Na última vez em que fui a Portugal, numa conversa com o Miguel Marías, concordamos que, mais do que qualquer outro filme do Preminger, Rosebud representa a quintessência da ideia de que não há nada além da mise en scène.
E, no entanto, concordamos também que alguma coisa não parece certa com o filme, que se sente que algo não está ali, algo não funciona.
Não pode ser a mise en scène, que é perfeita, um trabalho de depuração sobre os blocos, de condensação das matérias e dos ritmos e das lacunas entre as matérias que faz pensar no que o Viota fez em Contactos, o Pialat em Maison des bois e Van Gogh, o Chabrol em La cérémonie.
Não…