Achei bem interessante como o filme aborda o Holocausto de um jeito diferente do que a gente está acostumado. Em vez de focar diretamente nos horrores dos campos de concentração, ele mostra o dia a dia de uma família que mora ao lado de um, o que dá uma perspectiva mais sutil, mas ainda assim muito perturbadora.
De certa forma, o filme humaniza os nazistas, mostrando eles como pessoas comuns, onde os atos desumanos e genocidas do Holocausto eram só…
Mesmo sendo um filme sobre super-herói, é, para mim, quase que um filme sobre máfia. Ele ilustra como Gotham é dominada pelo crime organizado e como a corrupção destrói a polícia e política.
Tudo isso se mistura à personalidade insana e manipuladora do Coringa, que provoca diversos dilemas éticos, testando não apenas os indivíduos, mas Gotham como um todo. Ele transforma as crenças e os valores das pessoas em armas contra elas mesmas.
Impossível esquecer de destacar o Heath Ledger, que entrega o melhor coringa da história e um dos maiores vilões do cinema.
OLHA SÓ A CARA DESSE RATO!!
Eu tenho uma teoria sobre esse filme de que toda a família Little sofre de algum tipo de distúrbio esquizofrênico e que o Stuart é, na verdade, um ser demoníaco que os atormenta.
Nada mais justifica, na minha cabeça, o fato de terem ADOTADO UM RATO no lugar de uma criança de verdade.
Dito isso, em toda cena de ação do filme eu torcia por uma morte trágica desse rato miserável.
