Um (quase) ótimo filme cujo ato final foi perdido na floresta e nunca mais avistado.
Um latido que poderia ter sido um uivo.
Pelo visto, no Brasil, todo filme comercial sobre mulheres na meia idade ainda tem que ser sobre homem, aparência física ou bens materiais, ou os três juntos. A mensagem de celebração da amizade fica apagada, mesmo que seja, aparentemente, o objetivo final do longa. Alguns diálogos divertem, assim como uma ou duas sacadas da montagem, mas a sensação é a de ter assistido Mônica Martelli e Paulo Gustavo passando férias luxuosas e jogando conversa fora - sobre homens, aparência física e bens materiais, é claro. Pode ser o suficiente para os fãs, mas cinematograficamente falando, perde a graça bem rápido devido à superficialidade da narrativa.
Faz tempo que não vejo algo tão romântico. A gente sempre dá um jeito de esperar o próximo ônibus, né?