Thirteen year-old André lives isolated with his father in the dry region of Alentejo, helping with his water well drilling business instead of going to school. When his father suddenly disappears, André must turn to the only neighbor in miles, a young mother named Sandra, as the only chance of finding him.
Portugal
Lisbon & Sintra Film Festival
Portugal
Bela surpresa nesta história dupla sobre almas perdidas. Ganha pelos grandes momentos de cinema (e tem uns quantos) e pela contenção: os 90 minutos ajudam a suportar a narrativa frágil, mas não desprovida de virtudes. Bom exemplo do talento do realizador e do que pode seguir-se no futuro - isto se o país, ou a "indústria do cinema", lhe der espaço e margem de manobra.
Séria candidata a melhor frase de sempre do cinema português: Mas como é que não consegues gostar de bifana? Tem tudo. Tem carne, tem pão, tem mostarda, foda-se!
Numa sala com 4 espectadores, vá-se lá saber porquê um senhor entrou, olhou para a sala e para o ecrã, e saiu. Será que era o realizador? Algum dos actores?
(Alvaláxia)
Sou o único que não gosta de pôr mostarda na bifana?
A atuação de Rubén Simões expressa bem a frustração represada, o isolamento e o senso de sobrevivência que André precisa demonstrar. Existe uma violência em ebulição no interior do garoto, que sente raiva e se ressente pelo que está vivendo. Trata-se de uma obra atmosférica, em que poucas ações transcorrem efetivamente. A narrativa se vale do encontro desses dois personagens que unem suas solidões. Um menino em busca do pai. Uma mulher em busca da filha. Em Vadio, duas figuras parecem descobrir a possibilidade de estarem juntos e compartilhar, em meio à dureza do entorno, de companhia, proteção e cuidado.
Completo em: feitoporelas.com.br/47a-mostra-de-sao-paulo-vadio-2022/
O drama de Simão Cayatte busca por uma narrativa imersiva na vida de seus protagonistas, mas esquece da aproximação deles para com o espectador. Estando distantes, há uma enorme barreira que nos impede de adentrar a um universo que necessita de muita boa vontade para não desistirmos. E, ao final, temos um filme que começa no nada, termina em lugar algum e sequer recompensa nosso investimento (e paciência).
47° Mostra de SP - filme 06, assistido em cabine.
character (un)development.
Apesar de ser parado como tipicamente é o cinema europeu, este filme tem a sua beleza, tanto nos enquadramentos e iluminação, como á sua escolha artistica de 4:3.
Posso dizer que no cinema estava a espera de ver mais das personagens, mas no final dei por mim a pensar sempre no filme.
This review may contain spoilers. I can handle the truth.
ele quer o pai, ela quer a filha. a boa conclusão chegaram
gostei bastante da dualidade e complementaridade entre personagens
só achei o ritmo da montagem do início descompensado por quererem dar a entender a passagem do tempo sem muito conteúdo ou necessidade, pelo menos daquela maneira
bom paralelismo de simbologia do final em que ele incendia o que associa ao pai e em que ela se depara com estar a agir contrariamente ao que devia pela filha
gravado em 2019, passado uma vez em novembro do ano passado e agora a grande antestreia? credo, o processo é mesmo demorado :(
@ antestreia no cinema são jorge
I would never chose a 3:4 format for a film that takes place in Alentejo's vast plains. Anyway, this film about abandonment has several vitues although not all the performances are great neither its plot, with its fragilities.
Yet, a worth watch fs.
This is an example of a typically Portuguese cinema that doesn't fall into the cheap populism of sub-products made for sale or the opaque pretentiousness of some auteur cinema. Vadio is part of a national tradition that straddles classism and modernism, with names such as Manuel Mozos, Teresa Villaverde and Joaquim Pinto. It's a simple but well-crafted narrative that never blows you away, but also never turns you off. The cinematography is lovely and the performances are competent. The choice of Ruben Simões as the protagonist is particularly fortunate, as he carries the movie on his back. After a couple of rather uneven short films, Simão Cayatte has confirmed himself as a name to watch and respect with this feature.
Two desperate souls trying to find their half that they have lost and, therefore, their place in the world. Sincere acting and nice cinematography by the amazing Bartosz Swiniarski.
Primeiro filme português que vi no cinema este ano, e que excelente estreia portuguesa para ver na grande tela.
O filme é-me próximo por mais que uma razão:
1º) o ator de 14 anos, Rúben Simões, que agora já tem uns 17 ou 18 anos é da minha terra, Sines. Não é todos os dias que vemos um ator da terra no grande ecrã, tal como é muito raro a exibição de filmes portugueses no cinema da cidade. A estreia do filme foi marcada pela presença do elenco e realizador no cinema de Sines, algo ainda mais raro e que me deixou especialmente feliz.
2º) A ação do filme tem lugar no Alentejo, tudo me é familiar neste filme, o…
Não gosto da minha bifana com mostarda.
