Em comparação com seus outros filmes que assumem de maneira mais direta um viés sobrenatural, é um dos que se resolve de maneira mais tímida e desencantadora -- não sei se diria óbvia, pois até surpreende como ele se coloca de maneira resoluta a uma intenção prometida desde a primeira cena.

Nesse sentido, o que de mais interessante talvez aqui seja justamente a predestinação, um sentido maior que a todos rege ali, como diz Leonard. A câmera toma controle dos…

de praxe, a pergunta que se faz no rolar dos créditos finais é sobre o que diz LVT com esse filme. o que diz Bjork, o que diz as peças musicais, o registro amador do digital, a violência daquele mundo, o choque e suas intenções. Como LVT manipula o mundo que da vida a obra e, infelizmente, parece se esforçar para se manter no caracter pejorativo da palavra. O sadismo na sua forma de operar é forçoso e exaustivo; se encanta…

Um musical que expressamente tá muito mais interessado em ver suas personagens cantarem as músicas já aclamadas do que criar uma narrativa envolvente. De certo modo, isso até funciona quando as cenas musicais parecem realmente sufocar a trama e tira umas sacadas cômicas na transição do drama pra música, não se levando nada a sério. A cena da despedida de solteira é o ponto alto do filme pra mim.

Sobre os cenários, até gosto um pouco dessa mistura entre belíssimas…

Li alguns textos por aqui ressaltando negativamente a abordagem proximal, seja pelo falseamento da proposta em que o olhar sensível não diz tanto quanto parece querer dizer/se aproximar ou por uma mudança de observação que, a partir da virada do filme, mais pune do que revela. No entanto, o que mais me agradou é justamente esse meio nebuloso no qual nos aproximamos dos garotos.

Um filme de sensações que conseguimos enxergar de forma mais passional as cores vibrantes dos campos…