tive que ver anora pra tirar minhas próprias conclusões, e não, não merecia oscar de melhor filme. a produção foi boa, poderiam ter trabalhado mais em cima disso, mas a história é muito rasa em comparação aos outros filmes que estavam concorrendo e não tem nem discussão. a diferença é grotesca, e não sei como entrou pra categoria. a narrativa se baseia em droga, cigarro eletrônico, fumar, festa, gritaria, relações sexuais e SÓ, sem contar que da metade pra frente do filme é só procurando o coadjuvante. é ridículo

a sensação de assistir isso aqui pela segunda vez, agora sozinha, continua sendo a mesma. não tem como não se emocionar, a construção do filme e da narrativa te leva a isso. é bom ver como o cinema brasileiro ainda guarda tanta história, e melhor ainda contar uma história real que deve ser relembrada ou até conhecida pela primeira vez, porque infelizmente parte dela foi esquecida e ocultada, e ainda vivemos com os crimes que não foram pagados totalmente

"faça que está podando, que eu faço que estou aguando."

não tem como não se familiarizar com essa obra brasileira. eu digo e sempre repito, o cinema nacional é arte, e vai continuar sendo enquanto essas artes existirem

you wanna be people? let's be people.

o que falar desse drama sangrento e bizarro? sinceramente é um estilo que eu gosto. o romance que eles introduziram entre os dois de forma estranhamente inocente, é uma coisa que te deixa em choque em meio daquele cenário todo. tem seus prós e contras, mas não posso mentir que me deixou imersa até o final