Áudio tava péssimo, mas alegro-me de ter uma obra ousada na ficção brasileira. É a Bahia!

Rever a cena da Cameron Diaz fazendo noclip pra cabeça do John Malkovich ouvindo X-303 foi uma experiência emocinante.

O silêncio é inquietante, misterioso. A confusão das informações no começo do filme não chega nem perto do terror que os personagens principais vivem para o final. Compartilho a experiência da linha do trem, escrevi vários poemas sobre como ela é decisiva. A passagem sutilmente mostra como um ritual é essencialmente necessário para renascer.

Muitos recursos de filmagem, mas todos muito bem usados. Da imagem preto e branco aos ângulos, cada cena tinha sua particularidade pra demonstrar um sentimento, sem esquecer da trilha sonora perturbadora e dissonante, tal qual um cérebro de criança implantado na cabeça de uma pessoa adulta.