"What if you didn’t lose your memory? What if something in Martinaise came and stored it all away. For you to slowly open one box at a time. So you can *choose* which parts to keep. Keep almost none of it. Only the flowers on the windowsill. Only the distant sound of a radio. Lose all the actors, the dark shadows, leave only the still lifes, the blissful distant wash of waves. If everybody knew – you never did. She’ll be coming soon. That is all."
Disco Elysium (2019)
É ao tentar inserir o espectador numa tristeza quieta nos primeiros minutos, e sufocando a mesma por quatro vezes essa duração, que a solidão parece tão menos gratuita quanto todo o dispêndio do filme.
Quesito técnico, em nada foge do esperado para o October Media mas também conta com a sorte de ser melhor dirigido quando é necessário narrar o simples. Aliás, poucas coisas aqui precisam ser chamadas "simples", mesmo porque não é tão difícil seguir o que ele faz…
SONHA! SONHA! SONHA QUE ÉS HUMANO!
Como se pudestes acordar com um estalar de dedos, com um abrupto sopro ou bater de palmas. Como se estivésseis morto antes mesmo de vossa história começar.
Conta a lenda que o sábio taoísta Chuang Tzu, ao dormir, sonhou ser uma borboleta, mas ao acordar se perguntou: será que eu era antes Chuang Tzu sonhando ser uma borboleta ou sou agora uma borboleta adormecida, sonhando ser Chuang Tzu?
Hidetora Ichimonji estava vagando sozinho no…
Um novo alicerce das produções culturais para toda a humanidade.
