"Sing Sing" é o meu tipo de filme: simples, mas com uma camada profunda de subjetividade, de significado e de emoção.
Construído com muita beleza e com uma paciência meticulosa, é uma ode à vulnerabilidade, à expressão genuína e, sobretudo, à arte.
É uma ode àquilo que nos torna humanos.
As cenas reais mostradas na parte final do filme e o fato de grande parte dos atores serem realmente membros do programa RTA ainda me tirou um sorriso de admiração e de compaixão.
"Sing Sing" é incrível!
Antes de assistir a "Ainda Estou Aqui", quis ter a oportunidade de explorar essa outra famosa obra de Walter Salles.
Na sua beleza e na sua simplicidade, "Central do Brasil" é simplesmente majestoso.
Cinematograficamente falando, as filmagens em primeira pessoa e a atenção a pequenos detalhes através de alguns takes específicos são pontos que me chamaram a atenção e que contribuem para adicionar mais tensão e suspense a algumas cenas.
Em contraste a isso, achei algumas passagens tão bregas que em alguns momentos tive a sensação de estar assistindo a uma telenovela mexicana, mas entendo que isso faça parte do imaginário da personagem principal.
É justamente sobre isso que recai o grande ponto…
Confesso que no início o filme não me prendeu muito. Não me adaptei muito bem à forma com que a história do personagem principal foi construída e ao estilo diferente (e original) de filmagem e construção das cenas. No entanto, ao decorrer dele, a experiência se tornou mais agradável e a mensagem que ele busca passar se tornou mais vívida.
Em resumo, a obra manifesta uma rebeldia escancarada aos padrões de vida e dogmas que a grande maioria da nossa…
