A sinopse me deixou curioso, e mesmo sem expectativas muito altas, ainda assim consegui me frustrar.
O roteiro é previsível e o filme não traz nada de novo. Tudo ali já foi visto antes. Arrisco dizer que as cenas de ação parecem uma mistura de Aniquilação com o King Kong do Peter Jackson.
Além disso, os efeitos visuais são fracos, e o filme tenta esconder isso o tempo todo com escuridão ou fumaça.
Se for para um filme pipoca, para passar o tempo, até vale. Mas, fora isso, melhor deixar para lá.
Fui esperando um romance e saí com uma leve depressão.
A jornada de Anora em busca de espaço e independência não é fácil. No começo, até tem um tom cômico (e confesso que me senti culpado por cada risada), mas logo fica claro o quão triste é a situação da personagem de Mikey Madison.
Falando nela, acho que sua atuação merece, sim, uma indicação ao Oscar. Sem exageros ou firulas, ela entrega um desempenho que faz a gente se conectar com cada emoção que o filme propõe.
Anora foi uma surpresa muito boa, superou minhas expectativas e, depois de assistir, entendi todas as indicações que recebeu.
O hype estava tão alto que meu maior medo era justamente esse, criar uma expectativa enorme e acabar não gostando do filme. Mas Ainda Estou Aqui é realmente tudo isso e merece toda a atenção que vem recebendo.
O filme sufoca com seu silêncio e, em alguns momentos, te causa até repulsa. Mas, ao mesmo tempo, consegue ser lindo e traz uma mensagem muito importante para o Brasil, que anda flertando com a extrema direita e seus personagens autoritários.
Independente…
