Os olhares que controlam a indústria da beleza, do entretenimento, do show business, definem, em suma, o quão não deslocado o feminino (algo notoriamente irreal) pode estar do que se espera dele. A abjeção sempre está direcionada ao tanto que se afasta desse ideal – nunca masculino demais, nunca desproporcional demais, nunca velho demais. Os ideais são sutilmente atualizados ao longo do tempo, os corpos dentro da indústria tentam acompanhar, mas a cultura dominante da “beleza” é massacrante.
Elisabeth Sparkle…