quadrinista e ilustrador.
faço o "Miolos", podcast semanal sobre cinema de horror (ouça pelo link na bio).
muito doido que um filme da Disney, dirigido por um diretor de televisão, seja mais humano e tenha mais tons de cinza do que a maioria dos filmes que se vendem assim e tem 10x mais orçamento.
um filme de horror no qual o objetivo de seus protagonistas é fugir do próprio roteiro.
no papel, acho uma boa.
chutaria que nas mãos de um Wes Craven esse seria um bom filme, mas da maneira que foi feito não há malícia para explorar suficientemente bem o inventivo conceito que ele mesmo propõe.
não sei se eu gosto tanto do conceito proposto.
quando o filme tenta fazer um comentário sobre a relação entre psicopatia e influência social a coisa fica meio derivativa, sinto que quando ele vai pra um lado mais absurdo tudo funciona melhor com o estilo de humor.
o pastiche da trilha do Bruno Nicolai é muito estranho. eles enfiam música em toda a maldita cena, não há um momento de silêncio e contemplação.
é como se a edição fosse o próprio Mark Zuckerberg socando conteúdo ininterruptamente na sua garganta.