Elzemann Neves

Elzemann Neves

Roteirista. Dramaturgo. Curioso. Equivocado.

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  • Queer

    ★★★

  • Medusa Deluxe

    ★★★½

  • I'm Still Here

    ★★★

  • The Substance

    ★★★½

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  • Queer

    Queer

    ★★★

    O desejo como vicio e o vício como identidade.

    Lee é escritor. Mas deseja se comunicar por telepatia. Porque talvez as palavras não bastem para se comunicar com o seu objeto de desejo. Nos anos 50, num México lindamente artificial, ele transita entre diversos vícios: bebida, heroína, homens. Claro que isso revela uma busca por conexão e identidade.

    Quando seu objeto de desejo surge, ele se revela um homem indiferente e sexualmente ambíguo. A obsessão de Lee é super bem…

  • Medusa Deluxe

    Medusa Deluxe

    ★★★½

    Entre sangue, cabelos e muito laquê.

    Quem matou e escalpelou o cabeleireiro em pleno concurso de melhor cabelo? Inveja? Ciúmes? Queima de arquivo? O filme de Thomas Hardiman é lindo, bagunçado, divertido, confuso, estiloso, e tudo isso num plano-sequência.

    Tenho pra mim que o plano-sequência (em geral) é mais uma virtuose de linguagem formal da direção do que uma necessidade intrínseca da narrativa, ou seja, a ferramenta em si não costuma me encher os olhos. Mas algumas vezes funciona super…

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  • I'm Still Here

    I'm Still Here

    ★★★

    A ditadura para o grande público.

    Em tempos de uma certa síntese burra para simplificar questões complexas, como "bandido bom é bandido morto", para falar da segurança pública, o filme de Walter Salles acerta em cheio ao abordar a ditadura pela ótica de uma família, cujo marido é levado pelos militares, e a mãe precisa tomar as rédeas da situação e dos cinco filhos. Afinal, qualquer pessoa que abraça o discurso reducionista dessa direita como se apresenta hoje, certamente não…

  • The Substance

    The Substance

    ★★★½

    A nossa melhor versão será sempre tão equivocada quanto nós. Não dá pra confiar.

    A Palma de Ouro de melhor roteiro em Cannes tem dividido opiniões, principalmente pelo terceiro ato, quando o filme abraça sem reservas o gore e o body horror. Eu, particularmente, tive uma experiência linda no cinema. No auge da sangria, ao olhar para a sala lotada, era uma delícia ver a cara das pessoas entre descrentes e fascinadas. Mas todas expressando algo, sem indiferença, e isso…

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