eu não sei se consigo explicar o quanto amei esse filme. a cena dele cantando no palco pra mais de cem mil pessoas e então pulando no meio da galera pra lutar contra os um milhão de avatares dele enquanto o palco se desmonta e remonta ao fundo numa vibe apocalíptica linda me pegou de um jeito.
outra cena que me pegou muito é final dele cantando com o pai, um personagem que não tem um único momento de redenção…
não lembrava que esse filme era tão divertido. amei muito muitas coisas aqui, tudo é tão bonito, tão cheio de energia, tanta coisa sobre cinema.
é um pré-vertigo que parece ter total noção de que Vetigo viria a existir dali um tempinho. gostei muito mesmo, ri bastante e me diverti demais.
É como eu li aqui: papagaiada. A primeira parte é mais bem resolvida que a segunda, e o epílogo revela a superficialidade do filme. Aquela sequência na Itália é extremamente tosca e mal feita.
Também vi gente comparando esse filme a Sangue Negro e não consigo pensar em nada mais injusto. O filme de 2024 não chega a arranhar a pontinha do pé do que é o filme do PTA.
O Brutalista é visualmente bonito, com algumas escolhas que dão…
nada tira mais meu sorriso do que uma piada melancólica. aquela coisa de rir não da pessoa que cai no buraco, mas rir do fato de você mesmo ter caído nele.
o mundo é meio que cheio de gente esquisita, gente esquisita ruim, pervertidos, religiosos, malucos, maldade e, se você tiver sorte, bondade também.
acho que por isso sempre achei tão importante procurar a graça nesse caos todo.
muito bom encontrar gente como o Adam Elliot que consegue não só ver a graça como achar um pouco de esperança.
filme lindo.
