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Tá no meu Top 10 entre a 3/4 posição. Tem tanta coisa maravilhosa nesse filme: Nathy Portmann, Mila Kunis, e todo o elenco, até as bailarinas coadjuvantes com cara de nojo permanentemente. Fotografia, trilha, roteiro. Precisei de 5 sessões de terapia pra parar de achar que eu tava me transformando em um cisne. PS.: tudo culpa da mãe dela.
Antes de assistir o filme eu li muito sobre a história real que deu origem. E por isso já tinha muitas opiniões morais sobre o fato. No entanto a entrada da personagem da Nathalie Portman muda tudo. Ela cria uma personagem (que é na verdade o espectador dentro da trama) que faz com que tudo o que parece moralmente errado, no sentido mais maniqueísta da coisa , se revele como uma multiplicidade de fatores e por consequência uma complexa rede de sentimentos que envolve a relação entre os personagens da trama.
É um filme sobre o poder do texto. Não é um filme de grandes imagens, tem uma fotografia bem funcional e até meio burocrática, mas os diálogos são extremamente sofisticados. Deixa na gente uma sensação muito confusa sobre qual o ponto de vista prevalece, ao mesmo tempo que deixa claro que é impossível julgar determinados crimes com base em interpretações, ou seja quando não há verdade factual, não há verdade absoluta. Sandra Huller atua de forma muito sútil, mas sempre deixando o espectador aflito, sobre uma possível “explosão” em meio a toda tensão do julgamento.