Terminei o filme tonta, com dor de cabeça e angustiada. O longa-metragem Malu, dirigido por Pedro Freire, exemplifica o impacto crescente do cinema brasileiro.
Ao longo da trama, acompanhamos três gerações, cada uma marcada por seu próprio trauma geracional. Enquanto a protagonista lida com as marcas do conservadorismo de sua mãe, sua filha sofre as consequências de sua postura "liberal demais". Já a avó enfrenta a maldade que carrega—e que, de certa forma, lhe foi imposta.
Essa obra dói por ser real demais, por ser próxima demais. Porque conhecemos pessoas assim.