Um escape para o melancólico tédio cotidiano
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Being There 1979
É um filme enigmaticamente simples, no qual me peguei exercitando a tentativa de não buscar tanto significado em tudo.
Acompanhamos um jardineiro cuja ingenuidade transforma situações banais em momentos estranhamente cômicos. Sua pureza e falta de entendimento sobre o mundo fazem com que suas palavras sejam interpretadas como reflexões profundas, mesmo quando ele próprio não compreende seu impacto/sentido. O filme desperta uma curiosidade intrigante sobre até onde essa inocência pode levá-lo e como a sociedade projeta significados naquilo que não…Translated from by -
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Possession 1981
Um mix de atuações extraordinárias (Isabelle Adjani redefiniu o que é atuação na cena do metrô, só posso imaginar o quão extenuante foi interpretar uma possessão de forma tão visceral) com um enredo insano e, por vezes, incompreensível. Não recomendo para todos os públicos, mas definitivamente é uma experiência cinematográfica única
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Lolita 1997
Este filme marcou minha adolescência e, hoje, com uma maturidade mais desenvolvida, posso afirmar que a melancolia que ele provoca permanece intensa, mas agora acompanhada de um certo amargor e desgosto pelo que Dolores enfrentou na trama. A obra é difícil de criticar, pois me evocam sentimentos e momentos que atravessam a construção.
Nesta releitura do livro, traz consigo o viés ‘romântico’ tão criticado, com cenas clássicas que permanecem na memória mesmo após o término. Os atores transmitem seus sentimentos de maneira excepcional, especialmente Humbert, que comove o telespectador com sua paixão avassaladora por Lolita, deixando de lado toda a sua problemática.Translated from by