This review may contain spoilers. I can handle the truth.
Pra mim, os filmes mais engraçados não são aqueles que apostam na veia humorística mais voltada para o escárnio para contar uma história, pelo contrário. São aqueles que justamente conseguem narrar com naturalidade e irônia uma história cheia de situações que de tão simples, são absurdas dado o contexto.
Um tipo de humor que pra mim é retratado magistralmente em "Despair" (1978), do Fassbinder.
Aqui em "O Anúncio" também temos um bom bom exemplo. A partir da premissa de que…
Parece com os grupos de trabalho que eu fazia parte durante a faculdade.
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O filme começa com uma atmosfera que me lembrou de uma mistura onde há a junção de Mãe, do Aronofsky, e Parasite, do Bong Joon-ho. Principalmente a segunda sequência do casamento. Pra mim, é o que "salva" o filme. Depois disso, sinto que o diretor peca na ao tirar a mão da condução da continuidade da história, focando quase que inteiramente em utilizar o excesso de violência gráfica e psicológica para criar um clima de desconforto. Esse sentimento parece ser…
