Palavras e expressões muito em voga serviriam para descrever o filme “Dias Perfeitos”, de Wim Wenders. Minimalismo, slow way of life são dois exemplos cabíveis. Mas acredito que Hirayama aprovaria o início desse texto simplificado por um dos melhores ditos do poetinha Manoel de Barros: “só as coisas rasteiras me celestam”.
Detentor de um doce par de olhos orientais, o protagonista é morador da cidade de Tóquio. Em uma rotina composta por banheiros, fotografias de câmera analógica, sombras de árvores…