🎬 Horror junkie e cult farofa
☕ É depressão ou preciso de café?
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In a Violent Nature 2024
A premissa é interessante mas a execução deixa a desejar. Há o choque da tomada de perspectiva do assassino, o "Jason" vira protagonista, mas nada se desenvolve a partir daí.
São os velhos clichês repetidos sem criatividade, só mudança de câmera. Lá pra metade final a brincadeira perde o fôlego e tudo é feito da forma mais insossa e óbvia possível.
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Anora 2024
Daqueles filmes dois em um: a primeira parte o delírio, o conto de fadas pós moderno, a segunda o trem desgovernado. A sensação é de uma narrativa livre, que se permite arriscar e mudar quando precisa.
O realismo de Baker, seus personagens presos em tragédias pessoais, encontra em Anora com o seu lado mais formal e estilizado. Isso tudo, claro, permeado pelo retrato de classes e estruturas de poder.
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Pixote 1980
Um retrato brutal da vida de muitas crianças, e em nada panfletário. Babenco dirige Pixote com realismo e delicadeza, deixando a sensibilidade vir de forma orgânica naquele cenário de desesperança, aceitação.
Sua narrativa fluida, carregada de incertezas tem reflexos do cinema europeu, tanto que é um dos filmes brasileiros mais reconhecidos lá fora. 40 anos depois, e continua tão atual e chocante quanto em 81.
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Evil Dead Rise 2023
O quinto Evil Dead traz o gore, a violência gráfica de 2013 e pitadas do humor biruta dos antigos, mas o filme brilha mesmo na segunda metade, quando engata o ritmo e traz várias referências, ao seus antecessores e aos clássicos do gênero (Halloween, Aliens, The Thing, O Iluminado).
"Rise" é o esperado banho de sangue e gritaria, e consegue se desvencilhar do caminho genérico da primeira metade e apresentar um filme divertido, violento e com identidade própria dentro da franquia.
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