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Don’t forget to select your favorite films!
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Toda a mestria acumulada ao longo dos anos por Pedro Almodovar, na sua realização, direção de atores, arte, roupa, parece encaixar-se perfeitamente neste história adaptada. O contexto norte-americano parece apenas justificar a escolha das atrizes já que o filme é um bom exemplo de como trabalhar um argumento para que este seja filmado em qualquer lado.
Um dos filmes do ano 24.
Rever este filme tantos anos depois, permite uma nova leitura da obra. Penso que o mundo evoluiu entretanto para um lugar que torna esta obra ainda mais preciosa. Muitas das críticas presentes aqui antecipavam já questões dos nossos tempos como a alienação, a mercantilização de tudo ou a dramatização do quotidiano. Filme dividido em 3 capítulos que funcionam como 3 anedotas distendidas e trabalhadas cinematográficamente. Alguns momentos roçam a perfeição e a construção da narrativa é muito intricada embora aparentemente simples. Temos um personagem que tanto é narrador como ator das cenas. A banda sonora é extraordinária e há um momento Pasolini/Jareth de arrepiar.
Um filme que regressa ao estilo de comédia que notabilizou Moretti no Querido Diário. Agora num filme que reflecte sobre o papel da esquerda na nossa sociedade, criando os habituais dispositivos narrativos labirínticos de meta-representação através da montagem. Reflete ainda sobre o papel do cinema e a sua transformação em máquina de propaganda do capital (as cenas do décor do filme de ação e da reunião da Netflix são brutalmente cómicas). Trabalho meticuloso do dep. de arte e da fotografia do filme.