Margarida Portela
Margarida Portela é doutorada em História Contemporânea pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH/NOVA), onde, a 9 de Novembro de 2020, prestou provas públicas da tese intitulada O Serviço Médico-Militar Português na Grande Guerra. Organização, Funcionamento e Repercussões.
Dando prioridade a temáticas relacionadas com a História Militar e a História Social da Medicina, a investigadora tem como palco do seu trabalho a Primeira Guerra Mundial e a presença portuguesa nos teatros operacionais Africano e Europeu, visível durante os fatídicos anos de 1914 - 1918.
Tendo como principal foco do seu trabalho a História Social da Medicina e a Medicalização da Sociedade Contemporânea, apresenta, pois, como temas de seu máximo interesse: Saúde e a Medicina Militar Portuguesa durante a Grande Guerra; Guerra versus Inovação médico-tecnológica; a aprendizagem e internacionalização da Medicina Contemporânea Portuguesa durante a Primeira Guerra Mundial.
De Novembro de 2012 a Junho de 2020 foi Investigadora Integrada no Instituto de História Contemporânea (IHC FCSH/NOVA) e, desde Julho de 2020, é Investigadora Integrada do polo História, Territórios e Comunidades (HTC FCSH/NOVA) do Centro de Ecologia Funcional - Ciência para as Pessoas e o Planeta da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Foi Formadora Convidada da Formação Executiva/Academia Digital do Turismo de Portugal durante o ano de 2022, onde empreendeu atividades de formação dedicadas a temáticas relacionadas com o Turismo Militar, Turismo de Catástrofe, Dark Tourism e Turismo Criativo. É Formadora Externa da Formação Executiva/Academia Digital do Turismo de Portugal desde Janeiro de 2023, onde presentemente desenvolve atividades de formação nestas temáticas, bem como em módulos dedicados ao Turismo Religioso, Turismo Cemiterial e História de Portugal.
Dando prioridade a temáticas relacionadas com a História Militar e a História Social da Medicina, a investigadora tem como palco do seu trabalho a Primeira Guerra Mundial e a presença portuguesa nos teatros operacionais Africano e Europeu, visível durante os fatídicos anos de 1914 - 1918.
Tendo como principal foco do seu trabalho a História Social da Medicina e a Medicalização da Sociedade Contemporânea, apresenta, pois, como temas de seu máximo interesse: Saúde e a Medicina Militar Portuguesa durante a Grande Guerra; Guerra versus Inovação médico-tecnológica; a aprendizagem e internacionalização da Medicina Contemporânea Portuguesa durante a Primeira Guerra Mundial.
De Novembro de 2012 a Junho de 2020 foi Investigadora Integrada no Instituto de História Contemporânea (IHC FCSH/NOVA) e, desde Julho de 2020, é Investigadora Integrada do polo História, Territórios e Comunidades (HTC FCSH/NOVA) do Centro de Ecologia Funcional - Ciência para as Pessoas e o Planeta da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra
Foi Formadora Convidada da Formação Executiva/Academia Digital do Turismo de Portugal durante o ano de 2022, onde empreendeu atividades de formação dedicadas a temáticas relacionadas com o Turismo Militar, Turismo de Catástrofe, Dark Tourism e Turismo Criativo. É Formadora Externa da Formação Executiva/Academia Digital do Turismo de Portugal desde Janeiro de 2023, onde presentemente desenvolve atividades de formação nestas temáticas, bem como em módulos dedicados ao Turismo Religioso, Turismo Cemiterial e História de Portugal.
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Agora que se vivem os anos do Centenário da Primeira Guerra Mundial, cabe igualmente a Portugal recordar este conflito e os seus intervenientes, entre os quais encontraremos milhares de vidas que seriam dramaticamente alteradas pela vivência diária nas frentes de combate, quer estas se encontrassem em África, quer em França.
Serve a presente comunicação para recordar a vida quotidiana do combatente português que, servindo a Pátria, foi enviado para Angola e Moçambique, logo em 1914, e depois para França, para onde partiria algum tempo depois da entrada oficial de Portugal na Grande Guerra, ocorrida em Março de 1916.
Desta forma, recordaremos a vida dos soldados expedicionários em África, acompanhando-os num dia-a-dia em que imperavam os perigos, a fome, a sede e a doença.
Relembraremos também as trincheiras da Flandres, onde milhares de homens, de todas as nacionalidades, experimentaram os horrores da «Guerra Moderna», observando a sua alimentação, doenças, traumas e vivências diárias na trincheira.
Não esqueceremos as experiências de cativeiro em campos de prisioneiros ou a esperança de retorno dos soldados ao seu país.
E abordaremos ainda esse mesmo regresso, recordando os mutilados, os gaseados, os prisioneiros e todos aqueles que, permanentemente traumatizados, reviveram para sempre um conflito que, por vezes, parecia não ter fim. – Não esquecer Liga dos Combatentes da Grande Guerra e a falta de apoio, em especial com a Ditadura Militar. Estado Novo não quer ouvir falar da guerra feita pelos Republicanos. Daí que a Grande Guerra tenha sido votada ao esquecimento.
Concluiremos com a resposta a duas perguntas: quanto se sabe hoje acerca da presença portuguesa na Primeira Guerra Mundial? E o que podemos fazer para descobrir um pouco mais sobre a vida do soldado português durante a guerra de 1914 - 1918.
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Agora que se vivem os anos do Centenário da Primeira Guerra Mundial, cabe igualmente a Portugal recordar este conflito e os seus intervenientes, entre os quais encontraremos milhares de vidas que seriam dramaticamente alteradas pela vivência diária nas frentes de combate, quer estas se encontrassem em África, quer em França.
Serve a presente comunicação para recordar a vida quotidiana do combatente português que, servindo a Pátria, foi enviado para Angola e Moçambique, logo em 1914, e depois para França, para onde partiria algum tempo depois da entrada oficial de Portugal na Grande Guerra, ocorrida em Março de 1916.
Desta forma, recordaremos a vida dos soldados expedicionários em África, acompanhando-os num dia-a-dia em que imperavam os perigos, a fome, a sede e a doença.
Relembraremos também as trincheiras da Flandres, onde milhares de homens, de todas as nacionalidades, experimentaram os horrores da «Guerra Moderna», observando a sua alimentação, doenças, traumas e vivências diárias na trincheira.
Não esqueceremos as experiências de cativeiro em campos de prisioneiros ou a esperança de retorno dos soldados ao seu país.
E abordaremos ainda esse mesmo regresso, recordando os mutilados, os gaseados, os prisioneiros e todos aqueles que, permanentemente traumatizados, reviveram para sempre um conflito que, por vezes, parecia não ter fim. – Não esquecer Liga dos Combatentes da Grande Guerra e a falta de apoio, em especial com a Ditadura Militar. Estado Novo não quer ouvir falar da guerra feita pelos Republicanos. Daí que a Grande Guerra tenha sido votada ao esquecimento.
Concluiremos com a resposta a duas perguntas: quanto se sabe hoje acerca da presença portuguesa na Primeira Guerra Mundial? E o que podemos fazer para descobrir um pouco mais sobre a vida do soldado português durante a guerra de 1914 - 1918.
Desta forma, a Medicina procuraria solução para os mais recentes fenómenos, do gaseamento à mutilação. Paralelamente, a sociedade civil lutou pela reinserção dos doentes e contra a Pneumónica. Desenvolveu-se a enfermagem, em especial a feminina e a fisioterapia deu os primeiros passos. A reinserção social dos inválidos da guerra abriu novas portas.
ARTIGO