Lucas Leite

Lucas Leite

Se falasse tão bem quanto (acha que) escreve, seria Pedro Bial

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  • The Squid and the Whale
  • Inside Llewyn Davis
  • La La Land
  • Her

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  • Aunt Virginia

    ★★★★

  • Perfect Days

    ★★★★

  • Poor Things

    ★★½

  • Past Lives

    ★★★★½

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  • Aunt Virginia

    Aunt Virginia

    ★★★★

    Tia Virgínia retrata um cenário muito comum nas famílias brasileiras: o apagamento da mulher que cuida, sob os olhares de uma família omissa.

    Há um conflito latente entre a obrigação de assistir uma pessoa incapaz e a autonomia de manter o controle sobre a própria vida. Pois há também uma sensação de não escolha. E é essa a sensação que move toda a história e desperta os mais variados sentimentos nas personagens.

    Porque enquanto o lado que escolheu formar sua…

  • Perfect Days

    Perfect Days

    ★★★★

    "Há muitos mundos no mundo; alguns se conectam e outros não". Em Dias Perfeitos, esse paralelo é exercitado a todo momento, sob o olhar atento da personagem principal: a rotina.

    É através dela que a beleza de encontrar prazer no ordinário colide com a resistência para se colocar vulnerável.

    Porque os dias podem ser perfeitos quando você executa suas atividades com uma precisão mecânica, em que até os momentos de contemplação são controlados. Mas é só quando você se coloca…

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  • 1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras

    1,99 - Um Supermercado Que Vende Palavras

    ★★★½

    Escrito em 1967, por Guy Debord, “A sociedade do Espetáculo” teve papel fundamental na construção do movimento de maio de 68, na França. A ideia de valorização do “ter” em relação ao “ser” e a forma como as mercadorias e as imagens carregadas por elas se tornam essenciais à sociedade contemporânea são teses apresentadas na obra do pensador e cineasta francês, também observadas em 1,99 – um supermercado que vende palavras.

    Ambientado em um cenário todo branco, com carrinhos e…

  • Poor Things

    Poor Things

    ★★½

    Pobres Criaturas tenta ser disruptivo, mas é apenas um filme problemático, que leva a objetificação da mulher aos níveis máximos. Aqui, não há metáfora sobre liberdade sexual que sobreviva ao fato da trama apresentar uma personagem que tem o cérebro de um bebê no corpo de uma mulher adulta, que não tem controle sobre o seu destino nem para escolher a hora de morrer.

    É apenas um feminismo fetichizado por um diretor que parece querer mostrar para as mulheres que…

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