Tem uma coisa única que acontece aqui, é a primeira vez que eu tenho a sensação de estar assistindo um filme que tem alma.
A narrativa tem seus protagonistas mas o personagem principal é o tempo: o tempo de espera; as diferentes perspectivas de se olhar o passado; a tentativa de preservação da memória ou a completa ausência dela.
A ditadura aqui não é apenas uma vilã épica que mata uma ideia de nação, mas uma doença que instaura uma ferida subjetiva no seio de uma família.