3igniñ
'
,
c an t e d e q ue e n al gunas farsas fi guras c o mo int e rlo cut or un P rabds Siemp re que

'
'
.
al ud e óse refie re nunca e xp re same nt e á las obras d e Enc ina, lo h ac e e n t érminos

, ,
138 EI ,
A U CTO D EL REBELÓN
vi cio duque s no s h ac e s ab e r q ue n o re cib e re mu

lo s ,
n e rac ió n alg un a p o r sus t rab aj o s p o r q ue aún no h a ,
c um ri do q d ic i d l p r z d l
p au n u
, e e n o a e s e an a e q ue e
p ag arán e n lo q ue se p o drí a v e r un a p o étic a y c irc uns

,
t anc iad a in dire ct a a las o re j as duc al e s .
J UAN
Dig o , y a e st o y av e ni d o
Y aú n me d an bue na so ld ad a .
MATEO
¿ Qué t e h an d ad o ? ¿ Q ué h as h abid o ?
JUAN
Aun ag o ra no he mp rid o
cu .
MA TEO
¿ L lug o no t e h an d ad o n ad a ?
J UAN
N o m e h an d ad o , m as d arán
D e j ánd o lo s Dio s v iv ir .
N o lo s d e j e s d e se rv ir,
A ho t as q ue si h arán ;
,
Que y o t e s e guro J uan , ,
No e st ásá lum bre d e p aj as,

N i t e íf al t e y a d e líp an .
d e un art e d e p o e sia c as t e llana q ue c o n muc h a c o p ia é e l e g anc ia c o mp uso un

am ig o n uest ro q ue ag o ra se e n t ie nd e
'
ú
e e n alg n t ie mp o se ra no m brad o , é p o r e l
a mo r é acatamie nt o q ue l e t e ng o p ud iera i o ha z e rlo assi seg und aq uella le i q u e
p ithag o ras p on e p r im era e n e l amist ad

q ue las c o sas d e lo s a i m
gos ande ser co mune s
mai o rme nt e q ue como d iz e el refran d e lo s grie gos la t al usura se p ud ie ra t o mar en
Mas ni io q uiero traud ar lo d e glo ria, ni mi p ensamient o es haz er lo he cho P or

su ,
.
05 8 0 el q ue q uisiere ser e n esta p art e mas inf o rmado io lo remi t o á aq uella su

EL A U CT O DEL REBELÓN 13
9
A c ab a la eglo g a c o n un nue v o e o gio l d e lo s duque s

J UAN
Nunc a t al a mo se v ió ,
N i t al m a t an
a que rid a ;
Nunc a t al ni t al n ac ió
Dio s q u e t ale s lo s
, c rió ,
L es d e mil año s d e v id a .
o bra. N o se h a p uest o es t a c it a yl d e Enz ina,

a c o nsigui ent e rel ació n c o n el v erso
s in h acer t od a clase d e re serv as El v erso
.
p ued e e nt en d erse c o m o el se ño r Co t are lo lo
j
h ac e , p ero la circunstan c ia d e ser N e bri a mae stro de Enzina, e s una p robab ilidad
ó
en fav o r d e nuestra h ip t es is V é ase , s in e mbargo , Cuerv o , R e v ue hisp aniq ue,
. II
p ág 8
.
EG L OG A rep re sent ada e n la mesma d e N av idad : ad o nd e se int rod u

no ch e
c en los mesmo s d o s p ast o res d e arriba, llamad os J uan y
Ma t e o ; y es t and o es t o s
en la s al a ad o nd e los maitines se d e cían , e nt rar o n o t ros d os p ast ores, q ue L ucas
yM llamaban,
arc o se yt o d os c uat ro , e n no mbre d e l os c uat ro e v ang elist as , d e la
N ativ id ad d e Crist o se c o m enz aro n á raz onar .
Se p ublic ó e st a eglo g a en l as e d ic io ne s de 149 6, 1 50 1 ,
1 50 5 , 1 5 0 9 , 1 5 1 6 .
Aun que , c o mo tá fo rmalmente

se v e , e s a t eglo g a es
se p arad a d e la an te rio r n o e s sin o la c o ntinu ació n d e
e ll a p udién d o s e c o nside rar l a p rim e ra c o m o un p ró lo
g o d e stin ad o á h al ag ar l a se n o n al v a n id ad d e l o s
duque s y un p re te x to p ara anun ciar J uan d el En zina

'
la public ació n d e sus o b ras y p ara que j arse d e sus

ig no rado s e ne migo s q ue le p re o cup ab an m ás d e lo
,
j usto .
N o tie ne o tro asunto q ue anunciar e l n ac imie nto d e l

Me sí as y e n e ll a co mo e n to d as las o bras d e c arácte r
,
re ligio s o J uan de l Enzin a flaquea y c ae e n un p ro

,
s aísmo l am e nt able
LUCAS
H ay una nue v a muy lue ng a
¿ Me ne st e r es gran are ng a
Qu e Dios e s n ac id o ya
MA TEO
¿ Y c uán d o , c uán d o nau o ?

1 42 EL A UCT O DEL R EP EL ÓN
L Ú CA S
Env ió Dio s emb aj ad a
A la Virg e n con Grabie l
P ara en Ella v e nir El ,
Y luego que d ó p re ñad a .
Dic e n q ue e st ab a t urb ad a
D e l m e nsaj e n unc a v is t o ;
Mas que d ó m uy c o nfo rt ad a ,
Q u e e sp e rab a s e r ll am ad a
L a m ad re d e J e suc ris t o .
MA TEO
Co n el ded o ac e rt ari a
Q ue d e be s e r u n a e sp o s a
De J o se p e , m uy he rm o sa ,
Esa t al q ue t al p aria .
LUCAS
U na q ue llam an Maria .
MA TEO
P ésam e q ue no h ay e sp ac io ;
Q ue áun d e a q ue s a yo s ab ria
Co n t ar l a g e n alo g ía
De t o d o su g e re n ac io .
El es hij o d e D av id ,
De D av id y d e A brah an .
Dig a d ig a d ig a
, , J u an .
Qu e s
'
za
g al d e bue n ard id .
J U AN
Dig o d igo q ue
, El es vid ,
Vid a v e rd a y c ami no
, .
To d o s t o d o s le se rv id
,
To d o s c o m ig o d e c id
,
Qu E'
l es e l V e rb o di v in o .
3
LUCAS
A B e le n va mo s , za
g al e s ,
Q ue all í di c e n q ue h a nac id o
En un p e s e b re m e ti do ,
Env ue lt o e n uno s p añ ale s ,
En t ré bru t o s anim ale s

Qui so v e nir a n ac e r
En t an c rud o s t e mp o rale s .
P o r p ag ar bie n nue st ros m ale s

Ya c o m ie n z a á p ad e c e r .
El Se ño r d e la rique z a ,
Por d e j arn o s g ran h e re nc ia ,
En su m uy p o b re n ac e nc ia
A se r p o bre s no s a v e z a .
Nunc a fué t an gran p o bre z a

P ara hij o d e t al p ad re .
A b alle m o s s in p e re z a
Vam o s a t o m ar b arv e z a
Y a g asajar c o n su m ad re .
De lo s p rim e ro s se rem o s
Vam ºs , v am o s , v am o s , J u an
LUCAS
B e ndi t o s lo s q ue v e rán
L O q ue no so t ro s v e ré m o s .
MAR CO
A b alle m o s , ab alle m 0 s ,
Y no e s t e m o s an ac íad o s .
J UAN
Mas d ad ac á , re sp ingue mo s ,
Y d os a d o s c an t i q u e m os ,
P o rque v am o s e nsa ad o s y .
Villanc i c o
Gran g as a o s iejn t o y o .
H uy h ó
Yo t ambie n so nc as q ue h a
, ,
¡ H uy h á !
P ues a que l q u e n o s c ri ó ,
Por salv arno s n aci ya ó .
H uy h á , h uy h ó !
Q ue aque s t a n o c h e n ac ió .
Es ta no c h e , al m e di o d e ll a ,
Cu and o t o d o e s t ab a e n c al ma ,
P o r no s alu mbrar e ll al ma
N os n ac i ó la c l ara es t re lla
Clara e s tr e lla de ] ac ó .
¡ H uy h ó
En e ste vi llan cic o ñn al c

e n ue n ra t J uan d e l En zin a
a lgun o s e co s d e la simplicid ad e x p re siv a y un t anto
irre sp e tuo s a d e lo s p o e t as p rimitiv o s h abl ando d e l a ,
Virge n e n lo s siguie nt e s térm in o s
U na v irg e n de quinc e año s ,
Mo re ni c a , d e t al g al a ,
Q ue t an c h ap ad a z ag al a
r
…
No se halla en mil re b a ño s .
Nunc a t al c o sa se v ió ,
H uy h ó
Ni j am as fué ni se rá .
¡ H uy h á !
P ue s a qu e l q u e n o s c ri ó ,
P or s alv arno s n ac i ya ó .
H uy h á , h u y h ó !
Que aqu e s t a n o c h e n ac ió
Vám o nos de d o s en dos ;

1 46 EL AU CTO DEL R EPELON
II I . E G L OG A p os t rera d e Carnal, q ue di c e n d e A n
re p re se nt ad a e n la no c h e
'
t ruej0 ó Carnest o ll e nd as ad o n d e s e in t ro d u c e n c uat ro p ast ores llam ad o s B e
ne it o y
B ras, P e d ruel o y
L l o rie nt e Y p rim e ro B en e it o e n tró e n la sal a a d o nd e
.
e l D u ue q y
la D u uesa est ab an , q y
c o me nz ó m uch o a d o l e rs e a c uit ars e p o r u e y q
q
se so nab a q u e el Du ue , su s e ñ o r, s e h ab a d e p ar tir í
la guerra d e F ran c ia ; á y
lueg o t ras él á
q ue ll am ab an B ras , p re gu nt nd ol e la c auSa d e su d o lo r
e n t ró e l ; y
d esp ué s ll amar o n a P e d ruel o , el cual l e s d ió nue v as d e p az , y e n fin, v ino L IO .
rie nt e , q ue le s a yud ó a c antar .
P ub lic ad a en lo s C an c i o ne ro s d e 14 9 6, 1 50 5 , 1 50 7, 1 50 9 ,
1 5 19 . Mo rat ín , Orig e n es d e l T e a tro E sp añ ol , p ág . 228 y Oc ho a ,
T e s o r o d e l T e a tro es p añ o l , d e sd e s u o ri g e n , añ o de 1 3 5 6, h as ta
n ue s tro s d i as . To mo I . P arís, 1838, p ágs . 1 34 - 3 6
Fué p re se nt ad a e n e l año d e 1 4 94 e n la no che d e

re ,
Carn av al Su argum e nto e s e l sig uie nte

El p asto r B en ett o triste y 1ac e rad o cue nt a su p e n a
, ,
a Bras c aus ad a p o r la n o ticia d e la p ro b abl e m arch a

,
d e l duque d e A lb a á l a gu e rra P ro b able m e n te e n e l .
p asto r B ene ito he m o s d e v e r al p ro pio J uan d e l En zin a ,
u n t ra n c d p e t a áulic o e n de re z a e st a p o étic a
q e e e e o ,
adul ac ió n á su p ro t e ct o r.
B EN EITO
¡ A y d e m i l t an sm abrig o
Mi g an ad o ,
No qui e re p ac e r bo c ad o
A un que lo l anz o en el t rigo ,
( 1) V Co t ar elo ,
. ob. cit . , p ág . 1 50
EL A U CTO DEL R EP EL ÓN 1 47
BR A S
Oh q ué c ast a t an agud a
La re s m ud a
¡ Se nt ir e l m al de su d ue ño !
B EN EI TO
Mi g an ad o , e n v er me el ce ño ,
Se d e m ud a
Co m o p e rso na se sud a .
BR A S
B e ne it o , n o p o ngo d ud a ;
Q u e b ie n s ie n t o
Que s e n t irás g ran t o rm e nt o

En q ue llo t ranz a t an c rud a .
T an c rud a di c e s ? Y c uán t €
YO m e e sp an t o
Cóm o n o so y m ue rt o y a
En p e nsar q ue se no s v a .
Ya no c ant o ;
Mi c an t ar e s t o d o llant o .
Alte rnativ ame nte lo s d o s p asto re s h ace n un re ndido

e lo gio d e l duque h acie n d o c o n st ar su gran p riv an z a
,
c o n e l re y y se c o nsue l a un p o c o su d o l o r c o n l a c o m
,
p e n s ac ió n d e q ue le s qu e d a s u s e n o ra l a d u qu e s a á ,
quie n n aturalm e nte dirig e n o tro e lo gió

B RA S
A c á no s que d a nue stram a ,
En e st a t ie rra ,
Do nd e t o d o e l bie n se e nc ie rra .
A sm o q u e e n to d a la sie rra
H ast a ago ra
Nunc a se v ió t al se ñora .
B EN EITO
Qui e n e so no c re e ye rra .
BR A S
Mi a fé ye rra ; y
, aún t e di g o ,
Co m o migo
a ,
Q ue d e lo q u e m ás m e p a
e s
D e nue s t ram a la Duque sa ,

Q ue me Ob 1ig 0
Que s ie n t a g ran d e s abrig o .
P re gunt an lo s d o s al p asto r P e druelo q ue v ie ne d e l

,
m e rc ado ,
b
si s a e n o ticias d e la m arch a d e l duque y d e
la de cl aración d e g ue rra a lo q ue , re s p o n de
P ED R UEL O
Mia fé , d ic e n q ue e s t ará
Si a Dio s p raz ,
Ya Castilla y Franc ia e n p az ;
Qu e ning un a g u e rra h ab rá .
B EN EITO
¿ No h ab rá g ue rr a ? Di m o z ue lo
, ,
Di P e d ru e lo
, .
P EDR U EL O
N o , q ue y a Dio s and a e n m e di o ,
Y é l quie re e nv iar re me d io
De sd e e l c ie l o .
N o t e ng as ning un re c e lo ;
To m a , t o m a g ran c o nsu e lo ,
Que t e p re g a .
B EN EITO
YO t e m and o una b o rre g a

De las q ue and an al m aj u e lo .
Mas p o r j ust a p e t c io n
i
P id ám o sle p az
. e n t e ra ;
Q El l v e rd ad e ra
'
u e s a p az
L a gue rra a q ue l de n
a u di alo go lo s p asto re s
e n su
esla q ue e stuv o a p un to d e h ab e r e n tre Esp añ a y

Fran c ia c o n m o tiv o d e
,
l a p o s e sión p o r ést a d e l R o se
lló n
( 1 ) V la e x t ensa no t a d el Sr Co t arelo
. . , ob. cit . , p ág . 1 5 11
EL AU CTO DEL R EP EL ÓN 5 1
IV . EG L OG A re p resen tada la me sma no ch e d e A ntruejo ó Cárne st oll e nd as

ad o nd e se int ro d uc e n l o s m e sm o s p ast ore s d e arriba, llamad os B e ne it o B ras y
L lo rient e y P e d ruelo Y p rim ero B en eit o e nt ró e n l a sala ad o nd e el D u ue
. la q y
D uq uesa estaban, y t e ndid o e n el sue lo , d e gran re p o so c o m e nz ó a c e nar ; lu e g o y
í ó
B ras q ue y a h ab a c e nad o , e nt r d ici e nd o a Carnal fue ra
, más imp o rt unad o
d e B e nei t o , t o rnó o t ra v ez a c e nar c on é l, y
e st and o c e nand o y
raz o n nd os e s o bre á
la v enida d e Cuaresm a, e n t raro n L lo rie nt e P edruelo ,y y
t o d o s c uat ro unta j
ment e , c o miend o y c antand o c o n much o p lac er, d ieron fi n asu fe st e ar j .
P ublic ad a en l as e d ic io n e s de 1 49 6 , 1 50 1 , 1 50 5 , 1 5 0 7,
1 50 9 , i 5 16 R e p ro d uc id a p o r B ohl d e Fab e r
. e n su T e atro
Esp añ ol , an teri or a L op e d e Ve ga, p ág 17 . .
Esta eglo g a e s c o nt t inuamo n d e la

p ara an e rior, se
d as una d e o tra p o r un b re v e in t e rv al o p ara c e nar .
Co mie nz a la eglo g a c o n un di álo g o e ntre lo s p asto

re s Bras y B e ne ito q ue p ara d e sp e dirs e d e las p aut a
,
ruélic as abun d an cias d e l Carnal y c o mo re p arativ o

g _
p , ,
d e las abst ine nc ias cuare sm ale s se an it an de sus p as

t oril e s m anj are s
BEN EITO
Si éntate siént at e , Bras

Come un bo c ado q
si uiera,
N o me
”
cu mp re , j uro a mi
Ya co mí .
Tan t o , q ue y a e st oy t an anc ho
Que se me re h inc h a e l anc ho
p .
BEN EI TO
Sie nta t í .
R S B A
P ue s m e ac usas heme , aq uí
¿ Qué t ie ne s d e co me r ? D i .
B EN EITO
B ue n to c ino ,
Y aq ue st e b arril c o n v ino
De l m e j o r q ue nunc a v i .
B RA S
P ue s d ac a, d ac a , co m amo s
Y b e b am o s .
Mue ra g at a y mue ra h art a .
A p art a, B e neito , ap art a .
Que que p amo s

P o r q ue bie n no s e st e nd am o s .
B EN EI TO
Est ié nd e t e B ras , , y h ayam o s

G ran so laz ,
Ho y qu e s san G o rgo m e llaz

'
Que así h ac e n nue st ro s am o s .
y c on e ste diálo go list a t an de ntro d e l gusto y d e la

re a ,
m an e ra d e d e l En zin a q ue re cue rd a e n más de una

,
o c asió n aque ll a c o n c e pción e p icú re a d e l a v id a q ue
re s alt a d e l as b ie n arre ad as quin till as d e l auto r d e la
Cena sigue n lo s p asto re s e ngull e ndo lo s t o rre z no s y

,
ro c iánd o lo s c o n s e n do s y largo s t rago s d e v ino d án ,
do se mutuame nte ánimo s p ara más c o me r ant e la

p r o x im id ad d e l a v e nid a d e l a C uare sm a Be nei to q ue .
,
la h a v isto e stá aún e sp ant ado d e l re c ue rdo

, .
B EN EITO
Hid e p ut a , y co mo sab e
Est o q ue e st á c o llo f ad o
Co me me me , me ;
'
, co , co co
Fué l a s ard ina d e l an t e

R u t ilan t e ,
Y al t o c ino arre me t ió ;
Y un b at ric ajo le d ió
T an c asc an t e ,
Q ue n o s é qui e n n o se e s p an t a.
D o m ó le t an p e rp ujan t e
Sus p o ríi as ,
Q ue e n e s t o s c u are n t a d ías
YO d ud o qu e l se le v ant e
'
.
Vie ras lo s a j o s gue rre ro s ,
Co n mor t e ro s
H u e rt e m e n t e e sc asq ue t a
_ n ,
S al t and o p o r e so s
p rad o s
Muy lig e ro s
Co n l an z as y m aj ad e ros ;
L os g allo s p o r lo s o t e ro s
Muy c o rrid o s ,
Cansad o s , m u e rt o s , he rid o s
Á p o der de c añ av e ro s .
L as c e bo ll as e nris t raro n
Y as o m aro n
Por e n so m o d e aque l t e so ;
L os hue v o s m and e g a y que so

,
N o p araro n ,
Que so nc as llug o bo t aro n,
Y al Carn al t rist e d e j aro n .
En re v ue l t a
Van h uy e n d o á rie nd a sue lta ;

H as t a ag o ra p e le aro n .
BR A S '
¡ Oh c u án c rud o l
p e ar !
e
Esto s v e rso s q ue trae n a la m e mo ria lo s sabido s d e l

,
g e n ial J uan R u iz ( )
1 p e rt e n e c e n aun g éne ro d e l ite ra
( 1 ) v De la p el ea q ue o uo d o n carnal c o n la q uaresma . L i bro de Buen Amor

I I
T o mo VI d e la B I BL IOTHEQUE MER D ON A E p ág 1 8 9 L : .
tura p o pul ar muy e m ple ado e n la Ed ad Me dia y m u ,
c h o m ás aún e n e l R e n ac im ie n to c o mo e l Confli ctus ,
Carni s et Spiritus Co nfli ctns Veri s e t Hi emis Di spa , ,
tati c i nte r Cor et Oc ulnm ,

etc .
, etc .
A lo s p asto re s B ras y B en eito c am arad as , s e un e n sus
L lori ente y P e druelo y re an ud an t o do s j unto s e l h ar

t az go fin aliz an do c o n e ste v ill an cic o q ue re c ue rd a la
, ,
v o luptuo s a y re g al o n a fi l o so fí a d e l Ga ude amus igitur
e studiantil
VILLAN CI CO
H o y c o m amo s y b e b am o s
Y c ant e m o s y ho lgu e m o s ,
Que m añ an a ayun aré m o s .
P o r h o nr a d e S an t A n t rue j o
P aré m 0 n o s h o y b ie n an c ho s ,
Em bu t am o s e st o s p an c h o s ,
R e c alque m o s e l p e lle j o .
Qu e c o st u m bre e s d e c o n c e j o
Qu e t o d o s h o y n o s h art e m o s ,
Q u e m añ an a ayu n aré m o s .
H o m e m o s a t an bu e n san t o ,
P o rque e n h am b re no s ac o rra ;
Co m am o s á c alc a p o rra ,
Que m añ an a h ay g ran que b rant o

Co m am o s, b e b am o s t an t o
H ast a q ue no s re v e n t e mo s ,
Que m añan a ay un aré mo s .
( 1 ) V L ibro di Carne vale d e i

. s e c ol i x v e X VI rac olt o da L uigi Manzo ni —
B o lo g n a .
18 8 1 y t o m o X d el R e cuei l d e P oes i e s F raco ises d e x v º et KvI º s iecles, d el B aro n

el
R ot hsc hild P aris 1 8 75 En Esp añ a a d e m s d el A rc ip re st e , p ue d e n c it arse c o m o

.
, .
, á
j
e e m p lo s e l De bat e ntre ls ulls , el co r e p e ns ame nt p á g 1 4 d e las Obres p o et i q ues d e
, .
I o rdi d e S ant -I ordi R ecull id es . i p ubli cad es p o r Mass á T o rre nts T o m o d e la . IX

B I BL I OI H ECA H
'
IS P AN I CA . B arc e lo na , 1902 .
J ust a d e l a R az ó n co nt ra la Se ns uale
d ad, d e Cart ag ena, y el Di álogo e ntr e l a r az ó n y el p e n s ami e nto d e D ie g o L ó p ez d e ,
H aro y co n el m ismo tit ul o d e la o bra d e Cart ag ena, o t ra d e Fr . Iñig o L ó p ez d e

Mend oz a , e tc .
, e tc .
B e be , Bras ; m as t ú , B e nei t o ;
B e b a P e dr ue lo y L lo rie nt e ;
B e be tú p rim e ram e n t e ,
Qui t arno s h as d e se p re it o .
En b e b e r bie n me d e le it o ;
D ac a d ac a be b e rem o s
, , ,
Q ue m añ an a ayu n arémo s .
FIN
To me mo s h o y g asajad o ,
Qu e m añ an a v ie n l a mue rt e
B e b amo s c o mamo s hue rt e ;

,
Vámo no s c arra e l g anad o .
N o p e rd e remo s b o c ad o ,
Que co mi e nd o no s iremo s,
Y m añ ana ayunaré mo s . 1
( 1 ) Est e v illanc ico fo rma p art e d el Cancio nero Musical, n . _

3 5 7< Pá 8 v 18 1, b .
B ohl d e Faber lo p ub c ó e n su F re t , n 3 6 7, p á g 3 8 0 , t ó me
li l o s a º
. . I .,
v ah e n d o se sie mp re d e
l me nto s p o pul are s de scrib e
e e ,
las do n acio n e s q ue p ro me te n lo s e n am o rado s á la

z ag ala p ara v e nc e r la o b stin ación d e é st a y triunfar de
Enzin a d i o p aso h acia la v e rd ade ra co me

un g ran
d ia e n las d o s é glo g as q ue p o r lo s n o mb re s d e sus

,
int e rlo cuto re s p udié ram o s ll am ar d e Mingo Gil y

, ,
P ascuala las c uale s e n re alid ad p ue de n c o nsid e rarse

, , ,
c o m o d o s acto s d e un m ismo p e que ño dram a p o r m ás ,
u fu ro n e sc rit as y re p re se n t ad as e n añ o s distinto s
q e e .
P o r la fre sc ura d e l e stilo y p o r l a lin de z a d e la v e rsi

ñc ac ió n so n sin disp ut a lo m e j o r d e la q ue p o de mo s
, , ,
ll am ar su p rim e ra m an e ra P e ro h ay t am b ién e n .
e ll as u n artifi c io aun que c an do ro so sup e rio r al d e las

, ,
re st ant e s El c o n t raste e n t re l a v id a c o rt e san a y l a

.
c am p e sin a c o n lo s e fe cto s q ue c ausa e l ráp ido tran c e

,
d e la un a a la o tra e n p e rso n as c riad as e n uno uo tro d e

e st o s m e dio s e n e st a g rac io s a m in iatura p o r e l e sc u
,
de ro á quie n e l am o r d e un a z ag al a h ac e to rn ars e p as
t o r y p o r lo s d o s p ast o re s tran sfo rm ado s e n p al ae ic
,
g o s .
E l d iál o g o e s m ás v iv o y m ás c o nst ant e m e n t e
fe l iz q ue e n o b ra alg un a d e l p o et a To d a la v it a
lid ad p o étic a to do e l e n c anto y to d a la v iv e z a d e e sto s
,
diálo g o s d e lo s e n am o rado s p asaro n in adv e rtido s á ,
la asp e re z a c o mp re n siv a d e L ist a Sólo e n cue ntra

e x c us as y al ab a un p o c o p ara l a v e rsiñc ac ió n
,
.
Co mie n z a la o b ra c o n e l e ncue ntro d e l p asto r Mingo

c o n la z ag al a P ascuala El z ag al d e cl ara su p as ión
.
,
y
( 1 ) Me né nd ez y P ela o ) A ntologi a V , III
p ag L XXX
, . .
( 2 ) a B ien se v e q ue c o n e st a ac c io n n o h ay p ara atar un o ch av o d e esp ec ia; es
una c o sa mise rable A ut ci t L e cciones d e L iteratura e t c , t o mo , p ág 3 84

. . , . I .
d ando un a ro a s a su am a da p o r cu o y s fav o re s o vi
l da
asu e sp o s a
MINGO
A y P asc uala , q ue t e v eo
T an lo z ana
Qu e d e slum bro Si te
f
o te o
Y p o rq ue e re s t an he rmo sa
T e qui e ro m ira , v e r ás ,
Qui ére m e , q ui é r e m e m ás ,
P ue s p o r t í d e j o a mi e sp o sa .
Y t o m a, t o m o e s t a ro sa ,
Que p ara ti l a cog í ,
A un que no c uras d e mi ,
N i p o r mi se te d a c o sa .
S
P A CU A L A
Oh q ué c h ap ad…o s o lo res , …
Mingo , Dio s t e dé s alud ,
Y g o c e s l a j uv e nt ud
Más q ue t o d o s lo s p ast o re s .
A dv ie rte P ascuala la lle g ad a d e l Escudero y l

sig i o s a
y c aut a c
e n arg a a Mi ngo e l disimulo .
PAS CUAL A
Tirt e , t irt e all á Minguillo
, ,
N o t e q ue llo t re s d e v e ro .
H et e v ie ne un e sc ud e ro ;
Ve a q ue e re s p ast o rc illo .
S ac ud e t u c aram illo ,
T u h o nd ijo y tu ca y ad o ;
H az q ue ab allas e l g an ad o …
L le g a e l Escudero y s alud a ala p asto ra c o n g al ante s

to no s de madrig al á lo s q ue P ascuala re sp o n de de s a
,
brid a y z ah are ña Insiste e l co rte s ano amado r de sde

.
,
ñ an do á lo s p asto re s y p ro p o nié n do l a q ue ab ando ne el
q ue re plic a
P o rque so is muy p alac ie go

P re sum is d e c o rc o v ad o .
Cud ais q ue lo s ald e ano s

No s abe m o s q ue b rajam o s
No n s is d e so b ajam o s
p e e
ESOS q ue so is c iud ad ano s .
m b i m o s m ano s
Qu e t a e n t e n e
Y le ngua p ara d ar m o t e s ,
Co m o aq ue so s h id algo t e s
Q p
u e r e su m is d e lo z an o s .
A nd a ac á P asc u ala v am o s
, ,
N o p at e rn o s, qu e s
'
y a t ard e .
Disp ut an am b o s so bre la l cia y ho nrade z de

v io e n
su re sp e ctiv o am o r ,
a lo al amb ic ado y sutil e l c o rte
s ano ; e l p asto r c o n rústic a p o nd e ración
S U
E C DE O R
¡ Oh ! Be ndi t a t al z ag ala !
YO t e d o y m i fé P asc uala
, ,
Q ue n o n o s d e s av e ng am o s .
P é n asm e p o r so lo v e rt e ,
Y c o n t u v ist a m e aque j as ;
Si t ú t e v as y m e d e j as ,
Muy p re st o v e rás mi mue rt e .
No m e t rat e s d e t al sue rt e ,
P ue s q ue y o t e quie ro t an t o .
MINGO
] úro t e á
Q e
u la quie ro y o m ás hue rt e .
Y alfard as c o n sus o rill as ,
A lm e n d rillas ym ani llas ,
P ara q u e p o r m i l as t ray a .
L ab raré le yo d e h ay a
Mil b arre ñ as y c uc hare s,
Q ue e n to do s e st o s lug are s
Ot ras t ale s no l as h ay a .
Y frut as d e mil m ane ras

L e d aré d e sas m o n t añ as
Nue c e s b e llo t as c ast añ as
, , ,
Manz anas p risc o s y p e ras

, .
DOS m il ye rb as c o m e d e ras
Co rn e z ue lo s , b o tijin as ,
P i es d e b urro , za
p a t in as,
Y g av an z as y ac e d e ras .
B e rro s , ho ng o s , t urm as, x e t as
A no c e jas , re fris o n e s,
G allic re st a, y arv e jo ne s ,
F lo re c ic as y ro se t as,
Can t ile n as , c h anz o n e t as
L e c h ap aré d e mi h at o ;
L as fi e s t as d e rat o e n rat o ,
A l t ib aj o s, za
p at e t as .
Y aun d arele p aj arillas,

Co d o rnic e s y z o rz ale s,
] e rg ue ri t o s y p ard ad e s
Y p j
at o as e n c o s tillas .
P e g as , t o rd o s, t o rt o lillas,
Cue rv o s , g ra o s j y j c o rne as
L as d e l as c alz as b e rm e jas
¿ Co m o no te marav ill as ? ( I )
1)
( Al guno s d e o
e st o s v ers s e st p á
ue st o s e n b o ca d e uno s p ast o res en la l tim a
n ú
n o v el a d e D B e n it o P é rez G al d ó s , El c aballero En c ant ado Mad rid , 1 9 0 9 , c ap
.
.
, . IX
á S i ar t d e s u m é r it o re a l el h ab e rlo s e mp lead o t an al t o p res t igi o
p g 1 0 7 rv a, a p e ,
á
. .
lit e rario , c o m o una c o nsagrac ió n So n ad e m s int e resantísim os t ant o p ara el c o st um

.
q
brist a c o m o p ara el ar ue ó lo g o p o r la s int e resant es no t icias q ue c o nt i e ne n d e usos
,
y n o m b r esy , p o r ú l t im o , s o n d e indud able imp o rt ancia para el folklorista Vease .

Co n e l mismo s
a un o t h abí a e sc rito J uan d e l En zin a
un v i anll cic o (n .
3 8 3 d e l Cancionero Musical) .
Ya so y d e sp o sad o ,
N ue st ram o ,
Ya so y d e sp o sad o
q ue t amb i e n c o n siste e n la e num e rac 10 n d e lo s mútuo s

o bj e to s q ue ap o rt an lo s d e sp o s ado s al m at rim o n io y
un a l arg a y g rac io sa list a d e lo s q ue d e b e p e dir e l d e s
p o sado y q ue le d arán
, .
D e l m ismo asunto d e p asto r g al ante q ue p ro cura ,
h ac e rse g rato asu am ad a y p ro b abl e m e nte imit ació n

,
d e las d e l Enz in a so n l as co pl as d e R o drigo de R e i

n o sa .
¡ Vi v a l a g al a d e l a p a s t o rc ill a ,
Qu e a l p as t o r h a ce p e n ar !
A llá e nc ima la v e rd ura ,
Ce rc a d e l Val d e Se g ura ,
Zag ala d e h e rmo sura

G an ad o la Vi guard ar .
¡ Viv a l a t al z ag alil la ,
Que r s r s t o re illa
p a a e p a
N o la y n0 ro y o e n C ast illa
Ot ra d e m e j o r mirar !
YO e l g anad o ap ac e n t and o
Y e ll a lo y
su o ap risc an d o ,
Mi a fe , di j e le c an t an d o ,
Si la ayud aria ap risc ar .
a es t e p ro p ó sit o un ar t ic ul o d el Sr I o n P e re t z
. Etudes d e fol klore L a lutte d es
r aces d an s le s p o ési es p o p ulaires romai n es,
p ublicad o e n la R EVUE DE R OUMAN IE,
Febrero , 19 10 .
J uro h ago a S an t iag o

Q y
ue o t e n g o e n e l H o rc aj o
De o v e a unj b ue n t asaj o ,
Co n q ue t e p ue d a ag rad ar .
A h o t as p ara S an t F ab ro ,
Si m e e n t rujas lo q ue h ab ro ,
Q ue le d e j e s con el Diabro ,
Y a mi t e quie ras t o rn ar !
D art e za
p at as p in t ad as ,
Bue nas sayas div isad as ,
To quillas d e m o d e rad as
De c u ant o p u e d a fallar .
D ar t e c int as a m arillas ,
Zap at as , alc o rq u e s , x e rv ill as
T rah e rt e h e mil m arav il l as,

Que e n v ill a n o h aya t u p ar .
D art e h e bue n as g o n e l as ,
Ce ñid o re s y faxu e l as,

Q u e e n t re t o d as l as m o z ue l as
N o te h ayan d e igu alar .
D art e h e que so y c u aj ad a
Q ue y o t e ng o en m i m an ad a
H e rt e h e c it o l ad a
Co n q ue s algas a b ayl ar .
G ine sa, aun que z ag ale j o ,

Sé t añe r bie n rab e le jo ;
Q ue z ag al e n e l c o n c e o j
No s ab e m e j o r t o c ar .
Y sé h e r la c o rre n t e ra
A l t ib aja , y la ca ye ra
De le y t 0 sa , y l a -t ro t e ra ,
Y hu e rt es d anz as d anz ar:
Sé t o c ar un c ara mi llo ,
Q ue h abrás p rac e r de o illo
Tambie n sé e l c o mp asillo
Co m o e n p alac io e n t rujar .
Sé bie n b aylar las c o x e t as

Que d a que d a ac á e l v e z ad o ;
,
H é lo v a p o r aque l c e rro ;
A rre m e t e con el p e rro
Y arró ale j tu ca y ad o ,
Qu e and a t o d o d e sm and ad o .
H urriallá !
Que d a que d a
, , q ue se v a .
Co rre , c o rre , c o rre , b o bo ,

N o t e d e s t an t o d e sc anso ;
M ira , m ira p o r e l m anso ,
N o t e lo lle v e n d e ro b o ,
Guard a , g u ard a , g u ard a , e l lo b o !

H urriallá
Que d a que d a
, , q ue s e v a .
D e l g an ad o d e rre ni e g o ,
Y áun d e quie n g uard a t al hat o ;

Qu e si qui e ra so lo un ra t o
NO qui e re e star e n so sie g o .
A un qu e p e sa ho ra a san P e go ,
H u rriallá
Que d a que d a , , q ue se v a .
No le p ue d o t o m ar t ino ;
D e sat in a e st e re b añ o
Ot ro g u ard é y o e l o t ro año ,
Mas no and ab a t an malino .
H e m o s d e and ar d e c o n t ino
H u rriall á
Que d a que d a , , q u e se v a !
Est a é glo g a y la siguie n te tán c it ad as p o r L uc as

es
Fe rn án de z e n su F arsa ó quasi Come dia (p ág 93 ) e n .
b o c a d e l p asto r P rabos , quie n discurrie ndo so b re e l

p o de r de l am o r di c e
,
N
'
os p o d r é hoy ac ab ar
De p e rc o nt ar
Zag ale s q ue ac á maltrata .
Q B ras Gil p o r B eri ngue ll a

ue —
P asó un m o n t o n d e qu e j umbre s
P o r m o nt e s c ue s t as y cu m bre s
H as t a q ue t o p ó c o n e lla .
Y aun M i ng o , si se d e sc rala .
P or P as cu al a
Mil q uillo t an z as p aso

Y e l q ue
p o r e s t a z a l
g a,
a
P o mp a y g al a
De jó, y p as t o r se t o rn ó …
VI . G
EG L O A re p re sent ad a p or las m esmas p erso nas q ue e n la d e arriba v an
introd ucid as q ue so n un p ast o r q ue d e ant e s era e sc ud ero ll amad o G il
, P as , , y
c uala, y Mingo y
su esp o sa Me ng a q ue d e nue v o ag o ra a ui s e int ro d uc e Y p r i
, , q .
m er o G il e nt ró e n l a sala ad o nd e el D u ue la Du ue sa e st ab an ; q y Mingo q ue q y
á
,
iba c o n él , q ue d ó se la p uerta es p ant a d o , q ue n o 0 5 6 e nt rar ; d es p ué s, i m p o r y

t unad o d e G il , e nt ró y
e n n o mb re d e J uan d el Enc in a lle g ó á p rese nt ar al D u ue
, q
y qD u uesa, sus s e ñ o res l a c o p ilaci ó n d e t o d as sus o bras alli p ro m e t ió d e n o t ro y
í
, ,
b ar m á s sal v o l o q u e sus Se ñ o r as l e mand ase n Y d e sp u és ll amaro n a P asc uala

, .
yá y y
Meng a, c an t aro n b ailaro n c o n ellas Y o t ra v e z t o m nd ose á raz o nar alli , . á
j á
d e ó G il el h bit o d e p ast o r, q ue y a h ab ía t raí d o un año , t o rnó se d el p al ac io y , y
j
c o n el unt am e n t e l a su P asc ual a Y, e n fi n Ming o su e sp o sa Me n g a v ién d o l o s
. , y ,
mud ad o s d el p alaci o cr e c ió le s e nv id ia
, y
aun ue re cib ie ro n p e na d e d e ar lo s h á biq j
, q
t o s p ast o rile s t amb ié n ello s ui siero n t o rnarse d el p al aci o p ro b ar la v id a d él y '
.
j
A si q ue t o d os c uat ro un t os m uy bie n at av iad o s, d ier o n fi n a la re p rese nt ac ió n
,
c an t an d o el v ill anc ic o d el c ab o .
Fig ura en lo s C anc i o n e ro s d e 1 4 9 6 , 1 50 1 , 1 50 5 , 1 5 0 7, 1 5 0 9 ,
1 5 16 . G allard o , En s ay o , II .
908 .
Fué p re se nt ad a e n 1 4 95 y no e n 1 496 c o mo supuso

re
Mo ratín p ue sto q ue re p re se nt ad a e n fi n d e ano c o mo ,
e n e ll a se dic e é im p re so e l Can ci o nero q ue la c o ntie ne

, ,
e n j unio d e l m ismo s ól o p udo c uan d o m ás t ard e p o

, , ,
n e rse e n e sc e n a e n dic ie m b re d e 1 4 9 5 .
Q u e fu é a ul t im o s d e añ o c u an d o e st a o b ra s e re p re
se ntó lo p rue b an e st o s v e rso s

,
Mas q u 1e ro te r
p g
e un t ar,
A n t e s q ue ad e l an t e v am o s
Si h ab rán e no o j m is am o s
Q ue lo s lle gu e a s alud ar ;
Q e
u t rayo p ara le s d ar
A g o r a, p o r c a bo de añ o ,
El es quilm o del re b a o , ñ
Cuan t o p ud e arre bañ a1 .
1 70 EL A U CTO DEL R EP ELON
el háb ito d e p asto r que habia traido un año é t o rnó se ,
d e l p al ac io c on él j un t am e nte la su P ascual a e t c
, , .
( )
1 E s ,
p u e s u n a,
c o n t in u ac ió n a un q u e s e p arad a p o
,
r
e l int e rv al o d e un año d e la eg lo g a ante rio r

, .
De sp ués d e lo s v e rso s cit ado s p o r e l se ño r Co t are lo ,
e n lo s
q u e in t e rv ie n e n l o s d o s p ast o re s Gi l y M i ng o ,
cumplida su m isió n d e e mb aj ado re s d e l p o e t a sigue n ,
su c o lo quio P íd e le e l p rim e ro un as c o pl as p ara P as

.
c a ala y e l Se g un do le re p ro ch a la p e tició n e n lo s siguie n
t e s térm ino s q ue t am b ién p ue de n in c o rp o rars e c o mo

,
argum e nto e n fav o r d e la o p inió n d e l se no r Co t are l o
MI N GO
Ya m e t ie nt as d e p ac e nc ia
¿ N o b as t a q ue l a lle v as t e
Y q u e m e la so sac ast e ,
Sin m e m brarm e t al d o le nc ia ?
D e bri as h ab e r c o n c e n c ia
En t al m e p e dir
c o sa .
A quí p o dr é m o s d e c ir
So bre c u e rn o s
p e ni t e nc ia .
G IL
N o te qui e ras es c usar .
MINGO
A qui h ago d e sp e did a ;
Q ue j uri a Dio s e n mi v id a
N o me v e an m ás t ro v ar
En v eras ni p or burlar,
Cu an t o m ás p ara P asc u ala ,
Qu e e n aque st a m e sm a sal a
Por t i m e quiso d ej ar .
( 1 ) Co tarelo, ob. cit . , p ág . 1 5 7.

EL A U CTO D EL R EP EL Ó N 1 71
Tro v e y c an t e quie n c ant are

Q ue yo t e p ro m e t o , G il ,
SO p e n a d e ruin y
v il ,
Si y o m ás t ro v are
nun c a ,
S alv o c uand o lo m and are

Cualquie ra d e st o s m is am o s .
L l am an a sus re sp e ctiv as e sp o s as Minga y P asc uala ,
y t e rmin an lo s c uatro c ant an do e l c o n sab ido v illan

c ic o m uy se m e j ante a o tro s d e l m ismo
, t
au o r p o r la
am abl e ñlo so fía y e g o í st a re g o d e o
G asaj e m o no s d e hue l a ,
Qu e l p e sar
*
Vié ne se sin le busc ar .
G asaje mo s e st a v id a ,
D e sc ruc ie m o s d e l t rab aj o
Quie n p udi e re h abe r g as a o , j
1
4 j
c o rd o o s e d e s p id a .
D éle d éle d e sp e d id a,
,
Qu e l
,
p e s ar
q
B us ue mo s lo s g asajad o s
De sp id am o s lo s j
e no o s ;
L o s q ue se d an a c o rd o jo s,
Muy p re st o so n d e b ro c ad o s .
D e sc uid e mo s lo s c ui d ad o s,
Qu e l p e sar
º
D e lo s j
e no o s huyam o s
Co n t o d o s n ue st ro s p o d e re s ;
A nd e m o s t ras lo s p l ac e re s,
L o s p e sare s aburram o s .
Tras lo s p lac e re s c o rra mo s

Qu e l p e sar
'

FIN
H ag am o s sie mp re p o r se r
A le g re s y g as ajo so s .
Cui d ad o s t ris t e s , p e nso so s,

H uy am o s d e lo s t e ne r .
B usque mo s sie m p re e l p l ac e r
Qu e l '
p e s ar
Vié n e se s in le busc ar .
Vue lv e n a ap are c e r lo s mismo s p asto re s y Gi l dic e

su p ro pó sito d e re anud ar su an tig ua v id a d e p al acie g o ,
pue s la d e p asto r n o le v ie ne d e rale a y d e co nv e rtir

¿[ P ascuala e n d am a ; acc e de la p asto ra e x plic an do su ,
ain ig o Mi ngo t al tran sfo rm ac ió n p o r e l t re m e n do ,
p o de r d e l A mo r e n v e rso s q ue re cue rd an y se se m e j an
,
á los d e Co t a
ES t an hue rt e z ag ale j o ,
Mi a fé Me ng a e l amo río
, , ,
Qu e c o n su g ran p o d e río
H ac e m ud ar e l p e lle j o .
H ac e t o rn ar m o z o al v ie j o ,
Y al gro se ro m uy p o lid o ,
Y al m uy fe o m uy g arrid o ,
Y al m uy hu e rt e m uy so b e j o
H ac e t o rn ar al c rue l ,
Cu and o quie re , p i ad o so ;
H ac e 10 am arg o s ab ro so ,
H ac e q ue am arg ue l a m ie l .
H ac e se r d ul c e la hi e l ,
Y qui t a y p o ne c uid ad o s
H ac e m ud ar lo s e st ad o s ;
¡ Mira , m ira qui én e s é l !
P ro p o ne Gil á Mingo y Menga q ue se vya an con

Qu e se v a toda rre n d o .
Oh q u é p rac e r t an v alie n t e
P ue s no t e d ig o ¿ v e rás ?
L as h o lg _ n z as d e l as b o d as
Mas p ue s t ú l as s abe s t o d as ,
N o te quie ro d e c ir m ás (1
Esto e s e n an a c t do r
y v e rd a , dic e G all ardo ,
d e ram e n t e q ue a su v ist a n o se ac ie rt a a discurrir

d o n de te ní a su bue n s e so e l do cto Fe rn an do d e H e
rre ra c uan d o e n sus A n o taci o n es
, Garci L aso (p ág 2 5 5 ) -
.
s e d e j ó d e c ir h abl an do d e T án t al o To có e st a fáb ul a
a que l p o e t a J u an d e l En z in a c o n l a rud e z a y p o c o
'
o rn am e n t o q ue se p e rm ití a e n su tie m p o .
Y a o tro p ro pó sito (p ág 4 3 7) J uan d e l Enc in a

'
sig uió e st e m ism o lug ar e n su egl o g a V p e ro t an b a r
b ara y rústic am e nte q ue e c e di ó a to d a la ino ranc ia ,
d e su tie mp o H e rre ra si q ue se e x c e dió aquí a to do s

.
lo s lim it e s d e la m o de rac ión

Insiste Gil e n sus o fre cim ie nto s e x cit an do la c am ,
p e sin a adm iración d e sus am ig o s y c o n m o tiv o d e la

ad o pc ió n d e l as c o rt e San as v e stim e nt as se e nt abl a un
diálo g o g rac io so y v iv o c o ntrast an do la igno ran cia d e ,
lo s rústic o s c o n la facilid ad s e ño ril d e l e scude ro

GIL
C at a , c at a , c at a Ming o !
¿Ere s t ú quie n e st o s di as ?
Cómo nunc a t e v e st i as
Ese h at o algun d o ming o
( 1 ) Est o s y it d
v e rso s, l o s más c o n o c id o s c a os de J d el Enz ina,
. á
est n t rad uc id o s
y p bli d p l S A g l d G b t i
u ca os or e ¡
r . n e o e u e rna s e n su Stori a U ni v ers ale d ella L ett e
rat F l il gi d mm ti
ura, or t m
e II p ág
o ra a c o, o o , . 6 4 1 Tick n or, ta mbié níl o s t rad uc e
.
t d
e n c o n ran l p j dó i
o en e Simp li idasa e un a r ca c a d c o n sus ant iguo s y ricos v o cablos ,
H i t y f Sp i h L i t
s or o t t m I p ág
an c 8 era ure , o o .
, . 2 1.
( 1) A nt . c it . El Criti c ó n, n .
4 , p ág . 2 1.
MINGO
Nue v ame nt e m e lo c ing o .
G IL
Q ué bue n c ap uz c o lo rad o !
IIN G O
1V
Y j ubo n e s bie n c hap ad o

el
H o ra d aré bue n re sp ing o .
G IL
¿ Y tú j ubo n ?
v ie ne s e n
To m a t o m a e st e m i sayo
, ,
Qu e o t ro t e n g o q ue allí t rayo .
MINGO
N o 10 qui e ro m p añ o n
, co ,
Que t ie ne m uy g ran m ang o n .
GIL
Call a, c all a, qu e s *
al t alle .
MINGO
Do m e a Dio s q ue no me h alle
P are c e ré fraile j o n .
G IL
¿ Qui é re slo ?
MI NGO
Que no lo qui e ro .
G IL
Mira si qui e re s .
MINGO
P o rñar
G IL
N o te hagas de ro
g ar.
MI N GO
Muc has g ac ias, c o
r mp añe ro .
No e s aq u é s t e bue n ap e ro
Si , q ué bie n e st o y así
P o r tu v id a, G il m e di
N o p are z c o así e sc ud e ro ?
G IL
P o r mi v id a, Mingo herm ano ,
Que e s t ás así g e n t ilh o mbre .
No sie n t o qui e n no se aso mbre

Ya p are c e s c o rt e sano .
MINGO
¿ No se m e o j y a al d e ano ?
GI L
Calla , c all a, qu e s
'
p o s t e m a .
P o nt e el b o n e t e d e t e m a,
Y e n e l c o st ad o l a m ano .
MIN GO
¿Y p ara q ué e n e l c os t ad o ?
G IL
P o rq u
'
es muy g ran g al anía .
MIN GO
Eso y a y o lo sabí a
De c uand o e st ab a c ansad o .
G IL
Ec ha e l b o ne t e al un lad o ,
A sí c o m o aq ue st e m io .
MINGO
¡ H a p arec e ré
, j o di o !
1 78 EL A U CT O D EL R EP EL ÓN
A que l fue rt e d e l A m o r,
Que se p in t a niñ o y c i e go ,
H ac e al p ast o r p al ac ie g o
Y al p alacie go p ast o r .
Co nt ra su p e na y d o lo r
Ninguno d e be lidi ar ,
Q u e n o le h a d e a
p ro v ec h ar.
El qu e s A mo r v e rd ad e ro
'
D e s p ie rt a al e n am o rad o ,
H ac e al m e dr o so e sfo rz ad o
Y m uy p o lid o al g ro se ro .
VI I . E LOG GA tro v ad a p o r J uan d el Enz ina, rep res e nt ada la noch e d e N av i

d ad : en la c ual s e i nt ro d uc e n á c uat ro p ast o res J uan , Mig uel le j o , R o dr ig a
.
ch o é
An t ó n llama d o s, q ue lo s info rt un io s d e las g rand es lluv ias
s o b re la
m uert e d e un sacr ist n s e á raz o nab an, un Á n g el ap aresc e é el nasc imie nt o d el
Salv ad o r le s anun c iand o , e ll o s c o n d iv erso s d o nes á su v isitac ió n s e ap are an j .
P ub lic ad a en l as e d ic io n e s de 1 5 07, 1 50 9 , 1 5 16 . Bó h l d e
Fab e r e n su Te atro e sp añ ol an teri o r á L op e d e Vega p ág 4 17 , .
,
la d e sig n ó c o n e l no m bre d e l as gran de s llu v i as aludie nd o a ,
uno d e lo s asun t o s d e l di álo g o e n t re lo s p as t o re s y c o n t al ,
no m b re se la c o no c e . Fué re p re se n t ad a en e l añ o 1 4 9 8 , c o mo
s e c o m p rue b a p o r lo s v e rso s q ue m ás ad e l an t e s e c i t arán .
Co ntradi cie n do Cañe te alguno s p re j uicio s d e Mo ra

t in ( 1 ) pue sto s c o m o c rític a d e e sta eg lo g a d a raz o ne s ,
muy c o nv e nie n te s d e re p e tir p ara e v it ar p o s ible s t e r ,
g iv e r s ac io n e s d e c o m p re n sió n e st a eg l o g a d ic e p e r , ,
t e n e c e al n úm e ro d e las infi nit as p asto rile s c o mpue st as

p ara co nm e mo rar la v e n ida d e l Hij o d e Dio s ; y d e ,
igual sue rt e q ue o tras much as d e aque llo s tie mp o s ,
h ace alusión a suce so s ó circunst an cias d e l día y a ,
p ara d ar m ayo r v arie dad y m o v imie nto al diálo go ,
y a p ara b usc ar o c asió n d e e ns art ar chist e s y ag ud e z as

al alc an c e d e to d a cl ase d e e sp e ct ado re s Alud e á l as . .
( 1) a Es á ú
un d i lo g o e n e stilo r stico q ue se acaba c on la inop ort una ap arició n d e
un á ng el . Cué n t al es á
los p ast ores e l nac imie nt o d el h i o d e Dios, j
e ll o s se e n ca y
minan á B el é n p ara ad o rarle ; p ero co m o lo s t al e s p ast o res n o so n l o s d el Ev ang elio ,
sin o uno s e abrero s cristi an os y e sp añ o l es, q ue h ablan d e l o s aguaceros y av enidas
d el añ o 1 49 8 , r e sul t a d emasiad o ab sur d o el an un ci o d el á ng el y el d esatinad o
v ia e j q ue e mp rend en . Origenes d el T eatro español, p ág . 18 1.
1 80 EL A U CT O DEL R EP EL ÓN
g ran de s lluv ias q ue o c asio n aro n e n C astill a t anto s es
trago s e l inv ie rn o d e 1 49 8 y t e rm in a anun c ian do

, un
án ge l e l n acimie n to d e l S alv ado r y p artie n do a B e lén ,
lo s p asto re s a o fre c e r al re cién n ac ido cuanto s m ás

do n e s pudie re n Est a ap arició n d e l áng e l co m ún e n
.
,
l as p ie z as d e n ue stro p rim itiv o t e atro re l ativ as al

m iste rio d e la n ativ id ad le p are c e al auto r d e lo s Ori
,
n t an in p rtun a y ab sur d a c o m o d e s atin ado e l

g e e s o o ,
v iaj e q ue lo s p asto re s e m p re n de n Co n r azó n e sc rib ió .
n ue stro Mo re t o q ue
El q ue p o r un v id rio mi ra
Q ue h ac e alg ún c o lo r di stin t o ,
To d o c u an t o v e p o r él
Est á d e l c o lo r d el v id rio .
] z u g an do el c atólic o d e En cin a p o r e l p rism a

fe rv o r
d e l filo so ñsm o e n ciclo p e dist a q ue durante e l siglo
,
p asado co nt agió a m ucho s e ntre n o so tro s y d e l c ual ,
se adv ie rte n re s ab io s e n Mo ratín n atural e ra q ue é st e ,
e n c o ntrara ab surd o y tuv ie se p o r bá rb aro an ac ro nis
m o e l q ue e m p re n die ran un v iaj e a B e lén re cién v e ni ,
d o al m un do e l Me sí as cuatro hum ild e s p asto re s s al a

,
m an q uin o s q ue e stán pl atic an do e n su tie rra so b re las

lluv ias d e 1 49 8 Y sin e m b argo n o se n e c e sit an o j o s
.
, ,
d e lin c e p ara de scub rir la p ro fun d a sign ifi c ació n d e

e so q ue a n ue stro b ue n I n arc o Ce le nio le p are cí a c h o
c ante y ridículo an acro nism o L o s p o e t as e sp año le s.
d e l siglo x v j uz g ab an m uy n atural q ue lo s p asto re s d e

S al am an c a ó d e cualquie r o tra p arte fue se n e n 1 4 9 8
, , ,
ó e n cualquie ra o tro an o a o fre c e r e n e l p o rt al d e

,
Be lén sus más rico s do n e s al re cién n acid o Hij o d e

MIG U EL L EJO
A smo , si n o a c ud e n y e lo s ,
To d o h abrá d e p e resc e r .
R ODR I G A CH O
Dí t ú q ue v ie ne s d e v illa,
,
¿ H o b o g ran t o rm e n t a allá ?
JUAN
Do s mill v e c e s m ás q ue ac á
Tan t o , q u e n o s é d e c illa
De m anc illa .
AN TON
¿ I ba e l rio muy p e rh und o ?
J UAN
N unc a t al se v ió e n e l mund o .
R OD R I G A CHO
Oh q u e hue rt e m arav illa
AN TON
P o r tu s alud q u e lo c ue n t e s .
JU A N
Tú c o n t ar no m e lo m and e s
Co n lo s an di luv io s g r an d e s
Ni que d an v ad o s ni p ue n t e s ,
E á las j e nt e s
R m an av o z e n grit o
e c la .
A nd an c o m o lo s d e Egip t o .
R ODR I G A CHO
So nc as girn e nt e s e nfre n t e s .
J UAN
Cie nt mill ah in as p erdi d as .
A NTON
E g anad o s p e re c id o s .
MI GU EL L E] O
E áun lo s p ane s d e st ruid o s .
J UAN
L as c as as t o d as c aid as ,
E las v id as
P ue st as e n t ribul ac io n .
R OD R I G A CHO
D ano s Dio s g ran t re sq uíl o n

Og añ o c o n av e ni d as .
J UAN
P e rno t ar, as mo , d e be
se
T an grand e t re sq ue lim o c h o
A ñ o d e n o v e nta é hooc
E e nt rar en n o v e n t a é n ue v e .
R ODR I G A CH O
A gu a é ni e v e ,
E v ie n t os b rav o s c o rrut o s .
¡R e nie g o d e t ie mp o s p u t o s
J
E h a dos m e se s h a q ue llue v e .
R e fi e re lue go el
p asto r uan sus ge stio n e s p ara c o n
se guir la pl az a d e c an to r e n l a g re j a m ay o r y q u e
y a h e m o s c it a d o e n l a p art e b io g rá fi c a ( v l a p ag o o ) y . .
re p art e e n tre sus c o m p añ e ro s hig o s y c ast añ as u e

q ,
co m e n j un to a la ho gue ra j ug an do a p are s y n o n e s
, ,
cuan do ap are ce e l A ngel dán do le s cue nt a d e l n ac i

mie nto d e l Hij o d e Dio s
P ast o re s, no h ay ais t e m o r,
Q u e o s annun c io g r an p l ac e r .
S ab e d q ue quiso n asc e r
Esta no c he el S alv ad o r
R e d e mp t o r
En la cib d ad d e D av id
To d o s t o d o s le se rv id
, ,
Qu e s Crist o nue st ro Se ño r
'
E d o y o s e st a se ñ al
En q ue le c o n o sc e re is
U n niño e nv ue l t o h allare is
P o bre m e nt e SO un p o rt al
E ¿11111 es t al ,
Qu e n
'
un p es e b re e st á p ue s o t
E c o no sc e re is e n e st o
A que l g ran R e y c e le st ial .
A p ro p ue st a d e R odrigacho de cide n lo s p asto re s ,
e n c amin ars e a B e lén h acie n do e num e ración d e lo s

,
do ne s q ue o fre c e r án el na cido
MI GU EL L EJO
YO le c he le e nd o n aré ,
So nc as d e mi c ab ra m o c h a ;
,
H arele una m ig a c o c h a
Co n q ue l e e mp ap ic aré .
L le v arl h e
'
De camino , c uand o v a ya ,
U n a b arre ñ a d e haya ,
L a q ue di lun e s llab ré .
J UAN
Yo le d aré un c ac ho rrit o
D e lo s q ue p ari ó mi p e rra,
Ke t as é t urm as de t ie rra .
A NTON
Yo le lle v aré un c abri o t .
J UAN
Yo un que sit o .
V III . EG L O GA t ro v ad a p o r J uan d el Enc ina, en la cual s e intro d uc e nt res p as

t o re s F il en o , Z mb
a ard o é Card 0 nio D o nd e se rec uenta co mo est é File no p reso
.
de a mor d e una m j u e r llam ad a Ceñ ra ; d e c u o s a m o re s v ié nd o se y m uy d esi av o

r e c id o , c ue nt a s us Z
p e nas a ambard o é Card 0 n io . El c ual , n o fall and o e n ell o s
r e m e d io , p or sus p ro p ias m an o s se m at ó .
P ublic ad a en el C a n ci one ro d e 1 50 9 . G allard o , E ns ayo ,

II ,
8 2 5 Ex is t e n
. o t ras do s e d ic io n e s p o r lo m e n o s , d e l siglo X VI ,
a m bas en li
p g e o su e l t o un a e n sin lug ar ni añ o , y o t ra
de To l e d o , e n c as a de j u an d e A y a, en de 1553 . R e p ro
d uc id a fo t o t íp ic am e n t e p o r e l s e ño r S anc ho R a yón .
L a c it a p arc o Valdés ( 1 ) aun que Mo ratí n

c o n e o g io l
n o c re e s e re fi e ra a e ll a Tie ne p o c o m o v imie nto
e n e l diál o g o e l e stil o e s e n g e n e ral g rav e ; la v e r , ,
siñ c ac ió n b ue n a salv o algun as imp e rfe ccio ne s e n

,
e l ac e n t o c o m un e s at o d o s lo s p o e t as d e aque l tie mp o
, .
De lo s p e rso n aj e s re sult a b ie n t raz ado e l d e Zam ,
b ardo p e re z o so y e g o í st a bue n o e n e l fo n do ; de cl am a
, ,
d o r c o n e x c e so Fil e n o ,
Es o b ra q ue p e rt e ne c e a la s e gun d a m ane ra d e J uan
( 1) a Much as o t ras c o sas ay m e t ro q ue se p o d ian al abar, p ero as i

e scr i tas e n ,
q á
p o r ue m uch as d e ll as n o e st n i mp r e sas c o mo p o r n o ser p ro lix o o s d ire solam en t e ,
q
e st o q ue a uella c o m e d ia 0 farsa q u e llam an d e F i le no ambar do m e c o n t e nt a yZ .
Di álo go d e l a le ngua ( e d ie B o e h m e r) p ág 4 0 7
. , . .
( 2 ) N o e s d e cr e er q ue al ud iese a la p rese nt e c o mp osic i n, ala cual su aut or lla ó

y
m6 eg lo ga no c o m e di a Orige ne s e t c p ág 1 8 1
.
, ., . .
( 3 ) Co tarelo , o b. cit . p ág . 1 69 .
de l En zin a El se no r Co t are lo la c o lo c a e nt re las o b ras

.
trágico ale g ó ric as Mue stra e sta p ro ducció n e fe ctiv a

.
,
m e n te , m an e ra distin t a d e la h ab itual d e l auto r

un a .
Su argum e nto s e nc ill o c o mo e n las d e m ás e st a ado r

, ,
d
na o , p o r de cirl o así, de to do s lo s e le me nto s d e l g éne ro
El e na mo rado F ileno cue nt a sus amo re s no c o rre s

p o n d id o s á su c o mp an e ro Z ambard o q ue e s e l in e v i ,
t able c o nñd e n t e de
to do e l g éne ro p asto ral c o n las no ,
m e no s s ab id as inv o c ac io ne s á lo s mo nte s y río s y c ie

lo s
Oh m o n t e s, Oh v alle s Oh sie rras, Oh llano s ,
,
Oh bo sq ue s, o h p rad o s o h fue n t e s , Oh rio s,

,
Oh ye rb as, Oh flo re s, Oh fre sc o s ro c ío s ,
Oh c asas o h c ue v as o h n in fas o h fauno s

, , , ,
Oh fi e ras rabio sas o h c ue rp o s hum anos

, ,
Oh m o rad o re s d e l c ie lo sup e rno ,

Oh anim as triste s q u e st ais n e l inñe rno ,
'
Oíd mis d o lo re s si so n so be ran o s !

Es t ad a ho ra a t e n t o s, si e n v o so t ro s mo ra
A lgun a p ie d ad d e l míse ro am an t e .
y sig ue lue go n arran do e l amo ro so m an d ato d e P o r

tun a y Cup ido Qued ase do rmido Z ambardo y c o
.
,
mie nz a Fileno un a furio sa diatrib a c o ntra e l A mo r
H ué lg at e ag o ra, A mo r e ng a ñoso ,
Cie rt o t rab aj o , d ud os a e sp e ranz a,
P e sar v e rd ad e ro , mint ro sa b alanz a ,
Clara c o ng o a j y o sc uro re p o so .
P ro m e t e d o r franc o , d ad o r p e re z o so ,
P lac e r fugit iv o , c o nst ant e d o lo r,
H art a t u h ambre e n un p o bre p asto r
Y mue st ra d e sp ue s se r d io s p o d e ro so
Co nt e nt o d e h rian lo s m ale s hac e rt e

Que p o r s e gui rt e me sigu e n c o n t ino ,
Sin q ue busc and o re m e dio 6 c amino

P ara h ui llo s h allase la m ue rt e .
Q ué te c o s t ab a, u
p s,
e p o r mi sue rt e
Se r no p o di a, q ue t uyo no fue se ?
Co n t ára m is m ale s al ho mbre q u e hic ie se ,
Do liénd o se d e llo s mi m al m eno s h u e rt e

, .
P o r q ué m e t o p as t e c o n e s t e animal ,
m
Mar o t a ó liro n q ue v iv e e n e l sue ño ,
Disfo rm e fi gura fo rm ad a e n un le ño ,
D e p aj a ó d e he no re lle no c o s t al ?
P ue s t ú m e p e rsigu e s c o n furia in fe rnal ,
Yo m e d e libro ó d arm h e al d e m o ni o
'
, ,
O and ar n o c he d ía llam and o a Card o nio ,
Q ue sé q u e e s am ig o c o n fo rm e a mi m al .
L le g a Cardonio y e l am ante qui e re re fe rirle sus
in c o nv e nie n te s p e ro Cardonio to m a la de fe ns a no
sólo d e Cefira sino d e to das las m uj e re s a las q ue
,
F ileno acus a e n lo s té rmino s siguie nte s p are cido s á ,
to do s lo s e scrito s c o ntra las m uj e re s y q ue e n Esp añ a

die ro n fam a al y a cit ado To rre ll as Tie ne n t am .
bién p are cido c o n las o b ras p asto rale s y e sp e cial ,
me nte c o n algun o s d e l A minta
De sd e l c o mi e nz o d e su c re acio n
'
To rc ió la muj e r d e l v e ro c amino ;
Q ue m e
, n o sp re c i an d o e l m an d o d i v ino ,
A si y á no so t ro s c ausó pe rdi c io n .
D e aque lla e n l as o t ras p asó suc e sio n

So be rbia, c o di cia é d e so be di e nc ia ;
Y e l v icio d o h alla m ayo r re sist e nc ia,
A que l m ás se guir su lo c a o p inio n .
Oh t rist e File no ! ¿ A q ué e re s v e ni d º ?
Que ni ap ro v e c ha llam ar t e v e nc id º ,
N i p ara v e nc e r re m e d io se e sp e ra .
L a sie rp e y e l t igre , e l OSO, le o n

A quie n l a n at ura p rud ujo fe ro c e s,
Por c urs o d e t ie m p o c o no sc e n l as v º c e s
De quie n lo s go bie rn a y humil d e s le so n , .
Mas ést a d o nunc a m o ró c o mp asio n

, ,
Y aun q ue l a sig o d e sp ue s q ue so y ho m bre

Y so y he c ho ro nc o llam and o su no m bre ,
N i me o y e , ni m ue st ra se n t ir m i p asio n .
Por ést a d e t o d as e n t ie nd o que j arme .
Ellas se que j e n s ólo d e aqu e st a .
A mi no me c ulp e n , q ue c o sa e s ho n e s t a
De c ir m al d e a que lla q ue qui e re m at arme .
Si t ú d e st o quie re s , Card o ni o , ac usarm e ,
N i t ie ne s raz o n , ni e re s amigo ;
An t e s d e b rias firm ar lo q ue d igo ,
P ue s y o t e ll am é p ara c o n so l arm e
Co nte st a a e st as te rrible s c e nsuras Cardo nio c o n ,
un a b re v e al ab an z a d e l as v irtude s d e l as muj e re s ,
c it an do a A riadn a Arte misa Dido J ul ia e t c c o m o

, , , , .
,
e je m p lo s Ma rch ase Cardani o y F i len o se d a la m ue rte

.
,
c o n un p uñ al de sp ué s d e tirar t o d o s sus e nse re s
Mald igo aque l d ia , el mes y áun e l añ o
Que a mi fué p rin c ip io d e t ant o s e n o j o s _

.
Maldi go aque l c ie go , e l c ual c o n e ng año

Me h a sid o gui a a q ue brarme lo s o j o s .
Mald igo á mi m e sm o , p ue s mi j uv e nt ud
Sirv ie nd o aun ahe m bra h e to d a e xp e nd id a .
Maldigo á Ce ñr a é su ingrat itud

'
P ue s e ll a e s la c aus a u
q e p i e rd º l a v id a .
á
( 1 ) P art e d e e st o s v erso s est n c o p iad o s y el o g iad o s í
p o r Mo rat n, e n sus Origenes
. . j
p ág 1 8 1 a L a p ureza d el l eng ua e d ic e el , , e stilo y lo s v ersºs tienen mé ri t o .
H az p re sto m ano e l ú lt im o o fi c io
, , .
S ac a aque st a alm a d e t ant a fat ig a ,
Y h arás q ue re c iba aq ue st e se rv ic io
A que lla q ue Sie m p re t e h a sid o e ne m ig a .
Tú, alm a, n o p ie n se s ni t e ng as t e m o r
Q ue an d and o al infi e rno t e rn as m ayo r p e na

Mas p ie n s a , sin d ud a, t e n e rla m e no r
DO quie r q u e te h alle s sin e s t a c ad e na .
E t ú mi,
rab e, p u e s nun c a
p o d is t e
U n p un t o m o v e r a que lla e n e m ig a,
N i m eno s j am ás t an d ul c e t añis t e
Que e l al ma aliv iase s de algun a fat ig a,
En t re in t a p e d az o s aqui que d arás
P o r so la m e m o ria d e m i m al a sue r t e ;
E qui z á q ue ro mp id o a Ce ñra p o d rás
Mº v e r á p ie d ad d e mi c rud a m ue rt e .
Qué es lo q ue que d a e n aq ue st e z urro n
N o me h a d e que d ar, s alv o e l c uc hi llo ,
P e d e rn al t e rre n a, ye sc a ,
Q ue v o s e n d o s p art e s ir éis, c aramillo .
¿ Que d a o t ra c o s a, si b ie n l a c u c h ar ?
Zat ic o s d e p an t e n t ú v e n t urad o .
P ue s e l z urro n n o m e h a d e que d ar .
Ni v os en m al ho ra t amp o c o , ca yad o .
Sólo el p artir d e tu co m p añí a

Me c ausa p asio n o h p o bre g anad o !
,
Mas p l ac e á Cup id º q ue que d e s sin guia ,
Al c u al o b e d e z c o a m al d e m i grad o .
Sé q ue lo s lo bo s h am brie n t e c o n t ino ,
Por v e r si m e p art o e s t án ase c h and o
, .
¡ A y t ris t e d e mi q u e fue ra d e t in º
,
L a lum bre a m is º j o s se v a y a q uit and º !

Sie nd o l a ho ra q ue a m ue rt e m e t ira
D o d e llo re s é p e n as e sp e ro salir ,
L le g ad a es la ho ra …
en la c u al Ce fi ra .
h aré m o rir
'
Co n t e n t a c o n c ru d º .
Por e nd e ; v o s; b raz o ; el bo t º c uc hillo

Co n t ant a d e s tre z a, p o r Dio s, g o be rn ad ,

Que n ad a n o ye rre p o r m e di o d e ab rill o
El v il c o raz o n sin ningun a p ie d ad .
El c ual so lo s mi e m bro s p ro c ura asc o nd e rse

Tre m and o at o rdid o c o n t an t o t e m o r ,
P e nsand º d e l g o lp e p o d e r d e fe n d e rse
Q u e al m í s e ro c u e rp o h a d o b l ad º e l d º lo r .
Oh J ú p it e r m agno , Oh e t e rn o p oder !
P ue s c l aro c o no sc e s u
q e m u e ro v iv ie nd o ,
L a inn o c e n t e alm a n o d e j e s p e rd e r ,
L a c u al e n t us m an o s d e sd e ag o ra e nc o m ie nd o .
Qué h ac e s m ano ? N o t e ng as t e m o r
, .
Oh d ébil braz o Oh fue rz as p e rdid as

, ,
Sac ad m e , p o r Dio s d e t an t o d o lo r !
,
Y dó so is ag o ra d el to do huid as ?
Mas p ue s q ue llam aro s es p e n a p di d a,
e r
Se g un c laro m ue stra v u e st ra p e re z a ,
Qui e ro yo t ris t e p o r d arm e la v id a

, ,
Sac ar e st a fue rz a d e v ue st ra flaque z a .
A cude Cardo ni o y p ro rrum p e e n do lo ro s as que j as ,
v ie n do á su am ig o m ue rto En t re él y Z ambardo p re
.
p aran la se p ultura y Z ambardo e sc rib e un e pit afi o

e n v e rso s h e cho s c o n s an a
Oh t ú q u e p asas p o r la se p ul tu ra
D e l t ris t e File n o , e s p e ra, Si quie re s ;

Y le ye nd º v e rás quie n s irv e a m uj e re s
Cu ál es el fi n q ue a su v id a p ro c ura
Ve rás c óm o , e n p re mio d e fi e l se rv id o r,
A mo r y Ce fi ra , p o r mi m ala sue rt e ,
Me di e ro n t rab aj o s, d e sd e ñ o s d o lo r, ,
L lo ro s, so sp iro s, y al fin c rud a m ue rt e .
Est a º b ra d iñe re d e to d as las d e m ás de t

su au o r
p o r la co ntinua g rav e d ad d e l e stilo sm m e zcl a algun a ,
de g rac e j o s,
y p o r l a e n t o n ac ió n y é n fasis d e la v e rsiíi e
1 94 EL A U CTO DEL R EP EL Ó N
PL ÁCIDA VITOR I AN O
EG L OG A n ue v am e n t e
t ro v ad a p o r J uan d el Enc ina, e n la c ual se int rod uc e n
d o s e namo rad ºs, llamad a ella P L A C1DA él V OR AN y IT I O
ag ora nue v am e nt e
e m e n d ad a y
añ ad id º u n arg um e nt o , s i q ui e r in t ró d uci ó n, d e t o d a la ob ra, e n c o
p l as, y má s o t ras d ó ce c ºp las q ue falt ab an e n las ºt ras q ue d e ant es eran im

p re s as Co n. el N uno di mitt is t ro v ad o p o r e l bach ille r F ernand d e Yanguas º .
AR GUMEN TO
Eglo g a t ro v ad a p o r J uan d e l Enc in a , e n la c ual s e in t ro
d uc e n d o s e n am o rad o s , ll am ad a e ll a P l ác id a y é l Vi t o ri ano .
L os c u al e s , am án d o se ig u alm e n t e d e v e rd ad e ro s am o re s ,
h abie n d o e n t re si c ie r t a d isc o rdi a co mo su e l e ac o n t e c e r ,
Vit o riano y d e j a a su am ig a P lác id a j urand o d e nunc a

se v a ,
m ás l a v e r P lác id a c re y e n d º q u e Vit o ri an o así lo h aria

.
,
é n o que b ran t aria sus j uram e n t o s e lla c o m o d e se sp e rad a ,
s e v a p o r l o s m o nte s c o n d e t e rmi n ac io n d e d ar fin a s u
v id a p e n o s a Vit o riano que rie n d º p o n e r e n o bra su p ro p ó

.
,
sit o , t an t o s e le fac e g rav e q u e n o h alland º m e di o p ara e l

,
ac ue rd a d e busc ar c o n qui é n ac o nse j arse ; y e n t re o t ro s ami
g o s s u yo s e s c o g e a S up l ic i o e l c u al d e sp u e s d e s
, e r i n fo r ,
m ad º d e t o d º e l c aso le ac o nse j a q u e p ro c ure d e o lv id ar a

,
P l ác id a, p ara lo l e d a p o r m e d io q u e t o m e o t ro s nu e v o s
c u al
am o re s , d án d o le m u c h as raz o n e s d e e j e m p lo s p o r d o nd e l e
a t r ae a re c ibir é p ro b ar su p are c e r El c ual así t o m and o , .
Vit o rian o fing e p e n d e n c ia d e nu e v o s am o re s c o n un a s e ño ra

ll am ad a F lug e nc ia, la c ual )
asim ism o le r e s p o nd e ñng id a
m e nt e . Vit o rian o , d e sc o n t e n t o d e t al m ane ra d e ne g o ci a
c io n , c re sc ié nd o le c ad a ho ra el d e se o d e P lác id a é acre s c e u
t ánd o s e le e l c ui d ad o d e ve rse d e sac o rd ad o d e lla, d e t e rmi n a

de v o lv e r a busc alla ; é n o l a h alland o , info rm ad o d e c ie rt o s
p as t o re s de su p e n o so c a m ino é last ime ras p alabras q ue ib a
d ic ie nd º , é l y Sup lic io se d an a busc alla, é a c abo d e largo
e sp acio d e tie mp o la v an ah allar ap ar d e una fue nte , mue rta

de un a c ru e l h e rid a p o r su m ism a m ano d ad a c o n un
p uñ al
q u e Vit o riano p o r o lv id o d e jó e n su p o d e r al t ie mp o q ue d e lla
s e p arti ó P art ie n d º t an d e se sp e rad º é l astim ad o d e t an g ran
.
d e sastre c o n e l m ism o p uñ al p ro c uró d e d arse l a m ue rt e ;

,
lo c u al n o p udi e n d º h ac e r p o r e l e st o rb o d e Su plic io su am ig o ,
e n t ra mb o s ac u e rd an de e n t e rrar el c u e rp o d e P l ácid a . Y
que ara e llo no tie ne n e l ap are º j n e c e s ario , Su licio
p o r p p va
a b us c a r algu n o s p as t o re s
p ara q u e le s a yud e n y d e jand º so lo
a Vit o rian o , e l e na m o ra d º d e l a m u e r t a , c o n e ll a so lo , t o m án
d º le la fé d e no h ac e r ning un d e sc o nc ie rt o d e
p e rso n a su .
Vit o riano v ién d o se so lo , d e sp ue s d e hab e r re z ad o un a v igilia

,
so bre e l c ue rp o d e st a se ño ra P l ác id a, d e t e rmin a d e m at ars e ,
que bran t and o la fé p o r é l d ad a asu am igo Sup lic io Y e st and º .
y á a p u n t o d e m e t e rse un c uc hillo p o r lo s
p e c h o s V é nu s le ,
ap are c ió y
le d e ti e ne , q ue no d e se sp e re , re re h e n d ié n d o l e
p
su r
p p
o ó sit o y m o st rán d o le m o t o d o lo p asad º
su lo c ura , co
h aya se id o p e rm isio n suy a y d e su h ij o Cu id o

p p a e x p e ri
ar
m e n t ar su fé L a c ual le p ro m e t e d e re suc it ar a P l ác id a ; é
.
p o nié nd º l o luego e n e fe c t o , inv o c a a Me rc urio q u e v e ng a d el

c ie lo , e l c u al é la v ue lv e a e s t a v id a c o m o d e
la re susc i t a
an t e s e ra P o r d o nd e lo s am o re s e n t re e s t o s d o s am an t e s
.
que d an re int e g rad o s é c o nfi rm ad o s p o r m uy v e rd ad e ro s .
Est a o b ra te stimo nio d e l auto r d e El di d

, se g ún el
logo de la le ngu a se c o m p uso e n R o m a , Durante

m ucho tie mp o t úv o se p o r p e rdid a sabié ndº se p o r ,
Mo ratín q ue se imp rimió e n la c ap it al ro m an a e n e l

año 1 5 1 4 aun que sin h ab e rs e p o di do p ro b ar t al
afi rm ac ió n A un que h ub o v arias e dicio n e s d e e st a

.
o b ra n o se c o n o c e m ás q ue un so l o e j e mpl ar u
q e ,
( r ) a L o q ue me c o nt ent a m á s e s la farsa d e P ldcida Vitori ano q ue c o mp uso en y

R o ma p á g 4 0 6 d e l a e d i e c it
. . .
( 2 ) Origen es d el t eatro esp añ ol p ág 1 8 1 , . .
( 3 ) P asan d º ah o ra á e xaminar l o relativ o ala eglog a d e P lácida y Vitoriano h ay

ó
,
q ue t ene r p resent e q ue c uand o e n el año 1 8 67 escribi el ant erio r p roe mio mi inol
p e rte ne ció al se ño r S alv á (1 ) y q ue utiliz ó Cañe te e n .
su e dic ió n d e l T e atro c ompleto .
Co mpue st a e sta o b ra a lo q ue p are ce e n R o m a y e n , ,
e ll a re p re se nt ad a se g ún t o d a v e ro sim il itu d ha ,
sido cue stión e n q ué m ane ra y e n cuánt a pro po rción

l as b o g as lite rarias it alian as in ñue nc iaro n e n e l p o e t a
s al mantino En e d ad difícil p ara ac e pt ar nin g ún c am
.
v id abl e am ig o Ca ñ e t e , aun n o h ab í
a l o grad º v e r el e e j mp lar d e d ich a eglo g a , yp or
esta c ausa n o h iz o má s q ue al gunas in d ica c io nes d e re fer en c ia lue go , c uand º ad
q uirió la c o p ia, s e ap resuró a d arla á la i m p re nta , e sp erand º h ac er d esp ué s al gu

nas c o n s id erac io nes q ue y o ah o ra n o m e a t re v o
criti c as , a indi c ar lim it nd o me á á
l o t o cant e a las e d ic io n es d e d ich a eglo g a Ed ic io n es d ig o , p o r ue cre o q ue so n v a
. q
r ias las q ue s e h ic i e ro n d e es t a o b ra, s ie n d o la ú
lt ima d e e llas la q ue h a serv id º d e
t e x t o p ara est e t o mo ; 10 c ual sal t a a la v ist a, l e e nd o e n su e nc ab ez amien t o l as y
p al ab ras agora nue vame nt e e me ndada y añ adido un y más o tra
d oce co plas q ue faltaban e n las ot ras q ue d e antes eran i mpres as P e ro ¿ dó n d e s e .
escºn d e n la s e dic io ne s an t er io res, q ue nad ie d a raz ó n d e e ll as ? ¿ Se r n ac aso las á

Iq
p ro h ib idas p o r la n uisic ió n ó r e c aer á la c e nsura so bre
, A sunt o e s
q
e st e m uy d ific il d e ac larar ; p o r ue s i e xaminamos el ín d ic e e x p urgat orio im p reso e n
Val lad ºlid a 2 5 d e A g o st o d e 1 5 5 9 , h allam os q ue d ice t ex t ual men t e Egloga

n ue vament e t ro vada p or J uan d el Enci n a, e n la c ual s e i ntro duc en dos en amorado s,
'
ll amad os P lá cid a y Vitori ano al p aso q ue la eglo ga q ue no s sirv e d e t ex t o

en e n
e l t it ul o e s muc h o má s e x t e nso v ar iad o , y y

p arec ería m uy nat ur al q ue la n ui I q
sic ió n lo h ub iera t rasla d ad o int e g ro , p o r que anunc iab a el N un a dimittis tro v ad o p o r
e l bach ill er Yan guas ¿ P ue d e , p o r lo t ant o sup o ner se , q u e la c e n sura in uisit o rial
. ,
q
no al ca n zaba a esta e d ic ió n, s ino a las an t e rio r es n o c o rre gi das ? … P ero si fuera
ci ert o q ue Enc ina p ublic ó p o r p rim e ra egl o ga, ¿ no seria m uy d e

v ez e n R o ma e sta
º
n o tar q ue c uand la c o nd enaba e l ind ic e d e V al lad ºlid d e A g o st o d e 1 5 5 9 , el nd ic e í
º
d e R o ma d e Dic i embre d e l m ism añ o n o h acía m e nc ió n d e e lla ? … B arb ie ri A di .
ci ones al P roh e mio p ág 6 3

, . .
º
( 1) Es t e se ñ r e n su Cat álogo ( t o mo , p á g I
la d es cribe asi Egloga nue v a
.
mente tro vada p or J uan d el Enc ina En la cual se i ntroduce n d os e namorado s, ll ama
.
d a ella P lácida y ¿ l Vitori ano A gora nue vament e emme nd ada y añ ad ido un argume n
.
t o, siq uier i ntro ducci ó n de to da la o bra e n c o plas y más otras do ce cop las q ue falt a
ban e n las otras q ue de antes eran i mpresas Co n el N un c di miti s tro vada p or el B a
. .
clriller F ernan do de Yanguas q

A un ue no t ie ne 1 ni a d e m uest ra el se ño r Sal v se r
. . . á
d e B urg o s y ant erio r á 1 5 2 4 . j
Sin d ud a o t ro e e mp lar ( d ic e el s e ño r Co tarel o , o b ci t . . .
ó
p á g 1 75 , no ta ) d e ella, fué el q ue c o mpr e n Me d ina d el Cam p o e n 1 9 d e N o v ie m
.
b re d e 1 5 2 4 , p o r 8 marav e d ise s, c o n o t ro s l ibro s , el ilust re d o n F ernan d º Co ló n,

fund ad o r d e la B ibli o t e ca q ue ll e v a su n o mbre , e n Se v ill a, d e scrib e mi nuci os a y
á
m e nt e e n el cat log o 6 R egistram q ue d e la m isma fo rm ó d e su ma no , e n el n m ero ú
4 -º 44
( 2 ) Co n mo tiv o d e agasa ar j áF e d erico G o nza ga fué r e p re sen tad a una c o me d ia
in lingua cast igliana, c o mp ost a d a J oanne d e L e nz ina , q ual int erv ie nn e lui al
d ir le fo rz e e t ac c id e nti d i amo re en casa d el c ar d enal de A rb o r ea F ué re p rese n
.
t ada e n e l co mienz o d el año 1 5 1 3 , día d e R e y es, an t e un p úblico q ue e mp iev a la

Es l a únic a o b ra d e J uan d e l Enzin a q ue tie ne p ró

lo g o ala m ane ra antigua y t an fre cue nte de spué s e n
,
t o do e l te atro se misagrado y e sp e cial me nte e n lo s

A utos d e lo s siglo s y XVII XVI .
Co mt e mp o ráne o d e J uan d el En zin a y co mo él , ,
g r a n a m ig o d e l a v iv a p a p al fué T
, o rre s N a h arro en ,
cuy as º b ras e s siste m ático e l uso d e p rólo g o s ó int rºi

t o s S e gurame nt e ambo s p o e t as se c o no cie ro n y trata
.
ro n y e l s e ño r Me nén de z y P e l ay o b usc a l a influe ncia

, ,
d e fe n ó me no t an e sp o rádic o e n la o b ra d e l s almantino ,
ex plicán do l a e n lo s siguie nte s término s

En e st a o b ra se e nc ue ntra un I ntro ito se m e j ante ,
e n to do a lo s d e l a P r ;baladi a ¿ Quién imitó a quién

o .
?
S ie ndo e x ce pcio nal e l c aso e n las o b ras d e Enzin a y

sist e mátic o e l e mpl e o d e t al e s i ntroi tos e na s c o m e di as
d e N ah arro no me p are c e q ue irá fuera d e c amino

,
u ie n atrib uy a al se gundo la inv e nc ió n p ue s aunque

q ,
un o y o tro p udie ro n t o marl a d e l t e atro l atin º é it a

lian o tie n en e sto s p rólo g o s e n N ah arrº un s ab o r e sp e
,
c ialísim o q ue lo s d istingue d e sus m o de l o s

, Sºn
s e me j an t e s lo s p ról o g o s ó intro ito s d e N ah arro c o n e l
d e J uan d e l Enz ina e n c uanto e n am b o s e s un rústic o

,
ó p asto r e l q ue se e nc arg a d e adv e rtir al audi to rio ,
p ero diñe re n radic alme nte e n la m anera de cumplir

su me ne st e r De sp ué s de la s alut ac ió n al p úblic o g e ne
.
,
r al e n t o d º p ról o g o lo s d e To rre s N ah arro se de l e it an

,
e n la n arrac ió n d e alg ún anc e e sc ab ro s o much as v e c e s

l ,
g ro s e ro , ac a e ci d º e n t re e l q ue h abl a y al gu n a mo z a
ant ºjadiza d e las d e su c o no cimie nt o N o así G i l Ces .
( 1) Mmé nd ec y P elay o B ar
'
tolo mé d e Torres N aharro y

. su Propaladta . W…
crit ico Mad rid 1 9 00, p ág x cn
. , , ,
EL A U CTO D EL R EP EL ÓN 1 99
lero, q ue cumpl e su mis1o n c e ñido al a un o s t y

mino s co mp asadº s
Dio s s alv e , c o mp añ a n o b re
N o rabue n a e s t ais , n u e s t ro am o !
Me re sc e is d º b le y re d o ble
P alma, l auro , ye d ra y ro ble
Os d e n p o r c o ro n a é ra mo .
Ya ac á e s t o y
Mas v os ¿ n o s abeis qui e n so y ?
P ue s G il Ce s tero me ll amo .
P o rqu e l ab ro c e st e r a í
Est e no mbre , mia fé t e ng o
, .
Sº y hi j o de J uan G arc ía ,
Y c arillo de Me ncía ,
L aim uj e r d e P e ro L ue ngo .
¿ Vo s mirais
Yo q u e d ud ais ,
Que no s ab s é a q ué v e ng o .
Y p asa lue go b re v eme nte á d ar raz ón d e l argu

m e n t o d e l a o b ra .
A c ab ad º e l p rólo g o sal e P láci da ll o ran dº e n un

, ,
l argo so lilo quio e l amo r e sq uiv º d e Vitorian o q ue la ,
ab an do n a d e sp ué s d e h ab e rl a jurad º e te rn a fide l id ad .
En m e dio d e lo s lug are s c o mun e s p o éticºs e n q ue ab un

d a e l mºn ólo go c o m o e n t o d as las o b ras e rótic as d e la
,
ép o c a ap are c e n de ste llo s p o d e ro so s d e v id a y hum a

,
nid ad En e st a p arte afe ctiv a nunCa En zin a h abí a

.
ray ad o t an al to ( 1
) y c o n s e gura m an o ll e g a a d e s
ple g ar un b río una fue rz a e xp re siv a t an c aluro s a y

, ,
p o te nte q ue n o so n d e su ép o c a ni ab und an e n l a
, ,
( 1) Ménend ez y
'
P elay o, A ntologi a, VI I, p ág 92 . .
amo rfa p ro duc c ro n p o étic a , ex a mine y art iñc io sa, q ue
pue bl a lo s Canci on eros Est as que j as d e P lácid a trans

.
c ie n d e n á s e nt im ie nto v iv ido a d o l o r p ade cido y lo s

, ,
v e rso s e n q ue e stán e s c rit as se re c o mie n d an p o r su
music al t e rsura y la so b ria y e nto n ad a e le g ancia c o n

q u e fác il m e n t e s e d e sl iz an sin a dv
, e rtirs e e n l a m ayo
ría e l art e c o n q ue e stán e nl az ado s
P L AC DA I
L astim ad o c o raz o n ,
Man cilla t e ng o d e tí .
Oh g ran m al , c rue l p re sio n

N o t e rnía c o mp asio n
Vi t o rian o d e mi
Si se v a .
Tris t e , mi q ué se rá ?
¿ de
A y q ue p o r m i m al le v i
,
N o l o t u v e y º p o r m al ,
N i lo t e ng o , siquisiese
Nº se r t an e s qui v o y t al .
Es t a m i llag a m o rt al
Sanaria si le v ie se .
Ve r ¿ ó q u é ?
P ue s q ue n o m e t uv o fé
Más v aldr ia q ue se fue se .
Que se v a y a YO e st o y lo c a,
Que d ig o t al h e re jí a .
L ás t im a q ue t an t o t o c a
¿ Có m o s alió p o r m i b o c a ?
¿ Oh q ué lo c a fan t as a !
'
Fue ra , fue ra ,
Nunc a Dio s t al cºs a quiera
Que e n su v id a e st á la mi a .
Mi v id a , mi c ue rp o é al ma
En su p d e r se
o t rasp o rt an ;
To d a m e t ie ne e n su p al ma ;
Si no t ie ne que j a alguna,
N i sie n t o d e q ué se que j a .
Yo m e t e m o q ue s e ale a ; j
Ci e rt o , sin d ud a ni ng un a
Ya m e o lv id a
Nunc a e sp e ro su v e nid a ,
Se g un m e ac o rre fo rt un a .
H º ra y o qui e ro t o m ar
A lgun m o d º d e o lv id allo .
B ie n se rá d e t e rmin ar
D e p º blad º m e ap art ar ;
Mas n o p o d ré so p o rt allo .
Si p o dr é ,
P e nsan d o e n su p oc a fé .
Yo d e t e rmino t e n t all o .
Qui e ro si n d ud a ni ng un a
P ro c urar d e ab o rre c e llo ;
Mas ¡ ni ña ! d e sd e l a c un a
Cre o q ue Dio s ó fo rt una

Me p re d e st inó e n que re ll o .
Qué lind e z a ,
Q ué s ab e r y q u é fi rm e z a ,
e n t il h o m b re y
Q g
u é q u é b e llo
N o le p ue d º quere r m al ,
A u n qu e a mi p e o r me t rat e .
No v e o ning un o t al ,
N i a sus g rac ias n adi e ig ual ,
P o r m ás q ue e n t re mill lo c at e
Mas con todo ,
Vi v ir qui e ro de t
es e mo d o ,
P o r m ás q ue sie mp re me m at e .
A fe an y de sluc e n e sto s se ntido s acento s las de c la

m ac io ne s hue c as p ro p ias de l géne ro p ast o ral c o n las
, ,
ine v it able s inv ºc ac io ne s tie rra cie lo y m ar co mo

”
, ,
te stigos de su p ena Co n e st as e xc l amacio nes aco s

.
t umbrad as c b a e l mo nólo g o d e P lácida

a a , q u e p arte.
Vie n e Vi tori ano y e n o tro l arg o m o n ólo g o e x h al a sus
p atétic as que j as
ITOR I ANO
V
Oh d e sd ic h ad o d e m i
Q u é e s d e t í V i t o,riano ?
Co raz o n ¿ e s t ás aquí ?
,
YO me ac ue rd º q ue te vi
P re so , libre , e nfe r mo y sano .
Mas ag o ra
Cap tiv o d e t al se ñº ra
¿ Có m º s ald rás d e su m ano ?

Nun c a es
p e ro lib e rt am e
De t an di c ho sa p risio n
N i de a que st a fé me
ap art ar ;
Es y a imp o sible mud arm e ,
Que allá que d a e l c o razº n .
Mi d e se o
Cre c e c u and º n o la v eo
Y ac re c i e n t a mi p asio n .
P ue s es fo rz ad o d e jalla,
Co raz o n m ira q ué h ac e s
. .
Sin d e j ar la fé d e am alla ,
En c ie n d e s m ayo r b at alla
En lug ar d e p o n e r p az e s .
Si, no p ue d e s ;
P o rque s e gu n so n las re d e s
Ne c e sario e s q ue t e e nl ac e s .
Mas h o m bre d e b e m irar

El m al q ue p o drá v e mr
Y lo s p e ligro s p e ns ar ,
Y q u e l v e rd ad ero amar
'
To d o se p o ne a sufrir .
YO nav e g o
P o r un m ar d e a mar t an cie go …
,
Que no sé p or dó s eguir .
B ie n í
se r a ac o nse arm e , j
Si a d e c illo m e a t re v ie s e .
Mas ¿ de quién p o dr i a fi arm e

Que s e p a c o nse º j d arm e
Y q ue muy se c re t o fu e se
P o lid o ro
N o t ie ne m ás fé q ue u n m o ro ,
So bre busc ar su in t e re se .
¿m e d e sc ubra a Co rn e lio ?
Que
L ueg o m e c o n t radi rá .
Y e s m uy p arle ro Co mbe lío ,
Y e l n e glige n t e de G e lio
Mi d ºlo r n o se n t irá .
Qué h aré
Á Sup lic io t o m aré
Q u e é s t e n o m e fal t a r á .
Oh P l ác id a m i se ño ra, ,
Que no sie n t e s t al c u al and º
B usc and º re m e d io ago ra ,
E mi m al sie m p re e mp e o ra
Tú d urmie nd o é yo v e l and o
No lo c re o .
P aré c e m e q ue t e v e o ,
0 m i fé t e e s t á so ñ and o .
H º ra y o m e d e t e rm ino
A Sup lic io ir a llam ar
Y ést e e s e l me j o r c ami no .
Siemp re m e fué bue n v e c ino ;

D é l m e quie ro c o ns e jar
'
,
Que es d isc re t o ,
A mig o le al, s e c re t o ,
Que é l m e p ue d e c o nso lar .
T an d e s at inado v o y
Que nº s é su c asa ya .
San t º Dio s, ¿ ad ónd e e s t o y ?
Mi Se nt id o ¿ d ónd e e st á ?
ra do Vito ri ano p e ro al fin acc e de a tomar ¡bendencia

,
c o n F luge nci a , á quie n h abl a c o n al amb ic ado s y ,
co n c e ptuo so s razo n amie nto s p ara te ne r amo re s c o n

,
e ll a .
H ac e un e lo gio Fluge nci a d e P lácida e n e sto s t é r ,
m in o s
FL U G EN CI A
Vo s, se ño r , t e n e is a m o re s
Co n quie n yo ni n ad ie igu al a ,
L os m ayo re s
lo s m e j o re s
, ,
L o s d e m ás alt o s p rim o re s ,
D e m ás fe rm o sura y g al a .
P o d e is v er
Cóm o p ue d º yo c re e r .
Vue st ro m al de v id a m al a .
V ITORI AN O
Eso fué p aso so li a , ,
Tie mp o s fue ro n q ue p asaro n

Ya F lug e n c i a v id a m ía , ,
L o s p lac e re s q u e t e ni a
En p e sare s se t o rn aro n .
Mas ag o r a
A m o re s d e v o s, se ñ o ra ,
So n lo s q ue m e c at iv aro n .
FL U GEN CIA
B u e n o , b ue n o , p o r m i v id a
A burl ar v e nis aq ui .
ITOR I ANO
V
Se ño ra , so is t an que rid a
D e mi fi rm e fé c re c id a ,
Q ue e l burlar se ria d e mi
P o r p e rd e rm e ,
P o rque no que re is cre e rme .
FL U GEN CI A
P lugie se a Dio s fue se así .
V ITOR IANO
A sí no s j un t e a lo s d o s,
Vue st ra c rue ld ad m e e sp ant a .
J uram e n t o h ag o a Dio s
Y p le it o ho m e n aj e a v o s
Y v o t o a la c as a s an t a ,
Q ue e s m i fé
T al c o n v o s c u al n un c a fué ,
Ni c o n n ad ie t uv e t an t a .
Por e so sup lic o o s y o
Qu e p o r v ue s t ro m e t e ng ais ,
P ue s v ue s t ro am o r m e p re n d ió .
FL U G EN CI A
E a mi e l v ue s t ro me v e ne ro .
V ITOR IA N O
P ue s p o r m e rc e d q u e m e ab rais .
FL U G EN CI A
Dio s m e g u ard e
D e abrir a n adi e t an t ard e ;
A ntes o s ru e g o q u e o s v ais .
V ITOR IANO
¿ E c uan d o m and ais q ue v e ng a
P ara se r d el t o do v ue s t ro ?
d am a a c o n c e de r e ntre v ist a re se rv ad a al
R e síst e se la
g alá n, q ue se v a d e j a
,n d o a F lu g e nc i a c o n Eri t e a h ij a ,
dire ct a d e L a Cele stina á quie n y a h e mo s dich o q ue

,
J uan d e l Enzin a imitó la cual v a ,
A b arbullar c ie rt a t ramp a ;
Su p re ñ e z e mb arbullam o s .
Dias h á q ue p ro c uramo s
H ac e r un hij o d e est amp a

O d e sp art o
'
.
Ya e st á c o n d o lo r d e p art o .
Milagro se rá si e sc ap a .
y e n su diálo go c o n la do n ce ll a h ac e e nume ración d e

sus h ab il id ad e s y q ue ap e sar d e su lib e rt ad no s p e r
, ,
mit imo s c o piar aquí p ara p ate n tiz ar c uán di re ct a y

cl ara e s la influe n cia dich a y ade m ás p o rque , ,
re l ac ió n c o n e l asun to d e l a eg l o g a
ER I TEA
Si c uan t o s v irg o s h e fe c ho
Tant o s t uv ie se d uc ad o s ,
Nº c ab rian h ast a e l t e c ho .
H ago e l v irg o t an e s t re c ho ,
Q ue v an bie n d e sc alab rad o s

Más d e dos ;
Est o bie n lo s ab e is v o s .
FL U G EN CIA
Ya lo sé , p o r mis p e c ad o s .
P ue s si di go d e Fe b e a ?
Sus v irg o s n o t ie n e n c ue n t o ;
N º h ay quie n t ant o s v irgo s c re a .
FL U G EN CIA
Cuán t o s se rán , Erit e a ?
ER I TEA
Ya so n p ar Dio s m ás d e
, ,
c ie n t o ,
Sin m e n tir .
Mas ago ra e n e l p arir
su fund am e n t o .
Que c o n p e in ad o g al an ,
Que so n t o d o s burlad o re s
Sin d ine ro ,
E p re sum e n q ue d e fue ro
Se lo d e b e n , p o r se ño re s .
FL U GEN CI A
P ue s p o r m i v id a, Erit e a ,
Que á u n ag o ra va de a qui
U no d e aq ue s a r ale a ;
Mas p o r m ás g alan q ue se a
El no burlará d e mi .
Ve ng a p ag a
, ,
Si quie re q ue p o r él h aga .
ER ITEA
H ac e ld o , co m ad re , así .
Y c óm o o s v a con a que l
A quie n dim o s lo s h e c hiz o s ?
FL U G EN CIA
Erit e a burlº d el
, ,
Mué s t ro m e le m uy c rue l .
ER I TEA
¿ Ob raro n lo s b e be d iz o s
Yo s e g uro
Q ue d o nd e e n t ra mi c o n uro j
No so n am o re s p o s t i zo s .
H ij a , c uan d º y o e ra mo z a
B ie n p e l ab a y r e p e lab a
D e aqu e s t a g e n t e q ue e sbo z a
Q ue c o n e l v e rd e re t o z a ,
Q p
u e e lo n o le s d e j ab a .
Mo z alv illo s
Ya le s t o rn o lo s c uc hillo s
Que o t ro tie mp o le s t o m ab a .
Erit e a , and ad c o n Dio s,

Q ue y o qui e ro y a e n c e rrar me ,
Q e
u v ie ne n all í un o s do s .
ER I TEA
Ent rao s Flug e nc i a v o s

, , ,
Q y
ue o t am bie n q ui e ro av i arme .
FL U G EN CIA
Dio s os gu ard e .
Vitori ano y y aque l re co nv ie ne á

Supli ci o
é ste d e sus c o n se j o s p ara h ac e rle o lv id ar aP lácida d e
quie n h ac e e l siguie nte lí rico e lo g io
En mi rar sus p e rfe c i o n e s
Se d e spid e n m is j
e no o s,
H e p o r b ue n as mis p asiºne s .
Oh q ué ro st ro y q ué t ac io n e s !
Q g g
ué ar an t a b o c a é o,j o s !
Y q ué p e c ho s
T an p e rfe t o s, t an bie n he c ho s,
Q ue m e p o n e n m i ll an t o j º s !
Oh q ué glo rio so m irar !

¡ Qué lin d e z a e n e l re ir !
¡ Qué g e n t il aire e n an d ar
Qué di sc re t a en el h ablar ,
Y c u án p m a e ri
n e l v e st ir !
Cuán hum ana ,
Cuan ge ne ro sa y c uán ll ana !

N o h ay qui e n lo p ue d a d e cir .
D e nt ro e n m c o n t e m p lo e n
i
e ll a ;
Sie mp re m e sue ño ;
c o n e lla
N º p ue d o p artirme d e lla .
Si e n plac e r e stá muy be lla

212 EL A U CTO DEL R EP EL ON
T an he rm o sa e st á co n ce ño .
Qué fr an qu e z a
P ara se gun su g ran d e za
To d o el m und o es m uy p e que ño .
P ro me te Supli ci o no v o v e rl a ac o n se jar á su amig o
y se m arch a é ste d e ján d 0 1e so lo y e n un b rio so mo nó

,
lo go m aldi c e d e l Amo r y d e sus e fe cto s

Oh t raid o r falso Cup id o ,
,
B ie n d as p o rrad a d e c ie go !
D o n d e hi e re s d e j as lue g o
El d º lo r m uy e nc e n di d o .
Quién d ij e ra
Q u e Vi t o ri an o s alie ra
T an fu e ra d e su s e n t id º
Ni come , d ue rm e , ni v e l a ,
Ni so sie g a, ni re p o sa,
Sin q ue t al d o lo r le d ue la ;
Tie ne am o r t an m al a e sp ue la
Q ue la rie nd a e s p e li g ro s a .
To d o , to do
L º d añ a p o r c u alqui e r m o d º
Viv e v id a m uy p e n o sa .
Oh p asio n d e m arav illa ,
Qu e s m o rir v iv ir e n e lla
'
Yo p ad e z c o d e m anc illa
Más p asio n de v e r sufrill a,
Que no él en p ad e c e ll a
Oh c ui t ád o
Q ue a ue lq t rist e d e sdic h ad o
Enc e ndi d º e n t al c e n t e lla .
En t o d as las o t ras c o sas

F ué sie mp re m uy v irt uo so ,
Dino d e fam as fam o sas ;

En h az añ as h az año sas
Ve nc e d o r muy p o d e ro so ;
Y aun que se a,
Que j am ás ho mbre la v e a,
Se gun yo la v i c uál ib a .
P o rque fuí p re se nt e yo ,
Quie ro d aro s e st as c ue nt as .
Y áun allí se d e sm ayó ,
Q u e c u asi m ue rt a c ay ó
Trasp asad a d e t o rm e nt as .
Y no mbrab a sus am o re s
Co n afi cio n muy e x t ra ña ,
So sp irand o con d o lo re s ,
R e c o n t an d o sus p rim o re s
De franque z a , fue rz a y m añ a
Y o s ad a í .
L le ga t
en e s o el p asto r Gil dicie n dº q ue P láci da v a ,
h acia la mo nt añ a Co rre n e n su busc a Vi toriano y Su

.
pl i c i o y que d an so lo s lo s d o s p asto re s Gil y P asc ual .
Est a e sc e na e s c o m o un e ntre mé s q ue inte rrum p e la

re p re s e nt ac ió n J ue an á lo s d ad o s h ac ie n do có m ic o s
.
g ,
co me n t ario s c uan d º o ye n so n e s d e c anto y lle no s d e

,
curio sid ad co rre n al e n cue ntro p ara s ab e r la c aus a .
De sp ués d e o í rse c ant ar e l v ill anc ic o
Si a t o d o s t rat as, A m o r,
Co m o a mi ,
R e nie gue n t o d o s d e t í
ap are c e P lácida q ue e n un m o n ólo go ap asio n adº

,
d e cide quit arse la v id a c o n un puñ al q ue Vitori ano

la dió
ÁCIDA PL
So led ad p e no sa triste , ,
Más q ue ap ro v e c has me d añ as ;
Mal re me dio e n tí c o nsis e t

P ara qui e n d e mi t
se v is e ;
Ys e ab rasan las e n t rañ as
Co n t al fue go ,
Qu e c o n su mism o so sie go ,
Co n sus fua z as muy e x t rañ as
Muy e x t ra ño p e ns a mie nto
A mi fl aque z am b ate co ,
Sin t e ne r d e fe ndimie nt o .
P ara salir d e t o rm e nt o
Cump le triste q ue me mat e
, ,
Sin tard anz a .
Ya e s t á se c a mi e sp e ranz a ;
N0 Séq ué re m e di o c at e .
R e m e d io p ara mi llag a
No lo sie n t o ni lo e sp e rº .
Cui t ad a no sé q ué h ag a
Mill v e c e s la mue rt e t raga
Qui e n mue re c o m o yo mue ro .
Vé n y a m ue rte
, , ,
mi m ala sue rt e
A c ab a
Con un fin m uy lastim e ro .
L ast im ad a d e t al mo d º ,
Es d e fu e rz a q ue d e g rad o
R o m p e l a llaga d e l t ºd º ;
P ón g ase e l c ue r o
p d e l lo d o
P ue s t al fin d e l al m a h a d ad o .
Oh Cup id º !
Que la re sc ibas t e p id o
En tre c u ant as h as ro b ad o .
N0 so meno s q ue I se º
yo ,
N i la fé ni c ausa m ia ;
Mas m ás fe y m ás c ausa v e o
P a ra d ar ñu al d e se o
Co mo h ic e al ale gria .
Co razón ,
Es fue rz a Co n la2
p asio n ,
Fe ne z c a y a t u p o rfí a .
Oh Vit o ri ano mío !

N o m io , m as q ue lo fue st e ;
Est e so sp iro t e e nv io ,
A un que d e t u fé c o ni
Que e l Oid º n o l e p re st e ,
H ue lga y a ,
Que P lác id a m o rirá

Sie nd o t ú d e am o r la p e st e .
A sabiend as o lv id ast e
¡ Oh t raid o r ! e st e p uñ al .
Cie rto muy bie n lo m irast e ,
Y ap are j o m e d e j ast e
P ara d ar fin a mi m al .
Oh c rue l !
R e c ibe la p ag a d é l
Y e st e d e sp o j o ñn al .
y de sp o jánd o se d e sus v e stido s p ara m ás pre sto ma

,
t arse se hie re c o n e l puñ al d e spué s d e h ab e r

, ,
v o to s al d io s Cup ido .
Oh Cup id o , d io s d e am o r !
R e cib e mi s s ac rifi c io s
Mis p m
ri ic i as d e d o lor ,
P ue s m e dist e t al se ño r
Q ue d e sp re c i ó m i s s e rv ic io s .
Ve , mi alma,
Do nd e amo r m e d a p o r p ahn a
L a mue rt e p o r be ne fi cio s .
De sp ué s d e una infructuo s a p e s quisa to rn an d e se s

p e ran z ad o s Vi to ri ano y Sup li c i o y c o m o últ im a,
e sp e
ranz a mv e st i an e l v all e c ant an do Vitori ano e l v ill an

g ,
2 18 EL A U CTO D EL R EP EL ÓN
Mi le ngu a , q ue y a d e sm ayas ,
H ay as
Co mp asio n d e l m al q ue p aso .
A so
Mis e n t ra ñ as e n c e n t e llas ,
Ellas
Me que m an e l alm a y v id a ,
Id a
Es m i glo ria t o d a e n t e ra
Era
L ibre é sie rv o ago ra b ramo
, .
A mo
U n m al c o n q ue m e d e struyo ;
H uy o
Más am o r d o m ás o v ie re , .
H ie re
Mi c o raz o n d e sd ic h ad º
H ad o
Fu é q ue t rist e m e c ubrro
YO
N º sé p ara q ué m e gu ard º .
A rd º
De suer t e q u e me re frio ,
fi lo s Esp añ oles) , t ómo I I , p á g 2 0 , a R en g ifo , e n su A rt e p oéti c a, y a c it ab a, d e dic a

. .
á
d ºs c a p it ulo s ( p g s 9 7 a 1 0 1 ) h ist o riand o el g é ne rº
. c ita n um ero so s e e mp l o s y j .
Co m p o sic ió n rara, y
diñ c ult o sa, p ero q ue d a m uch o gust o c o nt e nt o , q uan d º y
s al e c o n p e rfe c ti o n D o s m aneras d e Ec o s, v no s suel t o s
ay en p ro sa, o t ro s at a
d os c o n sus c o nso n anc ias , y c o rre sp o nd e n c ias fi nal e s
El p o e t a A nast as io P antal e ó n d e R ib e ra c o m p uso l a F á bula d e Eco, sirv ié nd o se

e n al g un as e st anc ias d el art ifi c io p o é t i c o ( Obras d e A nast as i o P antale ó n d e R i be ra
. . .
Co n lic e nc ia , en Madr id . . . añ o 1 64 8 , p á g . P ued e n v e rse ad emá s d e lo s e e mp lo s j

q ue R e ng ifo c it a lo s sig uie nt e s , asi e n p r o sa c o m o e n v e rso
C anci o n e ro d e S e basti án d e Horozc o, P o et a T ole dano d el s iglo X VI .
( Soci ed ad de
Bi bli ófilo s A n d aluce s, Se v ill a, 1 8 74 , á
p gs 2 6 5 a 2 75
. .
Diálogo entre en un galan y e l eco d e B al t asar d el Al c az ar ( B . . A . A . E E . tº

mo XXXII p ág 4 0 8
, . .
P astores de Belén … d e L o p e d e V e g a B ruselas 1 6 1 4: p ág 7 . , May ans , ob c it .

,
pá 1 1 2 , juzgand º est a p º e sia d e

. d él Enzi na la en cue nt ra, a po r d ecirlo en
u p al abra, semej ant e a sus d isp arat es

Frio
Que me abrasa y o c o nsie nt o ,
Sie nt o
L os c o n t rario s q ue me q j
a ue an ,
Que j an
D e la m ue rt e q ue m e ac ab e …
C ab e
D e n tro en m i t al d e sc o nc ie rt o ?
A dv ie rt e nj unto ala fue nte e l c adáv e r d e P láci da y

e ntre g ado a tre m e n do do l o r quie re Vit ori an o quit arse
la v id a imp idi é n d o se lo Su¡blici o Márc h ase éste p ar a .
b uscar uno s p asto re s y Vitori ano e nto n a la
V I G I L IA DE L A ENA M OR A DA MUER TA
I n v i ta tori um
T
VI OR A N O I
Circ um d e d e run t m e
D o lo re s d e a mo r y fé
¡ Ay c i r c u rnd e d eru n t me
Ve n i t e lo s q ue o s d o le is
,
De m i d o lo r d e sigu al ,
P ara q ue s e p ais m i m al .
Yº º s ru e g o q u e n o s t
'
ard e is,
P o rque mi m u e rt e v er éis .
D o lo re s d e a mo r y fe
¡ Ay me
c irc u m d e d e rnn t .
Quo niam e l d io s d e am o r
'
Me h a t rat ad o e n t al m an e ra
.
,
Qu e es fo rz ad o q u e y o m ue ra
De m uy s o brad o d o lo r .
Ce rc áro nm e e n d e rre d o r
Do lo res de am o r y fe ;
Ay c i rc u mde de run t me
q ue e s unamo nstruo s a p aro dia d e las p re c e s p o r lo s

difunto s ( 1 ) P o r e st a s ac ríl e g a y d e un gusto m e no s
q ue m e dian o m e sc o l an z a d e lo g e ntí lic o c o n lo di v
y hum ano e s c asi se g uro q ue l a In quisición p ro hibió

, ,
in cluyénd o l a e n sus Ín dic e s la p re s e nt ación d e la

,
re
o b ra aun que se ign o ra la fe ch a p re c isa d e t al p ro hi

bic ió n
S igue lue go un diálo g o e ntre lo s p asto re s Gil y P as
c ual e n t an to t e j e n un a
, g uirn ald a é int e rrump e n su ,
fae na a lo s g rito s d e Suplici o q ue le s p ide su aux ilio

p ara e nte rrar a la mue rt a e n amo rad a Vitori ano de ci .
,
di dº a quit arse la v id a e n de re z a un a o ración aVénus , ,
así c o nc e b id a
Oh Vénus d e a g rac io sa ,
A t i quie ro é a t i llam o ;
To m a mi alm a p e no sa ,
P ue s e re s muy p i ad o sa .
( r ) Men é nd e z y y
P e la o A nto logi a V II p á g
.
, , . LXXXIX .
( 2 ) a ¿ Qu é raz ón p ud º t e ner e l San t o Ofi c i o p ara p ro h ib irla ? P aré c e me _q ue aun

s in c o n o c e r o t ra c o sa q u e e l arg um e nt o se p ued a at inar c o n ell a Al p ro nt o m e fi gu
, .
ré s i s e ria p ºr e l suic idi o d e P lá ci da p e r º n o t ard é m uch º e n d es e ch ar t al id e a ,
v ie n d º q ue F i le no c el o so
, y
d e s e sp e rad o ap el a t amb ié n al suic id io R efl ex io nan d º
, .
m á s e n ell o sosp e ch o q ue d eb ió ser p o r h ab er m e z clad o Enc ina las p rec es d e l

,
r it o ca t ó l ic o ( d ad o q u e Vi t ori an o re z a una v ig ilia so b re el cue rp d e P ldci da q ue º ,
acab a d e p o n er fi n a s us d ías) c o n l a int er v e n c ió n d e lo s fal so s D io ses d el g e ntilis
m o p o r v irt ud d e l o s c ual e s v e l o grad o s sus amo re s m e diant e la resurrec ció n d e

, ,
la q ue t an v iv am e n t e a d o ra Cañ e t e P ro emio al T eatro Co mplet o p á g 4 7

.
, , . .
B ie n c o nsid e rad º el as un t o c o n arre glo á las id e as d e a uello s t ie mp os p arec e

, q ,
q ue t o das l as e d ic io nes d e di ch a o bra h ubie ro n d e ser c o nd e nad as , no só lo p o r las

e sc enas d e l sui c idi o y
la resurre cc ió n, sin o p o r la Vi gi li a d e l a En amorada muert a
y e l N un c d imitt is t ro v ad o , m ez cl as irre v ere nt es d e sagrad o d e p ro fano , d e las y
j
q ue muc h o d es p ué s d i o Ce rv ant e s q ue no se h a d e v esti r n ingú n crist iano e nt e n
d imie nt o B arb ier i , A d i ci o nes al P roe mi o, p ág 6 3
. . .
3 ) a Mo rat ín afirm a q ue l a I nq ui si ci ón l a p ro h i bió e n e l año d e 1 5 5 9 El año d e la .
p ro h ibic ió n n o se sab e El h allar se c o m p re nd ida e n el Í n di ce e xp urgat o

de c iert o .
ri o imp reso
,
gá
e n Vall ad ºlid e n c asa d e Se bas t i n Mar t ín ez a 2 5 d e A ost o d e 1 5 5 9 , .
n o q uiere d e c ir q ue s e p ro h ibies e a q uel mi smo añ o Sie nd o e s e 1nd i ce el p rimero .
q ue sal ió a lire nat ural me nt e h abía d e co mp re n d e r t o d o lo q ue h as t a e nt o nc e s

,
I
h ub iera p ro h ibid º la nq uisició n Cañe t e , P roemio , p ág , 1 3
. .
Ya no h abrás Vivir fo rt une

N i t e mp e ro ;
Q ue re c ue rd e s te requie ro
P o r mi m ad re d e a j uro .
L o s q ue v ie re n le v an t arse
Un c ue rp o sin c o raz o n ,
E sin c o raz o n m ud arse ,
N o d e b e n m arav illarse
De a qu e st a re surre c c io n .
Sus l e v an t a
, ,
N o t e ng as p e re z a t an t a ,
Q y
ue o v ue l v o a m i re g io n .
R e suc it a la suicid a t án do se am b o s am ante s a

,
e n re g
su al e g rí a am o ro s a En t an t o Supli ci o y lo s p asto re s
.
se disp o n e n a e n t e rrar aP lá cido d e sp ués d e h ab e r c o m
p ue sto e l p rim e ro e ste e pit afio

Yo P l ác id a m e m at é
, ,
Co n mi m ano ,
P o r d ar a Vit o n an o
L o s d e sp o j o s d e l a fe .
c uan do v e n lle g ar a lo s d o s am ante s t ro c án do se e l ,
due lo e n al e g rí a c ant and o y b ail an do al so n d e un a

,
g ait a S
. ig ue l u e g o un a d e ñnic ió n d e l am o r u n a g l o s a ,
al m o t e A c o rd ar m e d e sacue rd a nue v e c an c io n e s
y p o r últim o e l N un c dimittis
, ,
EL AU CDO DEL R EP EL ÓN
'
223
X . EG L O G A d e Cristin o yF e bra . Eglo ga nue v ame nt e t ro bad a p o r J uan d e

Encina , int rod uc e n un p as t o r q ue c o n o t ro s e ac o nse a,
ad o n d e se j q uerie n d o d e
jar e st e é
m und o sus v anid ad e s p o r serv i r a D io s ; el c ual , d e sp ue s d e h ab erse i e
t raid o á j
s er h erm it ano , el d io s d e am o r, m uy e n o ad o p o r ue s in su lic e n c ia l o q
h ab ía fe ch o , un a nin fa e nv ia a l e t e nt ar, d e t al suert e q ue fo rz ad o d el am o r de j a
lo s h abit o s y la re lig ió n .
De e st a eglo g a s ólo
m p lar, p ro p ie d ad d e e x is t e un j
e e
D M arc e lino Me n énd e z y P e layo qui én l a p uso a la d isp o

.
,
sic i ó n d e B arb ie ri p ara su p ub lic ac ión p o r l a R e al A c ad e m i a
Esp año l a ( p ág El c it ad o B arbie ri la d e sc ribe d e e s t a

.
m ane ra Co nst a d e c uat ro p ágin as e n fo lio d e le t ra gó t ic a ,
á t re s c o lumn as p o r p ág in a, e n c abe z and o l a c o lum n a p rim e ra

el r b d i to q u s r r d u n s t t o mo N o t ie n e p agin a
g a a e e e p o c e e e e .
c ió n ni lug ar ni añ od e im p re sión , p e ro p are c e p ro d uc t o d e
las p re nsas d e Salam anc a p o st e rio r al año 1 50 9 (1
L uc as Fe rn á nde z h ace alusro n á e ll a e n su F arsa

ó q uasi c ome di a lle n a d e alusio ne s d e la o b ra dram a
,
tic a J uan d e l En zin a L o q ue no s d e mue stra cuán

de .
fam o so s de b ie ro n se r lo s p e rso n aj e s d e sus é glo g as ,
cuan do o tro auto r dirig ién do se al públic o q ue sin , , ,
dud a las c o no cí a b ie n h ac e d e e llo s re fe e n cia

, ,
r
.
H abl an do e l p asto r P rabos d e l p o de r d e l Am o r ,
ac ab a su re l ac ió n c o n e st o s v e rs o s
Y áun Cris t ino en R e ligi o n

Se m e t ió y d e jó su h at o
De sp ue s A m o r d e re b at o
( r) A di cio nes al proemio, p ág L X V Da . . no tic ia de e st a e di ció n Salv á e n su

Catálogo I , 434 .
L e sac ó d e su in t e nción ;
Env ió le m e nsaj e ra
Muy art e ra
Q ue lo t e ntas e de a mo r ,
Ninfa llam ad a Fe be a ,
Muy art e ra,
Y v o lv ió le á se r p as t o r
Se igno ra dó n de y cuán do fué re p re se nt ad a De .
lo s v e rs o s d e Fe rn án d e z c it ado s de duc e e l se ño r Co ta
re lo q ue e s ante rio r a 1 4 9 7 ES sin e mb arg o d e las , ,
z
ra o n e s q ue ad u c e e x t ra n o q u e J d e l
, En z in a n o l a .
in cluy e ra e n ning un a d e las e dic io n e s d e su Canci on ero .
T anto e l se ño r B a1bie ri co m o e l se nor Co t are lo cre e n ,
e n c o n trar e n e st a o b ra e l e m e n to s auto b io g ráfi c o s
d e l auto r fundán do se e n al gun o s v e rso s

,
.
L a fue nte dire ct a d e in sp irac ión d e d e l En zin a ,
fué su admirado Di álogo e ntre el A mor y un Vi ejo Es .
in dud abl e m e nte sup e rio r a P lácida y Vitoriano d e ,
tram a m ás se n cill a sin t an t a co m plic ació n e n e l d e s

,
arro llo aun que t am b ién ap are c e n dio s e s o lí mp ico s y

, ,
m ás lí ric a y ag rad able la co m p o sición p o étic a .
Su argum e nto e s e l sigui e nte

Busc a e l p asto r Cristino e l co nse j o d e su c o mp an e ro
J u sti n o q u e,g o z a fam a d e l e t rad o
En j
c o n c e o , aun que e re s mo z o ,
Yo c o no zo
Q ue m ás cr édi t o t e d an
Que al c re g o ni al sac ris t an .
( r) F arsas y p or L ucas F ernández p ág , .

9 44
( 2 ) A nt y
. o b . c it . , p ág . 1 70 .
y trab aj ad a p o r la m al av e ntura m aniñe st a , su dese o

d e h ac e rse e rmit ano
R STINO
C I
To d o lo quie ro d e j ar
E d arm e a se rv ir a Dio s .
Quie ro busc ar un a he rmit a

B e n e d it a ,
D o p e ni t e n c ia h ac e r ,
Y e n e ll a p e r m an e c e r
P ara sec ul a infini t a .
Si c uan t o m al y c uid ad o
H e p assad o
P o r am o re s é se ño re s ,
Suffrie ra p o r Dio s d o lo re s ,
Ya fue ra c ano niz ad o .
Cualqui e ra c o sa fe ne sc e
Y p e re c e ,
Salv o e l bie n h ac e r no m ás .
Dí ¿ q ué c o n se j o m e d as ?
,
Quie ro v e r q ué t e p are c e .
Esto s v e rso s d e
,
c ie rt a la sup o sición d e B arbie ri
se r ,
so n alt am e n te sig niñc at iv o s p ue s c o n e llo s n o s dic e

,
J uan d e l En zin a sus d o s m ás grande s de se ng ano s y

am arg uras se n tim e n t al e s e l de s amo r d e su d am a y la
g e n e ro sid ad p arc a d e sus duc al e s p ro t e cto re s .
Á e st a c o nsult a re sp o n de a sti no c o n lo s sig uie nte s

,
v e rso s ,
imp re g n ado s d e la m ism a lí ric a inspiració n
u e p ro du j o lo s t an fam o so s d e la egl o g a VI y a c o p ia
q ,
do s .
] U STIN O
Se guir las san t as p is ad as
Y s agrad as
Es muy bue no , c uand o t ura ;
Mas c ie rt o , c o sa e s muy d ura

D e j ar l as c o sas u sad as .
Cóm o p o d rás o lv id ar
¿
Y d e j ar
N ad a d e st as c o sas t o d as ,
D e b ailar d an z ar
, en b o d as,
Co rre r , lu c h ar y salt ar ?
Yo lo t e ng o p o r m uy d uro ,
T e lo j uro ,
De j ar z urr ón é cay ad o
Y de silb ar e l g an ad o ;
N o p o d rás, y o t e se guro .
Oh q ue g asajo y p l ac er
Es d e v e r
To p e t arse lo s c arn e ro s
Y re t o z ar lo s c o rd e ro s
Y e st ar a v e rlo s n ac er !
Gran p lac e r e s so rb e r le c he
Q ue a p v e c he
ro ,
E o rd e ñ ar la c abra m o c h a
E c o m e r la mig a c o c h a
Yo no sé qui én lo d e se c he
P ue s si d ig o el g as a j
ar
De l c an t ar
Y el t añ e r d e c ara millo s
Y e l so nid o d e lo s grillo s,
Es p ara nun c a ac ab ar .
C RISTINO
D e j ar t o d o d e t e rmi n o
Ya J ustino
, ,
P o rque e l alm a e st é sin que j a ;

Más m e re c e qui e n m ás d e j a ;
N o me e st o rb e s e l c a mino .
2 28 EL av c r o DEL R EP EL ÓN
J USTINO
De e s t o rb art e n o h ayas mi e d o ,
Q ue no p u e d o ;
Mas cie rt o m uc ho m e p e sa
, ,
Qu e t o m as m uy g ran d e e m p re sa ,
E sin tí m uy so lo que d o .
CR ISTIN O
Yo m e p art o y a d e tí
De sd e a qui .
] U STIN O
H o ra v e te y a, p ue s qui e re s
P le g a a
Dio s q ue p e rse v e re s
Y rue gu e s á Dio s p o r m i .
Que d a so lo ustino dud an do d e la p e rsiste ncia d e la

,
de cisión d e su amig o y t e mie n do p ara él alg ún re v é s

,
d e l A mo r cuan do se ap are ce é ste y d e sp ué s d e de clarar

,
su c o n dició n p re gun t a p o r Cri sti no y le re s ,
p o nde
De sp idió se d e p l ac e re s .
F ué sse p o r e ssa m o n t aña

T an e x t ra ña ,
Por huir d e t u p o t e n c ia .
A MOR
P ue s se fué sin mi lic e nc ia ,
Yo le m o s t raré mi san a .
Yo h aré su t rist e v id a
Do lo rid a
Se r m ás ásp e ra y m ás fue rt e ,
D e sse o sa d e la m ue rt e ,
Qu e e s p e o r l a re c aí d a .
23 0 EL AU CTO DEL R EP EL ÓN
T an m o rt ale s,
Que se m ue ra d e d e sp e c ho .
Me t e ré d e n tro
p
p e n su ec ho
L o s m ás d e m is o fñc iale s .
L ue g o le v isit aré
Co n la fé ,
Co n e l d e sse o am o ro so ,
Co n la p e n a sin re p o so
Mil c o n go as j le d aré .
El t o rm e n t o y e l c uid ad o
Muy p e n ad o
Entrar á p o r o t ra p art e
El am o r c o n m añ a é art e
L e d ará p o r o t ro lad o .
R o b aré le la m e mo ria
De la g lo ri a
Q ue p ie n s a h abe r e n e l c ie lo
N o le d e j aré c o nsue lo
Ni e sp e ranz a de v ic t o ria .
Por j ustici a se d e stie rra ,
Quie n m e ye rra ,
L e d e sti e rro c o n mil q ue jo s ;

L a e sp e ranz a d e sd e le j o s
L e d ará muy c rud a g ue rra .
Yo h aré g ran fo rt ale z a

Co n trist e z a
D e n t ro d e su c o raz ón ;
A 12 arán p o r mi p e nd ó n
L a le alt ad e fi rme z a ;
P o ndr é le con g ran d e e n o o j
T al an t o o ,j
Que qui e ra d e se sp e rar
El se p e ns ó tiguar
s an ,
Yo haré q ue se quie b re el o o j .
¡ Sus, F e b e a ! no t e t ard e s,
Mas no aguard e 8 ,
Cump le q ue allá t e arre m e t as ;

EL A U CTO DEL R EP EL ÓN 23 r
To m a e l arc o y las sae t as ,
Mas c at a q ue m e lo guard e s .
Co n e s t a s ae t a agud a,
Yo sin d ud a
Ve nz o t o d o lo q ue quie ro ,
P o rque a qui e n c o n e lla hie ro ,
De m i m and o no se mud a .
F B E EA
Yo t e t e ng o y a t
e n e n di d o
Bie n , Cup id o .
S iguie ndo co nse j o s d e l Am o r b usc a la ninfa a

lo s ,
C7i siino q ue so l am e nte a la v ist a d e Fe b e a sie nt e d e b i

lit arse la v o c ación re ligio sa q ue le im puls ara á la asc e
tic a c o ntin e ncia d e la v id a d e e rmit año P arte la .
ninfa t ras h ab e r c o nturb ado al n o v e l p e nit e nt e y q ue
d a é st e so lo m o n o lo guiz an d o sus irre so luc io n e s y d e

n ue v o to c ad o p o r l a fl e ch a al e v o s a d e l h ij o d e Vénus .
C RISTINO
¡ A y t ris t e ! no sé q ué d ig a ;
“
Ya no so y e n mi p o d e r ;
N o p ue d o d e j ar amo re s
N i d o lo re s .
P ue s q ue no quie re s d e j arm e ,
F o rz ad o s e rá t o rn arm e
Á la v id a
d e p as t o re s
¡ Mi F e b e a s e m e e s id a ;
Ya no h ay v id a
En mi v id a ni se h alla
Fo rz ad o se rá busc alla ,
P ue s que l am o r n o m e o lv id a .
Que d ig o , q ue d ig o y o !
Dio s m e di ó
R az o n é libre albe d r oí
¡Oh q ué m al ses o es e l mio ,
Q ue t an p re sto s e v o lv i ó!
Si a go ra y o re nun c iass e
O d e jasse
La re lig i n ó q u e e s c o g í ,
Yo so y c ie rt o q ue d e mi
To d o e l p ue blo bl asfe m asse .
A que l e s fue rt e llam ad o

Y e sfo rz ad o
Q ue sufre l as t e n t ac io ne s ;
Qui e n v e nc e t ale s p assio n e s ,
Es d e g lo ri a c o ro n ad o .
A y , q ue t o d o aq ue st o sie n t o ,
Y c o nsie n t o
Yo m e sm o mi p e rdi c 1o n
Ya ni quiero re ligión
Ni quie ro e s t ar e n c o nv e n t o .
Falso am o r si m e d e jasse s
,
Y o lv id asse s ,
Yo v iv iría se guro
Me t id o t ras e st e muro ,
Si t ú m e p e rt urb ass e s
no .
N o sé p o r q ué m e m alt ratas
Y me m at as ,
Me at o rm e n t as y p e rsigue s ;
Ot ro s t ie ne s q ue c ast igue s
Q ue y e te
rran s i b ien , c at as
Yo n unc a j am as e rré
N i falt é
De t e se r m uy
A e stas que j as ,
p are c e e l
a A mo r c us ando d e in
a
ra t aCri stino Ve n cido é st e e n la amo ro s a discusión

g o .
so licit a
P ue s m e mue ro p o r Fe be a,
H az q ue se a
Q ui t a t e e l e sc ap ul ario ,
L as c ue n t as y el bre v iario
No j
se m e e s sac ris t an
CRISTIN O
A m igo mi o J ustino
A y m e z quino
Qu e d irán e n e l ald e a
Q ue t o rn ar e s c o sa fe a ;
Mil p e nsamie n t o s m agino .
JUSTINO
Ni c ure s d e m ás p e nsar
N i d ud ar ;
Am ue st ra p lac e r, p ue s v ie ne s,
Fíng e lo , p ue s no lo t ie n e s ,
Trab aj a p o r te al e g rar .
C RISTINO
Do nd e e st á t an gran trist ura
Y am argura ,
J ust ino c o mo, l a mi a,

Mal se h uge e l ale gria,
So bre ne gro no h ay t int ura

Mira c uán d e she c ho e st o y ,
Que m e v oy
A l a m ue rt e p o r amo re s
Co n e st o s y o t ro s d o lo re s
Ya no se m e o j quién so y .
] USTINO
Ora sus , sus, c amine mo s ,
N o t ard e m o s ,
V am o s al lug ar, c aril lo ,
Q ue n u e stro pa p o quillo
o c o
To d o lo re m e di are m o s .
¿ El b ailar h as o lv id ad o ?
Dio s lo ad o .
C RISTINO
Cuid o q ue n o , c o m p a ñón ;
H az m e , p o r p ro b ar, un so n .
Y de spués d e que d ar amb o s s atisfe ch o s d e sus z ap a

te t as y c ancio ne s c o mp o ne n e n h o no r de la nin fa se duc
,
to ra e l siguie nte dial o g ado v illan cico

To rn a y a p ast o r e n t i ;
, ,
Dime quién t e p e rt urbó ?

,
N o m e lo p re g unt e s, n o .
T e rn a , t o rn a en tu se n t id o ,
Q u e v ie ne s e m b e le z ad o
T an lind a za
g al a he v id o ,
Que es
p or fue rz a e s t ar as m ad o
P art e co m igo e l c uid ad o ,
Dim e ¿ qui én t e p e rt urb ó ?

,
N o m e lo p re g un t e s , n o .
P ue s q ue s ab e r no t e m e ngua ,
D á raz ón d e t u raz ón .
A l m ás s ab io fal t a le ngua
Vie nd o t an t a p e rfe ció n .
Co bra c o bra c o raz ón

,
Dim e ¿ qui én t e p e rt urb o ?

,
N o m e lo p re g un t e s, no .
¿ Es quiz ás , so nc as , P asc ual a ?

Cui d o q ue d e be se r e ll a .
A la fé , e s o t ra z ag al a
Que re lu mbra m ás q ue e st re lla .
A sm ad o v ie n e s de v e lla,
Dim e , ¿ quién t e p e rt urbó ?

N o m e le
"
p r e g un t e s,
n o .
2 36 EL A U CTO D EL R EBEL ÓN
F IN
Essa t al , s e g un q ue v e o,
Vayan al c ie lo a b usc alla .
Es t an al t a , q u e e l d e sse o
No s e a t re v e a d e sse alla .
P o rque t e a yud e a al ab all a,
Dim e , ¿ qui én t e p e rt urb ó ?

N o m e lo p g
r e u n t e s ,
n o .
] gz
u an d o M e n é n d e z y P e l ay o e st a é l
g g
o a l a c alifi c a
de s e n c ill a fáb ul a m uy lin d am e n t e e sc rit a y v e rsi

,
ñc ad a p e ro q ue n o re sp ira m ás q ue al e g rí a se n sual y
,
e p icúre o c o n te nt am ie n to d e l a v id a N o c re e m o s q ue e l .
auto r tuv ie se e n m ie nt e s disu adir a n adie d e l a v id a
as cétic a y c o nt e m pl ativ a p e ro lo c ie rto e s q ue d e su

,
o b ra n o re sult a o t ra m o ral e j a »
( r) A ut . c it . A nt ologi a, VI I, X CV .
C añe te q ue l as e n co ntrab a e sc as as d e artificio c o mo ,
l as ant e rio re s av e nt aj anlas e n p rim o r d e l e ng uaj e y

,
e stil o , so b re s alie n d o a de m á s p o r e l s ab o r b íblic o d e
algun o s p asaj e s y p o r la v ig o ro s a e x p re sió n d e l as

,
se nt e n c ias
Co mie nz a c o n un d1alo g o d e P adre é H 1j 0 e s de c ir , ,
lo s e rm it añ o s v ie j o y j o v e n e n e l q ue m anifi e st an
,
su v o l un t ad d e ir a a d o rar e l c ue rp o d e l R e de nto r .
S o bre v ie n e la Ve rónic a ac o ng o jad a y llo ro sa re n

,
rie n do l a e sc e n a d e l a c ruc ifix ió n
Oh mi s b e n di t o s he rm ano s ,
Qué g ran lás t im a d e v e r

T an g ran S e ño r p ad e c e r
P o r d e j ar sus sie rv o s s ano s !
P ié s y
m an o s
Cl av ad o sin m e re c e r
, ,
P o r s alud d e lo s hum ano s

¡ Su c ara ab o fe t e ad a
Y e sc u
p id o to do el g e s t o ,
Y de e sp in as , p or d e n ue s t o ,
Su c ab e z a c o ro n ad a
Q ué lan z ad a
L e d i e ro n e n l a c ruz p u e st o ,
,
m i l as t im ad a !
Q u e e t e n e
Mirad c ó m o le t rat ab a
A que ll a g e n t e c ríi e l ,
Q u e a b e b e r v in a g r e y hie l
Muy c rud a m e n t e le d ab a ,
Cu an d o e s t ab a
P u e s t o p o r b al an z a y fi e l
Q u e la re d e n c i o n p e s ab a
( r) P ro emi o al T e atro co mplet o p ág X L

, .
Cuan añi t o
Vié rad e s al R e d e nt o r
D ar í
su e sp ri t u b e nd it o
En se ñ al de re d e nc io n
N o s d e j o p ara m e m o ria,
P o r arm as d e su v i t o ri a,
L as p lag as d e su p asio n
P o r p e nd o n ,
Su s an t a Cruz , qu e s l i
'
g ran g o r a
De nu e s t ra c o nso l ac io n .
Y aú n p as an d o el S alv ad o r
Á d ar fin a nu e s t r o d añ o ,
Yo le di , p o r c iert o un p año
P ara lim p iarse e l sud o r ;

Co n d o lo r
De su d o lo r m uy e x t ra ño ,
Sufrid o p o r n u e s t ro mo r
a .
FÍ Y d e jó m e aquí
—
_
imp rim id a
En e l p año su fi g ura .
D o p are c e l a t rist ura

D e su p asio n d o lo rid a
Sin m e d id a .
Y és t a e s s u s e p u l t u ra ,
Te so ro de nu e s t ra v id a .
P int a lue g o la Ve ró nic a la so le d ad d e l Hi j o d e Dio s ,
ab an d o n ado d e sus discíp ul o s y d e sc rib e e l do l o r d e la
v irg e n Marí a en h e rmo so s v e rso s
No sé qui e n p ue d a c o nt ar
El t o rm e n t o y d o lo r suyo ;
N o h ay d o lo r q ue igu ale al t uyo
Oh ad re Mirg e n sin p ar V
Singular !
Ve r quién e s e l H ij o y c uyo ,
Muc ho d e be last im ar .
Oh q ué d o lo r d e se nt ir
Se ntimi e nt o d o lo rid o !
Mad re q ue t al h a p e rdid o
ES d o lo r v e rla v iv ir
Qu e s m o rir
'
,
Y la m ue rt e le e s p art id o
, ,
P u e s e s m eno s d e suf rir .
Oh ánim a t rasp as ad a
Co n c uc hillo d e d o lo r !
¡ V e r m o r i r al R e d e n t o r !
A
¡ y d e t í, M ad re c u i t ad a,
L as t im ad a
Fué t u l ástim a m ayo r
Q ue a m uj e r nunc a fué d ad a .
Oh Mad re q ue t al p arist e
Tu se n t imi e n t o llo re m o s,
P ue s co n t an t a raz o n v e m o s
El g ran d o lo r q ue se n t is t e
Y sufris t e
Co nd uéle n se P adre é Hij o d e t an do lo ro s a so le d ad

y p e n a t an tre me n d a ,
h acie n do o ración A p are c e e l .
Á nge l dic e
,
un a l arg a tirad a d e v e rso s e n al ab anz a d e
J e suc risto y te rmin a la R epre sentaci ón c o n un v ill an
cico q ue co mie n z a
Es t a t ris t ura y p e sar
En p laz e r se h a d e t o rn ar .
242 EL A U CT O DEL R EP EL ÓN
D e Crist o m arav illo s o ,

Qu e allá n os ap are c ió !
Cu and o ib am o s ca m ino
Al c as t illo d e Em aús ,
N os ap are c i ó J e s ús
En tr aj e d e p e re grin o .
Y e l s ac ro Ve rb o d i v in o
Vino a c o nñ rm ar la fé
Q ué ib a p e rdi e nd o e l t ino ;
Y e n t al h áb it o n o s v in o
Cu al n e c e s ario n o s fué .
CL EOFÁS
Y con El m e sm o co mi m o s,
A un que alg un o s d ud arán
Y e n v e rle p ar t ir e l p an ,
En t ó n c e s le c o no ci mo s
Y o t ra v e z d e sp u e s le vi mos
Q u e e n t ró ,
las p u e rt as c e rrad as
A m uc ho s q u e allí e s t o v im o s ;
Y p u es t al b ie n re c e b i mo s ,
A Dio s g rac ias s e an d ad as .
Vie n e , al fi n un
,
án g e l y , sa u l da a lo s in t e rlo cuto res
P az se a c o n v o s del c ie lo .
To m ad m uy g ran ale g r a , í
P u e s q ue Cris t o e n e s t e di a
R e suc i t ó d e s t e sue lo .
Flo re z c a v u e s t ro c o n su e lo
Más q u e n u n c a fl o re c ió .
P u e s q ue c o n am o r y c e lo
D e e s fo rz ar v u e s t ro re c e lo
Cris t o y a re su c
it
ó .
te rmin an do c o n un v ill an c ic o q ue ,
e m p ie z a
To d o s se d e b e n g o z ar
En
EL A U CT O D EL R EP EL ÓN 2 43
III . R E P R E S E N T A C I ON p o r J uan d e l Enc i na an t e el m uy es cl aresc id o é ,
I
m uy ¡ lustr e P rinc ip e d o n J uan, nu e st ro so b eran o s e ñ o r I n tr o d ú c ens e d os p ast o res,
.
SE
BR A e In … , é c o n ell o s un ESCU R DE O
q u e á las v o c es d e o t ro p ast o r, P B
L O
AY llamad o , so bre v i n iero n el cual d e las d o rad as fre ch as d el A M R mal h e
, O
j
rid o , se q ue ab a ; al c ual and an d o p o r d e h e sa v e d ad a c o n s us fre ch as é arco , d e
,
á
su gran p o d er ufan nd os e e l so b r e d ich o p as t o r h ab ía
, uerid o p rend ar q .
P ub lic ad a en l as e d ic io n e s de 1 5 0 7, 1 50 9 , 1 5 16 . Div idi d a

e n e sc e n as a la m an e ra m o d e rn a , y c o n e l t i t ulo d e E l T zi n nia
d e A m o r, re p re se n t ac ió n p o r J u an d e l En c in a an t e e l m uy
e sc lare sc id o é m u y ilus t re P rínc ip e D . J u an S alam anc a
en ,
añ o d e 149 6 l a p u blic a G allard o e n E l C ri ti c ó n ( n V p ágs .

º
, .
P e rte n e ce es a o t br a al g é n e ro l
a eg ó rico Co m ie nz a
.
c o n un p rólo go ó m ás b ie n un m o n ólo go e n e l q ue e l
, ,
A mor de cl ara e n v e rso s sue lto s ág ile s y e le g an t e s su , ,
e te rn o y p ro fun do p o d e rí o so bre las al m as y c o raz o n e s .
N o so n d e gran o rigin alid ad y e l m ism o En z in a re p itió ,
fre cue nt e m e n te la d e sc ripc ió n d e l p o de r d e l hij o d e

Vénus En e ste m o n ólo g o se adv ie rt e m ás q ue e n o t ra
.
algun a d e l p o e t a la in t e n s a in fl ue n cia d e l diál o g o d e
Co t a d e quie n re pite v e rso s e n te ro s sin o p o r la fo rm a

, , ,
p o r l a i d e a c ió n T i e n e u n . a rg um e n t o s e n c ill o de s ,
arro ll ad o c o n h ab ilid a d y l a v e rsíñc ac ió n agra d abl e ,
suav e y c o rre ct a disim ul a p e rfe ct am e n t e la c are n c ia

,
d e o riginalid ad El gusto v e rd ade ram e n te átic o c o n

.
q u e e stá e sc rit a d e s m ie n t e l a
, v o l u n t a ria im p u t ac ió n
2 44 EL A U CT O D EL REBELÓN
d e mal eza y barbari e q ue e l re l am ido He rre ra hiz o á

nue stro n at uralísim o cuanto e le g an te é in ge nio so
salam an q uin o I
( ) No diré co m o, G all ardo q u e to do
,
t
e s o se a p e ro si q ue e s un a
áti c o ; p o e si a m uy l o z an a
,
q u e h al ag a a p ac ibl e m e n t e e l o id o y q ue b ro t a c o n ,
e sp o nt an e id a d sum a d e un in g e n io v e rd ade ram e n te
p o ético aun que no m uy p ro fun do ( 2 )

,
Se igno ra e n dó n d e fué re p re se n t ad a El l arg o so lílo .
qui o d e A mor e stá e sc ri to e n v e rso s fácile s y c o rre cto s
A MOR
Ningu no t e ng a o s ad a í
D e t o m ar fu e rz as con m ig o ,
Si no quie re e s t ar c o nsig o
Cad a di a
En re v u e l t a é en p o rñ a .
Quién p o d rá d e mi p o d e r
D e fe n d e r
Su lib e rt ad é alv e d río ,
P u e s p u e d e m i p o d e río
H e rir, m at ar p re nd e r ? é
P re nd e m i ye rb a d o lle g a ;
E en lle g an d o al c o ra z o n ,
L a v is t a d e l a ra z o n
L u e g o c ie g a .
Mi g ue rra n u nc a so sie g a
Mis art e s ,
fue rz as é m añ as ,
E m is sa ñas ,
Mis brav e z as , m is e no o s,j

Cu and o e n c ara n a lo s j
o os
L ue g o e n c l av an l as e n t ra ñ as .
( )
r G all ard.o El C ri t i c ó n n º
, I V p ág 2 5
. , . .
( 2 ) Me né nd ez y y
P el a o A nto lo gi a, V I I , L
, XXXVI
2 46 EL av c r o D EL R EP EL ÓN
L º s e sc aso s libe rale s

,
H ago d e lo s ald eano s

Co rt e s ano s ,
E al o s si m p le s se r dis c re t o s ,
El s odi s c re t o s p e rfe c t o s
E a lo s g rand e s m uy hum ano s
E a lo s m ás e m ás p o t e n t e s
H ago se r m ás so j u z g ad o s ;
E á lo s m ás ac o b ard ad o s
Se r v alie n t e s ;
E a lo s m ud o s , e lo c u e n t e s ;
E á lo s m ás b o t o s é rud o s
Se r agud o s .
Mi p o d e r h az e é d e sh az e .
H ag o m ás c u and o m e p lac e
,
L os e lo c u e n t e s s e r m ud o s .
H ago d e d o s v o lun t ad e s
U na m e sm a v o lun t ad
R e nue v o c o n n o v e d ad
L as e d ad e s ,
E aj e no las lib e rt ad e s .
Si qui e ro , p o n g o e n c o nc o rdi a
E en d isc o rdi a .
Mand o lo b ue n o é lo m alo .
Yo t e ng o m and o é e l p alo ,
el
Criíe ld ad mise ric o rdi a

,
.
Do y fav o r é disfav o r
A qui e n y o quie ro , é m e p ago
Co n c as tig o c o n h alag o, ,
Do y e sfue rzo d o y t e mo r , .
Yo so y d ul c e é am argo so ,
L ast imo so ,
EL au cr o D EL R EP EL Ó N 2 47
E ac arre o
p e ns a m ie n t o s .
Do y p lac e re s , d o y t o rm e n t o s ,
So y e n t o d o p o d e ro so .
P u e d o t án t o c u an t o qui e ro ,
N o t e n go p ar ni s e g und o
Te ng o c asi t o d o el m und o
Por e n t e ro
Por v asallo é p risio ne ro

P rín c ip e s é Em p e rad o re s
Es ñ e o re s ,
Fe rlad o s é no p e rl ad o s ;
Te ng o d e to d o s e s t ad o s ,
H as t a lo s b ru t o s P as t o re s .
L le g a el p asto r P elayo q ue
de sco no cie n do á su ,
inte rlo cuto r le am e n az a m e re c ie n do p o re llo se r c as

, ,
t ig ado p o r A mo r A lo s que j ido s d e P elayo v ie n e

.
,
Bras y le p re g u n t a la c aus a d e su do lo r
PELAYO
Yo t e d iré
U n g arz o n m uy re p ic ad o
Y arrufad o
Vino p o r a quí á t irar ;
Yo q uisié rale p re n d ar ,
E é l hame m uy m al t rat ad o
BRA S
Qué t e ñz o
P EL A YO
Dio s t e p rag a !
Dro m e c o n u n a s ae t a
E híz o m e d e n t ro s e c re t a
T an gran llag a ,
Que , mia fé , no Sé q ué hag a .
2 48 EL A U CT O D EL R EP EL Ó N
P íde l e B ras q ue le e n se ñe la he rid a y P elayo re s
p o n de con lo s v e rso s d e Cam o en s
D e d e n tr o te n g o m i m a l ,
Que de fue ra no h ay se ñ al ;
Qu e t iró
Y e n e l c o ra z o n m e dió
¡ A y, ay , ay , q u e m e d e sm ay o !
I n te nt a B ras s an ar al h e rido ,
m as e n v an o , po rque
c o m o él m ism o dic e
P o rq u e lo s m ale s d e A m o r
Q u e c re sc e n c o n d isfav o r
N un c a m e j o ran j am as .
In t e rv ie n e un Esc ud ero q ue p re gun t a la c aus a d e la

e n fe rm e d a d c it an do ilustre s n o m bre s d e g ran de s
,
se ñ o re s suj e to s al p o de rí o d e A m o r
D ic e n qu e l s abio v aro n
'
S alam o n
D e am o re s v e n c id o fué
E D av id p o r B e rsabé ,
Ep or D álid a S anso n .
á lo q ue re sp o n de Bras c o n un a list a d e lo s e n am o rado s

d e su lug ar e n tre lo s q ue se cue n t a
,
-
E áun á m i m e h a re v o lc ad o
El A m o r m alv ad o c ie g o
P o r la s o b rin a d e l Cre go .
E al J u ra d o
( 1 ) Cita e st a sit ua ció n L ucas F e rn á n d ez e n s u F arsa ó c uas: c omedi a ( pág .
en los sigu ie n t es t é rm in o s
T am b ié n m e m e m bras P e la y o
q
A ue l q u e el a m o r h irió
Q ue en a q uel s uel o q ue d ó
T e n di d o con gran d esma y o.
Ni v ic t o ri a,
Por s e rv ic io d e las d am as ,
Q ue d e j ar v iv as l as fam as
En la fé d e su m e m o ria .
BR AS
¡ Mia fé , n o so t ro s ac á
H art o no s d e sp e p it am 0 s
Mas n o n o s re q u e b ra am o j
Co mo all á ;
Q ue l a fé d e d e n t ro e st á .
ESCU DER O
Cie rt o , d e n t ro e st á la fé ,
B ie n lo sé .
Mas n ue s t ro s re qui e b ro s so n
L as m ue s t ras d e l c o raz o n ,
Q ue n o so n a sin p o rqu é .
Se h a p o di do j uz g ar p o r lo s frag me nto s cit ado s d e la

v iv e z a d e l di álo g o y d e l p rim o r d e la v e rsiñc ac ió n Sin .
lle g ar á lo s de m asiado s e fe cto s rústico s q ue e n o tras ,
o b ras e m pl e a J uan d e l En zin a c o n fe liz acie rto

, , ,
pint a la igno ran cia d e l p asto r c o n la c o rt e san a y am o

ro s a s ab idurí a d e l Esc ude ro Se c re e fué re p re se nt ad a .
c o n m o tiv o d e l m atrim o nio d e l p rin cip e d o n J uan c o n
do ñ a Marg arit a d e Austria ( I ) .
( x) V Co t arelo
. , o b. ci t .
, p ág . rg .
EL A U CT O D EL R EP EL ÓN 25 1
q
'
N . A U C T O DE L R E P E L 4) N En e l ual se int ro d uz e n d os p ast ores

.
P ierni curt o z J o ha n P aram as : los q ue l es s t a nd o v e ndi e nd o su m ercad ería e n

,
la p laga ll eg aro n c i ert os st udi a nt es q ue l os r e p e lar0 n faz ie nd ol es o t ras b urlas

p e o res ; l o s ald e anºs p arti d o s e l un o d e l o t ro p o r es c ap arse d ell os , e l J o h an P ara
,
mas se fue a cas a d e un a v alle ro e n t ran d o e n l a sala fall and o s e fuer a d el p e
li gr o c o m e n9 0 a co nta r lo q ue le a c aes c io So bre v ie ne P ie rn icur t o e n la re caga.

.
q ue l e d iz e co mo t o d o e l h a t o s e h a p er d id o ; e nt ro un st udi ant e , es tand o ellos
fabla nd o , á re faz er la c h ar,a al ualq c o m o l e v ie ro n so l o , e c h aro n d e la sala

, .
So b re v i ene n o t ros d os p ast o res l e v an t a J o h an P at amas un v illancico .
J OHA N
Ap artá y h aze llug ar ;
de x ae ntrar cue rp o d e l cie lo
,
q ue n o m e h a n d e x ad 0 p e l o
ña cho ll a p o r re p e lar .
Man dá o ra se no r c e rrar
, ,
aquel l a p ue rt a d e hue ra ,
q ue v ie ne un a milan e ra
t ras mi p o r me c arm e nar .
N0 ha p o de r q ue no e sté el ho mbre
ac á de ntro m as se g uro .
P ar Dio s p ar Dio s q ue lo j uro

, , ,
p o r qu e e s j ura m e n to do b re
Q u e 0 n q u e l a b u rr a n o c o b r e
ni e l h ato re c ald asse .
á la p raga ño to m asse .
no e n buen a fé j ur í á D, io b re l
25 2 EL A U CT O D EL R EP EL ON
A h ue ra q ue an d an p o r
, a lto
ñ a p raga lo s re p e lo n e s
Si m e e st o v ie ra e n re zo ne s
y n o v e n ie r a e n un s alto ,
y o t ra x íe r a e n ch i c o r at o
l as ll an as t an c arm e n ad as ,
q u e a qu e ll as g e n t e s h o n rrad as
lo h e z ie ran bue n b arato .
¡ A , cue rp o de s an t A n to n ,
co m o st a e l ho m b re ac o ss a do !
On ag o ra st o e m b acad o ,
do n de h ay t an to v e ll ac o n .
Do y al d iabro t al m o nto n
d e g e nte t an endiabrada
La hue rga puse do brad a ,
r s alir d e un re be n t o n
p o .
Ao sad as q ue v o y h o n rrado
d e l a v ill a de st a h e ch a ,
on a lgun o s ñ o apro v e ch a
t anto 10 q ue h an st ud iad o ;
o t ro s av ran m ás g ast ado
c á m i sin sab e r le e r
'
m e h an he cho ac á b achille r ,
q u e b r an c a ñ o m e h a c o st ado
¡ A ,
n un a c m e dre la c e n cia
y o n el puto q ue la quie r
mia fé el q u e a m i me c re y e r
ño s ut die t an ruyn sabe n c ia ,

254 EL A U CT O D EL REP EL ON
J OHA N
YO t e j uri á s an Mart in
i l h i de
'
u
q ;< as c a g un ruy n
lle p raz e ra c o n su y d a .
P I ER N I
La tuy a ¿ stav a p arid a ?

J OHA N
Mas pre ñ ad a d e un ro cín .
¡ D io s q u e de st a g arat uss a
te m e m o s b ie n q ue c o n t ar '
P IER N 1
Y a tu am o q ue p ag ar
ase g un do lo q ue e l us a
J OHA N
N o la
,
p ag a ño se e scus a
hi d e p ut a ¿ p ue s qual o tro ?
,
o ra d e v e le un q u e llo t ro
y v e rás c o m o te c
a us a .
P IER N I
Av e rse le h as d e p ag ar
bie n h ast a el p e o r p e lo .
J OHAN
Esso j ura 10 tu al cie lo
q ue me h a él de que re r lle v a
lo q ue o g año h e d e g an ar
p o r l a b urra z ll a p re ñe z
EL A U CT O D EL R EP EL ON 255
P IER N I
N o q ue
,
tá y a n a v e j e z
es
y q ue rrat e p e rdo n ar .
J OHA N
Due lo s te n g o e n e ss a g u ar a d
si la burra no h e á la m ano ;
si le h e d e d ar 10 q ue g an o ,
o n ag o ra ño se t ard a .
P I ER N I
P ue s no c ue n t as t u la alv ard a ,
q ue e ra quasi ño v at ín a
J OHA N
On e ss a e s o t ra h arin a
c aro c o st ar á la p ard a .
P I ER N I
To rn é m o las á c at ar
do n de st abam o s d e n ant e s
e ntre aq ue llo s st udian t e s .
J OHA N
100
¡ Q p
ue a e r0 p ar a m e d r ar !
P ue s m as ño s v aldria p ag ar
las b urras c o n las se t e n as .
A d 0 b arsy an las m e l e n as
R uy n se a y o si allá to rn ar
, .
P ara e st a c o n q ue m e sign o
q ue n un c a a la v ill a v ay a !
256 EL A U CT O D EL R EP EL ON
P IER N I
J ura m al a e n p ie dra c ay a ,
q u e t e rn as y a m e j o r tin o ,
y v e rn as o tro c am in o ,
1 10 . d e sq ue lo ay as o lv id ado ;
u ra e stás am e d re n t ado
q e o
J OHA N
N un c a m ás p e rro al m o l in o .
P I ER N I
Ay na m e que rré re y r
d e l m ie do q ue h as oy c o b rado .
J OH A N
D e sq ue m e v i ac o rre l ad o
y q u e nop o dí a s alir ,
d e q ue ñ o p o dia á h uy r
aq ue x áv ase m e e st a alm a ,
u m t o m ó un a t al c al m a
q e e ,
1 20 q u e m e p e n sé d e t r an sir .
P I ER N I
A l q ue t u vy as alle g ar
d o s p al o s b ie n arrim ado s .
J OHA N
t av an t an ap e g ado s ,
u ñ m p o di a m an d ar
q e o e .
Co m e nc é m e a l e v an t ar
y h íz ó se un re m o lino ,
u ñ p u d e h a z e r c am in o
q e o
d i s d e ap p e ld ar
p o r o 0 v e s e .
P IER N I
Tu v ie ra s ,
si lo m iraras ,
c on lo q ue le s d ix ie ra ,
q ue p ro v e ch o t e v in ie ra
J OHAN
Y t u m ucho b ie n l ibraras .
"
YO j uro á s an S alv ado r

q ue s i e ll o s h ab rar t e o ye ran ,
q ue e n bue n p raz e r se lo o v ie ran

d e to m arte po rh ado r .
Trux ie rant e al d e rre do r

p o r a q ue ss o s gu e d e jo n e s ;
ni t e v alie ran re z o n e s ,
n i h ab rar c o m o d ut o r .
El p alo bie n arrim ado

z im b rad o ñ aq ue ll a tie st a
'
x
ño t e hue ras sin re sp ue st a

o n q ue hue ras ah o t ad o .
P IER N I
En to ras me h e y o h all ado

do n de h art ap rie ss a h av ia
m as d e s q ue m as n o p o dia
huya p o r 10 e sc amp ado .
J OHA N
A la hé ansi hiz e y o
p o r a mo r de lo s c ab e llo s
EL A U CT O D EL R E PELO N 2 59
e nt r e ll o s
'
y d e sq ue salí de
m aldi to que l q ue curó
a
de e ch ar t ras m i n i c o rrió , .
P I ER N I
Y aun, ah o t as, q ue de spués

no se d o rm ie sse n lo s p ie s .
J OHA N
En bue n a fe p q ño ?
'
, ¿ o r ue
P I ER N I
Ora , sus , d ac a aliñe m o s ;

,
ll a si quie re s d i
º
ab a , , .
J OHAN
Mas p o r t u v id a q ue aquí
, ,
d amb o s y d o s n o s p o se m o s
'
.
Dal di abro ño engo rre m o s

'
a l ,
q í
a u ago ra e n n o s p o s ar .
J OHA N
N un c a vi t al p o rfi ar ;
re llán at e , o ra h o lgue m o s
, .
P I ER N 1
To m a p o r e n de .
Q ue a e ro p
p ara av e r m ucho p ro v e cho
J OHA N
S l e nt ate ,
ño t
e s e s e r ue c h o
*
g
P IER N I
An d a ,
t
v a e, q ue ño quie ro .
J OHA N
¿ P o r que so s t an te so ne ro ?
P ó sat e ,
an si Dio s t e v alg a
P I ER N I
No p ue do c o n un a n a lg a
J OHA N
Co m o l go trase ro ?
'
,
h
¿ ya a ne l
P I ER N I
Al fi n m e ov on de c ab e r
d aq ue llas b arrag an ad as
'
en las na lg as d o s pic ad as
q ue m as n o p udo n h az e r .
J OHA N
¡ H i d e p ut a y q ue p raze r
,
con el rab o t e just av an !
P IER N I
S ab e q ue s e le ap e g av an .
J OH A N
2 00 Si , si, q ue an s i h av ia d e se r .
P IER N I
Call a ,
c a un se v e ng ará ,
yo t e lo j uro p ar Dio s
p o r ue q y r án de d o s en do s
2 62 EL A U CT O DEL REPELO N
P IER N I
¡ H uz ia en Dio s q ue y a m e
, mano
a
atirar bie n c o n la ho nd a
la p ut a p ie dr a re do n d a .
q ue j un a c o m o p i c an o !
J OHA N
Si c h ap ad am e n t e huye n
,
si tras e llo s y a algun c anto
P I ER N I
Y puesto s d manto
'
ac á un
p are c e q ue n o s e b ull e n .
J OHA N
H a ! No h ay Diabro q ue no
¡
P IER N I
Ora d e x alo s gingrar ;

q ue si e ll o s v an al llug ar
yo le s h aré q ue ño cuque n .
J OHA N
¡ Dig o h ao , , y qual h arí a
si lo s o v ie sse s de v er
e m bue lt o s c o n t u m ug e r !
.
P I ER N I
v ia
O x ah ue ra Si lo s
m aldi t o e l q ue que d arí a
d e p alo s ño d e rre ng asse
. .
EL A U CT O D EL RE P EL O N 2 63
J OHA N
T an a yn a se le ant o assej .
P I ER N I
No n inguno n o o s ar a í .
J OHA N
U no no , m as to d o s si .
P I ER N I
Ora y a q ue ño ,
h aran
J OHA N
Si , b ie n se q ue n o o s ar n ,
á
q ue s e es an ar n p t á de tí
P IER N I
A lahé si y o e sto allí ,
no se rán t an ah o t ad o s ;
q ue au n que Se an b ie n r e be ss ad o s
h ab rán b ue n m ie do de mi .
J OHA N
J uro á s an t P e go q ue trae n
la v e rgue nca y a t an rasa,
q ue se chap e n llugo en c asa

p rime ro q ue ñ ad a h abre n '
No h ayas tú m ie do q ue ll ame n ,
so n d an un a p alm ad in a ;
y si e llo s h all an rapin a ,
ño e st arán
q u e ño l a rap e n .
2 64 EL A U CTO D EL REP ELON
P I ER N I
Ora lle v ánt at e y a .
Ab alle m o s y a d e aquí .
J OHA N
A n d a q ue ,
bie n t e st as y
ño s al g am o s o r all á
'
.
P I ER N I
Q ui <; as p eqoures e rá
si t e e stá s e n d e p o s ado ;
v e n dr á al g un d e s c ad arrad o
á v e r si e stam o s ac á .
J OHA N
C all a y a q ue n o v e rn án
c all i que d an to do s y un t o s ;
'
si no s c ae n n o s be run t o s ,
abue n a hé si h arán .
P I ER N I
Ye rgue t e o ra e n de J o an
, ,
No es tés en de re n az ran d o
J OH A N
A n d a ño s e s e m p ux an d o ,
t
q u e n un a ac á c
a o r ar n p t á
E e l studi ante)
( nira .
P IER N I
Digo ,
h ao , ¿ c re e s en Dio se ?
¿ v e s ? ac á v e n la llan g o st a .
St ao s p o r y d e re co st a .
STUDI
Ve am o s ¿ p o r q ué t e m e y s
, ,
p asto re s q ue st e y o aquí ?
,
P IER N I
Me j o r se r á q ue o s v ay s d1 .
¡p ar Dio s ! q ue ño q ue os es e t ys .
De n d ah ae ra h abrare y s
'
ño t e ng ay s es ost q ue llo t ro s
STU D I
¿ De q ué lug ar so ys v o so ro s ? t
J OHA N
¿ Y p o r q ué b ue n o 10 h av ey s ?
STU D I
Suéle se assi p re g un t ar .
P IER N I
s abé que muy

'
P ues s ruyn uso .
STU D I
B e zid y a J o Que d all á yuso
'
. . .
STUD I
D p arte ? d llug ar
'
¿ e
q ue P . un .
STUDI
De z rd si h av e y s d e c t
a e r ar
P I ER N I
Q ue d
'
all á , d azia L le d e sma
'
ST U D I
Dim e tú la alde a m e sma .
Vo s ¿ q ue re y sno s
, e mp ra z iar ?
STUD I
B e z id q ue
,
no h aré p o r cie rto .
P IER N I
P ues ¿ p o r q ué l o p e sq uisay s ?
ST U D I
N o , por d
n a a , no te m ais
P I ER N I
No t rah e y s vos b ue n co ncie rto .
m e p o n dre y s n ap rie t o
'
P ue s no
0 n q ue m e v e ys m al p e n d ado .
J OHA N
Co n e l diabro h av e y s to pado
p ara q ue n o
STU DI
De disc re to s e s av iso
en las c o s as d o h ay te mo r .
P IER N I
¿ Y si v o s so ys bul rad 0 r?
EL A U CTO DEL REP EL ON
STU D I
Dim e tú lo q ue p e s qui so
pue s él d e m ie do no quiso .
J OHA N
Este ño trah e run d ad e ,
u l u e m p raz ia e n la c ibd ad e
q e e q e
d iz q ue trahe un p alo lliso .
J OHA N
Di ¿ q uy e s q ue ll e lo dig am o s ?
BI ER N 1
¡ P ar D io s ! ¿ d e z írll e lo quie re s ?
J OHA N
Si,
si tu por bie n t o v ie re s
P IER N I
¡ P ar Dio s , bo n ic o s t mo s !
es a
P ue s d e l a o tra y a e sc ap amo s ,
ño se rá o ra m arav ill a
q ue e st e t ray a o t ra t ra n quill a .
J OHA N
L lug o c alle mo s e n ra t mo s
STUD I
S e gun e l m ie do t e n e y s ,
al gun a re bue lt a o v ist e s
Bie n s é q ue v o s a g l
o v is e s
t
EL A U c ro DEL
'
RE PELON
N o p o rñe s m as c o n el,
d ille lo v áy ase d i
'
P IER N I
P ue s y o p o r am o r d e t i
n o t e h iz ie sse o t ro t al ,
quisie ra d e z ir t u mal .
J OHA N
¡ A l a hé tó m at e p o r y .
STU D I
P ue s q ue y a t e lo h e j urado ,
v e n ac á , dím e lo tú .
J OHA N
Q u ré s
sa b l q u e h u ?
¿ e e r o
Eng año no s ¡ m al p e c ado !

q u e st áv am o s nel m e rc a do ,
na a que ll a p raga d e n ant e s , ,
un re b añ o d e st u dian t e s
n o s bi z on un m al re c ad o .
A q ue st e y o o s d o la fe
, ,
u b n ic o lo aro re n
q e o
p .
P I ER N I
¿ Y á m i ño m e re p e lo re n ?
J OHA N
Assi h iz o nt e ño se q u e .
_
EL A U CT O D EL R EPEL ON 2 71
P I ER N I
No q ue , yo b ie n m gu e ar dé
Bie n que l ra bo lo p agó .
¿ Cuy d as q u e ñ o lo sé y o ?
P IER N I
¡ Co c o ró n q ue te »
d aré !
R
( ¡e be la el studi a nte á P i erni curto .
)
P I ER N I
N0 lle gues v o s á la m o rra ,
Si n o yo j uria á s an J o an
, ,
u
q g i a s s i a h o rr o e l g a b a n
y á las m an o s h e la p o rra
q u e p o r bi e n q ue al g u n o c o rr a
lo a lc anc e tras e l c o g o te ,
aun que s e a h id alg o t e
q ue le p a r e s c a m o d o rr á .
STUD I
¡ H i d e p ut a b o b aró n ! ,
¿ v o s —
o s ay s am e n a<; ar ?
P I ER N I
¡ O ! d oy al d iabro llaz at
STUD I
Ap art a a llá m o d o ró n
, ,
g ran de malo b ah aró n ,
'
n o s ha o
g y o y r n o ram ala .
2 72 EL A U CT O D EL REPELO N
J OHA N
P ar Dio s assi Dio s m e v a a, l
q ue v o s t e n e s
y g ran re zó n !
P I ER N I
¿ A v osquie n m an d a lle g ar
á re p e lar a p
l e rso n a ?
J OH A N
P o rque se a de c o ro n a ,
d abrar ?
' '
¿ c uy d a q u e ño l an
STU D I
En b url a se h a de to m ar .
P IER N I
¡ A llá ,
llá cue rpo d e Dio s
a , ,
d 0 t ro s ruy n e s co m o v o s
'
p re sum í v o s d e b url ar !
P I ER N I
d o la fe q ue e n tie n do
'
P ue s y o s
u h a de v e n ir á m as m al
q e .
Doy al Diabro e l c igu ñ al !

¡
P o rque an da ag o ra e n tie n do
Vo s m ucho p re sum ie n do
an d ay s
re p e lan d o á hurt adill as .
Mullám o sle las co still as ,
e s lo que l an d a h urd ie n d o
'
q u e e sso .
2 74 EL AU CTO DEL REPELO N
All i J uan R ab e
v ie n e .
Muy b ie n e st aria á n o s
c antásse m o s d o s p o r d o s .
J OHA N
P ue s y o lo lle v ant aré .
Villancico .
H a g o c u e n t a q u e o y ñ as c i
B e n d i t o D i o s 5 ll o a d o
¡ ,
p ue s ñ o m e h i z o n l i c e n c i a d o
N o rabue n a ac á v e ni mo s
pue s q ue t an s abio n do s v am o s
e sp an t ars e h an n ue stro s am o s
d e st a c e n cia c ap re n dim o s
' '
Ya to do q ue 10 p e rdim o s
3 las b urras h e o lv id ado
p ue s ñ o m e h i z o n l i c e n c i a d o .
El q ue lle g a á b achille r
llug o quie re m as p uj ar
m as qui e n n o q uisie re e ntrar
á studio n i d e p re n d e r
mira si lo abrá e n p raz e r
d e sp ue s d e b ie n re p e lad o
de st o j ar e n l i c e n c i a d o .
FI N I S
F ue e st a p re se mp rim íd a p o r H ans G ysse r ale

n t e o b ra e
m an d e Silg e n st ar e n la m uy n o ble z le al c ibd ad d e S ala

m anc a la qu al di c h a o bra se ac abó á VII d e l me s d e A go st o
d e l añ o d e m il 2 quinie n t o s z nue v e años .
No cre e n e c e sario in sistir aquí so bre e l t an e stu
se
diado y do cum e n t ado p unto d e l o ri g e n d e l te atro

N ac ido e n l a igl e si a tuv o e n e ll a su n atural c am p o d e ,
acc ió n y e n v irtu d d e l a p ro g re sió n e v o l utiv a d e c ie rto s
e l e m e n t o s d e l c ult o v e rd ade ras re p re se n t ac io n e s
d ram átic as algun o s d e e llo s (2 ) fué adquirie n do

l e n t am e nte v id a pro pia R o t a l a tradición te atral .
i a y ro m an a c uy as o b ras fue ro n t an ru d am e n t e
g r e g ,
c o m b atid as c e nsurad as y pro hibid as p o r lo s p adre s

,
d e l a I gl e sia ab o rt aro n to d as l as te nt ativ as h e ch as

,
r lo s e sc rito re s d e Orie n t e p ara tr at ar lo s asun t o s

p o
bíblico s siguie n do lo s cán o ne s y e stilo d e la t rag e dia
( r l Vé ase la nut ri d a b iblio grafia c it ada

p or Cañe t e , T e at ro Esp añ ol, p á gs 3 6 8 .
—
.
á
P ue d e n c o nsult arse ad e m s las o b ras sigui ent e s R ec ue il d e farces soti es et moralité s
d u q uinzieme s iécle, ré uni es p o ur la p rem iere fo is e t p ubli é e s av ec d e s n o ti c es e t
no t es p ar P
-
L J ac o b , b iblio p h il e P aris, 1 8 5 9 p g s v n
. . A n ci e n t he dt re francais
. , á . IX
—
'
ou collectio n de s o u vrag es dramati q ues les p lus re marq uable s d ep ui s les my st eres
j usqu d Corneille P ubli ée avec d es n otes et é clairci ssements p ar M Vi oll et le Duc
'
. . .
T o me I A P aris, M DC CCL I V p dgs

, , V VI I . T h e o p h ilo B rag a, H i st ºr i a d o
—
Th eatro P ortogués, P ort o , 1 8 70, p ág 3 5 ; H enr y L ionn e t , L e Théd tre e n Espagne,

.
Ori gini d el te atro

'
P aris, 1 8 9 7, p ág . 15 B A n c 0 na, S econd a ed izi o ne ri vista
ed ac cre sci ut a, v o lum e I
T o rino , 18 9 1 , p á g 8 7; e t c , e t c
. . . .
( 2 ) V F ernand Ca bro l, L e L i vre d e la p ri ere anti q ue, P aris, Ondin, 1 9 0 0 , p gs 78

. á .
s igu ient es ; D uc' h e sne , Origin es d u cult e chréti e n, P aris, F o nt emo ing , 1 8 9 8 , p ág 4 9 ; .
A l f r e d L o y sy , L E vangil e et l Egli se, e n c asa d el aut o r, B ellev ue , 1 9 0 4 , p ág 2 2 6,

'
. y
Mart 6ne De , ant i q uis Ecclesia riti ' ms , R o ue n, 1 70 0 —
70 6 D A nmna,
.
'
Originé , e t c .,
p ág s . 1 8 -2 7 d el t o mo I .
an tigu a El t e atro mo de rn o tuv o su cun a e n Euro p a y

.
su o c asión e n l as g ran d e s fi e st as cí v ic o re lig io s as n o

—
d e m an e ra pl e n a sin o m o dificán do se ad aptán do se , ,
am plián do se c o n lo s e l e m e n to s q ue sin c e sar ib an ap o r
tan do l a civ iliz ac ión y e l arte _

.
D e s de e l re in ado d e D Al fo n so e l S abio y d e d o n .
J aim e d e Arag ón h abia sido re cibid a e n la P e n in sul a

, ,
se g ún n o t am o s an t e s d e ah o ra l a so l e m nid ad d e l Co r ,
C h ri sti c o n side rán do l a c o m o un a d e l as m ayo re s

p u s ,
y c e l e b rán do l a c o n re go cij o s y p ro c e sio ne s públic as

e n to do s lo s án g ul o s d e Esp añ a así e n l as m ás ric as ,
y suntuo sas c ate drale s co m o e n l as m ás hum ilde s p a

rro q uias c am p e stre s e x t re m áro n se p ue bl o y cl e ro e n
,
m o strar l a de v o ció n y e ntusiasmo q ue a que ll a fe sti

v id ad le s in sp irab a y y a e x o rn an do l as p ro c e sio n e s
, ,
c o n q ue se d ab an á Dio s g rac ias fe rv ie n t e s de v isto s as ,
d an z as; á q ue se un í a lo s v ariado s c anto s d e j ugl are s y

j g
u l a re s a s , y a h a c i é n d o l e s p re c e d e r d e i
g g an t o n e s ,
e n an o s y s al v aj e s e n m e di o d e l as c ual e s o bst e n t ab an
,
lo s p e re g rin o s p e rso n aj e s d e l Masc arón la T arasc a y ,
la Carantamanla c o me n z aro n á s ac ar d e l t e mplo lo s

,
e l e m e n t o s e scé n ic o s d e antig uo ate so rado s e n lo s

,
m iste rio s y re p re se nt ac io n e s litúrg ic as am plián do se ,
e st e e j e m pl o á o tras m uch as fe stiv id ade s d e l año ,
y a l o c a l e s , a
y g e n e r a l e s e n t re l as q u e ,n o p ue d e o l v i
d arse la m uy p o pul ar d e lo s Ino c e nte s ho nrad a e n ,
to d as p arte s c o n j ue go s d an z as g ro te sc as m o gig an , ,
g a s y m a s c ar ad as I
( ) H a s t.a q u é p u n t o s e g u ar d a ro n
( 1) A mad o r d e los R io s , ob . VI I p á g 4 70 Véase e n la m isma p g ina

c it . , . .
p ro á á
p osit o d e las e sp ect á cul os relig ioso —p o p u I
l ares d e las if est as d e nocent e s, carnav al
ig ual p ara la e re c c 1o n c ate drale s q ue p ara e l

d e l as ,
o rn at o d e sus fie st as En Esp añ a m ás ahinc ad am e n te

.
q u e e n l o s o t r o s p a í s e s p o r r az o n e s d e l a l uch a d e raz a
q u e d u r ó o ch o si l
g s o .
En Esp añ a p o r raz ón d e nue stra luch a se c ul ar

,
cO n lo s mah o m e t ano s lle g an á de s ap are c e r d e l t o do

,
lo s j ue g o s e scénic o s d e l p ag anismo y se e st abl e ce v e r

d ad e ra so lució n d e c o n tinui d ad e ntre e l dram a an tig uo
y e l m o de rno Me rc e d al c arácte r re ligio so d e l a gue rra
.
c o n lo s isl amit as e l T e at ro no e x p e rime nt a aquí un a

,
transfo rm ación al p asar d e la so cie d ad p ag an a á la

c ristian a sino mue re c o n aquéll a p ara v o lv e r á n ac e r
,
m ás ade l an te c o mo fruto e sp o ntáne o d e nue stro sue l o

y d e la c re e n cia c atólic a L a I gle sia e s t am b ién l a .
prime ra q ue utiliz a e ntre n o so tro s lo s e le m e nto s dra

m át ic o s p ara p o n e r e n acció n e l nac imie nto y la
p asió n y mue rte d e l R e de nto r d e lo s ho mb re s l as ,
histo rias d e l antiguo y nue v o Te st am e nto e l triun fo ,
d e lo s m ártire s l a c astid ad d e l as v irg e ne s l a v ig o ro s a

, ,
y p o éti c a p e rs o n ifi c a c ió n d e lo s v i c io s y v irtude s ,
pro curan do p o r t ale s me dio s h ace r am ar 10 b ue no y

de te st ar lo m alo é in fluir d e un a m an e ra e fi c az e n e l
án im o d e lo s fie le s Al e fe ctuarlo asi nue stro s p o e t as
.
re lig io so s ó m e j o r dich o e cl e siá stic o s e mpl e aro n sin

, , , ,
dud a e l e m e nto s q ue no p o dí an m e n o s d e e x istir e n l a

dram aturgia d e sarro ll ad a al a m o r d e l g e ntilism o ; p e ro
lo s c o m b in aro n d e o tro m o do le s infun die ro n o tro ,
e sp irit u e n c amin án d o lo s á distin t o fin y c re aro n o b ras

, ,
muy div e rs as d e l as q ue n o s l e g ó l a ant igíi e d ad y m ás ,
aún d e lo s d e g e ne rad o s y e nv il e cido s j ue g o s e scé nic o s
d e l m o ribun do p ag anism o q ue h ab í a luch ado inút il

EL A U CT O DEL REP EL ON 2 79
m e nt e ,
c o m o J ulian o el a pó st at a c o ntra , la v er d ad
c ristian a
De t
e s as p rimitiv as
p re se n t acio n e s e scénic as re
ap e n as si se c o n se rv an un as c u an t as n o t ici as disp e rs as .
Es v e rd ade ro p ro bl e m a lit e rario y so c ial e l he cho

e x t rañ o d e q ue m ie n t ras e n o t ro s p aí se s I t al ia Fran , ,
c ia A l e m an ia é I n gl at e rra o fre c e n un a v e rd ad e r a
, ,
rique z a d e e st a cl ase d e o b ras s e a difíc il p re s e n t ar e n ,
Esp añ a sin o uno s cu an to s e j e mplo s d e l as re p re se n

t acio n e s s acras q ue sin dud a alg un a d e b ie ro n se r
,
n um e ro s as Fue rz a á sup o n e rlo e l se r e l t e atro e sp e c

.
t ác ulo t an d e l g usto n ac io n al y l a d e c idi d a y e x t rao r

d in aria imp o rt an c ia q ue e n e l siglo X VI adquirie ro n
lo s autos s acrame ntales A de m ás d e las re p re se n t ac io .
n e s s ag rad as e n l as q ue in te rv e n í an lo s m ism o s re l i
g io s o s c o m o d
, e lo c o p i ad o a n t e s d e l as P a r tid as s e
de sp re n de y sirv an c o m o e j e m plo s lo s aduc id o s p o r

,
Sch ack ( )
2 ap e n as p u e d e n c it ar s e o t r a s o b r as q u e E l
Mi steri o d e lo s R eyes Mago s R e pre se ntaci ón del
N aci mi en to y l a de l a P asi ón d e G ó m e z Man rique (4 )
y l a re p re se nt ación d e N ati vi dad int e rc al ad a p o r ,
Fr I ñ ig o L óp e z d e Me n do z a e n su p o e m a Vita Chri s
.
ti A e sto s p ue de n re duc irse lo s p re d e c e so re s d e
( 1 ) Cañe t e T e at ro Esp añ o l 3 9
, , .
( 2 ! H i sto ri a d e la L i terat ura e t c , .

, t o mo I p ág
,
s . 2 2 3 -26 ; 2 4 3 y 2 49 . V . Mil á v Fo n
t e n als Obras Co mp l et as, t o m o V I
, Ori ge ne s d el Teatro C at al á n L u i , L am arc a El
. .
“
T e at ro e n Valenc i a d e sd e s u ori ge n h ast a n uestros di as Vale nc ia 1 8 4 0 . .
( 3 ) D as alt s p anis c he Dre ik 0nigsp i el ( El M i steri o d e los reyes magos ) A bdruc k d er .
H an d s c h eri[ t beso rgt v o n G B ai st Erlang e n 1 8 8 7

. , .
4 ) C an ci o n ero t o m o p ág 1 9 8 I
L a R e p re se n t ac ió n d e l N ac im ie nt o d e N ue s
, .
María Manrique
,
t ro Se ñ o r, a inst an c ia d e D o ña v ic aria e n e l m o n as t e rio d e Cala

í
,
b a can o s, h erm ana y

su a L a o t ra o bra c it ad a, sin t t ul o , se e nc ue nt ra e n e l t o mo II ,
p ág . 29 2 d el mismo Canci o nero .

J uan d e l En zin a e n cuanto auto r dram ático s acro .
Más n o ticias se c o nse rv an so bre las p rim e ras m aní

fe st ac io ne s t e atrale s p ro fan as .
Entre las n um e ro s as fie st as co rt e san o s

con q ue lo s
y gue rre ro s e ntre te n í an lo s o cio s d e la gue rra y á v e c e s
l as m e zcl ab an c o n e st a figuran fre cue n te m e nt e m e n
,
c io n ad o s e n Cróni c as y Canci o n e ros lo s jue g o s d e c añ as ,
d e c o rre r l a so 1t ija y lo s p aso s ho nro so s To d as e st as

,
.
div e rsio n e s c o n sus re gl as e st abl e cidas sus pre c e pto s

, ,
y sus l e y e s tie n e n v e rd ade ro s c aracte re s d e re p re se m

t acio n e s e scénic as to d a v e z q ue aun cu an do c e l e b ra
,
d as c o m o e j e rcicio y p ara so l az d e lo s p ro t ago ni st as ,
e ran an un ciad as c o n so l e m nid ad se c e l e b rab an e n ,
lug are s de m arc ado s y se c o nv o c aban á e ll as c o mo e s

p e c t a d o re s á l as g e n t e s v e c in as ó c e rc an a s d e l a s c iu
d ade s e n q ue se e je c ut ab an Hue lg a la c it ac ión d e .
e j e m pl o s q ue u in n ú m ra ab un d an c ia e stán ll e n o s
p o r s e
Cróni c as R o mancero s y Canci on ero s Me n ció n e sp e

,
.
c ial me re c e n L as guerras ci vile s de Granada d e Gin és ,
P é re z d e Hit a En e st ao b ra d e t an am e n a l e ctura se
.
re c re a su aut o r e n l a d e sc ripció n d e traj e s arm as , ,
c ab allo s y c ab alle ro s d e cuanto s l an c e s d e t al g éne ro

,
fué t e stig o P o r e ll a pue de v e rse cuán rig uro so e ra

.
e l c um plim ie n to d e t o d o s lo s p re c e pto s q ue dict ab an
( 1 ) V é ase en G allard o , Ensayo, III , 76 5 y en Me né nd e z P elay o , A ntologi a, VI ,

CCIX!
da , ste p un to inte re santí sima la de scripc i o n q ue

e s en e
e l auto r an ó n im o d e l a Cróni c a d e l c o n d e st abl e Mi ue l

g
L uc as h ac e d e e st as fi e st as
R e fi e re e l c ro nist a q ue e n e l año d e 1 64 1 p as ad a , ,
l a P asqua y v e n ido e l do ming o p rime ro de sp ué s d e

,
e ll a » c o nv idó e l c o n de st abl e á c o me r y c e n ar á t o do s
,
lo s s e ño re s d e l a igl e sia may o r y re fie re la e n trad a e n

J aén d e l o b isp o d e J aén de sc ribie n do e l traj e q ue e l
c o n de st abl e lle v ab a y lue go añ ade Y e n la n o ch e ,
lo s dicho s se ño re s D e an y C ab ildo c e n aro n c o n él y ,
h uv o m ucho s m o m o s y p e rso n aj e s y d an z as y b ay l e s
y c o s ant e s Y e n o tra p arte m ás ade l an te re fie re , ,
q u e e l d i a p ri m e ro d e fe b re ro d e 1 4 66 d ía e n q u e s e ,
c e rrab an las v e lac io ne s e l s e ño r c o n de st able m andó ,
d a L itt erat ura P ort ugueza v ol . V III . Gil Vi ce nte e as o rig e ns do t heatro naci o nal,
P o rt o , p ág 5 9
1 8 9 8, I
g ualm e n t e r e p ro d uc e ( p á g 6 2 ) un a A re nga o u re la, d o fi el d a
/
. . .
F est as q ue s e fi zi eram n a Ci d ad e d e E v o ra no p raso d o c asame nto do p ri ncep e D A .
y
fo ns o, e n t re c u as ñ e st as se m e n c io nan las sig uie n t e s
D e p o is d o s b an ue t e s ñ n d o s, q
G al an t e s M ó mo s h o uv e ram ,
E A n t re m e z e s inñ nd o s,
Q ue a t o d o s b e n ap ro ug ue ran .
( p ág .
D el mi smo g é n e ro d e fi e s t as p al atin as so n lo s ric os m o m o s q ue el re i fer na —
s al a d a m ad e ira, p ara d e s afi ar a ju s t a G ar ci a d e R e z e nd e Ex cert o s R io d e J an e iro ,

. . .
1 8 6 5 , p á g 2 73 T ambi é n s e e m p l e ab an e n l as fi e s t as o fi c ial e s,
. . Mil y F o n t anals e n y á
sus Ori g e nes d e l T e atro C at alá n t o m o V I d e , sus Obras Co mp let as c o p ia ( p ág . 2 5 1)
e st e p as a j e 1 49 2 . P o r la c o n q uis t a d e G ranad a fo re n fe t e s m o lt e s d e fre se s e
m omos e g ran s b ayls ab t ro m p as e j ug l ars p er cas e s e cart e rs .

( L d e c o ses ass e ny
.
y L II . .
, c ap . A v e c es e st o s m o m o s t e nían
'
á
un c ar c t er s im b ó l i c o c o m o p u e d e
v e rse e n G ó me z Manriq u e , Canci o nero I 3

. 1 . En no mb d re e las v ir t ud e s
q ue uan y
m o m os al n as : im ie nt o d e un s o b r in o s u y y
o e n el to m II o , 1 22 U n b re ue t rat ad o
q ue r q
i z o G ó m e z Manri ue a m and am ie nt o d e la m uy y lus t re se ñ o ra y n tan t e D o ña
Isab e l, p ara un o s m o m o s q u e su e x c e l e n c ia 6 2 0 c o n l o s t ad o s si g uie n t e s a .
( 1 ) M e mori al H i st óri co Esp añ ol c olec ci ó n d e d o cume nt os o p ú s culo s y antigil e ,
d ad e s q ue p ubli c a l a R e al A cad e mi a d e l a H i stori a T o mo V R elac ió n d e lo s . III .
fec h as d el mui mag nifico mas v i rtuoso s eñ or el señor do n Miguel L ucas, mui digno
C o nd e sta ble de Castilla . Mad rid , 18 5 p ág .
42
EL A U CTO DEL REP EL ON 2 83
l
v e ar á tre s de sus c riado s y de sp ués de de sc ribir minu
c io s am e nte to do s lo s lan c e s d e l día dic e e l d o min g o
,
a la n o ch e de spués d e c e nar y de sp ués d e p as adas

,
much as fi e st as d e mo m o s y p e rs o n aj e s d e div e rs as
m an e ras e l dich o se ño r Co n de st abl e y la se ño ra
,
Co n de sa t o m aro n d e l b razo á l a no v ia y c o n much as

tro m p e t as y chirimí as ll e v aro n lo s n o v io s á su c asa
,
y e nc o m e n d áro nlo s á sus p adrino s y v o lv ié ro nse á su

p al acio á do rm ir Y p o r últim o p ara fe st e j ar e l ,
alum b ramie n to d e l a c o n d e s a su muj e r ,

d o z ie nt o s ,
c av alle ro s m o risc o s c o n b arb as p o stiz as y
d e sc av alg aro n y e n traro n e n p al ac io d o t an t as se rian

las g e nt e s y d an z as y c o rro s y b ay l e s y j ue g o s y
m o mo s y p e rs o n ag e s y d e t ant as m an e r as q ue no se ,
d ab an lug ar uno s á o tro s y to do s an dab an c o mo

,
lo co s d e pl aze r
Aún m ás c aracte rístic as so n l as fie st as c e l e b rad as
el do m ing o prime ro de sp ué s d e l a P asqua El d ía d e
R e y e s d e l año 1 4 62 o rg aniz ó se un c o rt e j o d e l q ue
fo rm ab a p arte e l m ism o c o n de st abl e q ue ll e v ab a e n ,
t re o tras c o s as q ue e l c ro n ist a m e nud am e nt e d e s

c ribe , e n l a c ab e z a un a c o ro n a re al mui b ie n fe ch a
c o n su fal so v is aj e y e n l a mano un e sto que de snu do
S e g uido de p aj e s y c ab alle ro s atrav e só c asi to d a l a

c iud ad to dos e llo s v e stido s de aquell a lib re a c o n ,
fal so s v is aj e s y c o ro n as e n l as c ab e z as á me mo ria d e ,
lo s tre s R e y e s Mag o s c uia fie st a c e l e b rab a y asi

, ,
lle g ó al lug ar d o n de e st ab a p ue st a la Pa
( 1 ) Memo ri al H i st ó ri co Esp añ o l p á g 3 1 3 En o t ro lugar ( p ág

, . . . h ac e
á
m e n c ió n d e la m isma fi e st a V 1amb ié n p g s 1 1 7 2 66
. . , .
( 2) I bd p ág 2 6 3
. . .
sa do el día con fie st as c ab alle re sc as , c e naro n

Y .
d e sq ue o v ie ro n c e n ado y l e v ant aro n l as m e s as e n tró ,
p o r l a s al a u n a d u e n a c av a lle r a e n un a sn it o s ar d e s c o ,
c o n un n iñ o e n lo s b razo s q ue re p re se nt ab a se r nue s
,
t ra S e ño ra l a Virg e n María c o n e l su b e n dito y glo

rio so fi j o y c o n e ll a J o se ph Y e n m e di o d e g ran d e v o
,
.
ció n e l dicho se ño r c o n de st abl e la re cib ió y la subió

,
arrib a á e l asie n t o d o e st ab a y l a p uso e n tre l a dich a

,
s e ñ o ra Co n d e s a y do ñ a J u an a su h e rm an a y do ñ a
Guio m ar C arrillo su m adre y l as o tr as due ñ as y d o n

,
z e ll as q ue e n de e st ab an y e l dich o se n o r se re t rajo á
,
un a cám ara q u e e stá á e l o tro c ab o d e l a s al a Y d e n de .
á p o c o s alió d e l a dich a cám ara c o n lo s p aj e s m ui b ie n

,
v e stid o s c o n v is aje s y sus c o ro n as e n l as c ab e z as á l a

, ,
m an e ra d e lo s tre s R e y e s m ag o s y se n d as c o p as e n l as
,
m an o s c o n sus p re se n te s Y asimism o v in o p o r l a sal a

.
a de l an te m ui m u ch o p aso y c o n m ui j e n til c o n t e
n e n c ia m ir an do e l e stre ll a q u e lo s g uiab a l a qual iv a

, ,
p o r u n c o r d e l q u e e n l a d ich a s a l a e st ab a y a si l l
, e g ó
al c ab o d e e ll a d o l a Virg e n c o n su fij o e st ab a y o fre ció
sus p re se n t e s c o n m u i g ran d e s e st rue n do s d e tro m p as
y at ab al e s y o tro s Est a fies t a fazia y

so le m niz ab a e l di ch o s e ñ o r Co n de st abl e c ad a un año ,
s e g un dich o e s lo un o p o r d e v o c ió n y lo o tro p o rque

, ,
e n t al d ía n ac ió e l R e y n u e st ro S e ñ o r c uio se rv ic io él ,
t anto de se ab a y p ro curab a Y fi n alm e nte e n las ,
h e st as d e N av id ad d e l año 1 4 64 d e sp ué s d e lo s ac o s
,
t umbrado s fe ste j o s y d e l as c o m id as y c e n as l im o sn as ,
y dádiv as q ue aco stumb rab a ib a c o n g ran séquito á ,
(1 ) Memorial His t órico á

Español, p gs 75 -76
. .
en el fastuo so l
sig o x v , e n l as linde s d e l XVI
Y p or .
la mism a le y e st a asp irac ión n o cuaj a e n re alid ad Sin o

,
de fo rm ad a y sig uie n do l as p autas y mo do s d e la ép o c a

q u e l a e n g e n d r ó D e l c o l o q u .io e n t re d o s e n a m o ra d o s ,
fue nte in e x aust a d e insp iració n e n to do tie mp o y ,
q u e e s c,o m o t o d a f u n d a m e n t al m a n ife s t a c ió n li ric a ,
un b alb uc e o t e m bl o ro so y e m o c io n al c o m o un a l e t a ,
nia , p r o d ú j o s e l a e n o r m e p ro d u cc i ó n p a st o r al q u e
inv adi ó l as l ite raturas m e ridi o n al e s al c ab o d e la

Ed ad Me di a n atural m e nte ad apt ado y m o di fi c ado
,
l a e sc ue l as c o rt e san o t ro v ado re sc as á sus s e n ti

p o r s —
m ie nto s c ab alle re sc o s y á l as c o mplic ad as le y e s d e la

g a l a n t e ri a d e s u t ie m p o Y d e e s t e m o d o e l m ara ,
v ill o so c o l o quio d e T e ó c rit o to d a la se ns ació n d e la ,
n atural e z a e n Virg ilio y e n g e n e ral d e lo s p o e t as e le , ,
g ía c o s y b u cól i c o s g r e c o ro m a n o s t ra n sc-
ie n d e a l
trav é s d e lo s siglo s y se h ac e o b ra e n l as p ro duc
,
cio n e s d e lo s tro v ado re s me dio e v ale s .
Cu ál e s fue ro n lo s c amin o s q ue e ste g én e ro siguió

y p o r c uále s v ías se intro duj o e n Esp añ a no e s d e ,
e st e l ug ar B ast e p ara n ue st ro e studio y o bj e to c o n

.
sig n ar q ue p o r l a m e diac ió n d e lo s tro v ado re s g al a ic o

p o rtugue se s y n o dire ct am e nte d e las o b ras fran ce sas
y p ro v e nz ale s c o mo se h a supue sto e st e mo v imie nto
, ,
lite rario alc anzó c art a d e n atural e z a e n C astill a ( 2 )

á p e sar d e l a de c idid a y ámp lia p ro te cció n d e lo s re ye s
( 1 ) El asunt o d e las p asto ure lles, canti cas d e serrana, serranillas, e t c e t c , no es .
á
m ás q ue un di l o g o e nt re una p ast o ra y
un v ia er o q ue la c o rt e a,j p ara m a or j y y
j
int eré s d el asun t o e l v ia ero e s e l m ism o p o e t a sie mp r e Má s t ard e , y a el g é n e ro .
j
c o mp l e t am e nt e c o rt e san o e l v ia e ro e s un no bl e s e ñ o r V J e anro y , L e s origi ne s, 4
. . .
( 2 ) H e nr yR .
L ang Das li erd e rbuc h d es K ó ni gs Deni s
. vo n P ortugal H alle A S ;
. .
18 94. p ág s . 1x — x x . Menénd ez yP l y e a o, A ntologi a .

c aste ll ano s y l e o n e se s Al fo n so VI I Al fo n so I X y ,
Fe rn an do III y so b re to do Al fo nso X e l S ab io ( I ) , .
Este g én e ro lite rario alc an zó e n Esp añ a c o mo e n ,
Fran cia é I t al ia un a g ran b o g a S irv an d e e j e m plo

,
.
lo s n o mb re s d e J uan R ui z e l n o bl e m arq ué s d e San ,
till an a su t ío d o n P e dro Go n zál e z d e Me n do z a

, ,
B o c an e g ra Me n do C arv aj al e s y to d o s lo s p o e t as
, ,
c o rte sano s d e c uy as p ro duccio ne s p asto ril e s e st án

ll e no s lo s Can cio neros .
Cuatro so n las c ántic as de serran a q ue e l p ro digio so

A rcip re ste inte rc aló e n su L i bro de B uen A mor
P e ro l a di fe re ncia q ue e xiste e ntre l as se rran as y
v aq ue iras p ro v e n z ale s á l as q ue e n cue n tra e l g al an te
arc ip re st e e n sus an d an z as p o r l a sie rra e s e n o rm e , .
El Arc ip re ste m ás bie n q ue imit ar la p o e sia b ucólic a

,
d e lo s tro v ado re s lo q ue h ac e e s p aro diarla e n se ntido

,
re al ist a Sus se rran as so n in v ariabl e m e n t e in te re s ad as

.
y c o dicio sas á v e c e s fe as co m o v e st iglo s y c o n to do

, ,
e s o d e un a ac o m e t iv id ad e rótic a d ig n a d e l a se rran a
d e la Ve ra q ue an d a e n lo s ro m anc e s v ulg are s

N o e s e x clusiv a e st a c o dic ia y liv ian d ad d e l as se
rran as d e J uan R uiz y n um e ro so s e j e m pl o s d e l as v a ,
que iras y p asto ras p ro v e n z ale s lo p rue b an P o d e ro .
sisim a e ra l a v e n a s atí ric a d e l A rc ip re ste y p ro fun do
su e spí ritu p aro dist a c o m o lo t e st iñc an n um e ro so s ,
p asaj e s d e su o b ra p e ro s alto t an b rusco d e la atild ad a,
( )
1 Sc h ac k , H i st ori a d e l a L i t er at ura, 1 9 3 1 9 6 Mi l
-
F o nta nals, Obras c o mp letas . áy
t o m o se gund o De los tro v ad ores e n Esp añ a Est udi o d e p o e sia y l engua pro ve nz al .
.
B arcelo n a, 1 8 8 9 .
( 2 ) Ed ic . c it .
p gs á . 69,74 1 , 1 , 1 77 y 1 8 1.
( 3 ) Me né nd ez y P l y O ig
e a o, r enes d e la no vela, t o m o I , p ág C
. DX II V .
l
e e g an c ia y b ell e z a d e las se rran as p o rtugue sas y p ro
v é n z al e s á l a fe ald ad m o n struo s a y á l a g ro se ra c o dic ia
d e l as d e l L ibro de Buen A mor p ue de n m e dian ame n te ,
e x pl ic arse s ól o c o n e s as d o t e s d e l auto r L a c así c o e xis .
t e n cia d e e stas c antic as d e se rran a c o n l a se rranill a

d e l a Z arz ue l a » m ue stra ún ic a d e un a s e rranill a
d e o rí g e n p o p ul ar in dic a la e x iste n cia an te rio r d e e st e
,
tip o d e s erran as fe r0 9e e sp anto s a » q ue m ás t arde

, , ,
re ap are c e e n B o c an e g ra Me n do d e C am p o Carv aj al e s
, ,
y o tro s p o e t as co rte s an o s d e l siglo x v aun que y a c o n

fo rm a p uram e nte líric a y m ás b ie n co m o m o tiv o p o é
tic o q ue re pro ducc ión re alist a Que d a á p arte d e ,
lo s v e rd ade ro s m o de l o s y d e l a cie rt a in te n c ió n d e
J uan R uiz e l arran que líric o l a se ns ación d e t o s q ue
, ,
d ad silv e stre l a adm irabl e v isió n p o étic a q ue aúp an

,
e l n o m b re d e l Arc ip re st e á l a alt a re g ió n d e lo s im p are s .
P o r e so h a p o did o d e c irse c o n ab so l ut a e v ide nc ia d e

sus c án ti c as d e s e rran a q ue an tic ipán do se e n c re n an o s
á l as s erranillas y á las v aqueiras d e S antill an a in c a ,
p acit an á é ste p ara fi gurar co m o e l p rim e r g ran p o e t a

lí ric o d e Castill a (3 ) y A m ad ó r d e lo s R io s aun re pu ,
t an do al p róc e r c o m o e l re y d e las se rranill as an a

de n o s acó p o r c ie rt o g ran de s v e nt aj as á J u an
R uiz e n e st as g rac io s as pinturas

Más aj ust ado al m o de lo g e n e ral m ás e nto n ado , ,
c o n v e rd ad e ra d e l ic ad e z a d e g ran p o e t a y d e g ran
se ño r D I ñig o L d e Me n do z a e n sus d o c e s erranillas

,
. .
y , Z
( 1 ) Mené n d e z P idal S erranilla de la arzuela e n St udi Medié vali T o rino 19 0 0. , .
( 2 ) V El Canci on ero de St ú ñ iga

. .
3 ) F i t z mauric e K ell
—
y
His tori a d e la L it eratura españ ola Madrid p á g 1 19 5
.
,
( 4 ) A ut c it : Histori a criti ca; IV, 3 8 63

.
Co ntra él e sc rib ie ro n mucho s fabli auác c o nv irt re n
d o l e e n o bj e to d e b e fa y e sc arnio c e nsurando su t ai ,
m ad a m alic ia l a c o dic io s a c o nst ituc ió n d e su al m a

, ,
l a g ro se rí a d e su l e n g uaj e y m an e ras su igno ranc ia ; ,
l a brut al av ide z e n sus c o m id as l a m alév o l a de sv ia ,
c ió n d e su v o l un t ad su c re dulid ad sup e rstic io sa l as , ,
m al as art e s c o n q ue trat a d e e ng an ar á quie n p ue de y

e l e m b ar az o y z o z o bra gro t e sc o s q ue le in v a de n c uan
d o ab an do n an d o sus c am p o s y bo s que s v a p o r un a , ,
so l a v ez ac aso á l as ciu d ad e s
, , .
U n c urio so p o em a an ó nim o d e l sigl o X II tit ul ado ,
De s XX I I I Mani ere s des v ilain s h ac e un e stu dio ,
hum o rí stic o d e lo s v ill an o s y ate n di e n do á su dife re nte ,
co n dició n lo s div ide e n v e intitrés cl ase s e l archi vi

lain anun cia las fi e st as e n e l atrio d e l as igl e sias ; e l
,
moussons o dia á la so cie d ad ; e l c ropere e s e l v ill ano

, ,
h arag án ; e l v ill ano prince e s un p arl anchín ab o g ado , ,
d e p o bre s ; e l v ill ano ki e nin s tie n e se m e j an z a c o n lo s ,
p e rro s y e l P orchins y e l A snins c o n lo s anim al e s

, ,
ho m ó nim o s e t c ( )
2 , .
,
o rd re s m o nas t i q
ue s, c ar t o u jo urs il s e ran g e du cóté d e la fo rc e ; mais l e v ilain ,
m ais l e b o urg e o is m ais l h umble p ré t re d e v illag e , v o ilá se s v ic t im es d é s ign é cs

'
í
,
L es F p ar J o se p h B é d ie r P ar s 1 8 9 4 p á g 3 2 6 Og e g t o d e l p i ú p ro fo n di
.
, , . .
d isp re z z o d a p arti d e isign o ri p e ri q

uali eran o c o m p o st e l e p o e s ie sat iri c h e d e i
m e n e s t rell i i v illan i furo n o c o lp it i c o n n o n m e n o fe ro c i inv e t t iv e d ag li ap p art e
,
u e n t i all e al t re c las s i so c ial i e sp ec ial m e n t e d alla p l e b e c i t t a d i n a p e r u e ll a n t ag o

, , q º
nism o as sai v iv o ch e h a s e m p r e d iv iso gli ab it a n ti d ella c am p ag na d a q uell i d e ll a

c it t a e c h e n el m e d io e v o era i nap ris t o d a sp e c iali rag i o n i e c o n o mi ch e
,
—
D ' Do m e . .
n ic o Merlini S aggi o Di R i cer ch e S ulla S at i ra Co ntra i l Vi ll ano ; T o r in o 1 8 9 4 p á g 1

. , , . .
q
( 1 ) N o m e n o s v iole nt a aun ue m ás e sc asa e n o b ras e s est a s t ira e n los t ro v a
, , á
d o re s q ue e n alg unas p asto urelles se c o mp lac e n m an ife s t ar e l d e 5 p re c io q ue e l v i
, ,
ll an o le s i nsp ira V e je m p los e n K arl B art sch R o manz en un d P ast o urelle n L eip z i g
. . , , ,
1 8 70 , I. 48 6 7; y, II
1 2 . 1 4 , 2 3 , 74 : , III
1 2 , 2 3 , 2 6, 4 3 , 4 6 , 4 9 , 5 4, 5 5 . 71 73 . y
y e l e s t ud i o q u e d e e s t o s e e m p l o s h ac e el js e ñ o r J e a nro y, L es or ig i n e s 1 -2
9 3
í
, .
( 2 ) H a sid o p ubli c ad o p o r Fr Mi c h el , P aris, 1 8 3 3 , ín f .

p o r A J ubinal P ar s
—
. y . .
1 8 3 4, in -8º El Sr
. . Me rl in i , ob . c it . yM . A . L e d i e u L es , vilains d ans les oeuvre s d es
La a dul ación t s c anto re s p o p ul are s p o r lo s

de es o
g ra n d e s s e n o re s h ac e q u e a tr i b u y a n u n o rig e n e sp e
cial y v il á lo s rústico s ó v ill ano s y así e n n um e ro sas

p o e si as s atí r ic as y e n b as t an t e s f a bli au x h a c e n n ac e r ,
al v ill an o d e un asno d e un p e rro y o t ro s o rí g e n e s , ,
m e no s limp io s p o r cuy as raz o ne s e l v ill ano n o d e b e

,
d e que j arse d e se r trat ado duram e nte
El v ilan di m ala fe d e
Que st e p aro le no c re d e
Ma '
e v o yo ch e
*
s ap ia
Ch e le tut e v e rit a
'
so n .
Ch e n e sun as n o c h e siai
May n o v a s o lo p e r v i a
Ch e u n v il an o doi
N o n ge v ad a d a p o i,
E v alo c o nfo rt an d o
E se c o raso n and o
P e ró c h e so n p at e nt e
E n a ti d
'
una (I)
Y fabli au des Catin s et des Menetri ers se di ce

e n el ,
q u e D i o s d iv idi ó e l m u n do e n t re lo s c ab all e ro s á ,
quie n e s p e rte n e c e la tie rra lo s clérigo s á quie n e s so n ,
de bido s die zm o s y limo sn as ; y e ntre lo s v ill ano s ó

l ab rado re s q ue de b e n trab aj ar to d a su v id a p ara
,
sust e n t ar á no bl e s y clérig o s Cuya div isió n e stá
tro uveres, v o l . V III d l e a Collect i o n I nt e rnatio nale de L A TR AD I T10 N , p ublican un

e x t r ac t o e n las p ág 3 3 y
s . 2 9 r e sp e c ti v am e nt e
, .
( 1 ) Mat az 0 ne d i Caglian o A p ro p ó s it o d el o rig e n q ue l o s p o e tas y c ue nti st as
í
.
s at r ic o s c o n c e d e n al v ill ano , V é an se las erud i tas n o ta s d el Sr Me rlin i ob c it

y
. , . .
p ág .
30 s ig ui e n t e s .
( 2 ) L e gran d d
'
A ussy . F abli aux o u cantes, t . II .
p ág .
3 57
.
re pe tid a en el Des P utains et des L echeors ( )

1
Quand Dé e x o t e st 0 ré le mo nd e …
Tro is o rd re s e st ah li d e
Cle rs e t c he v alie rs labo ranz , .
L e s c he v alie rs t o z ase n a
A s t e ne s , e t as c le rc s d o na
L e s aum o sne s e t le s di m age s ;
P ui s ase n a le s lab o rage s
A s lab o ran z , p o r labo re r .
Co n l á e st a div isi o n e l rústico e stá o blig ado

arre g o ,
á trab aj ar p ara lo s de m ás ; y co m o n o p usie ra e n e llo

to do e l ahi n co y am o r ne ce sario se le acusa y de nue st a ,
d e h o lg azán y c o di cio so
L abo ure z so n t ge n s asse z be né ure z

Me sm e m e n t p ar c ui t e rre s so n l abo urée s ,
Mais il faut bie n so uv e n t d e m alv aise s j o rn é e s
Et tart v ie nnent a oev re , et t 0 st t rue v e nt v e sp ré e s
c on el q ue co n cue rd a la stro fa 1 665 d e l L i bro de

, e
A lexandre ,
ad uc id a p o r Me ye r ( R omania I V 3 8 5) y , ,
c o piad a p o r Me rlini (p ág .
L am ad 0 re s no n qui e re n d e re c h ami e n t re d e z m ar
A m anse un o s a o t ro s e sc arni o s se busc ar
Busc an so día n e gro quand o e s t an de v ag ar
Sue l m uc ha c o b dic ia e n t re llo s e n t rar
No p e rdo n ab an m e dio de z ahe rir y vi lip e ndiar al
( 1 ) Ci t p o r Me rlini V Wrigh t Ob c it p ág 60
. . . . . . . .
( 2 ) P oetas ant eri ores al siglo X V ( T o mo 5 7 d e la B AA EE )

. . . .
p art e inte re s antísim a c o mún a to d as las l ite ratur as , .
B aste c o n lo e x p ue st o p ara v e r e l n ad a c arit ativ o

trato q ue lo s rú stic o s re cib e n Era de se o d e amist ad .
e l e v it ar e l trato c o n e ll o s u c u ld d y b b i
p o r s r e a ar ar e ,
y e n c o nst ante o po sición c o n lo s s e no re s s ie n do
mo m e ta d e
'
r ip e t ut a l ac cusa c o nt ro i v ill an i in un sone t t o sat íric o d e lla se c on d a
se c . O I
X V est rat t o dal MA Z Z N d al c o d 2 4 3 d e lla b ib] U n iv er sit aria d i P a d o v a . .
e p ubblica t o d al m e d e sim o i n Sp igo lat ure d a manoscritti P ad o v a, 1 8 9 3 ( e st r d ag l i , .
A tti e memori e d el A ccad d i P ad o va) , p ag 6 . . .
L ad ri crud eli, p o rc i e Farisei,

ch e d e la set a v i t ro v as ti alh 0 ra
ch e o c c ise r C rist o , c um li al t ri z ud e i .
e ne ll 0 t t av a 72 3
'
d e lla Malit ie de v illani ( V A p p e nd ic e

. III ) .
e furo r; q ue i c h e d i lo r p rop rie m an i,

p re so no , e t ñag e llo rno il t uo sig no re
e t cro c iñ sso l q ue p e rfi d i c ani
C ue st a ac c usa, c o m e m o lt e alt re , la v e d ia mo n el m . e . d ire c t t a anch e al le d o nne
Donne crude ¡alce rey
P er c ui dio fu cro ciñsso .
( 1) V . MAR IO MAN DA L AR I , R imat ori nap olet ani del c uattrocent o, Case rt a,
J asel li , 1885 p ag .
Es o rd inario g e nt e d e c o nd ició n v illana p erse g ui r las p erso nas d e buen e nt e n
d im ient o . A e st e p ro p ó si t o p int aro n l o s sab i o s la v illan ia c o mo c o rne a, á j yál a
n obl eza c o m o ág uila L

L ibro a P i cara
c ap más ad e lan t e
] ustzn a,
ro , III , . Iy ,L ib d V
c ap .
y a s e sab e q ue e s nat ur al la e n e m ig a q ue t ie ne n lo s v illano s os os al h ij
j
d alg o , q ue p ar a d ibu ar lo s ant iguos un v ill an o p int aban un m o nt ó n d e t ier ra ; ,
y p ara p int ar un n o ble d e b ajab an un so l ¿ Y q ué b i en ? ¿ q ué a mi p ro p ósi t o ? L a . y

t ie rra c o n ser an si q ue d e l s ol r e c ib e t an t o s b ie ne s p ro c ura c o m o v i llana c o n sus
v ap o r es y e x o h al ac i0 n es t up ir e l air e , y o fus c ar, y e n t urbiar la c lara yh er m os a luz
d el s ol mas é l co m o h id alg o t ruc ca es t os v ap o re s e n ag ua, c o n q ue se fertili za la
t i e rra v ill ana, yp ag a s u o sad a, c o n í h ac erse e l so l e s t ó mag o d e sus in d ig est as cru
d e z as , y al q uit ara de sus e x h al ad os v ap o re s . A nsi el v illano , c o n r e c ibir d e un h v

'
d alg o h o mb re d e armas h o nra y

p ro v e ch o , siem p re le ab o rre c e y p e rsigue Y .
á 1ano s an imal es y p ubli car 0 n san

al lá ñn g i ó l a f b ul a q ue r i ñe 1 0 n lp s h id al g o s y v í1 .
gr ient a guerra ; m as sal ió d e c o ncier t o q ue d os p or ambo s camp o s las h ubiesen En .
no mbre d e lo s h id al g o s fue nombrad a e l g uila d e los v illano s e l á . y

Quand o t u t i rizz i su se gnati e d iv o t ame n t e rec it a un p at ernostro e un a v emar za
'
a e p oi a
gg iungi o uest e p aro le : Sig no r mio G e suCrist o , guardami d a furia e d a m ari o
e di v illa
i c o sc i enz a d í p re t i g uaz zabírglio d i me d ic i, e c c e t er e d i no ta i d a c h i o d e
'
n,
' '
, ,
d ue m£ 5! e e r mat ti na e d chi 3 iurá sulla cosci en z a p ro p ri a

'
G B ACC 1N I L a
p a . . ,
F ac e zi e de l P io v ano Arle tt a, Fire nze , Salanl, 1 8 8 4, p á g 3 16, L ibreos Dios d é v i .

EL A U CT O D EL REP EL ON 2 95
m uy d e p ue s e s e se ncial y c aracte rístic a l a d is

t
no ar, ,
tin ció n q ue lo s auto re s h ac e n e ntre rústico ó v ill an o

y p asto r no y a sólo e n la n o v e l a q ue p ro v inie n d o dif e o ,
tam e nte d e l cl asicismo ap e n as tie ne e n su co mie nzo

raíc e s p o p ul are s s in o e n l as re p re s e n t ac io n e s dram a
,
tic as m ás p ara e l v ul go v he ch as c o n l a m rrad a fi j a

, ,
e n e l e fe cto p ro duc ido ( 1 )
Entre lo s infinito s e j e mplo s q ue p udie ran cit ars e

sirv a e l siguie nt e d e lo s m ás c aracte rístic o s
,
L as nimp h as qui e ro inv o c ar

Q ue habit an p o r e st o s p rad o s
P ara q ue p ue d an c ant ar
Y con gra c ia re l a t ar
De lo s v illano s p e s ad o s .
Diz e n q ue la d e riv amo n

De la v illa la h an t o m ad o
Yo di go q ue lo h an e rrad o
Q e
u de v il, v illano s so n ,
Y va me j o r d e riv ad o
Oh q ue es p e sad o e l v illan o ,
G ato d e sagrad e c id o !
llanos, q ue s o n ti e so s c o m o e nc inas y
d e su m isma cal idad ; e l frut o d an p al os, y á
j á
an t es d e ar n arrancar s e d e c ua o p o r la rai z, j q
ue d and o d es t ruid o s y sus h acie n d as
j
asolad as q ue d e arse d o blar un p o c o ; v s i d an e n p erse guir, s e r n p e r uro s m il
, á j
v e c es e n lo q ue n o le s im p o rt a una p a j i a, s no só lo h ac er mal ,
G uz má n d e A lfa
rac h e . I
P art e , L ib ro , c ap V I . III .
( 1) R e c ué rd e n s e los mo n ól go y d iál g
os o os q uint ae senc iad ó s d e lo s p as t o re s en
elg é ner o p ast o ral nov e le sc o ra co ó d má ti y e l p ap el r es erv ad o a l o s r st ic o sú en
amb as man ifes t aci o n e s lit e rarias En la no v el a el r . ú ti s co int errum p e c o n sus b rut a
li das l os idilios p ast o ril es y lleg a a eq uip ararse c on lo s s al vaj es, s rl </
an o s s dt if os y
.
ni o mos e sp ant o so s q ue t ura l as fi e st as re go d jad a5 En el t eat ro e l r st ic o q u e e n

. ú
lo s c o m ie n zo s p ue d e c o nsid erarse c o mo e je mp lo d e l sen ti r p o p ul ar ant e 10 s mist er io s
' '
y ce re mo nias d el d o g ma pasa lue g o grad ualmen t e á se r el bo bo , e l h a zmere ir e l

, .
g rac ioso . V Cole cció n de A utos

. .
Un c o rp ule n t o mi lano ,
Un c ue rv o e n c rud e cid o ,
S átiro q ue e s y nh um ano
ES bo c ad o sin s ab o r
Co n e l v illano t rat ar ,
Quit ad o de su arar,
U n p ue rc o e s c o n s alv o h o n0 r,
Q ue se p ue d e bie n
El v illan o e nc o ra ad o
j
N0 tie ne ning ún re sp e c t o ;
Que réis sabe r si e s p e sad o ,
Que su b l as o n m ás d o t ad o ,
Se r muy p e s ad o , ind isc re t o
Y si p o r m al d e p e c ad o s
De é l t e n éis n e c e sid ad ,
Quie n sufre su liv iand ad

Y sus p un t o s t an p e sad o s,
P asa gran
Es e l v ill ano c rue l o nsso
Que si ac aso e s t á indi gn ad o ,

En ira v il e n c o n ad o
Se a P e d ro , J u an ó A lfo nsso ,
Que sie mp re e s t á e nc arni z ad o .
N0 re sp e t a e l q ue e s v illano
Al ho m bre d e c alid ad ,
Que si e s rus t ic o e s t irano ,

Si es p o d e ro so es inh um ano ,
L le no d e gran c rue ld ad
El v illano e s c o mo el bue y
Que at ad o c o n y g
u o h a sid o ,
Sie ndo fo rz ad o o p ri mid o ;
Un t anto c o mpl e j o e s e l e studio d e las c aus as d e

e st a p o e sia s atí ric a c o nt ra lo s v ill an o s p ue s si c o mo ,
c re e To m ás Wright p o r lo q ue se re fie re á Fran cia e s

, ,
p ro ducid a p o r e l de se o s e rv il d e l méne strel d e g an arse

_
la b ue n a v o lunt ad d e l se ño r p o r quie n e ra m an te nido

y ag asaj ado ( I ) n o h a d e te ne rse c o mo c ausa únic a ,
p ue sto q ue e x iste n m ultitud d e fabli aux q ue s atiriz an

á clérig o s m o nj e s c ab al le ro s e n ig ual ó m ayo r c an
, , ,
tid ad q ue lo s c o m pue sto s ac e rc a d e lo s v ill an o s y h a

d e t e n e rse e n c ue n t a ade m ás q ue n o sól o d e l as me r
, ,
c e de s d e lo s s e ño re s v iv í a e l jo ngleur sino q ue p o r ,
m iniste rio d e su v id a ambul an t e m ás c o n t ac to h abí a

d e t e ne r c o n e l p ue bl o q ue n o c o n l as cl ase s e l e v ad as
do n de sus e st an cias h abí an d e se r d e c o rt a durac ió n ,
á m e n o s q ue n o fo rm ara p arte d e l e stado d e l a c as a ¡ ”
D is cutibl e aun de n t ro d e l as r az o n e s m ism as c o n

,
q u e s u a u t o r l a d e fi e n de e s l a o p in ió n d e l t an t as v e c e s
,
cit ado se ño r Me rlini (3 ) q ue sup o ne o rigin ad as e st as
( 1) A ut c it A né c d ota l zteraria a c o lle cti o n o f s ho rt p oe ms e ngl i s h l ati n and fre nc h , ,
L o nd o n R ussel Sm it h 1 8 4 4 p ág 5 2 … L as
.
'
, , . m ismas causas a t ribu e M A uber tin y .

,
Hist oire d e la litté rat ure ¡ rancai se au moy e n d ge t I f p á g , . . P ro té g é s p ar les

11
s e ig ne urs e t Viv an t d e le urs l ib é ral it é s , l e s t ro uv ere s o n t d u m é n ag ei d e s p at ro n s

º
s i n é c essaire e t s i r e d o ut ab le s Cit p o r R ed le r o b c i t p á g 3 2 7 V H G u s Ess ai

. . . . . . .
s ur le t ro u v ére A d an d e l a H al e P aris 1 8 9 8 p á g 5 3 4 5 e n d o n d e e x p l ic a e st a s ti ra
. . , . á
c o m o una n e c e sid ad m at e rial d el o fi c i o d e j o ng le ur .
2 ) Q uan t j
a s o ut e n ir q ue le s o ng le urs craint ifs d e v ant le s ch e v al i e rs p ouv aie nt
, ,
im p un é m e nt railler le s bo urg eo is, v o ire le s v ilains c e st m é c o nnai t re c e fait q ue le s

'
,
jo ng le urs ne v iv aient p o int s e ul e m e n t d e s lib érali t é s se ig ne urial e s m ais q ue le s .
'
b o urg eo is é ta ie n t au c o n t rarre l e urs p at ro ns fav or is : q ue l e s fabli aux n é t ie n t a
p o in t c o n t és se ule m en t d ans l e s no ble s c o urs c h e v aler e s ue s m ais d ans le re p as q ,
d es c o rp s d e m é t ie r o u d ans l e s fo ire s d e v ant le s ilains

, , B é d ier Ob c it p á g 3 2 8 . . . . .
j
Ot ro d e lo s asunt os e s la m u er V L a s at ire d es fe mme s d ans la p o ás ie lyri q ue ¡ r an
mm
. .
du moyen ag e, nar T h eo d o re L ee N e t P aris 1 9 0 0 .

, .
”
'
3) L a sá t ira c o p i o sa d el I o l e ngo Co nt ro i v illani p ué t ro v are un al t ra sp ieg a
'
z io n e anch e c o me una re az io nes a q uella b uc olica falsa e oo nv e n zi0 nal e t h e 1imit a

“ '
z io ne
d í V i rg ilio nel I in asci m e nt o av e v a g ran d e m e n t e favo rita e n e lla
_
ual e la
'
, q
v ita rustic a e d co st umi d e gli ab it an ti d e ll a damp agna e rano d íp mt i co n c o lo ri p oc o
c o nfo rmi alla re al t a c o i luo gh i co mun in co cui gl i anti ch i av e v ano d e cant at o l et a

'
s átiras de c o ntra la b ucólic a fals a y c o n

un a re ac c ro n
v e n c io n al q ue las im it ac io n e s d e Virg il io e n e l R e n a
cim ie nto h abí an fav o re cido e x trao rdin ariam e nte .
Más e x act a y c asi la ún ic a razó n bue n am e nt e adm i

,
sibl e e s la q ue p ro p o n e N o v ati
,
En e fe cto e x amin an do e n lo q ue á nue stro asunto

, ,
to c a y de ntro d e n ue stra lite ratura e n co ntrare m o s

, ,
n ume ro so s e j e m pl o s q ue p rue b an l a ase v e rac ió n d e
N o v ati he ch a c o n o b ras it al ian as T an to e n e st a l ite .
r atura c o mo e n l a fran c e s a co mo e n l a e sp añ o l a la , ,
l arg a se rie d e o bras al trav é s d e siglo s q ue se h an , ,
e sc rito c o n t al asun t o p rueban o s e l é x it o q u e t uv ie ,
ro n Y se n t ado s e sto s im p re s cin dibl e s an t e c e de n te s

.
p ase m o s á e stud iar lite rariam e n t e lo s rústic os y vi

llan os e n o bras e sp año l as re p re se n t ado s p o r e l t ip o ,
sa y ag ué s L as fam o s as c o pl as d e Mi ngo R e v nlgo

.
,
q u e so n u n d i ál o g o s in a cc ió n o fre c e n y a e l m is m o ,
le n g uaj e v ill an e sco q ue p re do m in a e n e l te atro d e

n ue stro aut o r c o n l a dife re n c ia d e s e r e n J u an d e l
,
Enc in a p o étic am e n te d e sin te re s ad a la imit ac ió n d e lo s

afe ct o s y c o stumb res d e lo s se rran o s al p aso q ue e n ,
P e r una l egg e m ecc ani ca d i e q uilibrio

'
d el l 0 ro .
, suc c e d e nell a reazi0 n e s un e c c e sso
o p p os t o q
a uel l o a c ui s i v uo l c o nt rast are e c o st, q uant o nell e e glo gh e rust ical i .
sp e c ial m e n t e v e rs o la fi ne d e l s e c o lo d e c i m o uin t o , q si era al lo nt anat a la d e scriz io ne
d e lla v i ta c a mp est re d al m od ello class ic o p ro p o st o si e d al la real t a d e lla v it a. al t re t
t ant o t ro v iamo n ella r ea zio n e e sag erati i v iz i e le c at ti v e q ualitá d e l v illani . d isc o
n osc end o l a utili tá e i merit i di q ue st a p o v era classe ch e h a t an ti d iri t ti al la no st ra
ric o no sce nz a .
p ág 5 0
A ut . ci t . . .
r) U na s p íeg azio n& p ro bab ile d i q ue st a satira p uó t rov arsi nel fat t o ch e insieme
ad una ig no ranz a, a d una se mp lici tá c h e p org ev ano
p ro nt a e fac ile oc casio ne d i
'
<r
riso , la p l e be ci t t adina rinv eniv a nel v illano c h e € inurbav a un a ast uzia e d una
a sagac itá gr0 s5 0lana, é v ero , ma n o n sosp e t tat a ; t a
_ l ch é Sp e sso ch i p e nsav a p oterlo
imp une facil itá g abbare e sc h erni re , el lo s t ringer d ei e_onti v e d e Vasi c o n t ra
'
c on
'
º
i
o n s na cr e d enz a g abbat o e sc h ernit o A ut c it Carmina me da
' '
g . . . ac ai . A lla L i bre
ri a Dan t e in Fi rena e 1 8 85 ,
p ág ¿ 6 . . .
Mi ngo l ó c á una sátira

R e vulgo sirv e d e di s fraz a e g ri o
p o lític a ( 1 ) Y p o r su p art e B arbie ri di c e : De s de

.
,
l a s e gun d a mi t ad d e l siglo x v la m ay o r p art e d e nue s ,
tro s p o e t as usaro n d e l di al e cto s ay agué s e n sus c o m

p o sicio ne s p asto rile s y á imit ació n suya h a se guido ,
e m pl e án do se di ch o di al e ct o h ast a n ue stro s dí as p rin ,
c i alm e nt e e n lo s v ill an c ic o s e cl e siástic o s d e N av i

p
d ad y d e Ep ifaní a si b ie n se g ún h an id o av an z an do , ,
lo s tie mp o s h a id o m o di fi cán do se c o n e l c o nt acto d e l

,
le n guaj e v ul g ar m o de rno
Est a m arc ad a p re fe re n c ia d e lo s auto re s p o r e l le n
g uaj e al mo do y e stilo pastoril q ue en un p rinc ip io ,
pue de to m arse co m o un a re p re se nt ac ió n re alist a d e la
( 1 ) Me né nd ez P e la y y o . Orígenes d e la no vela, t o mo , p ág C V I . D X III .
( 2 ) A ut c it T e atro
. .
p ág . LX I
V Vé ase la d escr ip c ió n d el t errit or io
.
s ay agué s, y alg un o d e los c arac t er es d e sus m o rad o res , t an famo so s traid os lle y y
v ad os en la L it e rat ura . Mad oz Di ccionario . Mad r id 1 8 49 , t , , . XIII
p ág . 884
SA YA G O t err sit en d e la p ro v di ó c d e Zamo ra
la p art e m ás o c c i d ental y
í
. . . .
m uy c ele brad o p or nuestro s ant p o e tas sat ric o s Cerv an t es, Die go d e T o rres gle
. , I
s ias yQ
uev e d o t ie ne d e l o ng d esd e P er erue la EN E h as t a la c o nfl ue ncia d el
. .
D uero y
T o rmes 0 8 0 d e 9 á
1 0 l eg uas, y d e lat d esd e Mo ralina al N N E h a sta Mo . .
j
ral e a al SSO d e 8 á
9 L a id ent idad d e las p ro d ucc io nes y unifo rmi d ad d e los usos
í
.
y cost umb res say ag ues e s, h ace n re nac er e n s us nat ural e s ci e rt o e sp rit u d e p ro v in
c i al ísm o y
un ap e g o e nt us ias ta, á
sus ant c os t umbr es ; d e aq ui e s q ue t amp o c o car e
í
.
ce n d e la m an a d e lo s o t ro s p ue blos, q ue e s e l p re t e nd er su d esce n d e nc ia c o m o d eri
v ad a d e la má s r e mo ta an tigíi edad y c o m o t al m uy h o nrad a m uy no ble Se ti e n e

, y .
p o r t an ric o y
abund ant e e n me t al es es t e t e rr , q ue es co m n p ro v erb io d ec ir, q ue . ú
lo s say ag ue ses t iran co n o ro y
p lata a sus g anad os ; ac t ual m ent e s e est n a p lo tand o á
al g unas m inas L a ti erra es d e p o co 6 ningú n me o ll o
. are no sa ; p o r e st a c ausa al y
lleg ar e l v eran o y
t o d a ell a s e ag os ta , es t eriliza marchita ; só lo P R O , b ien e l cent eno , D
ú nicop a n q ue s e g ast a e n e l p ai s, sal v o algunas e x c ep ciones El mo nt e d e en cina d e .
q ue e st á c ub iert o casi t o d o e l t err y lo s much os v alles q ue le h ermo sean, v ien en a

.
fo rmar su p rincip al riq ueza por el g anad o lana: . v ac uno d e ca d a q ue en e llos se y

ap acenta Est e p art se h allab a d iv idid o anti guame nt e e n d ist r , c ad a uno d e los
. . .
c uales era rep re sen tad o e n l as unt as q ue se c ele braban p o r p rocurad ores no mj
b rad os al e fec t o e l p unt o d e re uni n era Torre frad e s, d o nd e aun se co nseWaba ó
l a casa ti t ul ada d el P ar tid o Si re v iv i eran lo s oe t as q ue se c itar o n arriba; d esd e
.
p
lue go trat arían al say ag ues d el S c on e sp ecial idad d e un mod o d istinto al q ue se
' '
'
.
c el ebra e n s
'º
us cancion es c t1al Bh atfo y Marit ornes
º
“ ' '
no h ay c h oza río ha
'
y rinc n
'
ó
ó
d o nd e má s menos, v iv ament e no se h aya h e ch o sentir el esp írit u d e la ép oca .
an e st l e e rlo p ue de n anticip arse lo s v o c ablo s q ue h a

de
d e e m pl e ar y c o n q ué signific ació n ; ñ an do e l suc e s o
có m ico a las inte rj e ccio n e s y e x cl am acio ne s sin nin
g ú n v a l o r i d e o ló g ic o c o n e l ab uso e x c e siv o d e lo s ,
aum e n t ativ o s c o n e l fam o so true que d e l e n r y v ic e

,
v e rs a q ue t an z aran d e ado h a sid o p o r lo s p o e t as s ati
ric o s .
Te níase lo s p o r g e n te ho st a y acérrim a p e rdid a e n ,
sus e sp e so s e n c in are s sin t rat o c o n g e n t e c ult a Ve ,
ré is un p asto r d e S ay ag o ó c ri ado allá e n l as A sturias , ,
de s abro ch ado y d es c e ñid o c o n e l p e cho t o do d e fuera , ,
ll e n o d e v e llo q ue p are c e un o so ó s alv aj e e n sus p ie s

un as a b arc as h e ch as d e c ue ro d e v ac a t an ho lg ad as
, ,
q u e d e n t r o d e e ll as t rae un a e sp ue rt a d e tie rra y d e
p ie dras » ( I ) y aludi e n do a e st a rust ic id ad L o p e d e

, ,
Ve g a h ac e de c ir a un o d e sus p e rso n aj e s C arrillo , ,
h abl an do á Eliso
P ue s si n o lo e s t o rb a e l no m bre ,
Es t á se guro d e m i,
Q ue he v is t o e n é l q u e la ad o ra ;
A un ue fin g e q e s t ar c an s ad o
De v e rse sie m p re o c up ad o
En c urar e s t a se ño ra .
( r ) Fr Die g o d e V e ga P araíso d e l a Glo ri a d e los Santos 1 6 0 7 sermó n d e S J o sé

. . . , . .
Es c urio sa la d e s cr ip c ió n q ue d e un say ag ué s h ac e Ma t e o Al em n (¡ El p re g o nero … á

e n v o z al t a di o j
El q ue d e t o d o s l o s v e c inos d e e s t e l ugar z ag al e s d e él n un c a y ,
h ub i e re s id o e nam o rad o v é ng al o di c i e n d o , le d ar n un g en til re c e nt al Est ab a , y á .
p ues t o al s o l arrim ad o á las p are d e s d e la c asa d e c o n c e o un m o c e t ó n d e v ei nt e

, j y
d os añ os al y
p ar e c e r, m e l e nud o , un sa o larg o p ard o c o n g iro ne s, ab ie rt o p o r e l
h o m bro , y
c errad o p o r d e lan t e cal z ó n d e frisa b lan ca p l e g ad o p o r ab a o , c am isa
, j
de c u e ll o c o l ch ad o , q ue n o se l o p asara un arc o t ur ues c o c o n una m uy agu d a fl ec h a ,q
c ap eruz a de c uart o s , l as abarc as de c ue ro d y td p
e v aca , a a as o r e nc i ma c o n t o m izas ,
la p ie rna d esnuda, y j
di o : H ernan Sanz , d á d m l á mi q
e e , ue p ardi e z , ñ un ca h u ña
m o rad o , ni ma q uill o t rad o t al re fun fuña du ra Vid y h h
. a a ec o s de l p ícaro G uzmá n d e
A lfarach e P art e . II , libro I , cap . 11 .

Mas es ho mbre y e s que rid o

, ,
Ella he rm o sa y e l m anc e b o
N o p ic ar e n t an t o c e b o
T an d e b e s t ia hub ie ra sid o ,
Qu e la uñ a q u e t o c ara
L e fue ra d e m as p ro v e c ho .
Mas ¿ no m iras lo q ue h a he c ho
Est a á quie n l a fénix rara
Urrac a le p are c í a ,
Y e l m as g alan s ayagu é s ? ( I )
,
Y aun que e x ag e ra d a e s int e re s an te la de sc ripc ió n

,
q ue h ac e Tirso d e Mo lin a d e un a alde an a d e l as o rill as

d e l Due ro
A so m b ra he rm o sura
c o n su
Á qu an t o s l a v e n y t an t o , ,
Qu e d e To ro y d e Zam o ra
G e ne ro so s m ayo raz go s
Se t uv ie ran p o r fe lic e s
D e q ue , d ánd o la la m ano ,
Disc ul p ara su b e lle z a

Alg ún ribe t e
Sus fue rz as so n inc re ible s
Tira á la b arra y al c ant o
Co n e l l abrad o r m as di e s t ro , …
L le v ab an á aj ustic iar
En To ro á u n su p rim o he rm ano ,
Y al p asar j unt o aun c o nv e n t o
L le g ánd o se p aso á p aso ,
Co gió al j um e n t o y al ho m bre
Y lle v ánd o le e n lo s braz o s ,
Co m o si d e p aj a fue ran ,
L o s m e t ió e n la igle sia a
º
( 1 ) L p e d e Veg a L o s Melindres d e B elisa
.
. ac t o III e sc . II . T o mo X X I V d e la
B. A A EE p ág . 3 3 3 a
. . . .
3 4
y lue go co ntinú a h ast a e l fi n d e la e sc e n a re ñr1e ndo ,
las h az añ as fo rz ud as d e la alde an a ( I ) .
To dav í a e n e l siglo X VI II e l m ale ante p o e t a Die go d e

To rre s y Vill arro e l p ro fe so r e n la univ e rsidad d e S al a
,
m an c a y gran im it ado r d e Que v e do se e x p re s a ap ro x i ,
m ad ame nt e e n lo s m ism o s térm ino s e n lo s d o s ro m an ,
c e s q ue d e s de e l Cub o e nv ió a D B al t as ar H e rre ra .
,
y q ue so n in te re san te s p ara co no c e r la v id a d e l pue blo ,
aun que e sté n e sc rit o s e n t o n o s hum o rí stic o s Este

m ism o p o e t a e sc rib ió tre s ro m an c e s e n e stilo s ay agué s ,
no t abl e m e n t e im it ad as las fo rm as di al e ct ale s y e n
algun a d e sus o b ras se e n c ue n t ran v o c abl o s d e l h abl a
p o p ul ar s alm antin a e sp e cialm e n te e n su Vida ,
Tam bién tie ne un a glo sa e n e stilo alde ano

Est a e x ag e rad a rust ic id ad q ue atribuí an al o s s ay a
g u e s e s h a d a do l ug ar a n um e ro so s c ue n t o s y an é c
do t as y fo rm ó v ario s re fran e s y frase s p ro v e rbiale s .
De cir e s s ay agué s v ali a lo m ism o q ue de cir ho mb re

b rut al z año y g ro se ro Co rre as c o m e nt a e st a frase e n su
, .
Vo cabulari o de refranes y re ñe re d o s an écdo t as d e

al gun a g rac ia Es e n e l únic o re fran e ro e n q ue le h e
.
v ist o aun que c o m o v a di ch o m ás arrib a so n v ario s lo s

, ,
re fran e s fun d ado s s o b re l a rust ic id ad s ay ague s a ES .
un s ay agué s ( P ara n o t ar aun o d e gro s e ro p o rque lo s

.
,
d e S ay ago so n t o sc o s e n tie rra y h abl a n o p o r falt a d e ,
e nt e n dimie nt o q ue le tie n e n b ue n o d e b aj o d e l a c o r
'
( )A ut c i t Co m e di a f m A nt o na Garci a, ac t o I , esc I º
(N B a d e A A EE
º
1 . . a osa . . . . . .
t o m o I V p ág 6 1 7
, .
( 2 ) A ut c i t l nguetes de Th ali a
. . , ent ret eni mi entos de el númen . En
A ñ o de p ágs 1 4 1
1 73 8 , 1 49 . y .
3 ) I b d Obras, Salam anca 1 75 2, t o mo VI I , p gs 8 4 , 9 8 ,

. á . 10 3 .
(4 ) I bd Ocios p oliticos
. .
signiñc at iv o Fisc al h as de
de cir dij o D Qui j o te , .
,
q u e n o fr is c a l p re v a r,
i c ad o r d e l b u e n l e n g u a j e q ue ,
Dio s t e co n fun d a N o se ap unte v ue s a m e rc e d c o n

.
m igo re sp o n dió S ancho p ue s s ab e q ue no m e h e c ria

, ,
d o e n la c o rte ni h e e studi ado e n S al am an c a p ara

, ,
s ab e r si añ ado ó quito algun a le tra a mis v o c ablo s Si .
q u e , v ál g a m e D io s n o h ai p a r a q u e, o bl ig a r a l s a y gué s
a
á q ue h abl e c o m o e l y e n l as n o t as d e
P e llic e r dic e é st e q ue lo s s ay ague se s t an z año s c o m o
so n e l v e stir lo so n e n e l l e ngu aj e » h ac ie n do al usió n
,
a l a n o ticia q ue d a Co v arrubias e n la v o z sac o y p o r ,
su p art e Cl e m e n c in d ic e q ue
, su l e ng u aj e e s un a e s p e
c ie d e dial e ct o c o rro m p ido y ad e m ás d e sñg urad o p o r
la rústic a p ro nun ciac ió n d e lo s n atural es » y c o m e n

t an do la frase de S ancho añ ade S an cho o p o n e e l le n
g u a j e s a y a g u é s al t o l e d an o d a n d o a l u n o p o r e x t r
,e
m o d e l a rust ic id ad y al o t ro p o r e x t re m o d e la cul ,
tura » ( I ) .
Co v arrub ias e n su T esoro e quip ara s ay agué s y

, ,
bárb aro e x plic an do e l v o c ablo

, EN QVI L L OTR A R SE ,
re bo lue rse v n a c o s a c o n o t ra Dixo se d e q uillo t ro .

,
q u e v a l e e n l e n g u a T o s c an a q u e l a o t ro a q u e l o t ro , ,
te rm ino b arb aro y s ay agué s c o n q ue signific an l a ,
c o s a inno min ad a qual l a c o ncib e n e n su p e cho y n o

,
tie ne t e rmino ni v o c ablo pro pio c o n q ue n o m b rarl a ,

.
Q u e s e c o n s id e ra b a n c o m o a r c aí sm os y n o c o m o
fo rm as v iv as d e un dial e cto l o p rue b a la curio s a list a ,
( 1 ) D Quijote P art e
. . II
c ap X IX ( c aic Cle me n c é n p ág
. . El m ism o Ce r
. , .
v an t e s e mp le a c o m o sim il d e t o s ue d ad q
rud ez a á las say ague sas y
asi e n L a I lust re y
F regona c uand o e l m o z o d e m ul as s e v illano uier e p o nd erar el r e c a t o d e Cos t anz a
, q ,
d ic e e s d ura c o mo el m rm o l á y
z ah are ñ a c o mo v illan a d e Sa ag o sp e ra c o m o y , yá
una o rtiga V tambié n e n D Quijo te se gund a P art e cap xxxu
. . . , , .
EL A U CTO DEL R EBELÓN 307
de p al ab ras q ue B alt asar d e l Alcáz ar cit a e n una Can

c i ó n c o m o voc ablos del ti e mpo v i ejo
Co m o , d ig am o s, e ng o rra ,
Esc o p e t in a, z anc aj o ,
Tro p a t o ro n d o s, g arg a o ,
, j
h
L o m ie n ie st o y
c ac i p o rra h
Cara m b o la , c ac he t u d o ,
B e lh e rse , c ho lla , m o d o rro ,
Cani c ul ario , m ac ho rro ,
T rac am un d an a, v e n t rud o .
Carant am aula, so t a que ,
Ch av arrinad a, b ard an c a ,
Carc abue so s, co ji t ran c a ,
Mat at ús y b ad aluq ue ;
G u ad ram añ a , m ax m o rd o n ,
Ch afaray a y alfarn at e ,
G al am b as, c arra m 0 n at e ,
Trinc ap íñ o ne s,
Y a udi e n
l do cto c ó mic o
al e fe q ue lo s v o a c blo s co pia
do s p ro ducí an , añ ade
Y la ex
p e rie n c i a me av isa
Que n o s e r á m arav illa ,
Que la e sp e rad a m anc illa

La c o nv ie r t as to da e n ris a… I
( )
y t
e n re lo s co nse j o s q ue d a Ch o rumbo el p e rro d e la
( r) P oesías d e B altasar del A lcázar ( Soci e dad de Bibliófilos A ndal uces) , Sev illa,
1 8 78 t o mo 8 p ags 8 3
, , .
3 08 EL A U CT O DEL R EBELÓN
l p e re grin a d e Que v e do e st á e l siguie nte

no v e a ,
.
Ev it a v o z e s v ul g are s m al so n ante s hum ilde s m al

, , ,
sig niñc at iv as im p e rtin e n t e s sin d e c o ro sin g al a my s

, , , ,
t e rio n i al usió n p o rque c o n e ll as n o m e n o s t e infa

,
m arás a t i q ue á l a v ague z a d e nue stro h abl a c o mo

, ,
dig amo s Ai n as, P ar a q ue so n e so s

,
Un Una B ar
R e p ant in
Zan
y o tro s v ul g arisi mo s
a es et to n o ( I ) .
De dúc e se d e t j m plo s q ue e l tipo d e

to do s es os e e
rú stic o y v ill an o e n l a l it e ratura e sp año l a n o tie n e
o t ra razó n m ás q u e l a p uram e n t e l it e r aria d e un
e fe cto s e guro c o m o m ás t ar d e lo s n e g ro s d e lo s e n tre

,
m e se s d e B e n av e nt e y lo s v izc aíno s c o n sus cél e b re s

co n co rd an cias t an s atiriz ado s p o r l as alt as plum as d e
,
L o p e d e Ve g a Que v e do y D L uis d e G ón go ra
, . .
P ase mo s aho ra a e studiar e l t e atro d e J uan d e l

En zin a y d e l uso q ue hizo d e to do s lo s e le m e n to s q ue
e n c o n tró e st abl e c ido s .
Co n c alific ativ o d e P atri arc a del Te atro Es;bañ ol

el ,
h a sido de sig n ado d e l Enzin a y sig ue de no m inan

d o se le to d av ia Este alto título c uy a riguro sa e x ac
.
,
( 1 ) El p erro y la calent ura A unq ue la lista. larga, só lo t ranscrib o alguno s d e lo s

es
j
v o cablo s q ue p o r su e x t raordinaria ab und an c ia e n e l le n gua e a e stilo p ast o ril m e
h an p arecid o má s int eresan t es V t ambié n d e . Q

ue v e d o El Cuento d e c ue nt os do nd e
.
s e le e n 7unt as las vulgaridades rústi cas, q ue aun d uran e n n uestra habla Obras, , . II
p á g 39 7
. .
1
3 0 EL A U CTO DEL REBELÓN
de S ilv a co me nz aro n las co mp a

En e l año d e 1 492
ñías a re p re se nt ar públ ic am e nte co m e dias p o r J u an

d e l En zin a p o e t a d e g ran do n aire g rac io sid ad y e n
, ,
t re t e n imie nt o fe ste j an do c o n e ll as aD Fadrique En

,
.
ríq ue z Al m irant e d e Castill a ; a D I ñig o L óp e z d e

, .
Me n do z a se gun do Duque d e l In fan t ado ; al p rín cip e

,
D J uan y á lo s du que s d e Alb a » ( 1 ) y e n l a e di ció n

.
,
d e 1 63 9 T amb ién e n Esp añ a tuv ie ro n p rin cip io e n

e st e tie mp o las co mp an1as d e re p re se nt an te s d e
c o m e dias p o r J uan d e l En cin a e n e l año q ue se g an ó ,
Gr an ad a ; y d e sp ués un N N av arro d e To l e do fué e l .

, ,
p rime r inv e n to r de lo s te atro s de ll as y Co sm e d e ,
Ov ie do auto r d e Gran ad a b ie n c o no cido inv e n tó lo s

, , ,
c arte l e s A q uí co mo e n lo ante rio r Mén de z siguió s e r

.
, ,
v il m e n t e á R o j as u V i j e e n tre te ni do d ic e
“
q u e e n s a ,
R amirez U n N av arro n atural d e To l e do s e o s

.
, ,
o l v idó q ue fué e l p rim e ro u in e n tó t e at ro s

q e v .
R i os Y Co sm e d e Ov ie do aqu e l auto r d e G ran ad a

.
, ,
t an c o n o c ido q ue fué e l p rim e ro q ue p uso c arte l e s

,
N o tic ias q ue atro p e ll ad am e nt e y sin n in gun a in v e sti
g a c ió n re p it ió e n m e d ian o s v e rs o s V ill an u e v a
Go be rn ab a d e Esp añ a e l l ab e rin t o
El Cat ólic o R e y Fe rn an d o e l Quin t o ,
A que l c uya gran d e z a al m und o ac lam a

L a re so n an t e t ro m p a d e la fam a ,
P rínc ip e e l m as fe liz q ue e l o rb e h a v ist o ,
Y de l a En c arn ac ió n d e J e su Christ o
—
Se c o nt ab an
p o r c álc ul o s e s t rañ o s
( 1 ) R o d rig o Mé nd e é d e Silv a, Ca álo go r eal yg n

e ealógico de Esp aña, ( cit p or Co ta
.
re lo , o b
.
, cit . p ág s . 1 13
( 2) Via7e
'
entret eni do, ( e di c . c it .

) p ág . 1 49 1
EL A U CTO DEL REBELÓN 311
Mil q u at ro ci e n t o s no v e nt a y dos año s .
Quand o u an d e l a En c i n a e sc l are c id o ,
P o e t a d o n ayro so , y e n t e n di d o ,
Q ue c o n sus c hi s t e s l a e lo q ue n c ia b añ a ,
Inv e nt ó las Co me dias e n Esp aña ,
Ap laudi e nd o c o n e llas saz o nad o

Al Almirant e y Duque d e In fan tad o ;
Y se is año s d e spués p o r m as p lac eres,
I n tro d ux o en l as t ab las l as m uj e re s ,
P o rque sin su he rmo sura y agud e z a ,
N o h ay d iv e rsión c o nt e nt o ni g rand e z a ( 1 )
,
I gn ó rase d e q ué o rig e n
pro c e de n al gun as d e e st as
ine x actitude s De h ab e r t e nido. de l En zin a o tro s
p ro te cto re s q ue lo s no muy ge n e ro so s á lo que p are c e ; ,
duque s d e Alb a e ra n atural q ue hubie ra h e cho m e n

'
ció n d e e llo s e n l a rúbric a d e l as o b ras 6 p ag an do su

p ro te cció n c o n la de di c ato ria d e ell as A c aso del .
En zin a c o no cie ra al Almiran te y al du que d e l In fan

t ado c o mo familiar q ue fué d e lo s duque s d e A lb a ,
pe ro d e sus re l acio ne s c o n e llo s se igno ra to d a n o tic ia .
Durante l argo tie mp o se h a afirm ado g ratuit a

m e nte q ue do n Fe rn an do d e Arag ón quan do p o r me
d io d e su c as amie nto v ino a fo rm ar e st a Mo n arquí a ,
h alló e n e l ho sp e d aj e d e l Co n de d e Ure n a e ntre o tras ,
div e rsio ne s la re pre s e nt ación d e una p ie z a có mic a de

,
la c o mp o sició n d e J uan d e la En cin a » ( 2 ) así co m o

t ambién q ue e n e l d ia d e la c e re mo ni a d e su c asamie nto
fué repre se nt ada ante lo s P rínc ip e s una o bra del mis …
( 1 ) A ut .
gi t . Origenes , é p o cas ;y
'
progresos del Te atro Español p . ág s XI V y x v .

.
( 2 ) Villanuev a Orige nes , , e tc .

, p ág . 260 .
3 r2 . EL A U CTO DEL R EP EL ÓN
mo t
au o r Amb as no tic ias c are c e n d e fun d ame nto ,
y p ue de n re put arse de irre v o c able me nte fal sas Á .
hurto e ntró e n C astill a e l p rinc ip e do n Fe rn an do a ,
qui e n e ra ac e d a la v o lun t ad d e l re y Enrique I V y

s e g ún se de duc e d e l as Cróni c as no p asó d e de co ro so
al acto d e su m atrim o nio e n Vall ado lid ( 1 4 69) e n t ant o
q u e e l re y E n ri q u e s e h a ll a b a e n A n d alu c i a N o p e r .
mit ían pue s las circunst an cias g al as ni fie st as q ue

, ,
hubie ran to rn ado c e jijunto al c aste ll ano d e c uy a

m al a v o lunt ad fué p ro n to p rue b a l a re v o c ación d e l
trat ado de lo s To ro s d e Gui s an do Aun que n o e s n e c e .
s ario in sistir s o b re e ste pun to h art am e nte trat ado

,
p o r o t r o s a u t o r e s e s d e ,
n o t ar q u e n in g un o d e l o s c ro
n ist as d e l tie m p o m inuc io so s h ast a l a p ro lij id ad e n

,
alguno s p un to s y de t all e s n o h ac e n m e n ció n d e t al e s

,
re p re se nt acio n e s ni se e n cue n tra e n sus o b ras l a

,
m e no r alusió n a e ll as .
Vé ase p o r e st as c it as c u án g ran de fué l a re p ut ac ro n

de d e l En zin a c o m o aut o r dr am átic o y p o e t a R e
,
.
p u t ac i ó n c o n s e rv a d a p o r e s c rit o re s p o st e ri o r e s c o m o ,
e n lo s e j e mpl o s si uie n t e s p ue de v e rs e
g
P ue s e n las inv e ncio ne s d e v e rso s t rax e di as y ,
1 ) Fué el p rimero dar tal no t icia N asarre en e l P rólo go á las Come di as d e Cer
en
v ant es yq ue lue g o h an rec o g id o cas i t o d os los aut ores J o v ellanos as e gura q ue J .
d e l Enzina h abia c o mp ue st o y
rep re sen t ad o una muy ing e ni o sa p ast o ral Me mo
ri a, e t c . p á g 3 9 1 V illanue v a, Ori enes z ó z, no ta , di c e a se re rese nt ó un d rama
'
. . .
g , p
d e argument o sagrad o v p ro fano , c o mp ues t o p o r J uan d e la Enc ina, q ue p ue d e v erse
e n la c o le c c ion d e sus í P lli T t d hi t ó i á 1 2 re co g e la no tic ia
p oes a s e ce
.r , r a a o s r co , p g . .
d e N asarre sin afi rmar nada p or su c uen t a R ec t ific a est o s errores el t rad uc t o r d e
.
, . I
Schac k, Historia d e la L iterat ura e t c…, p ág 2 5 2 d e l to mo , d e la siguient e d il d 0 5 3
manera : : N o en las bc d as d e D Fernand o y na Isabel, p ero si en las d e su p rimo
'
g é nit o e l p rincip e D Juan c o n Ma rgar it a d e A ust ria, q ue se c el e braro n e n Burg os

.
e n 3 d e abril d e 1 4 79 , h ubo d e re res *

n t l
r t m bié n se ún t o d as la s apari enci as
p e a se a g .
,
una es p ecie d e obra dramática ; Cita en a oyo d e la sup osició n e n fragme nt o d e la

.
p
e p íst ola 1 74 d e P e dro M
ártir .
31 4 EL A U CTO DEL RE PELO N
P as t ran a, Enc in a, Vale ra ,
P ale nc ia , y m as q ue e s c ribie ro n .
Sus ing e nio s fl o re c ie ro n ,

Sus g rac ias y p e rfe c c io n e 5
¡
H o nraro n nue st ras n ac io n e s
hic ie ro n
'
Co n l as o b ras q u e
Co mo auto r c o nside rado y apl audi do e n su tie mpo ,
y de spués y e st an do únic am e nte al se rv icio ducal se

, ,
re p re se n t aro n sus p rim e ras o b ras .
R e p re se nt áro nse al gun as e n un a s al a e n c asa d e

lo s duque s d e A lb a P o r c o n siguie n te to d o s lo s ,
e l e m e n to s acc e s o rio s d e l a e sc e n a se rian n ul o s Có m o , .
( 1 ) Cit ad o s p o r B ar b ieri, C an ci o nero Mu sical

p á g 4 8 A l m ism o t ie mp o la re p u
. . .
t ac ió n d e c o p le ro de J d el E nz in a q u e h e m o s e s t udi a d o y a ( v las á
p g 9 9 o 7)
s -r
í
. . . .
p ersisti ó lar g am en t e . A l udie nd o á

sus p ro fe c as se le m en c io na e n e l c ur io so l ibro
El Siglo P i tdgori co e n es t o s t é rmin o s
F il ó so fo ( m e d ix o ) d e la le g ua,
N i p re t e n d o la P az ni ui er o tregua ; q
D e q ue J uan d e la Enc ina h as ap re nd id o
ESSe m o ral disc ursso relamid o ?
T raen e ssas p ro fe cías d e fut uro
T re c ie n t as mil d e uro ? … j
El si glo P i t ago ri c o y v i da de Do n Grego rio G v adañ a p or A nto nio
”
He nriq uez G ómez p urgada d e las Errat as Ort ograp h i cas

S egunda Ed icc i ó n
'
j
( Dibu o ) Segun el Exemp lar En R o kan D e la Emp re nt a d e L a v re nt i o Maurry ,
MD C L . XXXII
p ág 32 R e fir ié nd o se á sus Di sp arat es lo r e cue rd a Este
. . ,
c anillo G o nzá lez H ermano Est e v anillo cad a uno c amp a c o n su o fi c io viv e , , y
c o n su ing e n io si a c as o l o t ie n e ;
, ass y y
m ie nt ras v o s uere is g anar p remi os c o n q
v u e st ro s di sp arat es d e J uan d e la Enc ina m e ass eo y o p ara rep resen tar lo q ue ,
s oy … ( e d ie d e Mad rid
. , p á g 3 4 3 c ap XII )
1 72 9 , . , . .
( 2 ) V la p ág
. . 21 . T e x t ual m e nt e c o ns t a en las
d e las é glo ga s , , , rúb i r c as I II III
I V, V y
V I Se ign o ra ant e
. ui én q y
e n d o nd e fuero n r ep re se nt ad as la VI I , V III
yX y , ú
el A neto d el R ep el ó n En la r brica d e é st e d ic e q ue P aramas s e r e fug ió e n la
.
sal a d e la cas a d e un y a é l tá
c ab all e ro di rigi d os l o s p rim e ro s v erso s sup lic an
es n ,
d o le m and e c e rrar l p a t p ue r a
q ara ue no e nt re n l o s e st udian t e s q ue l e pe rs igu en
p ara c armenarle L a . IX P ld id y Vit i

c a or ano ) se sup o ne fué re p rese nt ad a e n R oma
.
( v la p ág No . se tie ne n o ti c ia d e s u re p rese nt ac ión en Esp aña A un ue n . q —
fi g ura en las rúbricas , l as R ep res entacione s I , y II

fueron t ambién rep rese ntad
an t e q á
lo s Du ue s p ue s e st n c o mp re ndid as e nt re las q ue c 0 ns t a q ue lo fueron L a
'
. .
III , ant e e l p rinc ip e D J uan d e bió re p re se nt arse e n Salamanca ;

. ,
EL av c r o DEL R EP EL ÓN 3 5
1
fue ro n dispue st as e st as o b ras y c o n q ué e l e m e nto s se

co n tó p ara p ro ducir l a re al id ad e scénic a so n c ue s
t io n e s in t e re s ant ísim as e n l a histo ria dr am átic a p e ro ,
c uyo c o no cim ie nto e s d e dificil co m p ro b ac ió n p o r

c are c e r d e d ato s e v ide nte s y cie rto s p ara su e studio .
Aun qu e l a simplicid ad e scé nic a e ra n atural y o blig ad a ,
se ria in t e re s an t e c o n o c e r l a fo rm a d e l a re p re se n t a
c ión d e al gun as o b ras q ue c o m o las é glo g as VIII y I X ,
p rin cip alm e n te t e n d rian al gun a c o mplic ació n e sc e

,
nic a a j uz g ar p o r su c o n t e x to
,
.
I g n ó rase q ué acto re s re p re se n t aran las o b ras Es .
pro b able q ue e l p ro pio J u an d e l En zin a t o m ase p art e

e n l a re p re se n t ac ió n N o t o riam e n te e n l as Eglo g as I
.
,
II y VI p are c e te n e r gran p ro b ab ilid ad la hipóte sis (1 )

, .
S e guram e n t e fue ro n de se mp e ñ ad as p o r lo s criado s

du c ale s se le ccio n ado s sin dud a e ntre lo s int e lige nt e s
, , , .
N o se rá g rav e d e sraz ó n s up o n e r q ue al g ún e studian t e

ó alg ún j o v e n l ic e n ciado am igo d e d e l En zin a ,
re p re se nt aría L a m uj e re s u p c n n l un d
.
q e a are e e a g as e
las o b ras se rain p ro b able m e nt e do n c e ll as d e l a d u

que sa Co n t an p o b re s e le m e nto s d ió c o m ie n zo J uan
.
d e l En zin a su t e atro Este p ue d e di v idirse e n t re s

.
p arte s
I S ac ro . .
II P ro fan o . .
III Mix to . .
De b e n de rse p o r mix t as aque ll as o b ras

t
en e n q ue
no p e rte ne ci e n do e x clusiv am e n te a uno de lo s d os
( 1 ) V las
. úb i
r r cas á
d e las d ic h as é g lo g as p g s . 13 1. 140 y 1 6 8 , re 5 p e c ti v an 1e n t e .
3 16 EL A U CT O DEL REP EL ON
g é ne ros t s p articip an d e amb o s e n alguno

an e rio re
d e sus d e tall e s He mo s div idi do e l t e atro d e de l

.
Enzin a n o at e nié n d o n o s a su c arácte r n i m e no s fun

, ,
dán do no s co m o p o r e j e mplo e l se ño r Co tare lo e n su

, ,
e structura sin o si uie n do l a c l asiñc ac íó n u l

g , q e e p r o
p io au t o r in dic a e n l as r úb ric as d e sus o b r as A t e ni é n .
do no s a e ll a se div ide e n tre s p arte s .
I Eglogas ( die z) . .
II R epresentaci o nes (tre s) y

.
,
III Un A neto . .
En to t al c ato rc e b ras te atrale s co no cid as

, o
A n t e s d e p asar a e studiarl as e n g e n e ral así c o m o ,
las influe n c ias lite rarias ¿1 q ue e st án suj e t as y e n q ué

g r a d o y p ro p o rc ió n e st o s e l e m e n t o s in t e g ran l a o b r a
d e l s al m antin o s e rá c o nv e nie n t e re co rd ar lo q ue so b re
,
l a p rio rid ad d e su o b ra t e atral h as e dicho e x c e ptuan do ,
( 1 ) Exi st e ad e m á s me n c ió n d e una o bra d e sco no c ida no imp resa e n ni ng uno de

yd ú
,
l o s Can c i o neros e q ue d a n o t ic ia Salv ae n su C at á logo ( t o mo , p ág 4 3 4 ) la r bric a I .
d ic e a si Eg lo g a i n t erlo c ut o ria e n la c ual s e i nt ro d uc en t res p ast o re s una y

z ag al a llamad o s P asc ual yB e nit o y G ilb e rt o yP asc uala En la c ual re cue nta có mo
.
P as cual e st ab a e n la sal a d el d u ue q yl a d u ue saq re c ont and o c o m o y a la se ta d e

Mah o m a se y t m h
h a bía d e y t B it y l t b d l
ap o c ar ; o ras uc as c o sas e n ra en o e ra a e a
cap y él d i ó m qui d j l g d y t l p l i y B it l mp i
a, ce c o ere e ar e ana o e n rar a a ac o en o e e ez a
a t ó m Di
c o n ar c id yP ulp lg g j q i t l m d
o o s er a n ac o as c a or e ran asa o ue s e n e , e an a
u na b o rre cn lb i i y tá d l t t l b d d i P u l q
en a r c as es n o o an o a a an o, ce asc a ue naz c a
q i q ui i q l d j l uy y y d t G ilb t m t mó un y d
u en s ere ue e e en o s o o en o es o er o, c o o o ca a o
p ara d l é l y B it l
ar e c o n pu p : h t q y i a j g ap
en o yos so e n az as a ue a v e ne n u ar ares
á nno Ees b d d j ug
. aca mp i n d al b
an o a u m y i l e t nd ar e ez a e a ar s s a os as sa en c an a o
su vill i D l j mp l
anc c o qu p. yó l S S l á i l g d imp ió ni ñ
e e e ar e ose e r . a v , s n u ar e re s n, a o.
yp t u d r
o r e s ar e nc d t u t d Ju
a d lE i d d uj d é t l
e na o c o n o ras c a ro e an e nz na e o ser e s e a
d id Egl g L
e sco no c a ti i d l l g o q a p ntó y l
. l gi
a no al c a e u ar e n ue se re re se os e o os os
d uq ue s p o d eros os ele men t os p ara la afirmac ión Es sin e mb argo inc omp rensible
so n .
c o mo n o fué i nclui d a e n n inguna d e las e dic i o ne s d el Cancio n e ro El Sr Co t are lo . . ,
sup on e s i á
ser e s t a eglog a la p ri mera p art e d e la q ue c o mo h emºs d e v er se , ,
e ch a d e me nos e n é s ta 6 indi ca e l nombre d e la past o ra Si a sí fues e la t ransi ci ó n .

,
s an t es h ab ria so le mnim
'
Enzina
'
a t an brust a p ue
'
qu e o fr e e la e l
g g
c o a n o se ri ,
la N och e b ue na c o n una o bra m ix t a d e sagrad a p ro fana Ob cit p á g 1 4 7, n o t a y . . . .

3 1 8 EL ao cr o DEL R EP EL ÓN
a que ll o q ue c o n m ay o r fac ilid ad p o día t

en on es c d is
frut ar p ue bl o (ap e g adísimo á su re ligió n fe rv o ro
el ,
s am e nt e d e fe n did a e n o ch o sigl o s d e p ugn a in c e s an t e
c o n lo s m ah o m e t an o s) e ran l as re p re se n t ac io n e s e n e l
t e m pl o ado n de to do e l m un do iba ll e v ado d e se nti

,
m ie nto s p iado so s disp ue st o a admirar e l art e d e lo s

,
p o e t as c ristian o s c o n lo s o j o s d e l a fe y c o n e l e nt u
siasm o p ro p io d e quie n v e h al ag ad a y e n al t e cid a su
c re e n cia re ligio sa Fue ra d e q ue n o e s En cin a ( aun

.
p re scin die n do d e L uc as Fe rn án de z) e l so l o y único

aut o r q u e ilustró c o n se n c ill as p ie z as p ro fan as lo s
úl tim o s a ño s d e l sigl o x v ( )
1 A d e m á s d e lo s e sp e c
.
t ác ulo s c ab alle re sc o s d e l as fars as p o p ul are s d e q ue

,
aún se c o n se rv an v e stig io s y d e lo s fe ste j o s c o m u

,
n al e s s o n v ario s
, aun qu e e s c aso s
,
lo s p re c e de nt e s ,
dram átic o p ro fano s q ue tuv o En zin a

—
.
L o s m ás im p o rt ant e s y ac aso lo s únic o s s o n las

Co;blas de Mi ngo R e vulgo ,
el Di álogo e ntre el A mor y un
vi e o
j y L a C e le sti n a .
Me n o s imp o rt an cia tie n e n y é st a puram e nte fo r ,
m al l a di al o g ad a q ue afe ct an m uch as co m p o sicio n e s

,
lí ric as in e v it abl e d e sde e l m o m e n to e n q ue se intro

d uc e n p e rso n aj e s q u e h abl an p o r su p ro p ia cue nt a lo ,
q u e p u e d e o c u rr ir n o y,a e n e l d ra m a s in o e n t o d a ,
cl ase d e p ro duccio n e s lite rarias A sí n o p o de mo s c o n .
sid e rar m uy in fl uy e n t e s e n e l d e s arro ll o d e n ue st ra
e sc e n a c ie rt as o b ras d e l hisp al e n s e I sido ro q u e al g u ,
n o s c it an p o r e st a c aus a n i lo s Di álogos d e P Co m
,
.
p o s t e l an o n i,
e l D u e lo d e la V i rg e n d e B e rc e o ; l a fáb ul a
( )
1 á
Cañ e t e , T e atro Esp añ ol, p gs 4 8 -5 0. .
d e Don Melón y Doñ a Endrina d e l A rcip re ste Hit a ; de

l a Danza de la muerte at ribuid a al j udío d e C arrión ,
(q u e p u do in f
l uir e n e l t e at ro fran cé s y q ue e n nue st ra
m ism a p atria dió asunto p e ro m ucho de sp ués av e r , ,
d ad e ras o bras dram átic as) ; n i lo s p re sunto s c an t are s

así c o m o c é n ic o s d e D P e d ro G o n zál e z d e Me n do z a .
,
abue l o d e l m arque s d e S an till an a ; n i o t ras m u ch as
po e sias q ue se h all an e n lo s Canci o n ero s d e l siglo x v ,
c o mo e l Di álo go de Bias c o ntra F ortun a d e e ste últim o ,
insign e e sc rito r ( )
1 .
A sí m ism o se h a sup ue sto q ue l a Co me di eta de P o nga

d e l m arqué s fué e n s ayo dram ático e rro r re c t ifi
c ado p o r e l s e ño r Me n én de z y P e l ay o El titulo d e s .
c am in ó a antiguo s e rudito s h acién do le s c re e r q ue t al ,
o b ra de bí a d e t e n e r al g o d e dram átic a N o re p ar aro n .
u l m ar qué s h ast a e n e l títul o qu is o im it ar a

q e e , ,
D an te y q ue l a razó n v e rd ade ra d e l a im p o sici ón d e

,
t al n o m b re e s aque ll a c urio sa é in fan til cl asific ación

d e lo s g én e ro s lite rario s q ue e n e l probe mi o 6 c art a
a la Co n de sa d e Mé di c a y d e C ab re ra Do n a Vio l an te ,
d e P rade s cl aram e n te se e sp e cifi c a

, E int it ul é la
de ste n o m b re p o r qu anto lo s p o e t as fall aro n tre s
,
m an e ras d e n o m b re a aque ll as c o s as d e q ue fabl a

ro n e s a sab e r
,
trag e dia s atyra c o me di a Trag e dia , , .
e s aque ll a q ue c o n tie n e e n si c ay d as d e an d
g r e s
re y e s é p rin c ip e s asy c o m o d e H é rc o le s P riam o é

, ,
A g am e nó n é o tro s at al e s c uyo s n asc imie n t o s e ,
( 1 ) Co tarel o , ob . cit .
p ág . 108 .
( 2 ) H anl o sup ue st o , e n t re o t r o s, P uy maig re , L es v i ens aut e urs c astillans ; G er m o n d

d e L av ig ne , L a T rad ui t e d e l e sp agn o l e t
'
ann o t é e . P a ris ( 5 . a .
) p á g VI I
. .
L a np illas, E n s a o
y , hi st ori co -
ap o logé ti co t V I I p ág , .
, .
5 3, y Wolf , H i sto ri a d e l as
L iterat uras, II , 3 2 5 , ac o g e n c on t o d as re serv as la e sp e cie .
d as ale gre m e nte se co me nz aro n é gran d tie mpo

vi ,
se c o n tinu aro n é de sp ué s triste m e nt e c aye ro n E

, .
d e l fabl ar d e s t o s usó Sén e c a e l m an c e b o so b rin o d e l ,
o tro Sé n e c a e n l as sus T rage di as , é ] o h án B o c

c accio e n e l lib ro De c asi bus virorum illustri um .
S at y ra e s aque ll a m an e ra d e fablar q ue to v o un
p o e t a q ue se ll am ó Sát y ro e l qu al re p re h e n dió m uy ,
m ucho lo s v icio s e 10 6 l as v irtude s é de st a m an e ra ,
de spués d él usó Orac io é aun p o r e sto dix o D ant e

, ,
L
*
alt ro é Orac io s á t iro , c h e
Co me dia e s dich a aque ll a c uyo s co mie nzo s so n t ra

b ajo so s é de sp ués e l m e di o é fi n d e sus d ías al e g re
, ,
z b t d d t c
'
g o o s o é ie n av e n u r a o é e s a u s ó T e re n io
P e no é D ante e n e l su lib ro do n de p rim e ro dic e ,
h ab e r v isto lo s do lo re s é p e n as infe rn ale s é de sp ués ,
e l P urg ato rio é de sp ué s al e g re é b ie n av e nturad a

,
m e nte e l P araí so
Igualme nte ap e s ar d e su título n unc a fue ro n re pt e
se n t ad as ó a lo m e no s n o se tie n e n o tic ia d e e ll o n in
, ,
g un a d e l as o b r as di al o g a d as q ue s e e n c ue n t r an e n lo s
Can ci oneros aun que si lle v e n e n si v e rd ade ro s ger

m e n e s dram átic o s
( )
1 A ut . c it . A ntolo gi a, v .
p ág s . c xxx v -v1 .
( 2 ) Cítanse g e neralm e nt e las Co p las q ue h izo P uert o Carrero p o rq ue p aseand o

un di a p o r vna cal le d o n d e su d am a es t aua c o n v na c o mp añ era suy a l las q uale s . .
él no an ia v ist o , fué llam ad o p o r su s e ñ o ra, y

c o m e n caron a d o nd e el t o ma
argu m e n t o á
p ara h az er e st e d i lo g o e n q ue s e in tr o d uc e P uert o Carrero , P er ez , ella ,
q ue e s su s e ñ o ra, y
L o p e Oso r io , h e rm an o d e la s e ñora … a Ot ras d el mi sm o P U R E
T OCAR R ER O, fi ng ien d o q ue tablauan d os c o m p e tid o re s ; y lq pe ue reg un t aua cr e y a
q ue el o t ro no sab ia d e su p e na Canci o n ero G eneral, . II y 4 73

. 1 , resp e c ti v a ment e .
En e l m ism o Can ci o nero t omo , 42 9 y

Co m ie nz an las o bras d el Co mendado r Es
cri ua ; y es t a p rim era es v na q ue x a q ue d á d e su am ig a an t e el di o s d e A mor, p o r
m o d o d e d i lo g o á en p rosa y e n v e rso un d esir d e Mo xica C an cionero St úñ iga,
p ág s . 1 44 — 5 0 , e t c . etc .
G L OS A R I O
Aballar . Co nd uc ir ó
me nt e e l g anad o
lle v ar ap re sur ad a
h ac ia algun a p art e Vale t am bién lo mi sm o q ue abatir ó

.
ab ax ar a t ie rra ( A u t ) J uan d e l Enz ina 10 e mp le a e n e l

. .
se n t id o d e and ar m o v e r m e ne arse c o m o e n lo s e j e m l o s
, ,p
Sl gui e nt e s
Tire m o s nue s t ro
All á en so m o h ac ia el Esp ino ;

*
P o r t an t o , d ac a
L UCA S FERNÁNDEZ , Farsas , 14 .
Si Dio s m e c urnp lie sse mis bue no s d e s eos
Yo no ab a11aría d e aquí e l
C ole cc i ón d e A uto s , IV , 39 9
—
16 .
Agora A hora A d v d e tie mp o Fo rm a fre c ue ntísim a d e la

. . . .
q u e e s inn e c e s ario c it ar e j e mp lo s V L i bro d e B ue n A mo r . .

,
16 3 5 , g .
; L az ari llo , 4 1 , 4 6 M i ngo R e v ulgo , XX X
. I . BER CEO,
L o ore s d e N ue stra Se ñ ora , 9 1 , d .
Ah uera A fue ra A d v d e lug ar L a h

,. . . . asp irad a fre c ue n
t e m e n t e e n e l le ng uaj e rús t ic o Diale c t al . .
P ara ést e , en la v e rd ad ,
Est a g arro c ha gro se ra

Lo h ará t e ne r ah ue ra,
Q ue h u m
seild ad llam a la
D e lo s bue no s c o m p añe ra .
SANCHEZ DE B ADA JO Z Obras I 66 V C olecci o n , , , . . de

A utos , 1 2 2 4 2 0 1
, TORRES NAHARRO P rop aladi a
, . ,
Ah otado .
( e nto t o , e nfo t arse .
)
¿Q ué d iab ro s d e z ag ale s
H an sid o t an ah o t ad 0 s ,
Q ue h an e n t rad o
Ond e bie n h an n e go c i ad o
P ue s con l as v id as v o lv ie ro n
TORR ES NAH A R R O , L a P rop aladi a,
Ah otas A d v A fé
. .
, ci e rtame n te .
A un que m e v e is
U n p o c o b agrib ajue lo ,
Ah o t as q ue o s e sp an t e is
Si s ab e is c o m o re p ic o un m az ue lo .
L . F ER N ÁN D EZ , Fars a s , 54 .
Cuál se rá p as t o r n ac id o
T an p o lid o
Ah o t as q ue no m e re sc a !
G IL VICEN TE , Obras , I .
36 .
So t il es la re s t a !
Si c o n c ad a qual a t an t o s e nc e s t a
Co m o c o n v e n us n o m bras t e e nc e st ad 0 s
Ah o t as no fal t e n al m und o cu ñ ad o s
S e rá p re sid e n t e d e t o d a l a m e st a .
C ole cci ón d e A utos , IV .

4 14 , 4 2 4 .
Ansi A s i Ej e mp los : El libro d e B ue n A mor,

. . 16 , d . y 18 , d . .
L az ari ll o , 9 , 19 . L a P rop aladi a, I . 263 .
Aosadas A d v . . Cie rt ame n t e ó a fé »
t rae n p ara el nac id o
Mil hue v o s y le c h e ao s ad as
Y un c ie n t o de
G IL VICENTE , Obras, I , 5 .
A o sad as , si y o c uid ara
Se i A rno t d e Et al mane ra;

3 2 6 EL A U CTO DEL REP EL ON
Barraganada . Vale ntia y e sfue rzo d e m anc e bo ES v o z .
an t igu a y d e
p o c o uso ( A ut ) . J uan d e l Enz in a la e mp le a e n
e s t e v e rso e n s e n tid o iróni c o c o mo e n l as e x p re sio ne s m o d e r
,
n as
q ué v al e n ti a q ué ha z añ a q ué p ro e z a
, c e nsurand o un,
d e safue ro .
P AD RE
¿ Cómo me qui e re s n e g ar
T us t an av ie s as p is ad as
Yo c re o al m o co bie n , ao sad as
Que tu no p ue d e s p as ar
Sin t ale s b arrag an ad as .
C o l e c c i ó n d e A u to s , II , 298, 13 1 .
ES berrun to ó barru n to . C ae r en lo s b e rrun t o s

ras t re ar, in d ag ar .
R obaró n B o barr ón ,
. au m e n t d e bo b o
. .
Sabe d q ue d
'
e st o se p g
a
B o b arro ne s ,
Q ue al ab ais o t ro s g arz o ne s
P o rque mil graci as t o v ie ro n, …

TORRES N A HA R R O, P rop al ad i a , I , 2 2 9 , 2 4 0 . Ot ro s j e e mp l o s
L . FER N ÁN DEZ Fars as , , 23 ; R o man cero G e n e ral , II , 6 2 7, b .
Branc a . B l an c a . M o ne d a
d e p lat a e quiv ale n t e a m e d io .
m arav e d i d e v e lló n, c re ad a p o r Enrique III V Fr F e lici an o . . .
S áe z , D e claraci ón d e las mon e d as d e En rique I I I de1 .
En z in a l a e mp le a e n e l se n t id o g e n e ral d e din e ro c o m o e n l as
e x p re sio n e s v ulg are s Est o y sin b l anc a no que d é con
b l an c a » y e l re frán Cu and o e l e sp a ño l c an t a ó rabia ó no

t ie n e b l anc a » L a fo rm a bran c a e s di ale c t al
. . Ve nt a d e un a
Vi ña … en p re c io d e c i e n m arav e d íe s , d e a d o s b ranc as el
m arav e di D ocume n tos S ah agún , p ág 50 9

. .
, art . 2 2 19 .
Vé n ac á : q ué me d arás ?
Quiz á t e p e rd o naré .
GL OSARIO 3 7
2
CAXCO
] uri á l a g rulla, q ue o s dé
H as t a t re s branc as ó m ás .
T OR R Es AR R 0 , P rop alad i a, I . 251 .
Dig ame , A lc ald e , p ue s co mo

A c o st a de quat ro branc as ,
De x a d e v e r un as Fie st as,
T an a que llas y , aq ue ll ad as .
TORR ES VIL L ARROEL , Obras , VI .
Bulrador . B url ad or .
Bulrar . B urla r .
Ca , . A dv . c aus al . Vale lo mismo q ue p o rqué .

( A u t ) M uy.
fre c ue n t e . Ej e m p lo s : B ER CEO M ilagro s d e , N ue s tra S e ñ o ra;
47 , c . y d ; L i bro d e A lex andre

. 14 0 3 , a . y b . C an tar d e My a
Cid , 169 .
Ce ncia Ci e n ci a
. .
Yo sé q ue t ie ne ap e t it o
De la c e n gia di v inal,
P o rque el al ma rra c io nal
A p e t e ce en y nñnit o
C cia d e
i e n bie n y d e m al ;
Colec ci ón d e A u to s ,
. II , 1 3 7, 10 3 .
Cibdad Ci ud ad . .
Al t e ma qui e ro t o rn ar
De la cibd ad q ue no nbré
G ÓMEZ MANRI QUE . Ca nci o n e ro , I , 19 3 .
Y t e ngo e l he rrame nt al
En la c ib d ad d e Zam o ra,
A N
TÓN MONTORO . C an c i one ro , 203 .
Ciguñal Cigo ñ al . . c ígunn al asi se llam a e n algun as p art e s
el p er t ig o d e l c arro d ic e el co me nt arist a d e la v e rsión d e la

Di v i n a C ome d i a d e q ue d a no t ici a e l Sr U h a o n ( R e vi s ta d e
g .
3 28 EL A U CTO D EL €R EP EL ÓN
A rc h i v os , e tc .
, 19 0 1 ) e n e l v e rso c o n que t rad uce e l c o rre s o n
p
di e n t e d e l c an t o X XX II d e l P urg ato ri o .
A si all í l a m ili c ia c e le s t ial
P ro c e di e nd o , d e l t o d o no s p as aro n
A n t e s q ue I bue lua l
' '
c arro
Se gún el Di c d e la R A c ade mi a
. . es p é rtig a q ue ap alanc a
p ara s ac ar agu a d e un p o z o » .
A mb o s c aso s so n indifere n t e s e n e l v e rso de J . d e l E p ue s.
c iguñ al e st á e m le ad o c o
p i mo e x c la mación ú
r st ic a,
v alo r id e o lógic o .
Conce ncia C o ncie nci a

. . Vulgar .
Esta jue Al c ald e e n c o nc e nc ia

L a fo nci ó n m ás e st o jad a
De t o d as las q ue c o rri0 re n
En t ue nc e s p o r S al am an c a
, .
TOR R ES VIL L ARROEL , Obras , VI .
De c ime , e n v ue s t ra c o n c e nc i a ,
¿ Quié n h ab rá n e s t e lug ar
Que o s s o p ie s e s alud ar
Co n t an t a p e rn ic o t e n cia ?
TOR RES NAHARRO , L a P rop alad i a, I . 133 .
cucar El Di c A u t
. . . so lo ac usa c u c a . Equi v ale e l v e rb o á
bul lir, burl ar En lo s D i álogo s d e M o nte ria 9 4 se di c e
.
, ,
e n t e nd e d q ue c uc ar llam am o s un ci e rt o mo v imi e n t o 6
d e saso sie go sin o rd e n q ue in qui e t a d e t al sue r t e las re se s ,
q u e n o l as d e j a p arar e n lug ar alguno ; y se g ún h e sid o in fo r

m ad o d e h o mb re s d o c t o s, e s lo m ism o q ue lo s m édic o s ll am an
t urge nc i a , q ue es and ar un hum o r v ag and o p o r di v e rs as
ar t e s
p .
El v e rso de d el E . signi fi c a d e 1a10 s bullir , burlarse ,

ufan arse
Cuydar P e n s ar, i magi n ar d i sc urri r Muy

.
, . fre c ue n t e en
t e x t o s antiguo s c o n e st a misma ac ep c ión .

Desq ue A d v Desd e que

. . Co nt rac c ión d e uso muy fre c ue nte
. .
Ej e mp lo s : C ole cc i ón d e A utos IV 4 2 8 74 2 Co me di a T i bald a

, , , .
,
3 5 » 72 9
Destojar En . S alam anc a se e m p le a e l v e rbo es ta ar e q uiv a f

le n t e á c re c e r D es taj ar en li c e n c i ad o es subir, me d rar » d e
b ac hille r á lic e n c iad o .
Diabro D i ablo Diale c t al Ej e m p lo s N AHA RR O P rop aladi a

. . .
, ,
I , 1 3 6 B EN A VEN TE E n tre me s es I 3 8 8 R o man ce ro G e n e ral II

.
, , , , ,
635 b . .
Dobrado D o blad o D iale c t al L i bro d e A lexandre ,

. . . 1 8 1 5, b
L FER N ÁN DEZ
.
, Fars as , 3 2 .
Dobre D o ble Di ale c t al H OR OZCO Obras

. . . .
, 16 8 , b .
Dubdar . D ud ar . G ÓMEZ MA NR I QUE C anci o nero I , , , 95 ;

C ol e c c i ó n d e A u t o s , I 2 3 8 1 8 6 ; BER CEO M artirio d e 8
, , , . Lo
re nz o , 89, a .
Butor . Doc tor .
Embaoado p p d e l v , . . . e mb a<; ar E mbaz ad o FER NAN G ON .
ZAL EZ , 490, a . C o le cc i ó n d e A u to s , III , 8, 22 1 .
Em p icar Se g ún Co v arrubias ah orc ar

. . d e l E 10 . e mp le a
c o m o p i c ars e , m ole s t ars e , e nfad arse .
Emp raziar E mplaz ar . .
Ende A d v . . all i ó p or esto , e n e s to L i bro d e B ue n A mor, 75 ,

.
d BER CEO, L
. o o res de N ues tra Se ñ o ra , 10 , b .
Endiabrado E n d i a bl ad o . Diale c t al .
Erg ue ch o p p d e l . . . v . e rg ui r . Co m p . ad ile n ec h o , d e line ad o ,

e nñl ad o c ac h o c o c id o
Esg amoch o E s c amo c h o En . . del E . e x cla m ac mn d e sp e e
M0 9 A
P ara q ué p art e s e l p an ?
¿
A sn a<; o , v ill ano , t o c ho !
GL OSARI O 33 1
B OB O
N o t o me so e st e e sc a mo c h o
MO<; A
P ue s, ¿ p ara q ué , g an ap án ?
B OB O
P ara v e r si e s t á b ie n coc ho .
C o le cc i ón d e A u to s , I , 9, 2 29 .
Q ue Si de v in o s bie n coc ho s ,
De Mad rig al ó Suse r ,
Vo s b as t ase n e sc a mo c h o s
H abría m uc ho p l ac e r ;
AN Ó T N MON TOR O , C an c i o n ero , 1 71 .
Estre na Es tre n o .
, co mi e nzo , s ue rte . V . la no t a c o rre sp o n
d ie nte al v e rso 40 8 .
Fablar H abl ar . . Ci d , 70 ; A le x a n dre , 2, c
Fallar H allar
, . . Ci d , 1 0 71 ; A le x an d re , 1 4 4 3 , a : . MON TOR 0 ,
C a nc i o n ero , 184 .
Faze r H az er
. . Ci d , 19 5 . A le xa n d re , 4 , a ;
. BER CEO, S an to
Do mi ngo , 16 1 , c .
P roce r S a cu di r.
, go l p e ar .
Mil p ull as o s l
'
e mb arañ o .
N aq ue l d ia ;
F ro q ué le c u an t as s abia
H in av e in t e ab e c e d ario s ,
q
P o r ue sé sus c ale n d rario s
Mijo r qu e ll '
Av e Maria
TOR RES NAHARR O , P rop al a di a , I ,
N o fro c as t e s g o lp e e n v ano
Al cag ale jo lo cano ,

P ue s la g ana d e l c o me r
L e qui t as t e s á p rage r,
P or s an ! co mo c on l a m ano
C o l e c c i ó n d e A u to s , II , 1 59 , 2 56 .
Gingrar . G i nglar, v . n . Mo v e rse c o lg ad o d e un a p art e a

o t ra c o mo e l c o lu mp io .
( A ut ) .
No sé qu and o
A nd ab a t ras m i sin gl and o
U n a m o ga asaz g arrid a ,
Ella m e e s t av a c o lg and o ,
Yo la an d av a so fald an d o ,
P o r b ax o , j uro á mi v id a .
SEBA STIÁN d e H OR OZCO , Obras , 1 71 ,
Gingron G ri to . . Se n t id o e v id e n t e . A mo nt asse n las bur

ras e sp an t ase n , asus t ase n , al m o nt e c o n sus grit o s
Habrar ( V fa bl ar ) H a blar Diale c t al TORRES

. . . . NAH ARR O ,
P rop alad i a I 1 3 4 L FER N ÁN D EZ Fa rs as 2 0

, , . .
, , .
Hao In t e rj Es un m o d o d e llam ar a o tro q ue se h alla

. .
,
di st an t e Fars a A rd amisa 6 3 1 3 3 8 ; R o man ce ro Ge neral II

.
, , , ,
5 0 1 b , Q UE V. E D O Obr a s III 5 2 2 a ; N A H A RR O P ro p
, al a d i a , , , .
, ,
II 2 6 3
, .
Hi A d v d e lug ar ( v
. . . y) B ER CEO, M ilagro s d e N Se ñ ora ,
.
14 d .
Huera ( V . . a h uera .
) Fuera . B ie n sé q u eho mbre hue ra
si ,
no p u di e ra d e p re nd e r t an t a re t óric a . » L OP E D E R UEDA Obras .

,
II , 79 .
Qui z á le hi c ie ra
Go rm ar lo co mid o d e t rás d e la higue ra ;
Mas no m e d a n ad a q ue j ur ia l a fé
Que e c hó m ás d un p alm o l a p ie rn a d e hue ra .
TORRES NAHARRO , P ro p aladi a , II , 34 8 .

t e x t o , g ram á t ic a y v o c ab ulario I M ad rid , . 19 0 8 , p ág .

3 8 7,
p ara nu m e ro so s e j e m p lo s y biblio grafí a
, .
P ara P ara e s ta Esp e c ie d e am e n az a q ue se h ac e p o ni e nd o

. .
e l d e d o índi c e so b re l a n ariz ; y e qui v ale a t ú m e la p ag ar é s .
( A ut )
.
P ara el Dio , q ue y o n o atino

A q ue se rá l a v e ni d a
De la rre yn a e st e c ami no .
C ole c ci ón d e A u tos , II , 2 7, 1 66 .
P ara el Dio s , q ue so n lo c uras . SEBA STIÁN DE H OR OZCO

Obras , 1 66 , a .
P e ndado . P e i n ad o , com p u es to .
al añ o as ad o
p
To m é la so b rin a d e A lo nso L larad o
L ad ac o s c ab e llo s an si
p e n d adi t o s ,
Mas j uria l a grull a d el c ie lo s agrad o
Q ue y p
o as t ro j ab a di e ra grit o s
si n o .
TOR R ES NAHAR R O, P rop aladi a, II , 34 8 .
N on se faz l a faz ie nd a p o r c ab e llo s p e nd ad o s

N in p e r o io s i re m o so s nin cap a t o s d o rad o s
Me st e r h a p unn o s d uro s, c arrie llo s d e no d ad o s,

Ca e sp ad a nin lan ca n o n s ab e n d afalago s .
L i bro d e A lex an d re , 4 44 , a .
Praga P l az a . . C o le cci on d e A u tos , III , 324 , 2 50 .
Prazer P l ac er Diale c t al P ro p alad i a I , 1 3 3 ; C ole cci

. . .
, on de
A uto s I 1 0 4 2 1 2 Fars a A rd ami s a , 1 2 3 0 3
, , , .
, .
Quadril . Cu a dri l L . . d e B u e n A m o r, 24 3, a
Qualq ue .
Q u a lgui e r . C o le c c i ó n d e A ut o s , I , 9 , 2 20 . P ic ara
I us ti n a . P ara m ás j
e e m p lo s v . la c o p io sa no t a del se ño r
R OD R IGU EZ MARIN e n L ui s B araho na de S oto Madrid … , 19 0 3 ,
á
P gs s 8
7 4 s
—
e
GL OSA RIO 33 5
Quellotro .COVA RR U BI A S 10 c aliii c a ( V T e soro ) d e

Quillotro . .
t érmino b árb aro y s ay agu és V o c ablo sin signifi c ac ió n p re .
c isa P ara e j e m p lo s V e l GL OS d e C o le cc i ón d e au tos

. . . . .
R ap ina R ap zn a
. .
R e bessado R e v uel to , i n qui e to , agi tad o , c o m o quie r q ue

.
e ll a e ra m uy bue n a d ue rm a e t m uy gu ard ad a e n e l su c ue rp o ,
c o m e n có a se e r l a m ás brav a e t l a m ás re be sad a c o sa d e l
m un d o ». C o nd e L u c an o r , 1 1 7, 14 .
Muj e r t arasc a y d e linc ue n t e d e c ara m uy re v e sad a d e o j o s , ,
m uy g ó t ic a d e naric e s muy é ti c a d e l abio s Q UEVED O Obras

, . .
,
I p ág 4 8 0 a
, .
, .
Y p o rque lo s m ás mi rad o s '
Q ue t e ne m o s e n t re no s,
An d an m uy d e sac o rd ad o s,
Zah are ñ o s, re v e sad o s
De t e m e r y am ar a Dio s .
ÁL VA R EZ GA TO , C a n c i o n e ro »
Bocaga R ezaga. . Á L VA REZ GA T O . C an ci o n e ro .
R ecaldan R ec aud ar, re cog e r .
L lam ó lue go e l re y a T auro n su c riad o
Q ue de e s fo r io e ra firm e e m uc ho u d
g p ro a o
D ix o : s e p as T aur o n , e n ty so e ac o rd ad o
Q ue u ay as c o n e s t o s re c al d ar un m and ad o
L i bro d e A lex and re , 14 10 , d .
Y aq ue s a bo c ac h a qui z á t e be sase ,
Y en e s t a s, y en e s t as , sino m e m o rdi e se ,
Mi bo c a en su le n g u a g e l a re c ald ase .
TORRES NAHARRO II , , 34 9 .
Y un abraci o j os lle d o y
T an hue rt e y t an re c ald ad o ,
Que lle d ura el d o lo r d e l l ad o ;

I
SEBA ST ÁN DE B o ao cc o , 16 8 , a ,
336 EL AU CTO DEL REP EL ON
R ecosta . d e l E 10 . e mp le a signifi c and o re c os tad o , d ese an

s ad o .
R ezo n< R az ón .
R o di0n R uin Sin . . v alo r id e o lógic o .
R undad R uin d ad Em p le ad o
. . con e qui v ale ncia d e malici a ,
e ng añ o .
Sabencia S abi d uri a .

, la v id a del al ma e s en la s ab e nci a , e
la s ab e n c ia e s c re e r e n Dio s . » B o c ad os d e o ro , 9 5 , ( e di c Kn us t ) . .
m ae st ro s d e m uy g ran t n o nbrad a q ue av ian m ás d e t o d a
la sab e n ci a d e l m un d o San ta Ca tali na .

, 2 49 , ( e di c . Knust ) .
Sonc as A d v A fé
. .
, e n v e rd ad , c i e rt a m an te . V . SAA DE MI
RA NDA ( e di c . Mic hae l de Vasc o nc e llo s Glo s ) . .
CAX CO
La s al a, so n c as, es é st a
Q ue t e n e m o s d e b arre r .
J UA N
¿Q ué qui e re n aq ui h ac e r ?
C A X CO
A lgún d iab ro d e ñe st a .
P rop aladi a, I , 24 5 .
I
V EJO
Si os p l az e , d e z i, se ño r ,
¿ Có m o v ais t an d e c o rrid a
So nc as ¿ n o av e s m ás d o lo r
,
D e sac ar c o n t al c alo r
Est a z ag al a p arid a ?
C olec ci o n d e A utos , II , 3 79 , 15 2 .
Qui e ro re p as t ar a q uí
Mi g an ad o ; v é islo all í
So n c as n aq ue lla abrigad a
G; VICENTE Óbras ; , I,

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J UA N D EL EN Z I N A

diante s , y con fi n me ra m e n t e v ulgari zado r, re se r v an

Gratitud grand e de bo a mi mae stro D R am ón . Me n é n

to do trabajo . A simi smo la c ordial acogi da y b e n é vol o

han si do de i napreci able utili dad .

Te ngan e stas palabras como un h omenaje de grati tud

Se igno ra e llug ar d e su n ac imie nto Durante mu .

ch o tie mp o se h a te nido c o mo c o s a re sue lt a q ue su

p atria fué S al am an c a Así lo ate stigu an N ico lás A nto .

nio y Co v arrub ias Gil Go n zále z d e Á v il a dice á ,

e ste p ro p ó sito En e st e m ism o año [1 5 3 4] m urió

p atria S al am an c a ; e stá e nte rrado e n la Iglesia C ate

S alaman c a la pate rnid ad d e l po e t a G all ardo fué e l .

( r ) Bi bliotkeca Hi sp ana N o va Tomas primas Mat riti MD CCL X XX II I p á g

68 4 I o annes d e la Enc ina Salmantinas musicoe art is c o gn itio ne p o e tic oeq ue

está se p ul t ad o e n la I gl e sia v ie a, j d e bax o d el Co ro » T esoro de la L e ng ua, fol .

( 2 ) Hi stori a de las ant igú e dades de l a ci udad de Salamanc a, A rt us

l as p o e sí as d e J uan d e l Enzin a so i! p e chó si e l lug ar d e

su n ac imie nto se rí a algun a d e l as d o s Enc in as d e A bajo

y de A rri ba muy próx im as e ntre sí y di st antes am

Co m o e st a so sp e ch a d e l dilig e nte biblió grafo h a sido

inv e stig acio ne s se h an b asado la c o p iare m o s int e gra

sin o e l lug ar d e la En c in a q ue e stá a o rill as d e l ri o

j unto á Alb a d e Tó rme s .

Y e lla es d e la sie rra

p o n de Mi ngo e n e l v ill ancico p asto ril g

En e l an te rio r re sp o n die n do al c ab all e ro

Yo so y Do ming o P asc ual ,

Vam o s siquie ra á p asar

Q ue quie re s á B art o lilla

h abido alg un a e rm it a d e san J u an

H a sid o sie m p re tu c rio .

Este p asaj e p are c e q ue in dic a m ás q u e n ad a q ue

to m aria él e l su y o ae stilo d e su tie m p o ( co m o An to nio

Varias c o n sult as h e ch as p o r G all ardo á dife re n te s

t e c e r to d as e st as d ud as n o die ro n re sul t ado al gun o , .

Do n Manue l Cañe te re an ud an do l as in v e stig ac io ne s d e

G all ardo re c ibió d e su am ig o e l se ño r d o n Cam ilo

Á lv are z d e C astro ch an tre e n l a Cate dral d e S al a

m an c a alg un as no tic ias

c alle d e l P e ñón h o y d e las Maz as y fué b autiz ado e n

la Cate d ral v ie a j t De sg rac iad am e n te , e s a c at e g ó

ric a e inte re s an te n o ticia n o e stá c o m p ro b ad a Fué .

fi ne s d e l siglo últim o re gistró m inucio sam e n te e l

h an te s Mas c um ple adv e rtir q ue p o ste rio rm e n te se

h a alte rado la n um e ració n d e lo s c aj o n e s d e aque l ar

Ú n ase á ésto l a fal se d ad p ate nte d e o tras d e l as no ti

se r in n e c e s ario y e l te stimo nio d e l ho mbre c uri oso

Más p ro b ab ilid ad tie n e n de ntro d e lo inse g uro d e ,

e st as inte rp re t acio n e s las n o tic ias e x traíd as p or ,

B arb ie ri d e l a eg l o ga ll am ad a d e l as grandes llu vias

H an sido cit ado s t p o r B a rb ie ri ( )

o p o sic ió n d e lo s y a v ist o s d e G all ardo lo s c ual e s e n , ,

m i hum ilde o pinión m ás bie n re v e l an in g e n io sid ade s

p o étic as j ug an do c o n e l ap e llido q ue n o insinuacio ne s ,

p re cis as c o n re l ación al pue blo d e su n aturale z a Si .

G all ardo se hub ie ra ñj ad o e n las alusio n e s q ue e n cie rra

c o m o y o q ue e n e ll a se de cl ara En cin a p o r m ane ra

bie n transp are nte n atural d e la m ism a ciud ad d e S al a

m an c a y die st ro c anto r q ue asp irab a a o cup ar un