Synopsis
Ingra's faith is shaken when she realizes she is being haunted by her criminal past.
Ingra's faith is shaken when she realizes she is being haunted by her criminal past.
Escrevi sobre os 5 curtas presentes na Série 1 da Mostra Foco (Mostra de Tiradentes) aqui, buscando um diálogo entre todos eles. Segue o trecho do filme isoladamente:
Ingra! e A Morte de Lázaro são dois filmes produzidos pela Filmes de Amor e que fazem parte da Série 1 da Mostra Foco no Festival de Tiradentes. De imediato, percebe-se as similaridades entre as duas obras, principalmente em seu formalismo (se A Morte de Lázaro é bressoniano, Ingra! é maneirista) e pela presença da religião no tema. Ingra! é suspense apocalíptico e fantástico ambientado em uma São Paulo contemporânea. Nas mãos de Zetune, essa metrópole se torna um espaço de estranhamento e incômodo, com muita poluição sonora e também com planos…
This really feels like an all over the place mannerist formal exercise, and that's probably why it looks so wonderful. It screams as loud as it can for a 14 min short film wich makes the plot (that barely exists anyway) so interesting.
Neon-realismo psicodélico colorido fantasioso.
Visto na 25a Mostra de Cinema de Tiradentes.
literalmente o deus ex machina. O filme espera que o cinema, os códigos, as imagens e sons arrebatem seus detentores só por tocar os códigos, não por os aplicar.
Ou melhor: tomara que nós, desacreditados dos sentidos, possamos achar arrebatamento na casca das coisas. Pois não há nada em seu interior, mas na casca há a promessa. Viver na promessa é esperar que Deus desça e nos salve.
O filme dos que abandonaram o espírito de lutar, e de usar o cinema como arma.
Arrebatamento final
Eu quero essa trilha sonora!!!
Parece cocaína, mas é só tristeza.
O pós-tudo é a verdade do código. O código é a matéria da virtualidade. Pode ser manejado, esticado, comprimido. Elástico como o tempo e difuso na imensidão como o espaço.
Ingra! é o pós-tudo como estética. É todo código. É todo "pegada". É todo gestual. Seu corpo é lacuna, é sem tempo e sem espaço. Cabe o que couber. Vale o que vier.
Não é um filme de coisas, não é um filme de ideias. É um pós-filme, em que não se acredita mais no cinema como olhar para o mundo, mas como o olhar como algo desencarnado. Por isso, nele, tudo pode vir e evanescer.