Me Chame Pelo Seu Nome é um daqueles filmes que parecem sussurrar em vez de gritar — e ainda assim, deixam um eco dentro da gente. A história de Elio e Oliver, ambientada em um verão italiano, é delicada, intensa e absolutamente honesta em sua forma de retratar o primeiro amor.

O que mais me marcou foi a sensibilidade com que o filme aborda o desejo, a descoberta e a dor da partida. Nada é exagerado, tudo é contido, mas…

O Ódio que Você Semeia é um soco no estômago — e, ao mesmo tempo, um grito necessário. Baseado no livro de Angie Thomas, o filme acompanha Starr, uma adolescente negra que testemunha o assassinato de um amigo por um policial. A partir daí, ela precisa lidar com o trauma, o racismo e o dilema de encontrar sua voz num sistema que insiste em silenciá-la.

O que me emocionou profundamente foi o equilíbrio entre a sensibilidade da história pessoal de…

O Cisne Negro é mais do que um filme sobre balé — é um mergulho vertiginoso na mente de uma mulher à beira da fragmentação. Dirigido por Darren Aronofsky, o filme acompanha Nina, interpretada de forma visceral por Natalie Portman, em sua busca pela perfeição ao interpretar os dois lados do papel principal em O Lago dos Cisnes: o Cisne Branco e o Cisne Negro.

A cada cena, senti como se estivesse presa dentro da cabeça da protagonista — e…

O Clube dos Cinco é atemporal. Mesmo sendo um clássico dos anos 80, ele continua ressoando com quem já se sentiu perdido, preso a rótulos ou incompreendido. O filme reúne cinco adolescentes totalmente diferentes em um sábado de detenção, e o que começa como uma reunião forçada se transforma em um momento de conexão real.

O que me tocou foi como o filme mostra que, por trás das máscaras — o atleta, o nerd, a popular, o rebelde, a esquisita…

Cruella me surpreendeu — e de um jeito bom. A proposta de contar a origem de uma das vilãs mais icônicas da Disney poderia facilmente cair na caricatura, mas o filme consegue entregar algo estiloso, rebelde e até um pouco punk.

O visual é deslumbrante: figurinos, trilha sonora e fotografia criam um clima vibrante e ousado, como a própria protagonista. Emma Stone está magnética, trazendo uma Cruella cheia de traumas, inteligência e sede por afirmação. A história, apesar de não…

Essa versão de O Pequeno Príncipe, dirigida por Stanley Donen, é uma pérola rara. Com uma estética encantadora e trilha sonora envolvente, o filme resgata a magia da obra de Antoine de Saint-Exupéry, mas também carrega uma melancolia bonita e tocante.

O que mais me emocionou foi como a simplicidade da história fala sobre coisas tão profundas: amizade, amor, perda e o olhar puro que só as crianças têm. O Pequeno Príncipe nos ensina que o essencial é invisível aos…

Queer é um mergulho cru e desconcertante na mente de alguém à margem. Baseado na obra de William S. Burroughs, o filme (ou a obra em si, dependendo do formato que você viu) não é fácil — e nem tenta ser. Ele confronta diretamente a solidão, o desejo e a autodestruição de um homem que busca desesperadamente um lugar no mundo, mas parece sempre escorregar dele.

O que mais me pegou foi o tom introspectivo e, muitas vezes, desconfortável. Não…

O Segredo de Brokeback Mountain é um filme que me deixou em silêncio por um bom tempo depois dos créditos. A história de Ennis e Jack, dois homens que vivem um amor intenso e proibido no interior dos Estados Unidos, toca fundo, não só pela beleza do sentimento entre eles, mas também pela dor de tudo o que não puderam viver.

A paisagem deslumbrante contrasta com a brutalidade de um mundo que não permite que eles sejam quem são. E…

Close é daqueles filmes que não precisam gritar para nos deixar em pedaços. Dirigido por Lukas Dhont, ele conta a história de dois adolescentes, Léo e Rémi, que vivem uma amizade tão intensa e afetuosa que beira o que a sociedade insiste em rotular. Mas o que começa com leveza e inocência, aos poucos, se transforma numa dor silenciosa — e devastadora.

O que mais me tocou em Close foi a forma como ele retrata o impacto das expectativas sociais…