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This review may contain spoilers. I can handle the truth.
A parte mais emocionante do filme são os dias em que Eunice Paiva, interpretada por Fernanda Torres, passa no cárcere. Ali, sobretudo pelos gritos provenientes das outras celas, é que se pode imaginar o que passou a Rubens Paiva. É a parte em que se opera o rompimento mais brutal com o começo da narrativa, dedicada a mostrar a alegria e a vida que habitavam a casa da família Paiva antes da prisão de Rubens. Não obstante, a segunda parte…
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Uma matrioshka cheia de camadas multi-coloridas. A criatividade do diretor é surpreendente, pois muitas coisas completamente improváveis são conectadas em um mesmo todo lógico capaz de cativar o espectador. Um assassinato, herdeiros ambiciosos, uma crítica ao fascismo e até uma sociedade secreta de concierges são conectados pela determinação de dois amigos dispostos a tirar o melhor de situações um tanto quanto absurdas que continuam acontecendo ao seu redor. Talvez o forte não seja o roteiro, mas a capacidade do diretor de conectar as partes do filme e dar a elas unidade por um tom filosófico trágicômico através de seus heróis (de escassas qualidades tipicamente heróicas).
Adaptação da peça de Shakespeare. Os diálogos são fiéis ao original, o que é necessário para reproduzir a poética e grandeza do clássico. Entretanto, a falta de profundeza emocional em algumas atuações torna o filme um pouco hermético e monótono. Escolha interessante do preto e branco e de uma abordagem minimalista, dando ênfase aos atores e atrizes e com jogos de luzes para enfatizar diferentes estados emocionais. "Apaga-te, vela fugaz. A vida é só uma sombra ambulante, uma pobre atriz…
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Uma história de Stephen King, que como outras do autor traz um lugar - um hotel assombrado, construído sobre um cemitério indígena - como um personagem. É interessante a visão de que lugares onde tragédias ou atos de violência aconteceram, nesse caso o assassinato de indígenas para a construção do hotel, guardam uma "impressão digital"; ou antes um "campo gravitacional" próprio, onde a desgraça se repete e se retroalimenta pelas "lesões" sucessivas. No entanto, o que parece é que um…