Something to make you feel whole.
Tanto mudou desde a última vez que vi o Synecdoche, New York. Tinha 17 anos, agora tenho 20. Estava no secundário, agora estou na faculdade. Era uma, hoje sou outra. Mas continuo a levar este filme ao pescoço, e acredito que o farei até ao fim. E, arriscando-me a ser aquela pessoa chata e pretensiosa, sinto que só não gosta deste filme quem não se entrega a ele.
Cada inquietação que temos com a…
Nunca passei por ali, por aquelas avenidas, por aquelas escadas. Nunca me sentei naquele comboio, nunca fiz aquela rota. Mas sinto que conheço tudo isto como a palma da minha mão. Porque, de repente, NYC é Lisboa, e aquele caminho é o meu, e aquelas silhuetas são os familiares desconhecidos que reencontro às sextas-feiras por volta das 11:36.
Os transportes fascinam-me desde que tive uma epifania numa aula de físico-química no nono ano, em que descobri a relatividade do movimento.…
Things are better now. Of course they are. But it doesn’t take much to make you feel the way you felt.
Hoje sou uma Joana. Levarei eternamente comigo a Joaninha que dormiu com a mãe até demasiado tarde por ter medo do escuro e de estar sozinha, a Jana chamada ‘vidrinho’ por ser sensível. Todas as Joanas, desde a que achava que a vida era brincar às barbies à que se deparou com a morte pela primeira vez. Todas elas…
é bonito pensar sobre como reencontramos os filmes e como eles nos reencontram a nós. revisitar um filme é também revisitar quem éramos quando o vimos pela primeira vez, como uma viagem ao passado com as vivências que tivemos entretanto. é bonito um filme manter-se igual com o passar do tempo mas o seu significado poder sofrer tantas transformações para quem a ele regressa. este, para mim, é especial
