Art
Despersonalização de um técnico em produção de áudio e vídeo e apaixonado pela a sétima arte.
This review may contain spoilers. I can handle the truth.
David Lynch constrói o filme não para contar uma história tradicional, mas para representar como o inconsciente funciona: fragmentado, desconexo, com saltos de lógica, lapsos de tempo e identidade. Assim como nos sonhos, não há começo, meio e fim claros. As cenas se sobrepõem como memórias, desejos e medos justapostos. Elementos que parecem sem sentido têm, na verdade, uma lógica arquetípica ou simbólica.
É um convite a questionar nossas próprias narrativas internas, desconstruir aquilo que acreditamos ser verdade e confrontar…
Fiquei me perguntando por que Cronenberg dirigiu esse filme. Mas faz total sentido: densidade psicológica e pelas questões sobre desejo, poder e ética todos temas que já explorava em seus filmes, mas agora sob um olhar mais histórico e contido. É, claramente, um drama de ideias. Um drama intelectual.
Dá pra acreditar que Freud e Jung conversaram por 13 horas seguidas? (E vocês aí felizes com migalhas kkkk)
Ponto interessante foi a discussão sutil e recheada de entrelinhas sobre Akhenaton,…
Genial
Definitivamente um dos filmes da minha vida
Isso é cinema! A forma como essa obra me tocou e me motivou. Preciso elaborar mais o que vivi mas um adendo ao estilo, narrativa e a profundidade filosófica da obra. É sem sombra de dúvidas uma masterpiece !!!!!!
Visualmente muito lindo
O final? Catarse pura.
Confesso que fui juvenil, e este filme, após "Yuku's Sun", é o meu segundo filme de introdução ao Studio Ghibli, então não peguei muitas referências e simbolismos...
Sobre as referências da Segunda Guerra, creio que atingem melhor o público japonês, mas consegui captar muitas referências à dor, luto, ódio, ressentimento e relação com a morte, coisas bem pessoais para o diretor, penso eu.
O filme me causou muitas sensações, me colocou em processo…